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Câncer de Mama

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é


uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama, o
que resulta em células anormais que também se reproduzem e formam
tumores.

Antes de mais nada, é importante entender que existem dois tipos de tumores:
benigno e maligno. Nos casos em que ele é incapaz de invadir outros tipos de
tecidos e órgãos, o tumor é considerado benigno e, por isso, não canceroso.
Mas quando ele pode se alastrar, o tumor é considerado maligno e canceroso.
Dessa forma, o termo câncer de mama refere-se a um tumor maligno que se
desenvolveu a partir de células na mama.

Cerca de 95% dos casos de câncer de mama diagnosticados no início têm


chance de cura. Para aumentar a possibilidade de um diagnóstico precoce do
câncer de mama você deve:

 Consultar ginecologista – a consulta deve ser feita uma vez por ano ao
menos;
 Fazer mamografia – a partir dos 50 anos, é recomendada a realização
de mamografia de rastreamento uma vez a cada dois anos. Se houver
histórico familiar, o médico pode indicar que comece a ser feita mais
cedo e com mais frequência.
Já o autoexame, embora seja muito importante fazê-lo para detectar alterações
nas mamas, não há evidências de que ajude efetivamente na detecção precoce
da doença. O diagnóstico precoce do câncer de mama aumenta as chances de
cura e de um tratamento menos agressivo. Além de ser a melhor forma de
evitar que a doença se espalhe.

A carcinogênese mamária é um processo complexo, ainda não totalmente


conhecido, que pode ser dividido em três fases importantes: iniciação,
promoção e progressão. Na iniciação, os eventos genéticos envolvidos na
carcinogênese mamária são a ativação de protoncogenes e a perda de
bloqueio de genes supressores de tumor (LISBOA, 2009; SENISKI, 2008). Os
protoncogenes são genes envolvidos na codificação de proteínas reguladoras
da multiplicação celular normal e que podem se transformar em oncogenes por
vários processos genéticos. Quando ativados, os oncogenes promovem uma
síntese proteica estimuladora do crescimento e da proliferação anormal das
células (CARVALHO , 2010; SENISKI, 2008).
Os tumores malignos de mama são classificados conforme as características
de suas células e relação com os tecidos ao seu redor. Nas fases iniciais, ainda
sem a presença de nódulos, as alterações do tecido provocam um acúmulo de
cálcio e podem ser identificadas pela mamografia como grupamentos de
calcificações. As chamadas microcalcificações agrupadas podem indicar o
câncer em fase muito precoce, com lesões menores ou iguais a um centímetro
de diâmetro (BARROS et al, 2001; SILVA et al, 2002; SENISKI, 2008). Quando
as células estão anormais e não existe ruptura das suas membranas basais, ou
seja, não existe invasão de tecidos, o carcinoma é chamado de in situ. Se as
células são provenientes dos ductos o carcinoma é dito ductal e se oriundas
em lóbulos mamários chama-se de carcinoma lobular, havendo quebra da
barreira entre as células acrescenta-se a denominação invasor (LISBOA,
2009). O carcinoma ductal infiltrante ou invasor (CDI) é o mais prevalente nas
mulheres, classificado de acordo com as variações morfológicas, que são
inumeráveis, e o padrão de disseminação. Os CDI são tumores sólidos, firmes,
pouco circunscritos, com bordos infiltrativos e de consistência arenosa. A
superfície de corte é amarelada ou cinza-amarelada, com trabéculas irradiando
na gordura adjacente, conferindo ao tumor um aspecto estrelado ou 17
espiculado. Algumas vezes estes tumores podem ser delimitados, redondos,
lobulados ou multinodulares .

Fonte: https://claudianidoc.med.br/cancer-mama-mamografia/

A mamografia é um exame feito em um aparelho que “aperta” a mama por


alguns instantes e tira um raio-x, detectando qualquer tumor menor que 1 cm
(aqueles não palpáveis). A mamografia já ajudou muitas mulheres a
descobrirem o problema no início, dando maior chance de recuperação e cura.
Fonte: https://claudianidoc.med.br/cancer-mama-mamografia/

O câncer de mama vem aumentando significativamente em incidência. Tem-se


observado ainda, aumento de casos em mulheres jovens.

É o tumor mais frequente no sexo feminino e o segundo em incidência na


população como um todo, desconsiderados os tumores de pele não melanoma.

Quais os sintomas do câncer de mama?


um movimento, um olhar, um toque podem revelar a doença no início e
significar um sucesso maior no tratamento e na cura. Então, é fundamental
saber os principais sintomas e estar atenta aos sinais do corpo. 
Veja só:
 nódulos palpáveis na mama ou região das axilas (geralmente indolor,
duros e irregulares);
 alterações na pele que recobre o local do nódulo;
 região da mama com aspecto parecido a uma casca de laranja;
 inversão do mamilo;
 descamação ou ulceração do mamilo;
 saída de secreção (transparente, rosada ou avermelhada).

O fígado é um filtro natural para quase todo o sangue que passa pelo intestino
grosso (cólon e reto), intestino delgado (jejuno e íleo), pâncreas e estômago.
Diferente das metástases do trato gastrointestinal, o câncer de mama quando
apresenta metástase para o fígado, significa que células tumorais da mama
circularam pelo sangue de todo o corpo, e terminam se prendendo e se
multiplicando no fígado, desenvolvendo tumores.

O atraso no diagnóstico do carcinoma mamário, está relacionado ao tempo que


a paciente demora a procurar os serviços de saúde, seja por baixo nível
educacional, falta de conhecimento sobre a gravidade dos sintomas e seus
fatores de risco, desconhecimento dos benefícios potenciais da detecção
precoce do câncer e existência de perspectivas fatais sobre a doença, como
também por fatores genéticos, dentre outros. É de importância clínica, observar
o intervalo de tempo entre a mamografia e a biópsia, o resultado da biópsia e a
cirurgia, e o resultado do exame anatomopatológico e o início do tratamento.
Dentre os meios de diagnóstico precoce de carcinoma mamário, a
ultrassonografia é o método adjunto da mamografia e do exame físico na
detecção e no diagnóstico das doenças mamárias, é o principal método
suplementar da mamografia no rastreamento no câncer de mama em mulheres
com mamas relativamente densas buscando detectar lesões ocultas no
autoexame na mamografia, entretanto apresenta limitações no que diz respeito
à detecção de microcalcificação, o que indica a realização da biopsia.
As metástases hepáticas são frequentemente encontradas durante a
investigação de possíveis metástases após a descoberta do câncer de mama,
ou durante o seguimento de pacientes que já foram operados pelo câncer.
Exames de Sangue: Alteração de exames da função do fígado podem ser
encontrados, como fosfatase alcalina, gama GT, bilirrubina, TGO e TGP.
Ecografia: pode diagnosticar metástases hepáticas. Pode não diagnosticar em
tumores pequenos (< que 1 cm).
Tomografia e Ressonância: Pode mostrar lesões bem pequenas. Quando
possível, é realizada com contraste. Auxiliam a determinar o tamanho, número
e a localização das metástases, e em consequência, a melhor forma de
tratamento.
PET scan: É um exame de corpo inteiro que pode demonstrar locais com
tumores ativos por todo o corpo.

 Fonte: https://dreduardoramos.com.br/especialidades/figado/lesoes-
malignas/metastases-hepaticas/cancer-metastatico-de-mama/
 
 
 
Os principais tratamentos oncológicos que podem ser feitos antes e
após protocolos cirúrgicos são os sistêmicos, sendo eles:
imunoterapia, quimioterapia, radioterapia e a hormonioterapia. A
indicação é feita pelo médico oncologista e com base no diagnóstico,
tipo de tumor, localização e estadiamento da doença. Esses
tratamentos ocorrem em ambiente hospitalar e seu período depende
diretamente da resposta do paciente ao tratamento indicado.

Fonte: https://oncologia.drmanoelcarlos.com.br/?gclid=EAIaIQobChMIws-
M65zA-gIVAE9IAB3LjQwsEAAYASAAEgL6cPD_BwE

A prevenção primária do câncer de mama está relacionada ao controle dos


fatores de risco conhecidos e à promoção de práticas e comportamentos
considerados protetores.

Os fatores hereditários e os associados ao ciclo reprodutivo da mulher não são,


em sua maioria, modificáveis; porém fatores como excesso de peso corporal,
inatividade física, consumo de álcool e terapia de reposição hormonal, são, em
princípio, passíveis de mudança.
Por meio da alimentação, nutrição, atividade física e gordura corporal
adequados é possível reduzir o risco de a mulher desenvolver câncer de
mama. Como medidas que podem contribuir para a prevenção primária da
doença, estimula-se, portanto, praticar atividade física, manter o peso corporal
adequado, adotar uma alimentação mais saudável e evitar ou reduzir o
consumo de bebidas alcóolicas. Amamentar é também um fator protetor.
Bibliografia:
https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535290592

https://www.pfizer.com.br/sua-saude/oncologia/cancer-de-mama

https://www.clinicajdk.com.br/consideracoes-gerais-sobre-o-cancer-de-mama/

https://www.ccecursos.com.br/img/resumos/citologia/mono_edilza.pdf

https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/acoes-de-controle/
prevencao#:~:text=Como%20medidas%20que%20podem%20contribuir,%C3%A9%20tamb
%C3%A9m%20um%20fator%20protetor.

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