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CENTRO UNIVERSITARIO DO RECIFE-UNIPESU

CURSO DE BIOMEDICINA

ELIZABETE RODRIGUES DA SILVA

FABIANA ALVES DA SILVA

JOSÉ FELIPE SILVA DE MORAIS

LETÍCIA RODRIGUES CORRÊA DE CASTRO

TACIANA CAROLINE DOS SANTOS

CÂNCER DE COLORRETAL

Recife
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RECIFE-UNIPESU

CÂNCER DE COLORRETAL

Trabalho de Atividade Prática


Supervisionada - APS,
realizado como requisito para
obtencão de créditos na
disciplina.

Discentes:
Elizabete Rodrigues Da Silva

Fabiana Alves Da Silva

José Felipe Silva De Morais

Letícia Rodrigues Corrêa De Castro

Taciana Caroline Dos Santos

Docente:

Paulo Eloi

Recife

2023

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RESUMO

Este APS trata-se do estudo do Câncer Colorretal, suas complicacões e tratamento.


O câncer colorretal é considerado um grave problema de Saúde Pública
mundial,visto que atinge parcela importante da população, apresentando um
número crescente de casos e provocando danos muitas vezes irreparáveis. O
objetivo deste estudo é compreender sobre o câncer de colorretal e suas formas de
tratamento. Esta pesquisa trata-se de uma revisão da literatura qualitativa, de
estudos publicados sobre o Câncer de Colorretal. Foram utilizadas fontes
bibliográficas nas bases de dados da Scielo e Lilacs, sendo coletados os artigos no
mês de maio de 2023. Após leituras de artigos científicos compreende-se que o
câncer colorretal atinge não só os idosos mais também jovens, além disso, o mau
prognóstico pode complicar a saúde do paciente e evoluir para Carcinomatose
Peritoneal. Nessa pesquisa foram destacados alguns tipos de tratamentos para o
câncer colorretal que são a quimioterapia sistêmica e adjuvante, radioterapia e o
tratamento cirúrgico, sendo esse ultimo não muito indicado para pacientes idosos
devidos seus demais problemas de saúde.

Palavras-chave: Carcinoma Colorretal. Carcinomatose Peritoneal. Tratamento


quimioterápico.

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Sumário

1. INTRODUÇÃO.
.........
2. OBJETIVO. .......5
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...
3.1 CÂNCER DE COLORRETAL
3.2 TRATAMENTO DO CÂNCER COLORRETAL.
4. MATERIAIS E MÉTODOS.....................
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO...
6. CONCLUSÃO 12
7. REFERENCIAS.
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1. INTRODUÇÃO

O Carcinoma Colorretal (CCR) é a terceira neoplasia maligna mais frequente em


homens e a segunda mais frequente em mulheres no mundo. Sabe-se que a presenca do
câncer altera, todos os aspectos da vida do indivíduo e pode acarretar profundas
alterações no modo de viver deste.

O CCR é considerado um grave problema de Saúde Pública mundial,visto que


atinge parcela importante da populacão,apresentando um número crescente de casos e
provocando danos muitas vezes irreparáveis. Além disso, esse câncer se torna
preocupante pois quando não se tem um bom prognóstico o CCR pode evoluir para um
Carcinomatose Peritoneal (CP) e em sua maioria as complicacões podem levar a morte do
paciente.

Esta pesquisa apresenta uma análise acerca da compreensão sobre o câncer de


colorretal e suas formas de tratamento. A partir disso despertou o interesse em desenvolver
a pesquisa através de respostas para a pergunta norteadora: O que é o câncer de
colorretal e quais são suas formas de tratamento?

Esta pesquisa é de grande relevância na carreira dos acadêmicos, pois devido a


pouca publicação sobre o assunto, despertou o interesse dos alunos nesta temática com o
intuito de ajudar outros estudantes a profundar a cerca desse tema.

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2. OBJETIVO

Compreender sobre o câncer de colorretal e suas formas de tratamento.

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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 CÂNCER DE COLORRETAL

O Câncer de Colorretal (CCR) é uma doenca que afeta pessoas mais idosas, em
sua maioria são diagnosticadas ao longo dos 50 e 60 anos de idade, apresentando maior
prevalência nos homens, apenas 20% dos casos tem idade inferior a 50 anos. Se tratando
dos fatores de risco destaca-se os fatores étnicos, dieta,idade, depressão, uso de álcool e
tabaco, micro-organismos, e condicões como retocolite ulcerativa, doenca de crohn e
polipose familiar (RÊGO et al., 2012).

Essa neoplasia é típica de pessoas idosas,entretanto, nos últimos anos, tem sido
observado maior número de diagnósticos em jovens, sendo especulado que esse grupo
apresente pior prognóstico, o que ainda suscita controvérsia. Alguns autores apresentam
que os tumores diagnosticados em pacientes mais jovens têm mostrado indicadores de
maior agressividade e indiferenciação, justificando a alta taxa de doenca avancada ao
diagnóstico, menor possibilidade de cura e pior prognóstico nesses pacientes (CARNEIRO
et al., 2006).

Porém os pacientes mais jovens são mais propensos a receber todas as opções
terapêuticas, já que têm melhor condicão de saúde, estão menos sujeitos a sofrer
complicações pós-cirúrgicas, além de tolerar melhor as toxicidades da quimioterapia
(MICHELONE et al., 2004).

A disseminação inicial do CCR ocorre através de três vias sendo elas: a via
linfática, hematogénea ou metastizacão peritoneal. Podendo apenas contaminar a
superfície do peritoneu parietal e visceral (ZANI et al.,2013).

A Carcinomatose Peritoneal (CP) é uma fase avancada da evolucão do CCR,


quando não se tem um bom e rápido prognóstico ela evolui para o CP (MOSCA et al.,
2017).

No decorrer dos anos surgiram novas opções de terapia para tratamento do CCR, a
cirurgia citorreguladora combinada com a Quimioterapia intraperitoneal

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foi indicada como proposta terapêutica para pacientes com CP com origem no
CCR (MOSCA et al., 2017).

Infelizmente a maioria dos pacientes que possuem a CCR, podem evoluir para a
CP, estima-se um percentual de 40% destes enfermos (WINER et al., 2014).

A CP pode ocorrer como um processo espontâneo relacionado com a progressão


da neoplasia (isolado ou associado a disseminacão linfática, metástase hepática) ou
associada ao trauma cirúrgico, pelo fato de a cirurgia ter um impacto adverso e pode
converter um processo localizado numa doença invasora com grande impacto negativo no
prognóstico (CHUA et al., 2013).

3.2 TRATAMENTO DO CANCER COLORRETAL

Mesmo com avanco da tecnologia em diagnóstico e tratamento, a mortalidade


causada por esses tumores continua alta e se mantém praticamente no mesmo nível nos
últimos 40 anos, de tal forma que sua sobrevida média global em cinco anos tem sido
descrita como em torno de 55% nos países desenvolvidos e de 40% para países em
desenvolvimento (INCA, 2011).

A radioterapia é a opcão de tratamento comumente utilizada e útil para reduzir o


tamanho do tumor e possibilita que lesões grandes, que de outra maneira não seriam
ressecáveis, possam ser operadas (MONTEIRO et al., 2006).

O tratamento cirúrgico é considerado uma modalidade primária de tratamento do


câncer retal, indicado especialmente para tumores em estágios iniciais (XU et al., 2010).

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O tratamento do câncer colorretal depende do tamanho, localizacão, extensão do
tumor e saúde geral do paciente. Atualmente existem várias modalidades
terapêuticas para tratamento do câncer colorretal como cirurgia (curativa ou
paliativa), quimioterapia, e radioterapia, que podem ser usadas isoladas ou
associadas. A cirurgia consiste na retirada do tumor juntamente com a parte do
cólon ou reto e os lifonodos adjacentes. A maioria dos casos consegue-se interligar
novamente as porções sadias do cólon ou reto. Em todos os tumores da porção
baixa do reto muitas vezes e necessário a realizacão de uma colostomia
temporária ou permanente. As principais cirurgias realizadas no tratamento do
câncer colorretal são a amputação abdominoperineal do reto (Miles),
retossigmoidectomia ou resseccão anterior do reto, ressecção local por via
transanal, por acesso trans-sacral (Kraske) ou inter-esfinctérico (York-Mason), e as
resseccões ampliadas (DA SILVA et al., 2017.p.137).

Porém quando este câncer acomete idoso, o tratamento cirúrgico não é de primeira
escolha,já que se sabe que, com o aumento da idade, um maior número de pacientes
passa a apresentar doencas crônicas, como insuficiência cardíaca congestiva,diabetes,
hipertensão e doença pulmonar obstrutiva crônica, por esse motivo se torna um risco a
realização da cirurgia para esses pacientes (CRUZ et al.,2004).

A cirurgia citorredutora é um novo procedimento cirúrgico porém agressivo que tem


o intuito de eliminar todo o tumor macroscópico que se encontra presente na cavidade
peritoneal. A técnica cirúrgica consiste em procedimentos de peritonectomia,sendo o
recurso a electrocirurgia uma possibilidade (CARNEIRO et al., 2006).

A QT sistêmica é cada vez mais utilizada previamente a cirurgia, porém a QT


adjuvante administrada após recuperacão do procedimento cirúrgico também é adequada
(WINER et al., 2014).

Mesmo frente a vários tratamentos indicados para esse tipo de câncer,a escolha do
tipo de tratamento depende da seleção adequada de doentes. Precisa-se ter a ciência que
nem todos os pacientes com CP com origem colo-retal são candidatos a abordagens
agressivas (MONTEIRO et al., 2006).

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4. MATERIAIS E MÉTODOS

Esta pesquisa trata-se de uma revisão da literatura qualitativa, de estudos


publicados sobre o Câncer de Colorretal. Foram utilizadas fontes bibliográficas nas bases
de dados da Scielo e Lilacs. As palavras-chave utilizadas na revisão eram de língua
portuguesa, constam dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS),Neoplasias
colorretais, Cirurgia Colorretal, Neoplasias peritoneais. A busca por publicações nas bases
de dados mencionada ocorreu no mês de Maio de 2023, considerando os artigos
publicados nos anos de 2004 até 2022.

Foram excluídos assim, as dissertações e capítulos de livros, artigos duplamente


indexados nas bases de dados pesquisadas e aqueles que não atenderam ao objetivo do
estudo. A busca nas bases de dados após o cruzamento dos descritores apresentou 20
artigos. Destes, apenas 16 eram textos completos e, somente 15 foram publicados no
período compreendido.

Essa pesquisa foi desenvolvida a partir de seis etapas pré-definidas como mostra a
tabela a seguir (tabela 1).
Tabela 1: Etapas para desenvolvimento da pesquisa

1°Etapa Elaboração da pergunta norteadora

2°Etapa Busca da literatura

3°Etapa Coleta de dados

4°Etapa Análise crítica dos estudos

5°Etapa Discussão dos resultados

6°Etapa Revisão de literatura

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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A CP com origem no CCR foi durante um período considerado uma doenca


sistêmica,sendo tratada com Quimioterapia (QT) sistémica convencional,muitas vezes
associada à cirurgia paliativa. Porém com o passar dos anos esse tipo de terapia isolada
foi se tornando ineficaz para o tratamento desses pacientes, apresentando um mau
prognóstico e uma curta sobrevida (MONTEIRO et al., 2006).

No entanto, para se ter uma boa escolha no tratamento para esses pacientes é
necessário realizar uma selecão adequada dos doentes. O estudo de Mosca et al. (2017),
apresenta que os exames de imagem ineficaz tardam e dificultam o diagnóstico do
paciente e muitos pacientes com CCR evoluem para o CP pelo agravamento da doenca.

Existem relatos na literatura que favorecem a técnica Quimioterapia Intraperitoneal


Hipertérmica (HIPEC) comparativamente as outras descritas. De acordo com o autor Cashi
et al (2012), a sobrevida é maior comparada as outras técnicas de tratamento.

Apesar do desenvolvimento técnico-cientifico,a acuidade de técnicas de imagem na


detecção de depósitos tumorais da cavidade peritoneal é insuficiente e insatisfatória, com
essa precariedade de meios o diagnóstico além de tardio é inadequado (MOSCA et al.,
2017).

De acordo com a literatura, a QT intraperitoneal é a causa de muitas morbidades e


mortalidades, naqueles pacientes com CP. Sendo as complicacões mais comuns:
complicações estruturais (obstrução intestinal, perfuracão intestinal, hemorragia) e
funcionais (síndrome do intestino curto e diarreia não controlada) (MOSCA et al., 2017).

Em sua maioria os estudos mostram que se houvesse um rastreamento precoce e


exames de imagem fidedignos a expectativa de vida dessas pessoas acometidas por este
câncer seriam maiores. Por esse motivo se torna um grande problema de saúde pública.

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Em estudo retrospectivo, O'Connell et al. analisaram dados de 6425 pacientes em
55 trabalhos na literatura. Enquanto a maioria dos artigos (n=37) definiram pacientes
jovens aqueles abaixo de 40 anos de idade, quatro artigos (7%)focaram pacientes com
menos de 35 anos, 14 artigos (25%) observaram pacientes antes dos 30 anos e apenas
um trabalho levou em conta pacientes com menos de 25 anos. Uma fração não desprezível
de pacientes com CCR é diagnosticada antes dos 40 anos, em aproximadamente 0,8 a
14,6% dos casos.

Publicacões documentaram um crescimento desproporcional na incidência de CCR


entre pessoas jovens. Nesses pacientes em especial, há a necessidade de se investigar se
a neoplasia representa um CCR esporádico ou se está associada com alguma forma
hereditária de CCR (principalmente Polipose Adenomatosa Familiar, síndrome de Lynch)
ou doenca inflamatória intestinal (CAMPOS et al., 2017).

Nota-se que em relação ao dado apresentado na fundamentacão teórica de que o


CCR e CT acometem idosos, há controvérsias nesses estudos apresentados acima, pois
os jovens estão se destacando na incidência de casos de CCR.

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6.CONCLUSÃO

Através deste estudo foi possível perceber que o CCR afetam pessoas de ambos os
sexos, porém em relação à faixa etária as literaturas são contraditórias em relação aos
idosos e aos de idade jovem. Entende-se que o idoso devido suas fragilidades possuem
mais proporção de adoecerem e devido seu histórico de doenças crônicas as complicações
são mais frequentes. Os jovens tendem a ter mais opções terapêuticas já que tem
melhores condições de saúde.

Porém se o diagnóstico for tardio torna-se mais complicado de se encontrar uma


opcão terapêutica adequada devida sua gravidade, tanto os jovens quanto os idosos. O
achado de CCR em pacientes jovens levanta não apenas desafios diagnósticos, mas
também questões de gestão.

Notou-se também que o CCR é um problema de saúde pública e devido ao mau


prognóstico essa doença pode evoluir para um CT e isso complica mais ainda a terapia do
paciente. A identificaçãoda doenca no estágio inicial é primordial para a redução das taxas
de morbidade e mortalidade causadas pelo câncer colorretal.

Assim, os dados e toda essa polêmica aqui apresentados dão suporte para sugerir
uma modificação nas recomendações atuais, apresentando a população sobre os riscos de
CCR.

Para realização deste estudo não houve dificuldade com a pesquisa, porém notou-
se que os estudos nem todos são de anos recentes, sendo necessário e importante o
desenvolvimento de mais estudos sobre a temática.

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7. REFERENCIAS

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