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INTRODUÇÃO: ..................................................................................................................... 2
1. INFÂNCIA: ........................................................................................................................ 2
2. ADOLESCENTES: ............................................................................................................ 3
3. ADULTOS: ........................................................................................................................ 5
4. GESTANTES: .................................................................................................................... 7
5. ATLETAS: ....................................................................................................................... 10
6. IDOSOS: ......................................................................................................................... 12
CONCLUSÃO: .................................................................................................................... 15
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INTRODUÇÃO:
A nutrição desempenha um papel fundamental em todos os estágios da vida
humana, influenciando o crescimento, o desenvolvimento, a saúde e o bem-estar ao
longo dos anos. Desde o momento da concepção até a terceira idade, nossas
escolhas alimentares desempenham um papel vital em nossa qualidade de vida e
longevidade. Ao compreendermos a importância da nutrição nos ciclos da vida,
podemos tomar decisões informadas sobre nossa alimentação e promover uma vida
mais saudável e equilibrada. Através dessa análise, esperamos destacar a relevância
da nutrição como um fator-chave na promoção do bem-estar em todas as fases da
jornada humana.
1. INFÂNCIA:
2. ADOLESCENTES:
2.1 - Desenvolvimento:
A adolescência é uma fase de grande vulnerabilidade para o desenvolvimento
de distúrbios nutricionais, pelo aumento das necessidades de nutrientes específicos
decorrente da aceleração do ritmo de crescimento, do desenvolvimento puberal e das
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modificações na composição corpórea e também pela presença de hábitos
alimentares inadequados, bastante comuns neste período.
Além das modificações estruturais, há outros aspectos característicos, como a
busca por autonomia, a definição da própria identidade, a maior suscetibilidade às
pressões sociais, o que propicia mudanças nas escolhas alimentares do adolescente
e o abandono do padrão alimentar da família. O hábito alimentar do adolescente é
determinado por fatores psicológicos, socioeconômicos e culturais, assim como pela
influência dos seus pares e da mídia.
2.3 - Obesidade:
O aumento da frequência do excesso de peso e da obesidade observado entre
os adolescentes é preocupante, assim como o hábito de fazer regime para emagrecer
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que, especialmente entre as meninas, pode determinar níveis de ingestão de
micronutrientes inferiores aos recomendados.
Os lanches mais populares são os produtos fritos ou com sabores intensos,
doces e chocolates, biscoitos, produtos lácteos, frutas e sucos de frutas, refrescos e
pão. Quando os lanches substituem parcialmente as principais refeições, é importante
assegurar que sejam nutritivos, o que pode contribuir para uma dieta equilibrada,
desde que os demais alimentos escolhidos sejam adequados.
As consequências nutricionais do consumo de refrescos e fast food são
principalmente as resultantes dos seus altos teores de gordura e hidratos de carbono.
São as principais consequências a obesidade, cáries dentárias, hiperlipidemia e
hipercolesterolemia, hiperatividade infantil, diarreia e sobrecarga de fósforo devido às
grandes quantidades deste elemento em bebidas à base de cola.
Esses hábitos alimentares podem acarretar desequilíbrio no balanço
energético, com aumento do risco para o desenvolvimento de obesidade e
morbidades associadas, assim como deficiência de micronutrientes. A orientação
alimentar do adolescente não pode ser rígida e deve ser sempre discutida com ele
para que haja melhor adesão às modificações propostas.
A abordagem mais adequada é aquela que considera os aspectos
biopsicossociais próprios da adolescência e não se baseia apenas em proibições. A
promoção da alimentação saudável na adolescência, além de suprir as demandas
nutricionais desse importante estágio da vida, tem o potencial de conferir significantes
benefícios à saúde em longo prazo.
3. ADULTOS:
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cardápio diário com alimentos nutritivos e, porque não saborosos, que ajudam no
desenvolvimento das crianças e dos adolescentes e contribuem para a saúde e o bem-
estar na fase adulta.
Imagem:https://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/2_qualidade_vida_humana/imagens/nutri_piramide.jpg.
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A Pirâmide alimentar foi construída com base nos grupos de alimentos e nos
seguintes princípios:
Variedade: devem-se inserir nas refeições alimentos de todos os grupos, já
que nenhum é mais ou menos importante, assim proporcionando uma
diversidade de nutrientes para o organismo.
Moderação: os alimentos devem ser consumidos de acordo com o tamanho
das porções recomendadas, principalmente os ricos em gorduras e açúcares.
Proporcionalidade: reúne os conceitos de variedade e moderação,
respeitando a utilização de diferentes alimentos em quantidades adequadas a
cada pessoa.
4. GESTANTES:
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do bebê, como o sistema nervoso. Nessa fase, a ingestão de ferro, ácido fólico e
líquidos são interessantes. Isso não quer dizer que esses componentes são
importantes só nessa fase, eles têm que fazer parte de toda a gestação.
A gestante tendo uma noção do valor de cada nutriente poderá montar pratos
de acordo com o seu paladar e com a etapa da gravidez:
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CÁLCIO: encontrado em leites e derivados, bebidas de soja, tofu, gema de ovo
e cereais integrais.
VITAMINA D: encontrada em leite enriquecido, manteiga, ovos e fígado. O
banho de sol é essencial para que essa vitamina auxilie na fixação do cálcio
nos ossos.
Esses não são os únicos nutrientes que mamãe e bebê precisam durante toda
a gravidez. Outros importantes são:
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5. ATLETAS:
5.1 - Carboidratos:
Os carboidratos constituem os mais abundantes dos compostos orgânicos.
Servem como combustível, reserva de energia, ligam-se a outros macronutrientes que
desempenham importantes papeis nas membranas celulares, etc.
Carboidrato é o principal substrato energético do músculo durante a atividade
física, utiliza reservas de glicogênio hepáticas ou musculares como fonte de energia.
Em exercícios físicos anaeróbicos, o consumo de glicogênio se dá com maior
intensidade, enquanto que em exercícios físicos aeróbicos, a participação de ácidos
graxos é mais intensa. Em atividades que necessitam de maior utilização de
glicogênio como fonte energética (como, por exemplo, corrida de velocidade, sprint
final de alguns tipos de modalidades, esportes em que a atividade é praticada de
maneira intermitente e com máximo esforço) é importante dar uma atenção especial
a quantidade de carboidratos, principalmente nos dois a três dias antes da
competição. Dessa maneira, o corpo consegue fazer maiores reservas de glicogênio
e estar mais bem preparado para o dispêndio de energia durante uma prova
competitiva.
5.2 - Proteínas:
As proteínas têm uma função plástica no nosso organismo – formam estruturas.
Elas têm uma participação mínima para produção de energia quando a dieta está
adequada no fornecimento calórico. Por serem responsáveis pela formação e
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reparação dos tecidos, proporcionam adaptações em resposta ao treinamento físico,
além de estarem envolvidas na formação de hormônios e de enzimas que participam
de diversas funções, dentre as quais, o metabolismo.
A ingestão de proteínas acima dos valores recomendados ou acima de suas
necessidades momentâneas é um problema por que não permite que exista
carboidrato suficiente para restaurar o glicogênio muscular em depleção durante dias
de treinamento. Muita proteína na dieta também faz com que seus aminoácidos sejam
utilizados sob a forma de energia ou se convertam em tecido adiposo; elevem o risco
de desidratação em decorrência de maior excreção de amônia e uréia pelos rins, de
aumentar as perdas de cálcio, prejudicando a contração muscular.
Outro ponto importante em relação às proteínas é o de que elas apresentam
melhor resultado na estimulação da síntese protéica muscular quando consumidas
em conjunto com carboidratos. Estudos avaliando o desempenho físico de atletas
realizando exercícios de endurance e de força mostrou que o consumo conjunto de
proteínas com carboidratos quando comparado ao consumo isolado de carboidratos
resultou em menor dano muscular gerado pelo exercício e melhora no desempenho
esportivo.
5.3 - Hidratação:
A hidratação é um dos itens mais importantes para o atleta, pois durante o
esforço físico, a produção de calor chega a ser 100 vezes maior que em condições de
repouso. Esse calor é dissipado por meio da evaporação do suor, ou seja, por meio
da perda de líquidos. Para que isso ocorra adequadamente, é melhor que o corpo
esteja hidratado, pois se o calor não fosse dissipado, estima-se que a temperatura
corporal aumentaria em 1ºC a cada cinco/ oito minutos, sendo que valor de 45ºC para
a temperatura corporal é incompatível com a vida.
Uma maneira de manter o organismo hidratado seria ingerir líquidos antes,
durante e depois da atividade física. Antes da atividade, a recomendação geral seria
o consumo de aproximadamente 500 a 600 mL de líquido duas horas antes do início
do exercício para que o organismo consiga fazer o ajuste hídrico e eliminar o excesso.
Este momento da hidratação possibilita que o atleta inicie a atividade estando
hidratado e é principalmente importante em esportes que não se tenham muitos
intervalos para a ingestão de líquidos. Durante o exercício, recomenda-se o consumo
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de 150 a 200 mL de líquido a cada quinze/vinte minutos de exercício. Nessa situação,
bebidas flavorizadas, em temperaturas mais frias e com percentual e tipo adequado
de carboidratos são mais aceitas e mais facilmente absorvidas. Por último,
recomenda-se que o atleta reponha os líquidos perdidos após o exercício em 150%,
ou seja, se perder 1 kg de peso durante a atividade ele deverá, nas próximas quatro
horas, ingerir pelo menos 1,5 litros de água. Essa recomendação é feita, porque
mesmo depois que o atleta termina o exercício, ele continua perdendo líquidos por
algum tempo.
6. IDOSOS:
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Sistema genito-urinário: Redução do peso renal, esclerose dos vasos renais,
menor filtração glomerular, aumento de ferro no ureter, desarranjo da bexiga,
aumento de infecções urinárias.
Sistema endócrino: Diminuição de alguns hormônios (hipofisários, hormônios
sexuais) e aumento de outros (hormônios tireoidianos, prolactina, PTH, ACTH,
LH e FSH).
Climatério: Transição da fase reprodutiva para não reprodutiva em mulheres,
com risco de osteoporose e doenças cardiovasculares.
Sistema nervoso: Redução no número de neurônios.
Sistema osteoarticular: Contração das vértebras, perda de massa óssea e
muscular, aumento de casos de artrite e artrose, menor comprimento de passos
e força muscular reduzida.
Imunidade: Função imune reduzida, resposta de linfócitos T e NK diminuída,
produção de anticorpos e resposta a novos antígenos limitadas.
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À medida que as pessoas envelhecem, experimentam mudanças nas
capacidades físicas e cognitivas, tais como velocidade de marcha e tempo de reação,
e também mudanças na vivência emocional e nos interesses sociais.
Segundo a Organização Mundial da Saúde existem muitos fatores que podem
ter impacto na vida psicológica dos idosos.
Entre esses fatores incluem-se:
Abuso de álcool ou de substâncias;
Doença causadora de demência como a doença de Alzheimer;
Doença ou perda de um ente querido;
Doença a longo prazo como o cancro ou doença cardíaca;
Dor crónica;
Interações medicamentosas;
Deficiência física ou perda de mobilidade;
Doenças físicas que podem afetar a emoção, memória e o pensamento;
Dieta pobre ou desnutrição.
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CONCLUSÃO:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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