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São Paulo
2023
RESUMO
câncer, em um período de 10 anos, com uma taxa de sobrevida que varia com o
estágio da doença e seu o seu diagnóstico. Sendo uma das principais causas de
Colorectal cancer (CRC), is a disease resulting from genetic, environmental and lifestyle
factors, is a malignant neoplasm affecting mainly the large intestine, most of the time,
adenocarcinomas of the colon, estimating an overall risk of 2.5% for an adenoma to progress
to cancer, over a 10-year period, with a survival rate that varies with the stage of the disease
and its diagnosis. Being one of the main causes of mortality in the world and the fourth most
incident in Brazil, its symptoms are: weight loss associated with fatigue, weakness, and
abdominal pain, and may be caused by the change of gastrointestinal habit and occult
bleeding. Early diagnosis is very important for the treatment of the disease, through a
1. INTRODUÇÃO
delgado são bastante raros e os tipos mais frequentes, dentro dessa raridade,
(GIST).
entre o início dos sintomas e o diagnóstico varia de 2,3 meses a 10 meses. Pelo
diagnóstico pode ser estendido. Além disso, parece haver uma tendência de
diagnóstico
4
esta neoplasia pode evoluir silenciosamente por anos, com uma taxa de
45% em 5 anos, aumentando para 80% a 90% nos pacientes com tumores em
observa-se que a população está cada vez mais exposta aos fatores de risco e
menos exposta aos fatores de proteção. Foi observado que a mudança do estilo
unânime.
causa mais importante de mortes por câncer no país e cerca de metade dos
anatomopatológico
mostra também quais os tipos de exames mais apropriados para detectar essa
3. METODOLOGIA
livros e revistas.
9
4. DESENVOLVIMENTO
secretoras.
final o reto) foi considerado em quarto lugar uma das neoplasias mais
acima de 40 anos. O tempo médio entre o início dos sintomas citados acima e o
diagnóstico pode variar de 2,3 meses a 10 meses, pelo fato dos jovens se
como uma massa que faz protrusão para dentro da luz do cólon, apresentando-
pólipos são tratados como adenomas por apresentarem maior risco de câncer
colorretal.
adenocarcinoma.
enquanto, displasia de alto grau incluiu displasias severas e, por alguns autores,
fatores que podem prever a existência de displasia de alto grau pode ajudar a
tratamento imediato.
4.1. EPIDEMIOLOGIA
mais prevalente nas mulheres e quarta mais incidente nos homens no Brasil.
colorretal e ainda que não seja o principal tipo de câncer, sua ocorrência tem
por câncer colorretal, feita análise de regressão linear, sendo o ano centralizado
selecionados.
de dezembro de 2012.
padronizadas de 17,2 por 100 mil habitantes e tendência crescente das mesmas,
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Além das diferenças entre os países, foram observadas variações entre as taxas
dentro de cada país. Nos Estados Unidos, foram descritas disparidades entre
identificados no decorrer dos anos, entre eles: alto consumo de carne vermelha;
No Brasil, nos anos de 1996 e 2012, ocorreram 2.801 e 6.878 óbitos entre
(1996) e 6,9% (2012) dos óbitos por câncer no país, ocupando o quinto e
maiores aumentos percentuais foram observados nos estados das regiões Norte
Entre as mulheres, foram registrados 3.272 (1996) e 7.386 (2012) óbitos por
câncer colorretal, representando 6,9% (1996) e 8,2% (2012) dos óbitos por
Nordeste.
Apesar desse tipo de câncer apresentar uma das maiores taxas de mortalidade
risco, por meio de pesquisa de sangue oculto nas fezes (anual) e por
4.2. FISIOPATOLOGIA
sobre essa doença duas teorias são diretamente ligadas fisiologicamente a ela a
ocorre uma mutação da APC, fazendo com ele perca a sua função.
ser acompanhado de mutações dos genes KRAS e TP53, que também são
celulares.
acordo com esse modelo haveria uma sequência determinada para o acúmulo
de mutações para que uma célula normal fosse transformada esse modelo
sugere que existem várias vias genéticas que levem uma célula normal a um
final comum.
que consomem mais do que 100 g diárias de carne. Tal associação já foi tão
imunológica.
e NAN, 2016).
justifica pela alta incidência de câncer colorretal, pelas altas taxas de cura
até um carcinoma invasivo, é estimado entre cinco e dez anos, o que permite a
negativos, motivo pelo qual a periodicidade para a PSOF deva ser anual.
O estudo de Fortes et al., (2007) apontam alguns fatores que contribuem para o
Diante dos impactos a saúde com o câncer colorretal, em uma pesquisa com
et al., 2019).
4.4. SINTOMATOLOGIA
Carneiro Neto et al., (2006), como: dor abdominal em 72,7% dos casos;
alteração do hábito intestinal em 63,6% dos casos; e perda ponderal, dor retal e
Para Fey et al., (2010) os sinais e sintomas mais frequentes do câncer colorretal
sintoma).
colônicos, além do CCR2. Triagem por testes radiológicos Grande maioria das
Colonoscopia)
Pesquisa de sangue oculto nas fezes pelo método guaiaco são uns dos testes
pacientes com pólipos. Com suas limitações ainda sim essa triagem utilizando
25
al.,QSEEM et al;IBÁÑEZ-SANZ,2021)
eliminadas nas fezes visto que o DNA liberado nas fezes por neoplasias
FIGURA - 1
26
paciente de 14 anos.
FIGURA - 2
FIGURA - 3
FIGURA - 4
vol. 26.)
mama.
se no cólon direito.
TESTES RADIOLÓGICOS
30
COLONOSCOPIA
malignidade “3,4,5”.
A colonoscopia vem se firmando cada vez mais como método de eleição para o
mais elevados. Por outro lado, a não ressecção de lesão diagnosticada deve
79.)
FIGURA-5
32
no ceco. (SCIELO)
pólipos são tratados como adenomas por apresentarem maior risco de câncer
colorretal.
adenocarcinoma.
ENEMA BARITADO.
como pólipos.
FIGURA - 6
33
Bontrager.)
Pólipos são projeções como saco, similares ao divertículo, exceto que eles se
projetam para dentro do lúmen em vez de se projetar para fora, como fazem os
divertículos.
e Anatomia Associada.)
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FIGURA-7
uma mistura 1:1, de modo que o produto final seja como um creme espesso.
e Anatomia Associada.)
FIGURA - 8
pode solicitar que a bolsa de enema seja abaixada até um ponto inferior ao
nível da mesa, de modo a permitir que qualquer excesso de bário seja drenado
intestinal.
deixando apenas o bário que aderiu à parede da mucosa. Estas etapas são
efetuadas sob controle fluoroscópico porque não se pode permitir que a coluna
ser solicitado a girar várias vezes para distribuir melhor o bário e o ar. Com a
fluoroscopia digital, estas imagens “focais” são obtidas por meio digital, em
38
processos inflamatórios, uma parte do intestino grosso pode ter sido removida
desviada por meio do uso de uma colostomia. Quando a cura está completa, as
eliminado do corpo por meio do estoma para dentro de uma bolsa especial, a
qual é presa à pele sobre o estoma. Quando a cura está completa, realiza-se
uma anastomose (religamento) das duas partes do intestino grosso por meios
outro enema pode ser administrado por via retal ao mesmo tempo. Este tipo de
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estudo avalia a parte terminal do intestino grosso antes que ela seja religada por
53% nessa redução. A atual diretriz determina que indivíduos de baixo risco, a
Pacientes expostos aos fatores de risco devem iniciar rastreamento aos 40 anos,
(ou outro câncer associado ao câncer de cólon sem polipose hereditária como
câncer de cólon antes dos 50 anos de idade. O rastreamento deve ser iniciado
pelo menos a cada cinco anos. Porém recentes publicações vêm ressaltar a
intestino grosso.)
contraste. Este material viria a ser substituído pelo sulfato de bário a partir dos
órgão.
descritas para a seriografia do intestino delgado. Estas têm sido descritas como
grosso. Nestes pacientes não deve ser administrado bário como meio de
Isto pode levar à perfuração durante o enema baritado. O radiologista deve ser
opaco (baritado)
CTC seria a sua aceitação pelo paciente se for considerada mais bem tolerada
FIGURA-9
(estágio “T”) pela TC. O achado de espículas periretais pode ser fator de
- Métodos de estadiamento
- Estadiamento pré-operatório
prognóstico9,23.
estadiamento pré-operatório.
radiação.
mm é de 84%.
A maioria das pesquisas, até o momento, foram feitas com RNM de 1,5 Tesla.
Mas não existe consenso sobre o uso rotineiro de bobinas endorretais na prática
47
em pacientes obesos.
- Ultrassonografia Transrretal
É citada pela ACR como exame padrão para estadiamento pré operatório do
acometimento linfonodal é difícil, ainda que maior que a TC; sua sensibilidade
nos estágios iniciais do CCR podem ser um dos grandes fatores de recorrência,
FIGURA-10
48
após a distensão do cólon com contraste iodado, água ou ar, para melhor
visualização da lesão.
49
retroperitoneal.
T1/T2, T3 e T4 é de 80%.
identificações de micrometástases.
2C).
FIGURA - 11
seta). (SCIELO)
e 3C).
52
FIGURA - 12
sagital (C) e axial T2 (D) demonstrando lesão vegetante que reduz sua luz (A,
N2.
representa um ganho por não haver exposição à radiação. Embora haja algumas
2022] , e1371.)
Endoscopy. Embora ainda não haja grandes estudos sobre o uso da RNM para
jul. 2018.)
5. TRATAMENTO
A cirurgia pode ser paliativa ou curativa, e o tipo que será realizado depende
ácido folínico durante seis meses, sendo administrado durante cinco dias
células cancerígenas. Pode ser feita antes da cirurgia para redução da massa
Para ser decidido como será realizado todo esse procedimento é necessário ser
o tipo de trauma, mais graves são as alterações dos mecanismos de defesa que
operatório.
custos hospitalares.
pós-operatório.
57
Nos últimos anos, diversos estudos vêm sendo desenvolvidos com pacientes
Novos protocolos foram publicados nos últimos anos nos Estados Unidos, no
tratamento.
clínicas especiais.
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Uma das complicações mais frequentes nos pacientes desnutridos com câncer é
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
determinar fatores que podem prever a existência de displasia de alto grau pode
de prevenção primária são complexas por ser o câncer colorretal uma doença
pré-malignas.
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7. REFERÊNCIAS.
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Valadão, M. Leal, R.A. Barbosa, L.C. Carneiro, M. Muharre, R.J. Perfil Dos
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