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ENFERMAGEM
Nutrição e Dietética
Sumário
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NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM
1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES DEFINIÇÃO DE NUTRIÇÃO
É a soma total de processos envolvendo a ingestão, digestão,
absorção e metabolismo de alimentos, do ponto de vista fisiológico e
bioquímico, ou ainda, o processo de retirar do meio ambiente os alimentos
necessários para sustentar o organismo.
CONCEITOS
ALIMENTO: É tudo aquilo que comemos, bebemos e servem para o
crescimento, reprodução e para manter a vida.
DIETÉTICA: Parte da medicina que trata e regulamenta a dieta.
DIETA: conjunto especial de alimentos, com restrição de ingestão de
certos alimentos e/ou redução da sua quantidade, por razões de saúde perda,
ganho, ou manutenção do peso. O tipo de dieta pode variar dependendo do: -
Peso -Altura -Atividade física -Patologia
REGIME: Define-se por “regime alimentar” ou “regime dietètico” a sèrie
de normas relativas ao comportamento alimentar ou dieta.
ENERGIA E CALORIAS: Para manter a temperatura corporal, realizar
trabalhos, desenvolver as atividades, o ser humano necessita de energia. Essa
energia provém dos alimentos que depois de metabolizados no organismo
transformam-se em calorias.
Ao elaborar uma dieta, a nutricionista se preocupa em colocar
alimentos reguladores, energéticos e construtores, o que varia de acordo com
cada indivíduo, o total de calorias fornecido através destes alimentos vai
determinar o Valor Calórico Total da dieta (V.C.T).
Para o cálculo do valor nutritivo dos cardápios:
Determinar o V.C.T. em função de:
Idade
Sexo
Altura
Atividades físicas desenvolvidas;
Determinar a proporção de nutrientes em relação V.C.T.
Proteínas: 10% a 15%;
Hidratos de Carbono: 50% a 60%;
Gorduras: 24% a 35%.
Para efeito de cálculo do valor nutritivo dos alimentos, considerar
sempre o peso líquido do alimento limpo e cru.
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corporal como principal referência para classificação das faixas de peso, sendo
esta:
-Baixo peso: IMC abaixo de 18,5
-Peso normal: IMC entre 18,6 a 24,9
-Sobre peso: IMC entre 25 a 29,9
-Obesidade grau 1: IMC entre 30 e 34,9
-Obesidade grau 2: IMC entre 35 e 39,9
-Obesidade grau 3 (obesidade mórbida): IMC acima de 40
Como calcular:
= ___________________
72
= ______________________
1,70 1,70 ( 2,89 )
= 24,9
Sendo assim o indivíduo em questão está com o peso normal.
Lembrando que o índice deve estar associado a medida de circunferência
abdominal para determinar o risco de doenças cardiovasculares, além de
tabagismo, alcoolismo e sedentarismo.
Classificação de circunferência abdominal:
Ideal Risco Alto risco
Mulher Menor que 80 cm De 81 a 88 cm Maior que 88 cm
Homem Menor que 94 cm De 95 a 102 cm Maior que 102 cm
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3. NUTRIENTES
4. CARBOIDRATOS
Os carboidratos são importantes para fornecer energia para nosso corpo. São
importantes biomoléculas, são alimentos que dão calor e energia ao corpo,
chamam-se energéticos. Após sua introdução no organismo a glicose será
transformada e reservada no fígado, a medida que o organismo necessita.
FONTES:
Os açúcares: doces em geral, mel, rapadura;
Cereais: arroz, trigo, aveia, farinhas;
Leguminosas: soja, feijão, lentilhas, amendoim;
Tubérculos: batata, cará, mandioca, batata-doce.
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CARÊNCIA:
Fraqueza, tremores, mãos frias, nervosismo, tontura e desmaio.
EXCESSO:
O excesso transforma-se em gorduras e provocam a obesidade.
NECESSIDADE:
Varia de acordo com a atividade física de cada indivíduo, em média
50% a 60%
V.C.T. (Valor Calórico Total)
5. GORDURAS OU LIPÍDIOS
FUNÇÃO:
Transportar as vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K).
FONTES:
Origem animal: manteiga, leite, banha de porco, gema. Origem
vegetal: óleos extraídos da soja, algodão, girassol, coco, nozes.
CARÊNCIA:
Dieta pobre em gorduras pode causar lesões na pele.
EXCESSO:
Aumento do colesterol e do peso do corpo, diarreia, sobrecarga
cardíaca e nos demais órgãos.
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NECESSIDADE DIÁRIA:
O organismo necessita de gordura na proporção de 30% a 35% do
V.C.T. é aconselhável que o índice maior de gorduras seja do tipo insaturado.
6. PROTEÍNAS
FUNÇÃO:
Construção e manutenção dos tecidos.
FONTES:
Origem animal: ovos, queijos, carnes, leites, vísceras, crustáceos.
Origem vegetal: soja, feijão, ervilha, lentilha, amendoim, grão de bico. Origem
mineral: água, ervas, sal.
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CARÊNCIA:
Crescimento retardado, defeitos de postura, cansaço fácil, palidez,
desânimo, falta de resistência contra as doenças, difícil cicatrização,
kwashiorkor doença caracterizada pela falta de proteína onde ocorre
hipocrescimento, apatia, descamação na pele, alopecia e cabelos descoloridos.
EXCESSO:
Pode causar problemas renais e hepáticos
NECESSIDADES DIÁRIAS:
10% a 15% do Valor Calórico Total (V.C.T.)
7. VITAMINAS
São elementos nutritivos essenciais para reações metabólicas, e que,
se faltarem na nutrição, provocarão manifestações de carência ao organismo.
O corpo humano deve receber as vitaminas através da alimentação, ou
por administração exógena (suplementos via oral ou injetável), De acordo com
a solubilidade as vitaminas são classificadas em:
• HIDROSSOLÚVEIS – são solúveis em água: vitaminas B1, B2, B6, B12
e VIT C.
• LIPOSSOLÚVEIS – são solúveis em lipídios: vitaminas A, D, E e K.
VITAMINA B1 -Tiamina
FUNÇÃO:
Atua no metabolismo dos açúcares, produzindo energia.
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FONTES:
Leite, queijo, pescados, gema, amendoim, ovo, carnes, cereais, nozes,
verduras e cerveja.
CARENCIA:
Beriberi – manifestação neurológica, como dores musculares, atrofia
muscular, caimbras e edemas, apatia, náuseas, irritabilidade, fadiga.
VITAMINA B2 - Riboflavina
FUNÇÃO:
Desempenha um papel importante no metabolismo de açúcar gordura
e proteína, e como protetor da Bainha de mielina dos neurônios.
FONTES:
Fígado, vísceras, queijo, carne, ovo, hortaliças, cereais e leguminosas.
CARÊNCIA:
Rachaduras no canto da boca, dermatite seborreica, ardor ocular,
lesões na língua e lábios.
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VITAMINA B6 - Piridoxina
FUNÇÃO:
Metabolismo de proteínas e aminoácidos. Auxilia na produção de
glóbulos vermelhos.
FONTES:
Leite, ovos, aveia, queijo, banana, cereais, vísceras, levedura.
CARÊNCIA:
Problemas de pele (Dermatite seborreica) e do sistema nervoso central,
anemia.
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VITAMINA B12 – Cobalamina
FUNÇÃO:
Auxilia no metabolismo de aminoácidos. Promove a maturação dos
glóbulos vermelhos, ajudando na produção de hemoglobina. É eficaz no
tratamento da anemia perniciosa.
FONTES:
Leite, ovos, peixe, carnes, queijo, fígado, músculo.
CARÊNCIA:
Anemia perniciosa (doença autoimune que resulta na perda da função
das células gástricas parietais)
FONTES:
Frutas cítricas (caju, abacaxi, tangerina, laranja, limão, acerola).
CARÊNCIA:
Inflamação nas gengivas, anorexia e diminuição do crescimento,
dentes frouxos e a doença Escorbuto.
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7.2 VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
VITAMINA A
FUNÇÃO:
É importante na formação dos tecidos epiteliais, nas estruturas ósseas,
na acuidade visual.
FONTES:
Fígado, manteiga, leite integral, creme de leite, vegetais verdes
escuros e os ricos em caroteno como a cenoura, mamão, melão.
CARÊNCIA:
Cegueira noturna, ressecamento e espessamento da conjuntiva,
paralisia da secreção dos canais lacrimais, córnea opaca.
EXCESSO:
Descamação da pele, alopecia, náuseas, cefaléia que desaparecem
com a diminuição dessa vitamina.
VITAMINA D
FONTES:
Ovos, leite, peixes, fígado e Sol.
CARÊNCIA:
Na infância ocasiona o raquitismo irritabilidade, suor na cabeça, as
vértebras assumem formato de peito de ombro, pulsos e tornozelos alargam-
se, as pernas ficam arqueadas. Nos adultos ocasiona fragilidade óssea e cáries
dentárias.
EXCESSO:
Hipervitaminose D que se caracteriza por vômitos, cefaleia, sonolência
e diarreia.
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VITAMINA E
FUNÇÃO:
Ainda não é bem definida, sabe-se que é antioxidante lipídico (inibe
formação de produtos tóxicos no organismo). Prevenindo envelhecimento
formação de radicais livres e câncer
FONTES:
Gema, germe de trigo, vegetais de folhas verdes, fígado, nozes.
CARÊNCIA:
É rara nos humanos.
EXCESSO:
Desconhecido.
VITAMINA K
FUNÇÃO:
É de grande importância na síntese de protombina, está relacionada
com a coagulação do sangue.
FONTES:
Espinafre, ervilha, soja, fígado, couve, repolho.
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CARÊNCIA: Epistaxe, equimoses, hematúria que é mais comum no
Recém-Nascido.
8- ÁGUA
FUNÇÃO:
A água é essencial para todas as formas de vida.
Ela age como:
- Reguladora de temperatura,
- Diluidora de sólidos e
- Transportadora de nutrientes e resíduos por entre os vários órgãos.
Bebemos água para ajudar na diluição e funcionamento normal dos órgãos
para em seguida ser eliminada pela urina e por evaporação nos poros,
mantendo a temperatura corporal e eliminando resíduos solúveis, como sais e
impurezas. As lágrimas são outro exemplo de eliminação de água. A água é o
principal componente do organismo, constitui
- 60% do peso corporal do adulto.
- 90% da composição do plasma sanguíneo.
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FONTES:
Água pura, líquidos como sucos, leites, chás, sopas, frutas e verduras.
CARÊNCIA:
Sede, boca ressecada, desidratação.
NECESSIDADES:
Depende do clima, atividade física desenvolvida, em média um adulto
deve ingerir no mínimo 2 litros diariamente. O indivíduo pode resistir semanas
sem alimento, porém não sobrevive sem água. Perder de 20% a 22% pode ser
fatal.
9. MINERAIS
CÁLCIO – Ca
FUNÇÕES: auxilia na formação de ossos e dentes; auxilia na
coagulação do sangue; ativa as enzimas; atua diretamente na contratilidade
muscular;
DEFICIÊNCIA: osteoporose, raquitismo, diminuição do crescimento,
má formação óssea e dentária;
FONTES: leite e derivados: gema de ovo, hortaliças verdes; peixes e
mariscos.
FÓSFORO – P
FUNÇÕES: Energia para atividade celular, muscular e tecidual; auxilia
na formação de ossos e dentes; atua na absorção da glicose.
DEFICIÊNCIA: má formação do esqueleto, queda do metabolismo
celular.
FONTES: leite, aves, carnes, fígado, ovos, feijão, nozes, cereais.
MAGNÉSIO – Mg
FUNÇÕES: atua na regulação do metabolismo de glicose e proteina,
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mantém a sensibilidade dos músculos e nervos.
DEFICIÊNCIA: má absorção, perda de fluidos corporais.
FONTES: nozes, cereais, vegetais verdes, legumes.
SÓDIO – Na
FUNÇÕES: regula o equilíbrio hidroeletrolítico no espaço extracelular,
regula a irritabilidade nervosa.
DEFICIÊNCIA: desequilíbrio hídrico.
FONTES: sal de cozinha, crustáceos, ovos.
POTÁSSIO K
FUNÇÕES: regula o equilíbrio hidroeletrolítico no espaço intracelular,
regula o metabolismo celular.
DEFICIÊNCIA: acidose metabólica, doença renal, vômitos, diarréias.
FERRO – Fe
FUNÇÕES: indispensável para a formação da hemoglobina e da
respiração celular.
DEFICIÊNCIA: anemia ferropriva, má absorção, perdas sanguíneas.
FONTES: fígado e outras vísceras, carne, trigo integral, vegetais
verdes, leguminosas.
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IODO – I
FUNÇÕES: atua de maneira essencial para o bom funcionamento da
glândula tireóide.
DEFICIÊNCIA: bócio, perturbações do crescimento e do
desenvolvimento social e intelectual.
FONTES: peixes, crustáceos, leite, frutas, verduras.
FLUOR – Fl
FUNÇÕES: constituinte normal dos ossos e dentes.
DEFICIÊNCIA: menor resistência a cárie dentária.
FONT ES: água.
NECESSIDADE DIÁRIA: varia de acordo com o local onde o alimento
é produzido.
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10. ALIMENTAÇÃO NAS DIVERSAS FASES DA VIDA
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diminuídos. Todos estes fatores, adicionados à redução do reflexo e do
peristaltismo gastrointestinal o que predispõe a constipação intestinal e
flatulência.
GESTANTE:
PRIMEIRO TRIMESTRE: evitar gorduras, condimentos, pois propiciam
o vômito, fracionar a alimentação em intervalos curtos, deve complementar
com Ácido fólico (400mcg/dia) e sulfato ferroso (.
SEGUNDO TRIMESTRE: pode ocorrer constipação intestinal, dieta rica
em vegetais e frutas.
TERCEIRO TRIMESTRE: ingerir cinco refeições diárias incluindo
desjejum, almoço, jantar e duas complementares, ingerir leite e frutas e nos
intervalos principais.
11. DIETOTERAPIA
É o tratamento feito através de alimentos, ajustados as exigências
específicas de cada caso, tanto no que se referem aos componentes nutritivos,
calóricos, a quantidades, consistência e apresentação final.
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modificações. É um tipo de dieta sem nenhuma restrição. Tem por finalidade
fornecer calorias e nutrientes em quantidades diárias recomendadas para
manter a saúde do indivíduo
DIETA LÍQUIDA COMPLETA (COM LEITE)
É totalmente composta por preparações líquidas na temperatura
corporal, ás quais são adicionadas substâncias que permaneçam dissolvidas.
Objetiva fornecer nutrientes de uma forma que exija um mínimo de esforço nos
processos digestivos. A dieta líquida completa é fundamentalmente à base de
leite, que é a maior fonte proteica líquida, e de bebidas à base de leite; é pobre
em resíduo.
DIETA LÍQUIDA (SEM LEITE)
Em casos de intolerância à lactose, pode ser utilizado produtos isentos
de lactose
DIETA LÍQUIDA PASTOSA
Caracteriza-se por preparos de consistência espessada e constitui-se
de alimentos líquidos e semissólidos, cujas partículas encontram-se em
emulsão ou suspensão. Tem por finalidade propiciar repouso digestivo ou
quando alimentos sólidos não são bem tolerados. Evita a mastigação e possui
pouco resíduo, o que, por consequência, exige o mínimo de trabalho digestivo.
DIETA PASTOSA
Sua finalidade é favorecer a digestão em situações especiais com
acometimento de fases mecânicas do processo digestivo, como falta de
dentes, dificuldade de deglutição e ainda em fases críticas de doenças
crônicas, como insuficiência cardíaca e respiratória. Esta dieta visa
proporcionar certo repouso digestivo, porém em consistência menos sólida.
DIETA BRANDA
Este tipo de dieta intermediária da dieta normal e da dieta pastosa.
Possui consistência atenuada e menor quantidade de resíduos. Sua função,
Segundo Augusto (2005), é facilitar e diminuir o tempo da digestão. É prescrita
em alguns casos de pós-operatório.
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cardiopatas, com retenção de líquidos (edemas), entre outros.
RESTRIÇÃO DE LÍQUIDOS
Restrição da ingestão de líquidos. Indicação: pacientes com doença
renal aguda, quando os rins são incapazes funcionar adequadamente.
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adequação fisiológica entre o conteúdo e o tamanho do estômago;
Exclusão da etapa gástrica: A exclusão desta etapa é muito importante,
determinada por algumas situações específicas:
-Ausência do suco gástrico;
-Suspensão da função antisséptica do estômago;
-Alteração da função de concentração das soluções que ingressam no
intestino;
-Perturbação da função secretora e motriz do intestino;
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Finalidade: Alimentar paciente impossibilitado de deglutir e fornece
suporte calórico a pacientes desnutridos.
Material:
a) Frasco de dieta;
b) Frasco de água;
c) Equipo
d) Seringa de 20ml;
e) Luvas de procedimento;
f) Bandeja.
Descrição do procedimento:
1-Lavar as mãos (evitar infecção);
2-Conferir se a dieta está de acordo com a prescrição (evitar
administrar a dieta errada);
3-Reunir material necessário em uma bandeja (evitar retrabalho);
4-Verificar a temperatura da dieta (alimentos quentes podem ocasionar
irritação da mucosa oral, esôfago e estômago. Podem também provocar
diarreia);
5-Conectar o equipo ao frasco da dieta, retirar o ar do equipo e fechá-lo
bem colocando na bandeja. (Evitar desconforto e distensão abdominal);
6-Orientar o paciente sobre o que vai ser feito (tranquilizar o paciente e
obter sua colaboração)
7-Elevar o decúbito à 45 graus. (Evitar refluxo).
8-Testar posição da sonda com seringa 20 ml; (retorno de secreção
gástrica confirma o local)
9- Abrir a pinça do equipo e controlar o gotejamento
10- Após o término da dieta, lavar a sonda com 20 ml de água, e após
fechar a sonda;
11-Deixar o paciente em posição confortável (auxilia a digestão);
12-Remover o material (manter a unidade em ordem);
13-Anotar na evolução de enfermagem as reações ocorridas com o
paciente durante o procedimento (obter dados para a prescrição médica e de
enfermagem).
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através de um estoma.
Finalidade: Proporcionar um meio de alimentação quanto a via oral é
inacessível.
Executante: Enfermeiro, técnico de enfermagem, auxiliar de
enfermagem.
Procedimento
Passo 1 ao 7 os mesmos do procedimento anterior
8-Colocar um lençol ou toalha de banho sobre a metade superior do
paciente, dobrar a parte superior da roupa de cama para baixo, mantendo o
paciente coberto (permitir um espaço para expor a sonda);
9-Colocar o frasco da dieta no suporte de soro (manter o ambiente em
ordem);
10-Calçar as luvas de procedimento (proporcionar salubridade do
funcionário);
11-Desconectar a abertura da sonda e conectar o equipar da dieta
(proporcionar um receptáculo para o alimento);
12-Abrir o clampe regulador do equipo de maneira que o paciente
receba a dieta conforme prescrição (promover alimentação adequada);
13-Desconectar o equipo da sonda e com seringa 20ml irrigar com
água em temperatura ambiente.
14-Fechar a sonda;
15-Prender a sonda no abdome com micropore e cobri-la com gazes e
micropore (impedir que a sonda seja tracionada).
ALIMENTAÇÃO PARENTERAL
A alimentação parental é a administração de nutrientes em estado de
solução, pela via intravenosa (extra digestiva), substituindo temporariamente à
alimentação natural. A água é o veículo e, ao mesmo tempo, um dos principais
nutrientes neste tipo de alimentação.
A finalidade da alimentação parental consiste em manter dentro do
possível a normalidade das funções de nutrição, ou dentro de limites
aceitáveis: corrigir certas alterações da hidratação do organismo e
complementar a alimentação pela via natural quando esta não puder ser
ministrada suficientemente.
• Indicações gerais da alimentação parental: Terapêutica do jejum.
Quando se institui como medida terapêutica o jejum total ou repouso absoluto
do aparelho digestivo durante vários dias.
• Perda aguda de líquidos orgânicos: As perdas agudas requerem a
substituição imediata dos líquidos, por exemplo: nas hemorragias, queimaduras
extensas, vômitos e diarreias graves.
• Complementação da alimentação natural: Quando por causas
especiais complementa-se a alimentação com a injeção dos nutrientes
necessários pela via parental.
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Estas soluções hipertônicas não podem ser administradas através das
veias periféricas, pois nelas acorrente é lenta e a região onde aplicam pode
infiltrar-se e causar inflamação.
A velocidade da injeção, geralmente pela bomba de infusão.
13.1 GASTRITE
É a inflamação da mucosa gástrica e pode ser causada por bactérias,
viroses, alimentos condimentados ou ácidos, álcool, drogas e medicamentos.
Dietoterapia: nos casos agudos, a alimentação não é feita por via oral, para
permitir repouso ao estômago não estimulando, assim, as secreções gástricas.
Cuidados de Enfermagem:
• Quando o paciente faz uso de antiácidos, observar se está ocorrendo
constipação.
13.2 HIPERTENSÃO
Aumento permanente da pressão arterial. Dietoterapia: dieta
hipossódica em combinação com medicamentos hipotensores.
Cuidados de Enfermagem:
Encorajar o paciente na aceitação da dieta.
Providenciar, no ato da alta hospitalar, nutricionista para orientações sobre a
alimentação.
13.4 DIARRÉIA
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É a manifestação clínica de certas patologias que se caracteriza
fundamentalmente pela diminuição do tempo de trânsito do conteúdo intestinal.
Dietoterapia: em casos graves deves evitar a dieta por via oral, a fim de
permitir repouso do trato intestinal. A reposição de líquidos é importante para
evitar desidratação. A dieta deve ser líquida, sem fibra e açúcares e
gradualmente deverá evoluir para dieta leve. Em pacientes com diarreia
persistente, é recomendada a nutrição parental.
Cuidados de Enfermagem:
• Orientar reposição de líquidos e eletrólitos.
- soro caseiro: 1Litro de água (filtrada ou fervida) 1 colher cheia de
açúcar 1 colher rasa de sal
Observar e anotar aceitação alimentar.
Verificar a quantidade, aspecto, número de episódios de diarreia.
Controle de peso diário para informar retenção ou perda de líquidos corporais.
Não permitir ingestão de bebidas gasosas.
13.5 ENTEROCOLITES
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Colostomia: Procedimento cirúrgico no qual se faz uma
abertura no abdome (estoma) para drenagem fecal,
proveniente do intestino grosso (cólon). È feito geralmente após
a ressecção intestinal, podendo ser temporária ou permanente.
O padrão dietético será normal e deve se contar com equilíbrio
nutricional para não causar diarreia ou constipação.
13.8 PANCREATITE
13.9 HEPATITE
13.10 CIRROSE
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13.12 INFARTOS DO MIOCÁRDIO
13.14 OBESIDADE
Obesidade:
Característica física: aumento do volume do corpo.
Sintoma: distúrbios funcionais que conduzem a um acúmulo excessivo de
gordura.
A obesidade é uma doença vinculada com perturbação do metabolismo, em
primeiro lugar, o apetite é um sintoma importante embora não decisivo.
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Dietoterapia:
Deve ser individualizada e adequada a cada paciente adequando-se os
conhecimentos científicos e lógicos para que o obeso não se transforme em
desnutrido. Não é possível ter um tratamento dietoterápico rotineiro.
Um dos princípios é a necessidade de fazer o obeso perder peso. É
necessário o observar atentamente a evolução do obeso para efetuar
adequação de acordo com a resposta obtida.
Finalidade da Dietoterapia:
Reduzir o peso.
Modificar a alteração do metabolismo de carboidratos
Evitar formação inadequada de gordura.
Reduzir o apetite.
Evitar o aumento da produção de insulina.
Característica da dieta:
É conveniente que a perda de peso seja lenta e progressiva, para
adequar paulatinamente o organismo e sem acelerar as modificações dos
processos metabólicos, porque o emagrecimento rápido e anormal determina
no obeso uma resposta inversa aos fins almejados, levando-o a abandonar a
dieta. Estipula-se que a perda de peso não deve ser maior do que quatro
quilogramas no primeiro mês, e meio a um quilo em cada um dos meses
subseqüentes.
14- DESNUTRIÇÃO
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resolvido, do ponto de vista nutricional, podem vir acompanhadas também de
mudanças no quadro social, a solução passa pela reeducação alimentar,
acompanhada de uma estruturação social que possibilite ao grupo familiar
manter a qualidade de vida.
Uma opção que tem demonstrado resultado é alimentação alternativa,
ex. Pastoral da Criança que consiste no aproveitamento máximo de alimentos,
evitando desperdícios e buscando nova fontes de nutrientes.
A mais conhecida é a “multimistura” feita com farelos (arroz e trigo) da
moagem de folhas verdes (mandioca, batata doce, abóbora) e de sementes
(girassol, melância), tudo isso moído e tostado e peneirado vira uma fonte rica
de nutrientes.
Com ações simples a recuperação normalmente é rápida.
Anorexia Nervosa
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Bulimia
17 - CURIOSIDADES
Fontes de contaminações:
Homem, animal, ambiente (terra, água, ar).
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cozido pode contaminar-se unicamente com um mínimo de contato com
alimentos crus;
Lavar as mãos constantemente. Lavar bem as mãos antes de iniciar a
preparação de alimentos e após qualquer interrupção;
Manter escrupulosamente limpos todas as superfícies da cozinha. Como
os alimentos se contaminam facilmente, manter perfeitamente limpos
todas as superfícies utilizadas para prepará-los;
Manter os alimentos fora de alcance de insetos, roedores e outros
animais. Os animais podem, transportar microrganismos patogênicos
causadores de enfermidades alimentares;
Utilizar água pura. A água pura é importante para preparar o alimento
como para beber.
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sopa/ dia) halvinas (veja o azeitonas, óleo de de bacon, côco,
rótulo) amendoim. óleos de palma e
chocolate
Pães, cereais, A maioria dos pães, Biscoitos Croissant, pães
massas e biscoitos de água e recheados, doces doces, roscas com
leguminosas (6 ou sal, cereais quentes confeitados e frutas, cereais de
mais porções por e frios (farelo de caseiros, bolos e granola feitos com
dia) aveia) qualquer produtos prontos óleos saturados
cereal integral, (veja o rótulo),
lentilha, grão massas com ovos,
de bico, soja, macarrão e arroz na
ervilhas secas, manteiga e molho
feijões, espaguete, branco, batatas na
talharim e batatas manteiga
cozidas simples
Frutas e cereais (6 Frutas e vegetais Frutas em calda Côco, vegetais
ou mais porções frescos preparados na
por dia) manteiga, creme ou
molho.
Diversos (em Picolés de fruta, Sorvetes Doces, chocolates,
quantidades bem iogurte gelado baixo cremosos, batata frita, tortas e
reduzidas) teor calórico (“frozen biscoitos bolos, milk shakes,
yogurt”), barras de recheados e balas refrigerantes
cereais, geléia de caseiros, tortas
baixa caloria, preparadas com
pipoca, suco de óleos não
frutas caseiras. saturados
33
<http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/77770/9/9789248501999_por.pdf>
MACHADO, J.; CARAM, C. L. B.; FRANK, A. A.; SOARES, E. A.; LAKS, J.;
Estado Nutricional Na Doença de Alzheimer, Rev Assoc Med Bras; 55(2): 188-
99; 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ramb/v55n2/24.pdf>