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CURSO DE BIOMEDICINA
CÂNCER DE COLORRETAL
Recife
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RECIFE-UNIPESU
CÂNCER DE COLORRETAL
Discentes:
Elizabete Rodrigues Da Silva
Docente:
Paulo Eloi
Recife
2023
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RESUMO
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Sumário
1. INTRODUÇÃO.
.........
2. OBJETIVO. .......5
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...
3.1 CÂNCER DE COLORRETAL
3.2 TRATAMENTO DO CÂNCER COLORRETAL.
4. MATERIAIS E MÉTODOS.....................
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO...
6. CONCLUSÃO 12
7. REFERENCIAS.
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1. INTRODUÇÃO
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2. OBJETIVO
5
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O Câncer de Colorretal (CCR) é uma doenca que afeta pessoas mais idosas, em
sua maioria são diagnosticadas ao longo dos 50 e 60 anos de idade, apresentando maior
prevalência nos homens, apenas 20% dos casos tem idade inferior a 50 anos. Se tratando
dos fatores de risco destaca-se os fatores étnicos, dieta,idade, depressão, uso de álcool e
tabaco, micro-organismos, e condicões como retocolite ulcerativa, doenca de crohn e
polipose familiar (RÊGO et al., 2012).
Essa neoplasia é típica de pessoas idosas,entretanto, nos últimos anos, tem sido
observado maior número de diagnósticos em jovens, sendo especulado que esse grupo
apresente pior prognóstico, o que ainda suscita controvérsia. Alguns autores apresentam
que os tumores diagnosticados em pacientes mais jovens têm mostrado indicadores de
maior agressividade e indiferenciação, justificando a alta taxa de doenca avancada ao
diagnóstico, menor possibilidade de cura e pior prognóstico nesses pacientes (CARNEIRO
et al., 2006).
Porém os pacientes mais jovens são mais propensos a receber todas as opções
terapêuticas, já que têm melhor condicão de saúde, estão menos sujeitos a sofrer
complicações pós-cirúrgicas, além de tolerar melhor as toxicidades da quimioterapia
(MICHELONE et al., 2004).
A disseminação inicial do CCR ocorre através de três vias sendo elas: a via
linfática, hematogénea ou metastizacão peritoneal. Podendo apenas contaminar a
superfície do peritoneu parietal e visceral (ZANI et al.,2013).
No decorrer dos anos surgiram novas opções de terapia para tratamento do CCR, a
cirurgia citorreguladora combinada com a Quimioterapia intraperitoneal
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foi indicada como proposta terapêutica para pacientes com CP com origem no
CCR (MOSCA et al., 2017).
Infelizmente a maioria dos pacientes que possuem a CCR, podem evoluir para a
CP, estima-se um percentual de 40% destes enfermos (WINER et al., 2014).
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O tratamento do câncer colorretal depende do tamanho, localizacão, extensão do
tumor e saúde geral do paciente. Atualmente existem várias modalidades
terapêuticas para tratamento do câncer colorretal como cirurgia (curativa ou
paliativa), quimioterapia, e radioterapia, que podem ser usadas isoladas ou
associadas. A cirurgia consiste na retirada do tumor juntamente com a parte do
cólon ou reto e os lifonodos adjacentes. A maioria dos casos consegue-se interligar
novamente as porções sadias do cólon ou reto. Em todos os tumores da porção
baixa do reto muitas vezes e necessário a realizacão de uma colostomia
temporária ou permanente. As principais cirurgias realizadas no tratamento do
câncer colorretal são a amputação abdominoperineal do reto (Miles),
retossigmoidectomia ou resseccão anterior do reto, ressecção local por via
transanal, por acesso trans-sacral (Kraske) ou inter-esfinctérico (York-Mason), e as
resseccões ampliadas (DA SILVA et al., 2017.p.137).
Porém quando este câncer acomete idoso, o tratamento cirúrgico não é de primeira
escolha,já que se sabe que, com o aumento da idade, um maior número de pacientes
passa a apresentar doencas crônicas, como insuficiência cardíaca congestiva,diabetes,
hipertensão e doença pulmonar obstrutiva crônica, por esse motivo se torna um risco a
realização da cirurgia para esses pacientes (CRUZ et al.,2004).
Mesmo frente a vários tratamentos indicados para esse tipo de câncer,a escolha do
tipo de tratamento depende da seleção adequada de doentes. Precisa-se ter a ciência que
nem todos os pacientes com CP com origem colo-retal são candidatos a abordagens
agressivas (MONTEIRO et al., 2006).
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4. MATERIAIS E MÉTODOS
Essa pesquisa foi desenvolvida a partir de seis etapas pré-definidas como mostra a
tabela a seguir (tabela 1).
Tabela 1: Etapas para desenvolvimento da pesquisa
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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
No entanto, para se ter uma boa escolha no tratamento para esses pacientes é
necessário realizar uma selecão adequada dos doentes. O estudo de Mosca et al. (2017),
apresenta que os exames de imagem ineficaz tardam e dificultam o diagnóstico do
paciente e muitos pacientes com CCR evoluem para o CP pelo agravamento da doenca.
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Em estudo retrospectivo, O'Connell et al. analisaram dados de 6425 pacientes em
55 trabalhos na literatura. Enquanto a maioria dos artigos (n=37) definiram pacientes
jovens aqueles abaixo de 40 anos de idade, quatro artigos (7%)focaram pacientes com
menos de 35 anos, 14 artigos (25%) observaram pacientes antes dos 30 anos e apenas
um trabalho levou em conta pacientes com menos de 25 anos. Uma fração não desprezível
de pacientes com CCR é diagnosticada antes dos 40 anos, em aproximadamente 0,8 a
14,6% dos casos.
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6.CONCLUSÃO
Através deste estudo foi possível perceber que o CCR afetam pessoas de ambos os
sexos, porém em relação à faixa etária as literaturas são contraditórias em relação aos
idosos e aos de idade jovem. Entende-se que o idoso devido suas fragilidades possuem
mais proporção de adoecerem e devido seu histórico de doenças crônicas as complicações
são mais frequentes. Os jovens tendem a ter mais opções terapêuticas já que tem
melhores condições de saúde.
Assim, os dados e toda essa polêmica aqui apresentados dão suporte para sugerir
uma modificação nas recomendações atuais, apresentando a população sobre os riscos de
CCR.
Para realização deste estudo não houve dificuldade com a pesquisa, porém notou-
se que os estudos nem todos são de anos recentes, sendo necessário e importante o
desenvolvimento de mais estudos sobre a temática.
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7. REFERENCIAS
O'CONNELL, J.B; MAGGARD, M.A; LIU, J.H; ETZIONI, D.A; LIVINGSTON, E.H;
KO,C.Y. Do young colon cancer patients have worse outcome? World J Surg. V. 28,
n.6, p. 558-566, 2004.
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MONTEIRO,E.P; SALEM, J.B; TAGLIETTI, E.M; ALBUQUERQUE, I.C; FORMIGA,
G.J.S. Neoplasia colorretal até 40 anos: experiência em cinco anos. Rev bras colo-
proctol. v. 26, n. 2,p. 156-161,2006.
WINER, J., et al., Impact of aggressive histology and location of primary tumor on
the efficacy of surgical therapy for peritoneal carcinomatosis of colorectal origin. Ann
Surg Oncol, v.21,n. 5,p. 1456-1462,2014.
ZANI, S., et al., Modest advances in survival for patients with colorectal-associated
peritoneal carcinomatosis in the era of modern chemotherapy.J Surg Oncol, v.
107,n.4,p. 307-311, 2013.
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