CÂNCER DE MAMA

O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração,

multiplicação desordenada no DNA da célula
que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos.

Mamas são glândulas consistentes em uma principal função ( não exclusiva) de

aleitamento, ou seja, a produção de leite que se forma nos lóbulos e é conduzido
por pequenos canais, os ductos.
Quando ocorre uma anomalia as células na mama, um tumor maligno é capaz de se
instalar entre os ductos e até mesmo nos lóbulos.

Hodiernamente são encontrados diferentes tipos de neoplasia mamária, sendo o

segundo tumor mais comum entre as mulheres.
Embora predominantemente a mulheres, existem quadros acometidos a homens, que
representam pouco mais de 1% do total de casos.

Para entender a origem do câncer precisamos buscar o conhecimento sobre fatores de

risco, como :.

Idade avançada
Obesidade e sobrepeso
Inatividade física
Tabagismo e/ou uso de bebidas alcoólicas
Primeira menstruação
Menopausa
Gravidez ( tendo ocorrido após os trinta e cinco anos ou não tendo ocorrido. )
Exposição prolongada a hormônios
mutação genética
portadora dos genes BRCA1 e BRCA2
Histórico familiar de câncer em ovário e/ou mama tanto em mulheres como em homens.

São um dos principais motivos a se atentar ao fazer a abordagem do histórico do

paciente.

Existem ressalvas ao identificar quadros onde mulheres possuíam o tumor sem

apresentar fator de risco identificado a lista acima.

Sinais e sintomas

Nosso corpo está constantemente enviando sinais de que algo está em desordem ao
funcionamento natural, facilitando a detecção e aumentando a possibilidade de
tratamentos menos invasivos e agressivos quando descoberto precocemente.
Um desses sinais pode ser descoberto devito ao autoexame ( AEM) onde a mulher deve
apalpar suavemente uma mama de cada vez, verificando se há alterações na mama,
aréola ou mamilo. (Deve ser feito uma vez por mês, ao final da menstruação; para
mulheres na menopausa, o ideal é definir uma data e fazê-lo mensalmente.)
Onde notamos qualquer sinal e sintoma, sendo o maior aliado a descoberta precoce e
a chance de uma remissão maior.
A primeira percepção de indícios iniciais de desordem as vias mamárias é a presença
de um nódulo indolor e endurecido na região mamária.
Podendo vir a ser seguido de uma presença de deformidade e/ou aumento das mamas,
alterações ao mamilo, eritema, edema nos mamilos, espessamento ou retração da pele
ou do mamilo, secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos, linfonodos aumentados
e dor.
A presença de nódulos ao pescoço e axilares podem ser um indicativo.

Diagnóstico

As estratégias para a detecção do câncer de mama são:. o diagnóstico precoce

(abordagem de pessoas com sinais e/ou sintomas precoces da doença) e o rastreamento
(testagem ou exame em pessoas sem sinais e sintomas de câncer de mama. )
Existem exames realizados em função do diagnóstico; tendo exames de imagem que são
altamente eficazes para diagnosticar um tumor em sua fase inicial.
Mamografia (MMG): o principal para a detecção precoce de nódulos mamários, A
mamografia é um exame de imagens das mamas, que são obtidas por meio de
radiografia.
Identificando lesões, nódulos, assimetrias e diagnosticar precocemente o câncer de
mamas.

Ultrassonografia mamária: O ultrassom é um exame que proporciona imagens da

estrutura interna dos órgão, nesse caso em específico das mamas.
identificando lesões da mama, distinguir cistos de nódulos sólidos, verificar o
estado de próteses mamárias, mais informações sobre os nódulos, avaliar a estrutura
glandular e possíveis distúrbios e infecções

A mamografia e a ultrassonografia são exames complementares, que não devem

substituir um ao outro.

Biópsia da mama: é um exame de diagnóstico no qual é retirado um pedaço de tecido

do interior da mama, geralmente de um nódulo, para avaliar no laboratório e
observar se existem células cancerígenas.

Ressonância magnética mamária:

Embora seja utilizada como diagnóstico, não é indicado como um exame de
rastreamento de forma isolada porque pode perder alguns tipos de câncer que
poderiam ser diagnosticados através da mamografia. A ressonância é comumente
utilizada quando já existe um diagnóstico confirmando o câncer, utilizando a como
um apoio para a confirmação para demais tumores na mama.

Tratamento

Nas últimas décadas, muitos avanços foram feitos no tratamento do câncer de mama.
As diferentes manifestações da doença são agora melhor compreendidas e diferentes
tratamentos estão disponíveis.
O tratamento do câncer de mama depende do estágio da doença, do tipo de tumor e
condições do paciente, como a idade, sexo e outros.
As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em:
Tratamento local: cirurgia( retirada do tumor), mastectomia( retirada das mamas) e
radioterapia.
Tratamento sistêmico: quimioterapia(uso de medicamentos para matar as células
malignas), hormonioterapia (medicação que bloqueia a ação dos hormônios femininos)
e terapia biológica.
O tratamento tem maior potencial curativo quando a doença é diagnosticada
precocemente. Se a doença tiver metástase (quando o câncer se espalhou para outros
órgãos), o tratamento visa prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.

Cuidados prestado pela enfermagem

A enfermagem tem uma função essencial durante essa fase, seja auxiliando e
incentivando o autoexame, como ao pré diagnóstico e quando enfim é um diagnóstico
conclusivo.

O ponto principal é o esclarecimento ao paciente sobre aquela doença, retirando as

dúvidas e dando apoio emocional em um momento de fragilidade, a promoção de
autocuidado, reabilitação, orientação ao início de ECM de acordo com a faixa etária
e quadro clínico; examinar e avaliar sinais e sintomas relacionados à neoplasia;
solicitar e avaliar exames, métodos de triagem.

Bibliografia

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<https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/cancer-de-mama/amp/> acesso
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