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1984 – introdução da USG intraoperatória, fez o fígado ficar “transparente” e tornou vasos
hepáticos visíveis
“Hepatectomia a la carte”
Segundo American Association for the Study of Liver Diseases, orienta que:
a) Nódulos <1 cm (USG): Acompanhar a cada 3 meses, não havendo crescimento em 2 anos: considerar
apenas como nódulo regenerativo.
b) Nódulos >1 cm: devem ser avaliados - TC ou RM – p/ identificar características típicas ou atípicas.
A biópsia percutânea deve ser evitada, já que pode haver disseminação tumoral no trajeto percutâneo da
agulha
TRATAMENTO
Maior potencial curativo: Ressecção e transplante hepático.
Fatores que influenciam:
-Tamanho e n° de tumores;
-Grau de hepatopatia;
-Experiência do cirurgião.
Terapias ablativas são utilizadas apenas p/ pct com contraindicação das terapias supracitadas
(idade, comorbidade..)
Nos com cirrose hepática, faz-se necessária avaliação do grau de hepatopatia
Portanto, child B e C são candidatos a transplante hepático, desde que, haja lesão única 5cm ou até 3
lesões <3cm (Critérios de Milão)
SEGUIMENTO:
A recorrência do CHC pós-ressecção deve ser monitorada com TC ou RNM 02 vezes ao
ano.
No Brasil, desde julho de 2006, a priorização para Transplante dos pacientes listados
obedece aos critérios de gravidade do escore MELD.
O primeiro transplante de fígado do mundo ocorreu em 1o de março de 1963;
No Brasil, os primeiros transplantes foram realizados no HC-USP, em 1968.
Na década de 70, observou-se o desenvolvimento da imunossupressão e, em 1984, o transplante de
fígado passou a ser reconhecido como uma terapêutica médica, saindo do campo experimental.
Atualmente, o Brasil ocupa a segunda posição mundial em números absolutos de transplantes
hepáticos realizados por ano, ficando atrás apenas dos Estados Unidos da América.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2021, foram realizados 2 mil transplantes hepáticos.
Além disso, desde o final de 2022, ANS aprovou que o transplante hepático tenha cobertura
obrigatória pelos planos de saúde.
A) Algoritmo de tratamento sugerido para CHC em paciente sem cirrose hepática
B) algoritmo de tratamento sugerido para CHC em pacientes com cirrose Child A sem
hipertensão porta;
C) algoritmo sugerido de tratamento para CHC associado à cirrose com hipertensão porta
COLANGIOCARCINOMA
Mais comum
Rotura de hemangioma – extremamente raro! Apenas 35 casos foram descritos até 2009.
A maioria não necessita de tratamento. Porem, pode ser feita excisão cirúrgica em raros casos.
Hiperplasia nodular focal
2º benigno mais comum
Por não causar sangramento e não haver risco de malignização, a indicação de ressecção
limita-se às massas sintomáticas que estão crescendo ou na dúvida diagnóstica.
Adenoma
Incomum
Tto:
-Suspensão de anticoncepcionais
3ª e 4ª década de vida
Raro
Tratamento expectante
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Mortalidade por câncer de fígado e vias biliares no Brasil: Tendências e projeções até 2030.
Santos FAC, Fernandes FCGM, Santos EGO, Medeiros NBM, Souza DLB, Barbosa IRRevista
Brasileira de Cancerologia 2019;65(4):e-01435