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1. INTRODUÇÃO
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Hepatocarcinoma E Tumores Metastáticos No Fígado | Maiva Bernardo
É um tumor altamente maligno, que dobra o seu volume a cada 180 dias em média. Mesmo
em seu estágio inicial, ou seja, um tumor pequeno, localizado em um fígado com bom
funcionamento, dá ao seu portador apenas cerca de oito meses de vida após ser encontrado, se
não for realizado nenhum tratamento.
No estágio mais avançado, a previsão média é de menos de três semanas de vida após o
diagnóstico. Daí a necessidade do diagnóstico precoce do hepatocarcinoma, quando este
ainda tem boas opções de tratamento e chance de cura, através do rastreamento periódico das
pessoas com maior risco de desenvolvê-lo, os portadores de cirrose.
2.2. Etiopatogenia
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Normalmente apresenta-se num paciente de 50 a 60 anos, que se queixa de uma dor crónica
no quadrante superior direito, perda de peso, e uma massa palpável. Infelizmente, os
pacientes procuram ajuda médica numa fase muito avançada, pois no início, o CHC é
completamente assintomático. Apresenta sintomas gerais inespecíficos comuns nas
malignidades, como:
anorexia, náuseas, letargia, e perda ponderal. Icterícia pode ser evidente. Também pode-se
apresentar uma descompensação súbita num paciente com doença hepática prévia. Uma
condição rara é a ruptura do carcinoma que pode evoluir com sangramento intra-abdominal
massivo e morte por choque hipovolémico.
Hemograma pode mostrar anemia; VS elevada Bioquímica pode mostrar, elevação das
transaminases, hipoalbuminémia, hipoproteinémia, bilirribuinas aumentadas.
2.4. Conduta
Tratar ou gerir um CHC não faz parte das competências do TMG. Ele deve transferir o
doente assim que tiver uma suspeita da patologia. Se for um doente crítico, deverá estabilizá-
lo antes da transferência.
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2.5. Prognóstico
Daí a importância de referir todo e qualquer doente com suspeita de cirrose hepática e
hepatite B/ C, para fazer seguimento com um especialista.
3. Tumores metastáticos
Pela sua posição estratégica e para cumprir suas funções, o fígado recebe sangue
directamente de diversos órgãos e indirectamente de todo o organismo.
Por esse e outros motivos, é nele que a grande parte das células cancerosas de outras partes
do organismo, que penetram na circulação sanguínea, acabam se alojando e produzindo um
novo tumor. Esse novo tumor é chamado de metástase, ou tumor hepático secundário (tumor
originário de um outro local).
Estas metástases podem ser provenientes de diversos órgãos, sendo que em ordem
decrescente provêm mais frequentemente da próstata, cólon, mama, pâncreas, estômago, rins
e colo uterino.
Os tumores hepáticos malignos classificam-se em primários (os que têm origem no fígado)
ou metastáticos (os que têm origem em outra parte do organismo). A maioria dos cânceres do
fígado é metastático. O câncer frequentemente se espalha pelo fígado porque quando as
células cancerosas se desprendem do câncer em outro local do organismo, elas
frequentemente entram e se deslocam pela corrente sanguínea e o fígado filtra a maior parte
do sangue proveniente de outras partes do organismo.
Hemangiomas
cistos hepáticos
granulomas hepáticos
A maioria dos tumores não cancerosos é detectada somente quando os exames de imagem –
como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) –
são realizados por uma razão não relacionada. O fígado normalmente tem uma função
normal, mesmo quando um tumor não canceroso está presente. Portanto, os resultados dos
exames de sangue para avaliar o fígado são, geralmente, normais. Pode ou não ser necessário
um tratamento.
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4. CONCLUSÃO
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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patients with hepatocellular carcinoma. Gastroenterology 50(4):835-853, 2016.
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Llovet JM, Ricci S, Mazzaferro V, et al: Sorafenib in advanced hepatocellular
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