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CÂNCER DE MAMA:

OUTUBRO ROSA
Conceito
O câncer de mama é uma doença
maligna que se desenvolve nas
células da mama. As mamas são
glândulas que fazem parte do
sistema do sistema linfático, e o
câncer de mama ocorre quando
as células dessa região começam
a se multiplicar de forma
descontrolada.
CÂNCER
DE
MAMA:

Como surge
sinais e sintomas
Os sinais e sintomas do câncer podem variar, e algumas mulheres que têm câncer
podem não apresentar nenhum desses sinais e sintomas. De qualquer maneira, é
recomendável que a mulher conheça suas mamas, e saiba reconhecer alterações
para poder alertar o médico. A melhor época do mês para que a mulher que ainda
menstrua avalie as próprias mamas para procurar alterações é alguns dias após a
menstruação, quando as mamas estão menos inchadas. Para as mulheres que já
passaram a menopausa, o autoexame pode ser feito em qualquer época do mês.
Qualquer alteração que você venha a observar deve ser comunicada
imediatamente ao seu médico, mesmo que elas tenham aparecido
pouco tempo depois da última mamografia que você realizou ou do
exame clínico das mamas feito por um médico.
O sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de um nódulo ou massa. Um
nódulo sólido, indolor e com bordas irregulares é muito provável que seja um tumor maligno,
mas os cânceres de mama podem ser sensíveis ao toque, macios ou redondos. Eles podem até
ser dolorosos. Por esse motivo, é importante que qualquer nova massa, nódulo ou alteração na
mama seja examinada por um médico.

O câncer de mama também pode apresentar vários sinais e sintomas, como: Inchaço de toda
ou parte de uma mama (mesmo que não se sinta um nódulo). Nódulo único endurecido.
Irritação ou abaulamento de uma parte da mama. Dor na mama ou mamilo. Inversão do
mamilo. Eritema (vermelhidão) na pele. Edema (inchaço) da pele. Espessamento ou retração
da pele ou do mamilo. Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos. Linfonodos
aumentados Vale a pena lembrar que na grande maioria dos casos, vermelhidão, inchaço na
pele e mesmo o aumento de tamanho dos gânglios axilares são provocados por processos
inflamatórios ou infecção (mastite, por exemplo), especialmente se acompanhados de dor.
Mas como existe uma forma rara de câncer de mama que se manifesta como
inflamação, esses achados devem ser relatados ao médico imediatamente e a
mulher deve realizar um exame clínico, obrigatoriamente. Apesar da
importância do diagnóstico precoce para aumentar e melhorar as chances de
cura e sobrevida para as mulheres com câncer de mama, muitos casos ainda são
diagnosticados em estágios avançados, inclusive com metástases, que é quando o
tumor já se espalhou para outros órgãos. Nesses casos, os sinais e sintomas,
além dos descritos acima, podem variar de acordo com a área afetada pelo
avanço do câncer. As metástases do câncer de mama em geral atingem os ossos,
fígado, pulmões ou cérebro.
ESTAGIOS E EXAMES
CÂNCER DE MAMA:
É a maior causa de mortes entre as mulheres, principalmente na faixa de 40 a
69 anos, devido a maioria dos casos serem diagnosticados em estágios
avançados.
hemograma completo
Desintometria Ossea

O QUE É O EXAME?
Densitometria óssea é o principal
exame para a detecção precoce da
perda de massa óssea, possibilitando a
prevenção e combate à OSTEOPOROSE,
doença que aumenta o risco de fraturas.
IMPORTANTE:
Esse exame é um dos principais
métodos de imagem para o
diagnóstico das doenças mamárias.
Ultrassonografia
é um exame que auxilia
na diferenciação entre um
nódulo que tem conteúdo
sólido e um cisto que tem
conteúdo líquido.

Mamografia
é um tipo de raios X para
visualização do tecido interno da
mama. O exame pode ser um pouco
desconfortável, pois há necessidade
de comprimir a mama para uma boa
qualidade.
Ressonância magnética
utiliza campos magnéticos, não raios X, e
não é indicada para todos os pacientes. Seu
médico informará se ela será necessária ou
não. Para a ressonância de mamas, é
necessário o uso de um tipo de contraste,
aplicado na veia.

biopsia por
agulhas
Tomografia por
emissão de psitrons

Maligno
ou
benigno?
Câncer de mama inflamatório
•É um tipo raro de
câncer
de tumor
diagnosticado
na mama
Doença de Paget
•Sua incidência é
rara

Tumor filoide
•Extremamente
raro
Angiossarcoma
•É uma complicação
rara do tratamento
radioterápico

Existem tipos ainda mais raros de


câncer de mama, como :
•o carcinoma
medular,
mucinoso e
tubular e o tumor
filoide maligno.
•Tumores HER2+

Receptores Hormonais
• Tumores
RH+ / HER2-
Triplo Negativo:
•Tumores
RH- / HER2
Fatores de Risco do Câncer de Mama
Cada tipo de câncer de mama tem um tratamento certo – e a escolha da
intervenção médica mais eficaz para cada tipo de tumor é feita após
exames e uma análise aprofundada sobre o estado clínico do paciente.

Principais Causas do Câncer


Quando falamos em câncer de mama, muitas pessoas associam seu
desenvolvimento com fatores genéticos e de risco, como mulheres com
histórico familiar de câncer e fatores como idade avançada. Essas
informações, porém, não significam um diagnóstico pré estabelecido da
doença, não podemos generalizar, cada organismo é particular e age de
maneira diferente.
Veja alguns fatores associados a um risco aumentado de
câncer de mama:
Ser mulher: apesar de ser possível homens terem câncer de mama, mulheres têm maiores
chances de desenvolverem a doença;
História pessoal das condições da mama: há um risco maior do câncer se anteriormente foi
encontrado um carcinoma lobular in situ ou hiperplasia atípica na mama em exame de
biópsia;
História pessoal (Histórico) de câncer de mama: se a paciente já foi diagnosticada com câncer
de mama em um dos seios, há maiores chances do desenvolvimento do tumor na outra mama;

História familiar (Hereditariedade) de câncer de mama: pacientes que têm a doença no histórico
familiar têm maior risco de também a desenvolverem;
Genes herdados que aumentam o risco de câncer (Mutação genética): certas mutações genéticas que
aumentam o risco do câncer de mama podem ser passadas de pais para filhos. As mais conhecidas são as
BRCA1 e BRCA2;
Avanço da idade;
Exposição à radiação em tratamentos no peito quando criança
ou jovem adulto;
Obesidade;
Primeira menstruação precoce;
Entrada na menopausa em idade avançada;
Nunca ter engravidado ou ter passado pela primeira gestação
após os 30 anos;
Uso de medicamentos de terapia hormonal pós-
menopausa;
Consumo de bebidas alcoólicas
Tratamentos Para Câncer de Mama
Os avanços na medicina têm
proporcionado a descoberta e o
aperfeiçoamento de diversas opções de
tratamento para o câncer de mama. As
terapias se adequam ao tipo e estágio
do tumor e também ao estilo de vida
da paciente, por isso, conversar com
seu médico e tomar as decisões em
conjunto, é passo muito importante!
O câncer de mama pode se manifestar de diversas formas. Conhecer seus principais tipos ajuda a
compreender melhor o que está acontecendo.

Chamamos de estágio o tamanho ou extensão em que se encontra o câncer de mama. É um fator muito
importante na tomada de decisões sobre as opções de tratamento.

• A intervenção terapêutica e o tempo de tratamento dependem, em grande parte, do estágio em que se


encontra o tumor, mas alguns outros fatores também podem influenciar, como por exemplo:

• Se as células cancerígenas tiverem receptores hormonais, ou seja, se o câncer for positivo para receptor de
Estrógeno (ER) e/ou receptor de progesterona (PR);

• Se as células cancerígenas tiverem grandes quantidades da proteína HER2, ou seja, se o câncer for positivo
para HER2;

• A saúde geral e preferências pessoais da paciente;

• Se a paciente já passou pela menopausa ou não;

• Velocidade de crescimento do tumor.


Cirurgia de Câncer de Mama
A cirurgia de câncer de mama é um procedimento médico
para remover o tecido afetado pelo câncer de mama.
Existem diferentes tipos de cirurgias, incluindo
mastectomia (remoção completa da mama) e
lumpectomia (remoção apenas do tumor e parte do tecido
circundante). O tipo de cirurgia depende do estágio e da
extensão do câncer, bem como das preferências da
paciente. Após a cirurgia, podem ser necessários
tratamentos adicionais, como quimioterapia, radioterapia
ou terapia hormonal, dependendo do caso.
Quimioterapia de Câncer de
Mama
A quimioterapia é uma forma de tratamento para o câncer de mama que envolve o uso de
medicamentos quimioterápicos para destruir as células cancerígenas. Geralmente, é usada após a
cirurgia para eliminar quaisquer células cancerígenas restantes no corpo. Também pode ser usada
antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor.

Os medicamentos quimioterápicos podem ser administrados por via oral ou por infusão
intravenosa, e o regime de tratamento varia dependendo do estágio e do tipo específico do câncer
de mama. A quimioterapia pode ter efeitos colaterais, como fadiga, náuseas, queda de cabelo e
diminuição das células sanguíneas, mas esses efeitos podem ser gerenciados com cuidado médico.
Radioterapia
A radioterapia é um tratamento para o
câncer de mama que envolve o uso de
radiações de alta energia para destruir as
células cancerígenas ou impedir que elas
cresçam. É frequentemente usada após a
cirurgia de câncer de mama para eliminar
células cancerígenas restantes no local da
cirurgia, reduzir o risco de recorrência e
melhorar as chances de cura.

A radioterapia pode ser administrada


externamente, onde uma máquina direciona
feixes de radiação para a área afetada, ou
internamente, através de implantes de
radiação. A duração e o número de sessões
de radioterapia podem variar dependendo do
tipo e do estágio do câncer, bem como do
plano de tratamento individualizado.
Terapia Hormonal
A terapia hormonal é uma parte importante do tratamento do câncer de mama, especialmente
quando o câncer é sensível a hormônios, como o estrogênio ou a progesterona. A terapia
hormonal é geralmente usada em conjunto com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia,
dependendo do estágio e do tipo específico do câncer de mama.

A terapia hormonal pode incluir medicamentos que bloqueiam a ação dos hormônios ou
reduzem a produção deles no corpo. Esses medicamentos ajudam a prevenir que os hormônios
estimulem o crescimento das células cancerígenas..

Imunoterapia
A imunoterapia é uma abordagem inovadora no tratamento do câncer
de mama e de outros tipos de câncer. Ela se baseia no reforço do
sistema imunológico do paciente para combater as células cancerígenas.
Em vez de atacar diretamente as células do câncer, como a
quimioterapia ou a radioterapia, a imunoterapia estimula o sistema
imunológico do paciente a identificar e destruir as células cancerígenas
de forma mais eficaz.
Como lidar com a própria sexualidade durante o
tratamento do câncer de mama?
O diagnóstico positivo do câncer de mama pode
despertar algumas inseguranças na paciente
sobre seu corpo; afinal, é comum surgirem
dúvidas sobre o tratamento e as mudanças em sua
aparência física. Essas questões podem acabar
afetando a autoestima da mulher e refletindo em
sua vida sexual.
É muito importante que, durante o tratamento do câncer, a paciente tenha acompanhamento profissional sobre o
assunto e sinta-se confortável em sua vida íntima. Além disso, algumas dicas podem ajudar nesse processo:
• O acompanhamento psicológico é imprescindível;
• A prática de atividades físicas não apenas auxilia na produção de hormônios responsáveis pelo bem-estar como
também melhora o condicionamento físico e a qualidade de vida;
• Invista em acessórios e explore sua imaginação;
• Para auxiliar no combate à secura vaginal, converse com seu médico e solicite a receita de um medicamento que
potencialize o efeito da lubrificação.

O autoexame é essencial para que a mulher conheça

AutoExame: Detecção
sua mama e possa perceber rapidamente qualquer
mudança em sua textura e aparência. A mulher deve
apalpar suavemente uma mama de cada vez,

Precoce Vai Além


verificando se há alterações na mama, aréola ou
mamilo. Deve ser feito uma vez por mês, ao final da
menstruação; para mulheres na menopausa, o ideal é
definir uma data e fazê-lo mensalmente.
Apesar dos dados, muitas mulheres ainda acham que apenas o autoexame já basta para detectar o
câncer de mama e poucas reconhecem a importância da realização periódica da mamografia para o
diagnóstico precoce.

Especialistas estimam que a taxa de mortalidade da doença em mulheres entre 50 e 69 anos poderia
ser reduzida em um terço se a mamografia fosse feita uma vez ao ano. Por isso, é importante estar
sempre em dia com os exames clínicos e visitar médicos especialistas periodicamente.[MOU3]

Mamografia: O Principal Exame de Diagnóstico


A mamografia é um exame de raio-x, na qual a mama é comprimida entre duas placas de acrílico, e
possui papel fundamental na luta contra o câncer de mama por ser capaz de detectar nódulos em
estágio inicial, quando são ainda pequenos e apresentam pouquíssimas chances de disseminação.

De acordo com a Lei Federal 11.664, as mulheres acima de 40 anos tem o direito de realizar a
mamografia anualmente.
Exames Ajudam a Detalhar Diagnóstico
Caso haja o diagnóstico positivo para câncer de mama, a mamografia e a ressonância magnética
permitem detalhar algumas especificidades que influenciam na adoção da melhor abordagem
do tratamento terapêutico:

• Características do tumor;

• Presença de múltiplos focos;

• Extensão regional da doença ou bilateralidade.

É importante lembrar que o diagnóstico do câncer de mama não é uma sentença e que
apresenta altas chances de cura, principalmente quando diagnosticado nos estágios iniciais da
doença. Além disso, o tratamento é acompanhado por uma equipe multidisciplinar composta
por especialistas de diferentes áreas, como mastologistas, oncologistas, radio-oncologistas,
psicólogos, enfermeiros, nutricionistas responsáveis por conferir mais qualidade de vida e
conforto durante o tratamento.
A reconstrução mamária
Depois de toda a luta para vencer
a doença, muitas pacientes
enfrentam a mastectomia – Mais
de 50 mil mulheres por ano
passam pela retirada total ou
parcial da mama, essa cirurgia
mexe muito com a autoestima
feminina. Com isso, a
reconstrução mamária pode ser
uma forma de ajuda-las a passar
por isso.
Quais são os tipos de reconstrução mamária?
Implantes mamários Cirurgia de abas
é utilizado próteses de silicone é um procedimento em que usa o
preenchidas com gel de silicone ou próprio tecido do corpo do paciente e
água salgada (solução salina) – para pode ser feito no momento da
remodelar seus seios. mastectomia, embora possa ser feito
separado mais tarde também.
Reconstrução do mamilo e da aréola
Após a cirurgia inicial com um
implante ou com o tecido da paciente,
o mamilo e a aréola podem ser
reconstruídos. Um monte de tecido é
feito de uma pele próxima para criar
um mamilo, que, então, recebe uma
coloração tatuada.
Pela lei, o SUS é obrigado a oferecer a
todas as pacientes que passaram pela
retirada do seio à reconstrução
imediata, mas isso ainda não é uma
realidade. De acordo com o Banco de
Dados do SUS, apenas 5% das
pacientes conseguem voltar ao centro
cirúrgico para a reconstrução. A
realidade é que muitas mulheres
aguardam na fila pela cirurgia por
tanto tempo que acabam perdendo a
esperança.
prevenção
Infelizmente, a medicina ainda não evoluiu a ponto de termos uma solução única para a prevenção do câncer de
mama, pois alguns fatores de risco não são possíveis de serem controlados, como a questão genética. Mas
podemos adotar muitas medidas preventivas, alguns hábitos podem diminuir pela metade as chances de
desenvolver a doença. Toda mulher com 40 anos ou mais de idade deve procurar um ambulatório, centro ou
posto de saúde para realizar o exame clínico das mamas anualmente, além disso, toda mulher, entre 50 e 69 anos
deve fazer pelo menos uma mamografia a cada dois anos. O serviço de saúde deve ser procurado mesmo que não
tenha sintomas! Como medidas que podem contribuir para a prevenção primária da doença, estimula-se,
portanto, praticar atividade física, manter o peso corporal adequado, adotar uma alimentação mais saudável e
evitar ou reduzir o consumo de bebidas alcoólica.

Amamentar é também um fator protetor. Além da proteção do bebê, a mãe também se beneficia, pois
amamentar diminui o risco dela ter câncer de mama. Durante o período de aleitamento, as taxas de
determinados hormônios que favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer caem na mulher.
Alguns processos que ocorrem na amamentação promovem a eliminação e renovação de células que
poderiam ter lesões no material genético diminuindo assim as chances de câncer de mama na
mulher. Quanto mais prolongada for a amamentação, maior a proteção para a mãe e o bebê.
Homens também
podem ter câncer
de mama?
Assim como as mulheres é
importante que os homens
também estejam atentos as
mudanças que ocorrem em seu
corpo
Ame-se o suficiente para cuidar da
sua saúde.
Faça o autoexame!

obrigada

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