Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Autor correspondente:
Nome do Aluno
Telefone
E-mail
RESUMO
têm chamado a atenção devido aos potenciais efeitos colaterais dos medicamentos contra
a obesidade. Nesta revisão, são discutidos alguns alimentos e seus componentes com
ABSTRACT
Obesity is a global problem and numbers are rising at a fast pace in developing countries
and it becomes a major public health concern. Economic costs associated with obesity are
high and increasing as the rate of obesity. Obesity leads to its co-morbidities; namely
diseases. Changes in life-style along with modifications to the diet are important in the
management of obesity. Certain dietary components and foods have the ability to induce
thermogenesis and modify the trafficking of nutrients in the body. Positive effects in
managing obesity by natural components, and selected foods have drawn attention due to
the potential side effects of obesity drugs. In this review, selected foods and their
INTRODUÇÃO
mais, estava acima do peso, 39% da população mundial adulta. Estima-se, ainda que em
2015, 42 milhões de crianças com menos de 5 anos de idade estavam acima do peso ou
realizado pelo IBGE, afirma que cerca de 60% da população adulta 1, 87 milhões de
pessoas, apresentaram, em 2013, Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior do que
25, indicando sobrepeso ou obesidade. A pesquisa aponta, ainda que, destas 87 milhões
subiu de 28,8% para 36,9% entre os homens e de 29,8% para 38% entre as mulheres.
(ABESO) projeta para o ano de 2025, caso não se faça nada, que cerca de 2,3 bilhões de
adultos estarão com sobrepeso e mais de 700 milhões serão obesos. O número de
milhões de crianças.
autoras do estudo da OMS, publicado em 2013, diz que “o aumento do consumo alimento
calóricos, nas últimas décadas, vem de alimentos ultra processados, que são muito
consumo exagerado".
“apetitosos”.
aumento da obesidade, hipertensão, diabetes, entre outras, surge em meados dos anos
como sinônimos de bem-estar, redução de riscos de doenças, como veículos para uma
O objetivo deste estudo foi avaliar a dieta com alimentos funcionais no tratamento
METODOLOGIA
relevante, tomando-se por base o que já foi publicado em relação ao tema, de modo que
se possa delinear uma nova abordagem sobre o mesmo, chegando a conclusões que
OBESIDADE
gasto.
DIAGNÓSTICO
classificação da obesidade 9.
visceral, sendo considerados elevados valores maiores que 102 cm para homens e 88 cm
para mulheres 10,11. Estes valores também são utilizados no diagnóstico da obesidade.
ingestão de alimentos, para indivíduos obesos, pode ser difícil, pois estes geralmente
TRATAMENTO
7
Ao prescrever uma dieta é preciso determinar um modelo que possa ser seguido
sexo e estilo de vida são mais efetivas para a perda de peso a médio e longo prazo.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
8
obesidade:
intestinal inibindo a lipase pancreática que é uma enzima necessária para a absorção de
triglicerídeos;
Brasil.
ALIMENTOS FUNCIONAIS
50.000 anos, sendo que a dieta paleolítica continha mais vegetais e teor mais elevado de
ácidos graxos do que aquela que se consome atualmente. Acredita-se que atualmente
consumia.
9
crônicas. Nos últimos anos, o International Life Science Institute dedicou duas revisões,
além de diversos artigos isolados, sobre esse assunto em sua revista (Nutrition Reviews).
CAROTENÓIDES
mostarda) e em rabanete.
10
FOSFATOS DE INOSITOL
hortaliças.
FITOESTROGÊNIOS
FITOESTERÓIS
ervilhas).
POLIFENÓIS
Quinonas são pardas. Pode-se presenciar a formação de quinonas, quando se deixa uma
fruta (maçã, banana, abacate, etc.) em contato com o ar. Os polifenóis diminuem a
Frutas, chá, vinho tinto são alimentos ricos em flavonóides. Teaflavinas e tearubigenos
INIBIDORES DE PROTEASE
células transformadas.
12
SAPONINAS
a sais biliares e colesterol no tubo digestivo, impedindo sua absorção e têm ação
citotóxica contra células tumorais. Soja e alimentos derivados de soja, outras leguminosas
SULFETOS E TIÓIS
cancerígenas. Sulfetos são abundantes em plantas do gênero Allium (alho, cebola, etc.)
parar de comer mais cedo, reduzindo assim o consumo total de energia. Em geral, as três
áreas mais promissoras para aumentar a saciedade são os seguintes: (1) alterar a
energética é relativamente fácil de medir para a maioria dos alimentos, e pode ser
calculado dividindo-se o teor de energia do alimento em quilo joules (kJ) pelo peso ou
Um sinal fisiológico para saciedade pode estar relacionada com o peso ou volume
total do alimento ingerido. Isto sugere que a modificação da densidade energética da dieta
pode ser uma forma de reduzir o consumo total de energia e, portanto, reduzir a
obesidade.
alimentos, principalmente o teor de água. Alimentos com alto teor de água tem uma
densidade energética mais baixa 18. Fibra também reduz a densidade energética, uma vez
que contribui substancialmente mais para o peso dos alimentos do que para o conteúdo
calórico. As dietas ricas em fibra proporcionam o esvaziamento gástrico mais lento e uma
dieta. Como a gordura é mais densamente energética (38 kJ/g) do que qualquer uma das
proteínas ou hidratos de carbono (17 kJ/g), reduzir a proporção de gordura na dieta pode
obesidade.
obesidade, seria aumentar o gasto energético total, sem aumentar o consumo de energia.
Uma combinação de cafeína e efedrina tem mostrado ser eficaz na gestão do peso a
nervoso simpático.
14
O chá verde, por exemplo, é um alimento funcional que pode aumentar o gasto de
energia. O mecanismo para aumentar o gasto de energia pelo uso do chá verde tem sido
postulado como sendo o seu teor de flavonoides, e ainda mais especificamente o seu
Chá Oolong é outro alimento que podem ter algum impacto no aumento do gasto
dias de consumo deste chá, ingerindo cinco xícaras por dia. Curiosamente, a maior parte
do aumento na taxa metabólica foi aumentada de oxidação das gorduras, que têm o maior
Recentemente, foi sugerido que dietas com alto teor de cálcio podem ser prevenir o
melhor aproveitamento da insulina também pode levar reduzir a gordura corporal. Além
disso, corrigir a resistência à insulina pode ter um efeito positivo sobre a massa muscular,
Brócolis e maçã com casca são fontes ricas em cromo, bem como nozes, fígado,
ameixa, nozes, levedo de cerveja, cereais integrais, queijos, cogumelos e espinafre. Não
CONSIDERAÇOES FINAIS
É aceito que os alimentos podem ter propriedades promotoras de saúde que vão
combinado dos alimentos funcionais para que haja sinergia dos efeitos esperados. O uso
de alimentos funcionais, por ser recente na medicina, não estabeleceu ainda um protocolo
essencial, de baixo custo e de baixa densidade energética, pode ser oferecida aos
indivíduos com excesso de peso por meio de alimentos com alto teor de água, como por
exemplo, frutas e vegetais. Aqui, a variedade pode ser importante para estimular o
indivíduo a manter a sua dieta, quer seja pela novidade de experimentar algo novo, quer
exigindo sua presença nas dietas das escolas públicas, bem como tributar mais
REFERÊNCIAS
9. PI-SUNYER, F. X. Obesity. SHILS M.E., OLSON J.A., SHIKE M., ROSS A.C.
Modern nutrition in health and disease. 9th ed. Philadelphia: Williams & Wilkins;
1999: p. 1395-414.
10. POULIOT M.C., DESPRES J.P., LEMIEUX S., MOORJANI S., BOUCHARD C.,
TREMBLAY A., NADEAU A, Lupien P.J. Waist circunference and abdominal
sagittal diameter: best simple anthropometric indexes of abdominal visceral
adipose tissue accumulation and related cardiovascular risk in men and
women. Am J Cardiol 1994; 73:460-8.
17
11. HANS T.S., VAN LEER E.M., SEIDELL J.C., LEAN M.E. Waist circumference
action levels in the identification of cardiovascular risk factors: prevalence
study in a random sample. BMJ 1995; 311:1401-5.
12. BLUNDELL J.E., GILLETT A. Control of food intake in the obese. Obes Res.
2001; 9: 263S-70S.
13. MUST, A.; SPADANO, J.; COAKLEY, E. H.; FIELD, A. E.; COLDITZ, G.; DIETZ, W.
H. The disease burden associated with overweight and obesity. JAMA, v. 282,
n. 16, p. 1523-1529, 1999.
14. WADDEN T.A, Foster GD. Behavior treatment of obesity. Med Clin North Am
2000; 8:441-61.
17. ROLLS B., BARNETT R.A.: Volumetrics. New York: Harper-Collins; 2000
18. GRUNWALD G.K., SEAGLE H.M., PETERS J.C., HILL J.O.: Quantifying and
separating the effects of macronutrient composition and non-energetic food
components on energy density. Br J Nutr 2001, 86: 265–76.
19. YOSHIOKA M., DOUCET E., DRAPEAU V., DIONNE I., TREMBLAY A.: Combined
effects of red pepper and caffeine consumption on 24 h energy balance in
subjects given free access to foods. Br J Nutr 2001, 85: 203–11.
20. RUMPLER W., Seale J., CLEVIDENCE B., Judd J, WILEY E., YAMAMOTO S.:
Oolong tea increases metabolic rate and fat oxidation in men. JN 2001, 131:
2848–52.
21. DAVIES K.M., Heaney R.P., RECKER R.R., LAPPE J.M., BARGER-LUX J.,
RAFFERTY K.: Calcium intake and body weight. JCEM 2000, 85: 4635–38.
22. BAHADORI B., SCHNEIDER H., WASCHER, T.C., TOPLAK, H.: Effect of
chromium yeast and chromium picolinate on body composition of obese,
18
non-diabetic patients during and after a formula diet. Acta Medica Austriaca
1997, 24:185–87.