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ENFERMAGEM
Farmacologia
Aplicada
Sumário
1. Introdução a Farmacologia ....................................................................................03
2. Conceitos básicos de farmacologia .......................................................................05
3. Fármacos e medicamentos ..................................................................................05
4. Tipos de ação e efeito dos medicamentos ............................................................06
5. Formas de apresentação dos medicamentos .........................................................07
6. Parâmetros farmacocinéticos do sistema ladmer ...................................................07
7. Vias de administração de fármacos ........................................................................08
8. Fatores que alteram o efeito dos fármacos e os parâmetros farmacocinéticos .....10
9. Mecanismos gerais de ação dos fármacos ............................................................11
10. Mercado farmacêutico ............................................................................................12
11. Métodos de classificação de fármacos ...................................................................12
12. Analgésicos, antipiréticos e antiinflamatórios .........................................................14
13. Hipoanalgésicos/psicofármacos .............................................................................16
14. Anestésicos ............................................................................................................17
15. Cardiotônicos/antiarrítmico-antianginosos .............................................................18
16. Anti-hipertensivos ...................................................................................................20
17. Agentes hematológicos ..........................................................................................24
18.Drogas anticonvulsivantes específicas ................................................................26
19.Hormônios do pâncreas ........................................................................................28
20. Hormônios corticóides/corticosteroides ..................................................................29
21. Hipoglicemiantes orais ............................................................................................30
22.Vitaminas ...............................................................................................................30
23. Antibióticos antineoplásicos – quimioterapia ..........................................................30
24. Drogas adrenérgicas/simpatomiméticas .................................................................31
25. Drogas colinérgicas/parassimpatomiméticas .........................................................32
26.Drogas anti-adrenérgicas/ bloqueadores/adrenérgicos/simpatolíticos ..................33
27.Drogas anti-colinérgicas/bloqueadores colinérgicos/parassimpatolíticas .............33
28.Antibióticos ...........................................................................................................34
29. Drogas que atuam no aparelho respiratório ...........................................................37
30. Drogas que atuam no aparelho digestivo ..............................................................39
31. Interações medicamentosas entre os fármacos ....................................................40
32. Cálculos em farmacologia .....................................................................................41
33. Cálculo de medicação para cada via .....................................................................43
34. Cálculo de concentrações de medicamentos ........................................................48
35. Gotejamento e Soluções.........................................................................................49
36. Cálculo de permanganato de potássio (kmno) ................................................51
37. Referências bibliográficas ...................................................................................54
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Farmacologia Aplicada
1. INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA
FARMACOLOGIA: É o Estudo da natureza e as propriedades dos fármacos e
ação dos medicamentos. Sendo a Farmacologia uma ciência vasta e complexa, já na
década de 50 e 70 progrediu ao seu auge como instrumento terapêutico em medicina,
odontologia e medicina veterinária. Ao final do século XX, especialmente na América
do Norte e na Europa, todos os profissionais de saúde tornaram-se peças chaves
responsáveis pelo cuidado dos medicamentos e pelas suas aplicabilidades aos
pacientes em diversos estados patológicos.
A Enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos
científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais,
éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na
prestação de serviços à pessoa, família e coletividade, no seu contexto e
circunstâncias de vida.
O aprimoramento do comportamento ético do profissional passa pelo processo
de construção de uma consciência individual e coletiva, pelo compromisso social e
profissional configurado pela responsabilidade no plano das relações de trabalho com
reflexos no campo científico e político, sendo o técnico em enfermagem parte
importante em todo esse processo, e que de acordo com o conselho de classe, tem
direito, proibições, deveres e responsabilidades, entre elas;
É proibido ao profissional de enfermagem;
Art. 30 -Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem
certificar-se da possibilidade dos riscos.
Art. 31 -Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos
previstos na legislação vigente e em situação de emergência.
Art. 32 -Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a
segurança da pessoa.
É direito do profissional de enfermagem;
Art. 37 -Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde
não conste a assinatura e o número de registro do profissional, exceto em situações
de urgência e emergência.
Parágrafo único – O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar
prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou
ilegibilidade.
Art. 62 -Receber salários ou honorários compatíveis com o nível de formação, a
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a) Indicação
Deve ser conseqüência do diagnóstico e avaliação do paciente, a indicação
terapêutica, medicamentosa, é feita pelo médico, dentista, veterinário, e alguns
casos de acordo com protocolos pré estabelecidos na atenção básica a saúde
e obstetricia, podendo ser feito pelo enfermeiro.
b) O uso
Requer o correto seguimento das instruções, quanto a dose e ao esquema
posológico, que deve ser feito em alguns casos pelo próprio paciente ou pelo
responsável por seus cuidados.
Os pacientes hospitalizados que requerem supervisão especializada, quanto
ao uso do produto e a evolução de seu estado, necessitam do cuidado
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3. FÁRMACOS E MEDICAMENTOS
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Posologia – são doses indicadas para aplicação dos medicamentos por dia ou
por período.
Drogas de ação local: são aquelas que tem os efeitos restritos a uma pequena
porção do organismo onde foi aplicada, pode ser na pele ou mucosa.
Na pele.
Através da aplicação de pomada em uma ferida, toque com nitrato de prata,
lavagem de uma ferida.
Na mucosa.
Colocação de supositório retal, aplicação vaginal ou instilação na conjuntiva
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(olho).
Drogas: São substâncias com estrutura não tão bem definida quanto os
fármacos/ medicamentos, utilizadas com ou sem a intenção de benefício, ou como
instrumento auxiliar em investigação científica.
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Fatores intrínsecos
São aqueles fatores relacionados com o organismo do paciente:
• Genética
• Sexo
• Variabilidade individual
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• Espécie humana
• Peso
• Idade
• Estado nutricional
• Estado patológico
• Estado fisiológico, etc
Fatores extrínsecos
Trata-se daqueles fatores relacionados aos fármacos/medicamentos:
• Formulações farmacêuticas
• Força de compressão de um comprimido
• Quantidade de excipiente
• Solubilidade
• Afinidade por proteínas plasmáticas
• Forma farmacêutica, etc
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Vitaminas
- Vitaminas Hidrossolúveis
- Vitaminas Lipossolúveis
Hormônios
- Hormônios da hipófise, tireóide, paratireóide, pâncreas
- Hormônios corticóides
- Hormônios sexuais
• Dor
• Calor
• Rubor
• Edema
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Cetoprofeno / Profenid
Rofecoxib / Vioxx
Celecoxib / Celebra
13 . HIPOANALGÉSICOS/PSICOFÁRMACOS
Estes fármacos são estudados pela Psicofarmacologia, ramo da Farmacologia que
estuda a ação direta ou indireta dos medicamentos sobre o psiquismo, visando a
melhora de quadros mentais.
Os hipoanalgésicos são muito utilizados pelo clínico geral e outros especialistas como
uma forma de intervir a nível psicológico, através do medicamento.
São os analgésicos ENTORPECENTES que apresentam três propriedades
farmacológicas fundamentais como:
- Aliviar a dor
- Induzir ao sono
- Induzir ao vício
(toxicomania com dependência física e psíquica).
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14. ANESTÉSICOS
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15. CARDIOTÔNICOS/ANTIARRÍTMICO-ANTIANGINOSOS
Cardiotônicos ou Digitálicos
Definição
Os digitálicos são substâncias da mais alta importância dentro da farmacologia
cardiovascular, não somente porque já vêm sendo empregados pelo homem há
milhares de anos, mas principalmente pela capacidade que têm de alterar
profundamente o funcionamento da célula cardíaca.
Os digitálicos são extraídos da planta Digitalis lanata e Digitalis purpúrea, por isso
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recebem este nome, e por serem tônicos para o coração, são também chamados de
Cardiotônicos.
São fármacos capazes de aumentar a força de contratilidade cardíaca nos doentes
com insuficiência cardíaca, não acompanhada de taquicardia ou mesmo de consumo
de oxigênio pelas células cardíacas.
Mecanismo de Ação
Efeito direto sobre a fibra cardíaca, aumentado a contração cardíaca. Agem a nível
molecular como inibidores da enzima ATPase da membrana, desta forma, inibe o
transporte de Na e K para fora da membrana do miocárdio, e também a saída
excessiva de cálcio, equilibrando suas quantidades.
Principais Drogas Utilizadas
Nome genérico Digoxina, Comercial Digoxina, Lanitop, Cedilanide.
Efeitos adversos
Arritmia, mal estar gástrico, anorexia, Monitorizar o vômitos, apatia, pulso. Atenção
aos sinais de Intoxicação digitálica (bradicardia)
Intoxicação Digitálica
Uma vez feito o diagnóstico da intoxicação digitálica, deve-se agir imediatamente.
Entre as medidas a serem seguidas são mais importantes as citadas a seguir:
- Suspensão imediata da administração de digitálicos.
- Aplicação de cloreto de potássio, pois melhora significativamente as arritmias
produzidas pelos digitálicos.
- Correção da Hipercalcemia.
- Uso de bloqueadores beta adrenérgicos, como o propanolol pois diminui as
taquiarritmias. Todavia, devido a sua atividade depressora cardíaca, deve ser
administrada com cuidados.
Antiarrítmicos
Definição: São fármacos que agem especificamente nas arritmias, diferentemente dos
cardiotônicos e digitálicos. As arritmias cardíacas decorrem principalmente de
alterações de dois sistemas de comando dos batimentos cardíacos:
1) a origem rítmica de impulsos e,
2) a condução destes impulsos pelas fibras do miocárdio em intensidade e tempo
apropriado. Trata-se de uma anormalidade na iniciação ou propagação dos estímulos
cardíacos gerados pelo Nodo Sino-atrial.
Mecanismo de Ação: Apresentam diversos mecanismos de acordo com a droga
utilizada:
Drogas do Grupo I
São os medicamentos que atuam alterando a membrana celular bloqueando a
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16. ANTI-HIPERTENSIVOS
Definição: São medicamentos que agem e regulam a pressão arterial. Todos os
fármacos anti- hipertensivos atuam por inibição de algum dos sistemas do organismo
responsáveis pela manutenção da pressão arterial (normal ou elevada),
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7. Diuréticos
São medicamentos indicados basicamente para aumentar o volume urinário.
Mecanismos de ação
A compreensão dos mecanismos de ação dos diuréticos foi conseguida através
do melhor conhecimento da fisiologia renal. A utilização racional destas drogas
depende, portanto, de um completo entendimento dos mecanismos normais de
reabsorção de água e sódio que se processam nos rins.
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Poupadores de Potássio
A aldosterona secretada pela glândulas adrenais, ao ligar-se aos receptores
específicos presentes nos túbulos distais, promove a formação e liberação de
uma enzima que inicia os mecanismos do sistema de troca dos ínos Sódio e
Potássio.
Existem aqueles que competem com a aldosterona por receptores específicos
localizados nos túbulos distais: Espironolactona, impedindo a formação da
enzima e o sistema de troca iônica.
Existem aqueles que agem por inibição direta da enzima em questão:
Triantereno e Amilorida (Moduretic). Estes apresentam ação mais rápida do
que a Espironolactona.
Em caso de aldosteronismo secundário, os demais diuréticos podem causar a
eliminação elevada de potássio, por esta razão se associa diuréticos, pois os
diuréticos poupadores de potássio, potencializam a capacidade dos demais
diuréticos de eliminar apenas do Na, desta forma poupa-se K.
Osmóticos
Atuam diminuindo a reabsorção de água e sódio nos túbulos distais e coletor.
Solução de manitol 20%
- Antianêmicos
- Anticoagulantes: - Antitrombóticos ou Antiplaquetários
- Fibrinolíticos
- Hemostáticos ou Coagulantes
Noções de Hemostasia
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Antianêmicos
São fármacos usados no tratamento de anemias carenciais. São tipos de
anemias causados por níveis inadequados de substâncias químicas
específicas no organismo, sobretudo, ferro, vitamina B12 ou ácido fólico, todas
essenciais para a maturação normal dos eritrócitos e outras células.
Estes fármacos são, portanto, exemplos de terapia de reposição.
Tipos de anemias
- Anemia normocítica (perda de sangue ou defeitos no sangue)
- Anemia hipocrômica microcítica (deficiência de ferro)
- Anemia macrocítica/megaloblástica (deficiência de vit. B12 ou ácido
fólico)
Os agentes antianêmicos exercem ação nestes dois últimos tipos de anemias.
Ex. Sulfato ferroso – Fer-in-Sol - Cianocobalamina - Hidroxocobalamina -
Ácido fólico
Anticoagulantes
São fármacos que prolongam o tempo de coagulação sanguínea. São usados
em diversos distúrbios cardiovasculares, tais como moléstia reumática
cardíaca, infarto do miocárdio, embolismo pulmonar, doença vascular cerebral,
doença vascular periférica e trombose venosa. São também úteis em alguns
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Antitrombóticos ou Antiplaquetários
Fármacos que impedem e previnem a formação de trombos (coágulos
sanguíneos) e inibem a agregação de plaquetas.
Ex. AAS - ácido acetilsalicílico Dipiridamol - Persantin Ticlopidina - Ticlid
Heparina - Liquemine,Trombofob,Trom, Bocide, Venalot Warfarina – Marevan
Fibrinolíticos
Fármacos utilizados para dissolver os trombos já formados até 72 horas de
formação. Ex. Estreptoquinase - Streptase, Kabikinase Alteplase
Hemostáticos ou Coagulantes
São fármacos utilizados em doenças hemorrágicas para estancar sangrias
anormais (através da coagulação do sangue) restabelecendo a hemostasia. Ex.
Kanakion – Vitamina K Fitomenadiona – Vitamina K Aprotinina - Tissucol
Complexo protrombínico humano Cabazocromo – Adrenoxil
Ácido aminocapróico - Ipsilon
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- Fenobarbital - Gardenal
- Fenitoína - Hidantal
- Carbamazepina - Tegretol
- Etosuximida - Zarontin
- Valproato sódico - Depakene
- Diazepan e Clonazepan (para status epilepticus)(Diempax)(Rivotril)
- Estabilização da Membrana
Diversos anticonvulsivantes, como a Fenitoína e a Carbamazepina, atuam
exercendo ação depressora ou estabilizante geral membranas celulares
neuronais excitáveis. De acordo com esta teoria, a estabilização das
membranas seria responsável pelo efeito anticonvulsivante destas drogas.
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Insulina
É um hormônio secretado pelas células beta das Ilhotas de Langherans do
pâncreas.
A insulina é classificada como um hormônio hipoglicemiante utilizada em vários
tipos do Diabetis. O tratamento do Diabetis pode ser dar através de:
- Dieta específica
- Terapia com insulinas
- Agentes Hipoglicemiantes Orais
Vias de administração:
SC, IM e IV (circunstâncias especiais - Soro).
Apresenta efeito 30 minutos após a sua administração, atinge o pico de
concentração entre 2 – 4 horas e se esgota entre 6 – 8hs.
Apresentações Comerciais: U20, U40, U80, U100, U500 (USA)
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Insulina NPH
O N é de pH Neutro, P de protamina e H de Hagedorn. Apresenta aspecto
turvo causado pelo zinco e pela proteína que existe em seu conteúdo.
Vias de administração:
Somente Subcutânea.
Apresenta efeito de 1-2 horas após a sua administração, atinge o máximo de
concentração entre 8 – 12 hs. Esgota-se entre 24 – 28 hs.
Apresentações Comerciais: U40, U80.
Insulina Monocompetente
É um tipo de insulina extremamente purificada, não tendo atividade antigênica,
isto é, não forma anticorpos, responsáveis por certas reações das insulinas
comuns. É muito utilizada em jovens. Existem com dois nomes: Actrapid =
Simples, Monotard = NPH e são obtidas do pâncreas do boi e do porco (a
insulina que mais se assemelha a insulina humana).
Glucagon
Apresenta atividade inversa a da insulina, e é utilizada clinicamente para
eliminar a hipoglicemia provocada por superdose de insulina.
Definição
São substâncias sintetizadas a partir do colesterol pelo córtex da glândula
adrenal ou suprarrenal, cuja atividade é controlada pelo hormônio
adrenocorticotrófico (ACTH) liberado pela hipófise, exemplos:
Hidrocortisona - Flebocortid, Meticorten
Prednisolona - Deltacortril
Metilprednisolona - Depo-medrol, Solu-medrol Dexametasona - Betnovate,
Celestone, Diprospan
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Definição
São fármacos utilizados para corrigir os níveis de glicemia sérica, diminuindo-a.
Geralmente são indicados para pacientes com o diabetis inicial, cujo início se
dê após os 40 anos de idade.
22. VITAMINAS
Definição
As vitaminas são compostos orgânicos (carbono) relativamente simples,
entretanto, o organismo humano não é capaz de sintetiza-las, devendo ser
fornecidas em quantidades adequadas na dieta.
Classificação
- Vitaminas lipossolúveis - A D E K
- Vitaminas hidrossolúveis - Todas do complexo B + vitamina C.
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• Antiprotozoários
• Antifúngicos
• Antibacterianos (antibióticos)
• Antivirais
• Antineoplásicos (quimioterapia)
Definição
São fármacos que produzem efeitos similares às respostas do estímulo de
nervos adrenérgicos quando estimulados pela Noradrenalina endógena.
Acreditava-se que a droga que produzia tal efeito fosse a adrenalina, por esta
razão este tipo de transmissão recebeu o nome de Transmissão adrenérgica,
entretanto, sabe-se hoje que o responsável é o neurotransmissor
Noradrenalina (norepinefrina, epinefrina ou levarterenol).
Outros de menor importância são a dopamina e a efedrina. São chamados de
catecolaminas por apresentarem uma estrutura química com núcleo catecólico.
Classificação
• Vasopressores
Dopamina – Revivan Efedrina ou etilefrina – Efortil - Fenilefrina ou isoprenalina
ou noradrenalina - Norepinefrina
• Broncodilatadores
Atuam nos receptores beta adrenérgicos, relaxando as contrações da
musculatura lisa. Efedrina ou epinefrina – Adrenalina - Isoprenalina Salbutamol
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Descongestionantes Nasais
Atuam nos receptores alfa adrenérgicos, promovendo vasoconstrição das
arteríolas da mucosa nasal.
Definição
São fármacos que produzem direta ou indiretamente os efeitos similares aos
causados pela Acetilcolina endógena. Aqueles de ação indireta são chamados
de Anticolinesterásicos.
Os fármacos colinérgicos de ação direta com interesse terapêutico são:
Acetilcolina - Carbacol – Miostat - Metacolina – Frixodon, Polmagex Pilocarpina
– Isopto Carpine, Pilocarpina. Droga de escolha no tratamento de glaucoma de
ângulo aberto. Muscarina
Já os fármacos colinérgicos de ação indireta (Anticolinesterásicos) são:
Neostigmina - Prostigmine Piridostigmina - Mestinon Demecário - Frumtosnil
Fisiostigmina - Leodine Ecotiopato - Fosfolina
São assim denominados por agirem inibindo a enzima acetilcolinesterase, que
atua inibindo (degradando) a acetilcolina liberada, aumentando a quantidade
deste neurotransmissor nos sítios (receptores).
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Definição
São fármacos que inibem as respostas e os efeitos produzidos pelas drogas
adrenérgicas.
Classificação
Bloqueadores Alfa Adrenérgicos: Ergotamina – Gynergene - Diidroergotamina –
Iskemil - Ergometrina – Ergotrate - Metilergometrina - Methergin
Definição
São fármacos que bloqueiam a atividade resultante da ação da acetilcolina.
Podem ser antimuscarínicos (bloqueiam receptores muscarínicos),
ganglioplégicos, quando inibem e atuam nas sinápses ganglionares
(nicotínicos) e bloqueadores na junção neuromuscular.
Antimuscarínicos principais
- Atropina - Atropina
- Escopolamina - Buscopan
- Homatropina - Novatropina
- Tropicamida - Mydriacyl
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28. ANTIBIÓTICOS
Definição
São fármacos formados de substâncias químicas muito diferentes entre si,
produzidas originalmente por certas espécies de cogumelos ou bactérias,
possuindo como característica comum o fato de exercerem atividade
bacteriostática ou bactericida sobre os germes susceptíveis (sensíveis a
determinado fármaco).
Classificação
Por microrganismo
- Antibacterianos
- Antifúngicos
- Antivirais
- Antinparasitários
- Antiprotozoários
Por origem
- Antibióticos (produzidos por fungos naturalmente)
- Quimioterápicos (sintéticos)
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- Fungicida, fungistático
- Viricida, virustático
- Antiamebianos
Fumagilina, paromomicina, puromicina.
- Antibióticos antineoplásicos
Estudado em quimioterapia.
Mecanismo de Ação
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Racionalização de drogas
O uso racional de qualquer droga é fator importante em todos os casos e
essencial no que tange os antibióticos, pois podem desenvolver resistências.
PENICILINAS
Mecanismo
Dependendo da concentração podem ser bactericida ou bacteriostática.
Indicações
Infecções graves produzidas por gram-positivos; pré operatório em pacientes
portadores de alterações valvulares cardíacas; pacientes submetidos a
tratamento por corticóide.
Vias de Administração: Oral, IV, IM. Outras vias possíveis são: retal,
inalações, intratecal (intra- raquidiana).
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TETRACICLINAS
Definição e Classificação
O sistema energético dos animais é essencialmente aeróbico, isto é,
dependente de oxigênio, e se desenvolve em cadeia regenerativa para a
liberação progressiva de energia acumulada.
O aparelho respiratório é responsável pelas trocas gasosas entre o organismo
e o meio ambiente. É o sistema nervoso central que coordena a ação dos
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Antitussígenos
São os fármacos utilizados como calmantes da tosse improdutiva, quando não
há presença de secreções nas vias aéreas.
A tosse é um reflexo de defesa do aparelho respiratório e visa à eliminação de
substâncias estranhas que se apresentem nas vias aéreas.Caracteriza-se por
uma expiração explosiva, desencadeada pela abertura da glote após uma fase
em que há grande aumento da pressão das vias aéreas. Algumas vezes, o ato
da tosse não é produtivo, não se acompanhando de aumento da secreção e
torna-se extenuante, incomodando muito ao paciente, como resultado de
irritação da mucosa, apresentando fundo nervoso.
A depressão do reflexo da tosse geralmente é conseguido com os derivados da
morfina: codeína e afins.
Expectorantes/Mucolíticos
São os fármacos destinados a fluidificar as secreções brônquicas, muco, por
isso mucolíticos.
Expectorantes/Mucolíticos
- N-acetilcisteína - Fluimucil
- Iodeto de Potássio - Iodeto de Potássio
- Guaiacol -
- Cloreto de amônio – EACA Balsâmico
- Ipeca – Fenergan Expectorante
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Broncodilatadores
São normalmente utilizados para alívio das crises de dispnéias agudas ou
prevenção destas. Muito usados em portadores de asma.
Fenoterol (Berotec) Salbutamol, Aerolin, Terbutalina (Bricanyl) Teofilina
Efeitos cardiológicos: palpitação, Taquicardia e tremores nas mãos. Fadiga e
sudorese. Quando administrados concomitantemente a outros medicamentos,
evite associação. Administre-os em horários diferentes.Quando EV, dilua em
SF 0,9% e administre lentamente.
Definição e Classificação
São os fármacos destinados a:
- Alterar, em quantidade ou qualidade, as secreções digestivas
- Interferir na motilidade das estruturas do TGI.
Antiácidos/Antiulcerosos
São medicamentos que neutralizam o ácido clorídrico gástrico. São utilizados
no alívio sintomático de gastrite crônica e úlcera péptica.
Hidróxido de alumínio (Aldrox), Hidróxido de magnésio, Cimetidina (Tagamet),
Ranitidina (Antak).
Antiemético
São medicamentos eficazes contra o vômito.
Metoclopramida (Plasil), Dimenidrinato (Dramin), Clorpromazina.
Efeitos colaterais
Metoclopramida (Plasil): Sonolência, sedação, ressecamento. Atenção as
incompatibilidades
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Laxantes ou Catárticos
São medicamentos que auxiliam o trânsito do conteúdo intestinal, facilitando a
evacuação.
Bisacodil (VO e supositórios) - Ducolax, Picossulfato de sódio, óleo de rícino
(forte, portanto, purgativo, Laxol), supositório de glicerina, fenolftaleína + óleo
mineral (Agarol).
Antidiarréicos/Constipantes
São medicamentos que eliminam a diarréia. Elixir palegórico, Difenoxilato,
Ioperamida.
Antifiséticos/Antigases
São medicamentos usados para impedir o acúmulo de gases no interior do
TGI. Dimeticona (Luftal).
Antiespasmódicos
São medicamentos que tem a capacidade de diminuir o tônus e o peristaltismo
intestinal. Ocorre um retardo no esvaziamento gástrico em tratamento de úlcera
péptica duodenal. Atropina (Atroveran), Hioscina (Buscopan),
Hioscina+dipirona (Buscopan Composto).
Definição
A administração sucessiva ou simultânea de duas ou mais drogas com o
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Cabe destacar que, a dose adequada é uma das partes mais delicadas da
administração de medicamentos e envolve responsabilidade, perícia e competência
técnico-científica. Logo, é necessário que a enfermagem entenda alguns conceitos:
Dose: quantidade de medicamento introduzido no organismo a fim de produzir
efeito terapêutico.
Dose máxima: maior quantidade de medicamento capaz de produzir ação
terapêutica sem ser acompanhada de sintomas tóxicos.
Dose tóxica: quantidade que ultrapassa a dose máxima e pode causar
consequências graves; a morte é evitada se a pessoa for socorrida a tempo.
Dose letal: quantidade de medicamento que causa morte
Dose de manutenção: quantidade que mantém o nível de concentração do
medicamento no sangue. Conceitos básicos em soluções e apresentações de
medicamentos
SOLVENTE: É a parte líquida da solução, onde o elemento principal está
“dissolvido” normalmente è água destilada.
SOLUTO: É a porção sólida da solução, ou seja se evaporar todo líquido o que
sobra no frasco é o soluto se fosse um SF (Soro Fisiológico) sobraria pó de Cloreto de
Sódio.
CONCENTRAÇÃO: É a relação entra quantidade de soluto e solvente.
Segundo sua concentração solução pode ser classificada em:
ISOTÔNICA: É uma solução com concentração igual ou mais próxima possível
à concentração do sangue.
HIPERTÔNICA: É uma solução com concentração maior que a concentração
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do sangue.
HIPOTÔNICA: É uma solução com concentração menor que à do sangue.
PROPORÇÃO: É uma fórmula que expressa a concentração da solução e
consiste na relação entre soluto e o solvente expresso em partes. Exemplo: 1:40
indica que temos 1g de soluto para 40 ml de solvente.
PORCENTAGEM: É outra forma de expressar concentração. O termo por
cento (%) significa centésimo. Um porcentual é uma fração cujo numerador é expresso
e o denominador que não aparece é sempre 100. Ou seja, o numero que vem antes
do % indica quantas partes de soluto existe em 100 partes da solução. Exemplo: 5%
indica que temos 5g de soluto em 100 ml de solvente, se temos um soro glicosado a
5% então temos 5 gramas de glicose em cada 100 ml desse soro.
REGRA DE TRÊS: Relação entre grandezas proporcionais em que são
conhecidos três termos e quer se determinar o quarto termo. É o calculo mais usado
para transformação de soro e diluição de medicamento. Por exemplo, uma ampola de
medicamento Stone com 10ml a 50% está prescrito 1 grama de Stone IV. Sabemos
pela ampola que indica que a cada 100ml de solução tem 50 gramas de soluto, então
precisamos saber em quantos ml teremos a 1gr desejada.
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mais rápida; quando a via oral é contraindicada, favorecendo assim, a absorção mais
rápida.
Vias SC e ID
O cálculo para medicações ID e SC pode ser realizado pela regra de três simples; veja
a seguir:
Exemplo: PM Insulina Simples 25UI SC. Disponível Frasco de Insulina Simples 100UI
e seringa de 3ml, quanto aspirar para administrar 25UI de Insulina Simples?
PM Insulina NPH 35UI SC. Disponível Frasco de Insulina NPH 100UI e seringa de
100UI, quanto devo aspirar?
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O cálculo para medicações IM é realizado pela regra de três simples; veja a seguir:
Exemplo: PM de Garamicina 30mg IM de 12/12 horas. Disponível Garamicina
120mg/2ml, quanto administrar?
Resposta: Deve ser realizada diluição com 10ml de AD, devendo ser aspirado após a
diluição 6ml = 300mg de Vancomicina.
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PM de Keflin 600mg EV de 6/6h. Disponível Keflin 1,0 grama, em quanto você deve
diluir e quanto administrar?
Flebite: ocorre uma inflamação na veia, após a punção venosa e/ou administração da
medicação, apresenta dor local, edema, calor, hiperemia. A infusão deve ser
interrompida e o catater sacado.
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Medidas e Equivalências
1 gota = 3 microgotas 1ml = 20 gotas
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Exemplo:
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diluídos em volume maior e infundidos gota a gota. O tempo de infusão deve ser em
minutos, sendo determinado pelo médico na prescrição da droga.
Exemplo:
PM Flagyl 500mg EV em 100ml para infundir em 50 minutos, quantas gotas e
microgotas por minuto?
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Rediluição de medicamento
A rediluição é utilizada no preparo de medicamentos em Neonatologia e Pediatria por
apresentarem prescrições médicas com doses que são calculadas por meio do peso
ou superfície corporal da criança.
A rediluição possibilita ao profissional de enfermagem segurança para aspiração da
dose correta. Rediluir consiste em diluir o medicamento dentro do padrão de costume,
avaliar quanto contém em cada ml, aspirar 1ml e rediluir em 9ml de AD, quantas vezes
forem necessárias para que possamos aspirar a dose prescrita com exatidão.
Exemplo:
Temos criança de 3 meses com 4kg internada em unidade pediátrica com quadro de
infecção respiratória. A PM é de Penicilina Cristalina 30.000UI. Disponível frasco de
Penicilina Cristalina de 5.000.000.
1° Passo: Diluir frasco de 5.000.000 e descobrir quantos milhões teremos em
cada ml.
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