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CISTISTIS
A inflamação da bexiga devido a várias causas, sendo a forma aguda bacteriana muito mais comum. O
diagnóstico é clínico, às vezes confirmado por cistoscopia. Os achados radiológicos muitas vezes são
inespecíficos e não permitem diferenciar os diferentes tipos de cistite.
TEMA DE EXAME
CANCER VISICAL
O tabagismo triplica o risco de desenvolver câncer e está associado a uma maior taxa de mortalidade no acompanhamento.
Diagnostico é tardio
Clínica:
O principal sintoma é a presença de sangue na urina (hematúria), que pode ser acompanhado por dor pélvica ou lombar, resultante da
afetação de órgãos vizinhos ou obstrução.
Imagens:
URETRA
TEMA DE EXAME
URETRA MASCULINA
A uretra masculina é dividida em uretra anterior e posterior, cada uma delas com duas partes:
Feito por: Rafael Delgado
• Uretra anterior: peneana e bulbosa. Nela se encontram as glândulas de Littre.
• Uretra posterior: membranosa e prostática. Nela se encontram as glândulas de Cowper.
Uretrografia retrógrada: é a técnica de escolha inicial devido à disponibilidade imediata e eficácia no homem. Nela, um contraste é
injetado através de um cateter introduzido no pênis.
Cistouretrografia miccional: é a técnica de escolha na uretra feminina e na uretra posterior do homem. O estudo é realizado após o
enchimento da bexiga.
Hipospadia: um defeito congênito da uretra anterior que se apresenta com uma abertura na parte ventral do meato.
Epispadia: envolve a ausência da raiz da uretra com uma abertura em qualquer ponto da base da bexiga até o pênis. Pode estar associado
à extrofia vesical.
Válvulas uretrais: são uma causa de obstrução nas vias de saída em meninos. As válvulas posteriores estão frequentemente associadas ao
refluxo ureteral. O diagnóstico requer a visualização das válvulas como linhas radiotransparentes ou o alargamento da uretra posterior.
Patologia estenótica:
Tipos de causas
Infecciosas:
O condiloma (uretra anterior) acuminado apresenta múltiplos defeitos de repleção na uretra anterior.
Traumáticas:
Atualmente, é a causa mais comum de estenose uretral. Pode ser causada por trauma com as pernas abertas ou por iatrogenia.
A causa mais comum de estenose na uretra posterior é a iatrogenia pós-cirúrgica na cirurgia da próstata ou por trauma.
AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA:
URETROGRAFIA RETRÓGRADA: é a técnica de escolha para determinar a localização, o comprimento, o número e o grau da estenose, bem
como para detectar a presença de anomalias periuretrais.
URETROSSONOGRAFIA: é a melhor técnica como guia terapêutica. Requer a introdução de soro fisiológico na uretra.
Feito por: Rafael Delgado
URETRA FEMENINA
Divertículo uretral feminino
Está sendo diagnosticado com mais frequência devido à suspeita clínica crescente. Geralmente é secundário a infecções repetidas das
glândulas periuretrais, que causam obstrução e formação do divertículo. A clínica apresenta a tríade de disúria, dispareunia e
gotejamento pós-miccional.
Diagnóstico radiológico:
CISTOGRAFIA PÓS-MICCIONAL mostra a comunicação da uretra com o colo do divertículo. O divertículo pode ser único, múltiplo,
unilocular e multicompartimental. Pode cercar a uretra e simular uma imagem de hipertrofia da próstata no homem.
ECOGRAFIA transretal ou transvaginal e a ressonância magnética (RM): permitem delinear o divertículo e sua relação com as estruturas
adjacentes.
LITIASE URETRAL
São cálculos que migraram da bexiga, raramente de origem primária na uretra, geralmente formados por estenoses ou derivados de
divertículos uretrais. Na uretrografia, eles frequentemente aparecem como um defeito de preenchimento redondo.
TUMORES URETRA
Tumores benignos da uretra são raros e se manifestam como defeitos de preenchimento. Para o diagnóstico, é necessária a realização
de uma biópsia.
Tumores malignos da uretra também são raros e geralmente ocorrem em pessoas com mais de 50 anos. A maioria desses tumores é de
natureza escamosa, mas na uretra prostática, eles podem ser adenocarcinomas. Os sintomas incluem uma massa palpável no períneo,
estenose uretral, hemorragia, fístula, abscesso ou dor.
A próstata é uma glândula com a forma de um cone invertido. A base é a extremidade mais próxima do corpo, e a ponta é a parte mais
distal da próstata. A próstata é composta por duas áreas principais: a glândula central e a glândula periférica. A glândula central é
subdividida em uma zona central fibromuscular anterior e uma zona transicional, que, em adultos, quando sofre hipertrofia,
corresponde principalmente à glândula central.
TECNICAS DE IMAGEM
ECOGRAFIA ENDORRETAL: Nesta técnica, é introduzida uma sonda no reto. Essa abordagem é usada como guia para biópsias aleatórias
no diagnóstico do câncer de próstata ou para tratamentos minimamente invasivos.
ECOGRAFIA SUPRAPÚBICA OU TRANSABDOMINAL: Essa técnica é usada para avaliar o tamanho da próstata e o resíduo após a micção,
mas não é capaz de identificar o câncer, pois não delimita a anatomia da zona glandular.
Feito por: Rafael Delgado
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) tem pouca utilidade como técnica de diagnóstico no manejo de doenças da próstata devido à
pobre delimitação anatômica das zonas da glândula. No entanto, em estágios avançados (T4), ela é útil para avaliar a extensão da
doença.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM) é a TÉCNICA DE ELEICAO no manejo de doenças prostáticas devido à sua excelente visualização da
anatomia das zonas da próstata. Mas primeiro se solicita ECO
Diagnostico
A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM) E A ECOGRAFIA podem levantar suspeitas de prostatite, mas muitas vezes apresentam achados
inespecíficos.
Feito por: Rafael Delgado
HIPERTROFIA BENIGNA DA PROSTATA
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é sinônimo de adenoma prostático e leva a uma obstrução benigna, muitas vezes indicando uma
ressecção transuretral. Atualmente, outras terapias alternativas, como a hormonioterapia e técnicas ablativas com laser, são utilizadas.
A ECOGRAFIA ABDOMINAL é usada para avaliar o volume prostático.
CANCER DE PROSTATA
O câncer de próstata é um dos cânceres mais comuns em homens, juntamente com o câncer de pulmão e cólon-retal.
Diagnostico
TOQUE RETAL E OS NÍVEIS DO ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA). O PSA pode estar elevado na hiperplasia benigna da próstata,
na prostatite, após biópsia recente ou após a realização de massagens prostáticas.
A técnica essencial para melhor delimitar ou descartar a presença de lesão é a ressonância magnética (RM).
• Histológico: utiliza a escala de Gleason, com valores de 2 a 10, em relação ao maior ou menor grau de diferenciação tumoral.
• Clínico: emprega o sistema TNM.
Feito por: Rafael Delgado
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