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Projeto Integrador de Competências em Farmácia VII

Nome RGM
1 Camila Matias Silva 23963450
4 Cristiane da Silva Miranda 25075497
2 Girlane Aparecida Alecrim de Sousa 23413336
5 Julia Ivana da Silva 21408211
3 Letícia Caroline Mangelo Fernandes 24255149
6 Sarah Silva Cardoso 25367358
7 Ster Bercio Xavier 23394595
8 Vitor de Lima Bischoff 32190107
9
10

Caro, estudante.

Agora que vocês se apropriaram dos conteúdos abordados e das


situações-problema nesta disciplina, chegou o momento de testar seus
conhecimentos.
Vocês deverão montar projeto de seguimento farmacoterapêutico,
apontando os problemas e sugerindo soluções através da conciliação
medicamentosa para o paciente.

Boa atividade!
Projeto Integrador de Competências em Farmácia VII

Situação problema

Caso Clínico Identificação: J. C. L. O., 84 anos de idade, gênero


masculino, fazendeiro.
Procurou o serviço médico queixando-se de cefaleia
pulsante há 10 dias, relatando que se inicia pela
manhã e melhora com o passar das horas.
Durante a consulta o paciente relatou ser diabético de
tipo 2. Nunca fumou. Não faz nenhuma restrição
alimentar.

Exame físico Altura: 1,78 m.


Peso: 82 kg.
IMC: 25,88 kg/m².
PA: 130/90 mmHg.
97 bpm.

Exames Glicose 126 mg/dL.


laboratoriais HbA1c 6,9%.
Colesterol total 221 mg/dL.
HDL 36 mg/dL.
LDL colesterol 98 mg/dL.
Triglicérides 348 mg/dL.

Medicamentos de Metformina 850 mg. 1 cp três vezes ao dia;


rotina do paciente Aspirina Prevent 100 mg. 1 cp duas vezes ao dia;
Enalapril 10 mg. Uma vez ao dia;
Ramipril 5 mg. Uma vez ao dia;
Hidroclorotiazida 25 mg. Uma vez ao dia;
Atorvastatina 10 mg. Uma vez ao dia.
Projeto Integrador de Competências em Farmácia VII

Projeto de intervenção

1) Objetivo

O principal objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente, auxiliar


no seu bem estar através da intervenção farmacêutica, identificando o que está
causando a cefaleia, analisando os resultados dos exames fornecidos,
verificando se a medicação prescrita pelo médico está de acordo com os
sintomas e diagnóstico, assim prevenindo problemas relacionados ao uso
incorreto dos medicamentos.

2) Revisão de conceito

Foram utilizados os conhecimentos de farmacologia, farmacocinética e


citologia clínica, com intuito de auxiliar na farmacoterapia do paciente, além de
análise de anamnese, análise de prescrição médica e caso clinico.

3) Metodologia

Foi utilizado o processo de análise de prescrição, com algumas


intervenções farmacêuticas, análise de exame bioquímico do paciente, onde foi
possível identificar alterações nos marcadores, e assim orientando o a realizar
algumas alterações no estilo de vida. E também a buscar um profissional
especializado tratar a presença alterada do marcador.
4) Tempo

A solução desse caso clínico não farmacológica é caracterizada por uma


mudança de vida onde o paciente terá que ter uma dieta balanceada, com
algumas restrições de alimentos prejudiciais para o diabetes, práticas de
exercícios, orientações nutricionais, controle de estresse como prioridade em
sua vida, devido suas informações nos exames laboratoriais estarem com
alteradas nos índices de glicose 126 mg/dL, 6,9% Hba1c, colesterol total
221mg/dL, HDL 36 mg/dL e triglicérides 348mg/dL.
Com uma dieta balanceada, restringindo alguns tipos de alimentos e
com ajuda de exercícios físicos o paciente pode reduzir os índices, e assim ter
um melhor controle de sua diabetes e melhor qualidade de vida em torno de
um mês.
Já na solução farmacológica podemos apontar como o uso excessivo de
medicamentos, pois o uso do enalapril, ramipril e o hidrocloratiazida podem ser
uma das causas da cefaleia, pois pelo exame fornecido o paciente não
apresenta hipertensão, e com isso solicitamos uma reavaliação do médico
especialista.
Procurar um endocrinologista para controlar a glicose e rever a
medicação, pela óptica da medicina, na realidade o diabetes não tem cura, mas
fazendo o tratamento adequado pode se normalizar com a mudança de estilo
de vida e a medicação em 3 meses, tendo os níveis de sangue controlados.
A maioria dos medicamentos usadas no tratamento do LDL e dos
triglicerídeos também atuam elevando o HDL. Os mais efetivos são a niacina e
o genfibrozil. Estatinas mais potentes, como a rosuvastatina, conseguem elevar
o HDL em até 10%., sendo assim na avaliação com o médico especialista
poderá estar trocando a medicação atorvastatina para ter resultados melhores.
Podendo ter os níveis normalizados com a mudança de estilo de vida com a
medicação de 2 a 4 semanas.

 
 

5) Procedimento e material utilizado

a) Intervenção não farmacológica:

Quando fazemos uma abordagem mostrando experiências positivas com


a adoção de hábitos saudáveis, várias estratégias podem ser traçadas para
conseguir que o paciente atinja uma vida saudável, atividades físicas regulares
são um componente central da abordagem não farmacológica, com efeitos
positivos tanto na saúde física quanto na saúde mental. Também podemos
utilizar uma abordagem medicinal com os benefícios de uma equipe
multidisciplinar, como médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e
atividades educativas em grupo, sempre priorizando a saúde do paciente.
Doenças crônicas como a diabetes exigem tratamento contínuo e
mudança no estilo de vida do paciente, envolvendo medidas de controle de
peso, prática de exercícios físicos como caminhada, hidroginástica,
musculação, entre outros para auxiliar na redução de peso, orientações
nutricionais, como o aumento da ingestão de água, a importância no consumo
diariamente de variedades de frutas, vegetais e leguminosas, controle do
estresse e melhora na qualidade sono, sendo muitas vezes o suficiente por si
só, para controle ou como coadjuvante para o sucesso da terapêutica
medicamentosa.
Orientando o paciente a reduzir a ingestão de açúcares, gorduras,
carboidratos tais como pães e turbeculoso que contém o
mesmo. Pois conforme o resultado do exame triglicerídeos está bem
alto, o que indica que o mesmo deve procurar um médico
endocrinologista para que faça um acompanhamento e repita os
exames alterados. 
 
b) Intervenção farmacológica:

O paciente apresenta diabetes tipo 2, caracteriza-se pela produção


insuficiente de insulina, pelo pâncreas, ou pela incapacidade do organismo de
utilizar a insulina produzida de forma eficiente. É mais comum em pessoas com
mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de
alimentação. Porém, vem crescendo o número de diagnósticos do tipo 2 em
indivíduos mais jovens.
O diabetes mellitus é uma das doenças que mais predominantes no
mundo, sendo assim muitas vezes associado a outras patologias, tais como,
hipertensão arterial, obesidade, resistência insulínica e dislipidemia, a
associação de diversos fármacos torna o mais complexo, sendo assim
podemos orientar o paciente a procurar um médico endocrinologista para
verificar possível troca do medicamento metformina, devido aos seus efeitos
adversos e sua obesidade.
A metformina é um fármaco antidiabético da família das biguanidas com
efeitos antihiperglicêmicos, reduzindo a glicose plasmática pós-prandial e
basal, diminuindo a ação da produção de insulina pelo pâncreas. É utilizado na
prevenção em pacientes com sobrepeso, no controle da diabetes mellitus tipo 2
e como complemento da insulinoterapia na Diabetes Mellitus tipo 1.
Tem como mecanismo de ação a redução da produção da glicose
hepática através da inibição da gliconeogênese e glicogenólise; aumenta a
sensibilidade à insulina no músculo, melhorando a captação e utilização da
glicose periférica; e retarda a absorção intestinal da glicose, tem como reações
adversas: náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e inapetência.
Nos resultados dos exames podemos observar que o
triglicérides está alto, o colesterol LDL está bom, mas o colesterol HDL está
baixo, podendo ter como causa a quantidade de medicação que
o paciente ingere ao longo do dia, para evitar o colesterol baixo, é preciso
manter uma alimentação saudável, sem excluir grupos alimentares de origem
animal e monitorar constantemente o nível da substância no sangue. O
colesterol baixo pode ser tão prejudicial quanto o alto e, por isso, é importante
fazer exames regularmente.
Com relação a queixa de cefaleia pulsante podemos descrever algumas
vias de explicação para a patologia, como pode ser causada pelo excesso de
medicamentos, dentre eles o uso de medicamentos para hipertensão, que
conforme dados dos exames laboratoriais fornecidos não condizem com a
prescrição médica, no informe do caso clinico o paciente relata ter somente
diabetes e não menciona a hipertensão, o que podemos sugerir como uma
orientação procurar o profissional médico para repetir exames laboratoriais e
correto diagnóstico para a hipertensão.
Devido aos níveis de triglicerídeos alto, podemos identificar uma grande
probabilidade do paciente desencadear algumas doenças como, aterosclerose,
esteatose hepática, pancreatite ou até mesmo o infarto ou AVC (acidente
vascular cerebral), sendo assim orientar o mesmo a fazer um exame de “mapa”
em um cardiologista ( com monitorização ambulatorial da pressão arterial) é
uma forma de poder monitorar as oscilações e riscos que podem indicar a
hipertensão.
Outra provável causa seria pelos níveis de açúcar no corpo, mesmo com
uso da metformina 850mg para o controle de diabetes, podemos orientar
quanto a correta administração do medicamento, adicionando um horário
especifico como após o café da manhã, no almoço e jantar, pois o efeito da
medicação seria mais eficaz ao tratamento, também havendo a troca de
atorvastatina por rosuvastatina , pode ser que há um resultado, por ser mais
eficaz para redução do exame bioquímico trigliceridos (LDL).

6) Resultados esperados
Com tratamento de intervenção não farmacológica, esperamos que o
paciente consiga seguir com as orientações passadas sobre a adequação a
novas rotinas e com isso a melhora em seu quadro de saúde, tendo melhora
em seu colesterol, triglicérides e diabetes, controlando para níveis normais.
Já para a intervenção farmacológica esperamos que o paciente tenha
uma melhor qualidade de vida através das alterações de horários das
medicações e que consiga ter um diagnóstico correto para a causa da cefaleia.
A base para conviver com a diabetes e possuir qualidade de vida é a
alimentação, que deve ser adequada e saudável, atividade física é essencial
junto com a medicação prescrita.
A intervenção farmacêutica voltada ao diabético torna se muito importante
pois, através da orientação o profissional farmacêutico consegue informar os
medicamentos a serem utilizados, modo correto de preparo, armazenamento,
aplicações, correta posologia, entre outros, e com isso consegue-se aumentar
a eficácia terapêutica e melhorar a qualidade de vida do paciente, o que
significa compreender e interpretar determinantes do contexto histórico de cada
pessoa com o objetivo de organizar as informações que devem chegar a
cada indivíduo.

7) Considerações finais:

O seu bem-estar através da intervenção farmacêutica, identificar o que causa a


dor de cabeça, analisar os resultados dos exames prestados, verificar se os
medicamentos prescritos pelo médico estão de acordo com os sintomas e
diagnósticos, evitando problemas relacionados ao uso incorreto de
medicamentos.

Cefaléia é sinônimo de “dor de cabeça”, termo que inclui toda dor na região da
cabeça independente de sua etiologia. Isso significa que inclui, entre outras,
enxaqueca, cefaleia tensional, cefaléia causada por dor nas costas ou dor
cervicogênica, dor de cabeça associada a sinusite.

As dores de cabeça autolimitadas podem ser tratadas com anti-inflamatórios


não esteroidais (AINEs), a maioria dos quais são vendidos sem receita e
podem ser administrados após a obtenção de um histórico farmacêutico no
consultório médico ou no momento da dispensação.

A solução desse caso clínico não farmacológico é caracterizada por uma


mudança de vida onde o paciente terá que ter uma dieta balanceada, com
algumas restrições de alimentos prejudiciais para o diabetes, práticas de
exercícios, orientações nutricionais, controle de estresse como prioridade em
sua vida.

Primeiramente, é importante ressaltar que a consulta farmacêutica é


necessária para a realização de consulta farmacêutica, que por sua vez é
regida por norma como CFF nº 585/2013 e CFF nº 586/2013, que também
inclui a prescrição como medida clínica atribuição. Praticar um diálogo com um
usuário do sistema de saúde no balcão da drogaria não é, portanto, uma
consulta farmacêutica.

No entanto, cabe ao farmacêutico dialogar com o usuário durante a


dispensação para identificar possíveis discrepâncias que estejam relacionadas
aos medicamentos, por exemplo, medicamento-doença, medicamento-
indivíduo ou medicamento-medicamento.

Dessa forma, há não apenas a orientação correta quanto aos medicamentos


dispensados, mas também a identificação e manejo de um problema de saúde
limitado, definido como uma doença aguda de baixa gravidade com curto
período de latência que desencadeia uma resposta orgânica. , que ocorra sem
prejuízos à saúde do paciente e que possa ser tratada de forma eficaz e segura
com medicamentos e outras preparações de finalidade médica, cuja
dispensação não necessite de prescrição médica.

8) Referências bibliográficas

https://www.cff.org.br

https://www.saude.ba.gov.br

https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/530373/Atorvastatina.pdf/
30f115c6-664f-190b-e7e8-e9b3c6650917?t=1648991273863

www.gov.br/saude

https://diabetes.org.br/diabetes-tipo-2-tem-cura-2/

https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Diabetes-diabetes-mellitus
https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/q/?numeroRegistro=1058302390127
(https://consultas.anvisa.gov.br/)
https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/pdf/saude-p-16202104.pdf

VII

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