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Rastreamento e câncer

de mama
Rastreamento ● Poluição

● Benefício às pessoas ● Disrruptores hormonais

● Ausência de risco ● Radiação

● Viável economicamente ● Carga genética

● Poucos falsos positivos  ideal Diagnóstico precoce

● Poucos falsos negativos  ideal Rastreamento do câncer de mama. Mamografia não evita
câncer de mama e sim óbito por câncer de mama, pois ela
Câncer de mama faz diagnóstico precoce.

Mais frequente me mulheres após o Ca de pele não ● O tamanho da lesão e o comprometimento axilar
melanoma.
são fundamentais no prognóstico
Quanto maior o tumor, maior as chances de metástase para
● Diferente do rastreamento do câncer do colo
linfonodos, e menor sobrevida, por isso a detecção precoce
é muito importante. uterino  age para evitar o câncer de colo
● Um dos objetivos do diagnóstico precoce também,
O diagnóstico precoce significa a abordagem de pessoas
com sinais e sintomas da doença. é diminuir as chances do linfedema

Rastreamento significa a aplicação de teste ou exame numa ● Benefício adicional: a melhora progressiva dos
população assintomática, aparentemente saudável, com o exames de imagem aumenta o diagnóstico de
objetivo de identificar lesões suspeitas de câncer em estádio formas precoces, em alguns casos evitando-se o
pré-clínico. O rastreamento deve comtemplar populações de câncer de mama, quando diagnosticado as lesões
riso padrão para desenvolvimento de câncer de mama, bem iniciais, antes de evoluir para um câncer.
chamado risco populacional.
Rastreamento do câncer de mama
Estratégias de combate ao câncer de mama
Exame de rastreamento ideal é diferente do exame de
 Prevenção primaria diagnóstico ideal. Por exemplo é a mamografia, que possui
 Diagnóstico precoce uma boa sensibilidade.
 Tratamento eficaz Desta forma, é necessário ter um equilíbrio entre custo,
 Reabilitação falsos negativos, aderência populacional e efeitos deletérios.
 Cuidados paliativos
Prevenção primária ● Fator importante: reprodutibilidade (várias pessoas
fazem o exame e o resultado é sempre o mesmo),
Redução ou eliminação de fatores de risco: facilidade de acesso.

● Sedentarismo ● Exames disponíveis e estudados: auto-exame (não


é exame de rastreio de câncer de mama), exame
● Tabagismo clínico médico, mamografia, ultrassom, ressonância
de mamas.
● Etilismo
● Exames menos utilizados: mamografia com ● Exame reprodutível (quando o exame recebe o
contraste, tomografia mamária, cintilografia das mesmo laudo por mais de uma pessoa), bom
mamas, ultrassom com elastografia. posicionamento e nitidez.
- INCA (instituto do câncer) + Ministério da Saúde: ● Se a imagem estiver bem-feita, qualquer médico
rastreamento com mamografia BIENAL em mulheres de 50 pode laudar, não é operador dependente.
a 69 anos  Pacientes de risco habitual para câncer de
● Radiação é cada vez menor
mama e sem sintomas.
Após 70 anos, não há recomendação para rastreamento ● É o único exame que se vê bem as calcificações.
mamográfico. Os demais podem ver, mas não são a escolha.
Sinais e sintomas suspeitos: ● Ele perde sensibilidade em mamas densas

A mamografia normalmente tem duas incidências habituais:

● Médio lateral obliquo  inclui toda a mama,


prolongamento axilar e parte da região axilar.
● Crânio caudal  permite observar maior parte de
tecido mamário, exceto a porção do QS e
prolongamento axilar.
O borrão precisa ser simétrico.
Exceções – rastreamento em pacientes jovens – não precisa
decorar A classificação de BI-RADS, de acordo com a densidade
mamária, se divide em quadro categorias:
● Mutações de BRCA1/BRCA2 – a partir dos 30 anos
1. Predominantemente adiposa
● Risco > 20% de acordo com modelos matemáticos 2. Densidades fibroglandulares esparsas
3. Heterogeneamente densa
– a partir dos 30 anos, ou 10 anos antes da idade 4. Acentuadamente densa
no diagnóstico do parente de primeiro grau
acometido, mas nunca antes dos 25 anos.
● Irradiação do tórax entre 10-30 anos, início 8 anos
após o tratamento e nunca antes dos 25 anos
● ‒ Mulheres com síndrome de Li-Fraumeni, Cowden
ou parentes de primeiro grau – a partir da idade do
diagnóstico sindrômico, mas nunca antes dos 25
anos;
● Mulheres com histórico de lesões precursoras –
hiperplasia ductal ou lobular atípica, câncer
invasivo de mama ou ovário – a partir do
diagnóstico dessas lesões com finalidade de
seguimento oncológico, por serem consideradas
como precursoras do câncer;
Quando a paciente precisa, é necessário fazer as
Quanto mais antigo o exame, mais se sabe laudar, mais incidências adicionais.
confiável e por isso a mamografia é bem confiável.
BIRADS: sistema de classificação dos achados dos exames
de 0 a 6. Cada classificação é independente uma da outra,
quanto maior o número não quer dizer que está pior.

Mamografia
Ressonância de mamas
A RM tem sido considerada o melhor exame de
sensibilidade para câncer de mama. tendo como motivo não
ser radiação ionizante, como a mamografia e sua
sensibilidade não depende da densidade do tecido mamário.
Posicionamento ● Injeção de contraste – avaliação das mamas

● Excelente para prótese quando há dúvida no US

● Muitos falsos positivos, pois é extremamente


sensível
● Boa quando bem indicada e bem laudada – curva
de aprendizado
o Esclarecimento de achados em outros
exames
o rastreamento de câncer de mama em
Ultrassonografia pacientes de altíssimos risco (mutação
BRCA1 e 2 por exemplo)
Não faz rastreamento, auxilia no diagnóstico. Apresenta
limitações, principalmente pela baixa capacidade em
detectar microcalcificações agrupadas.
Como a sensibilidade da mamografia diminui conforme
aumenta a densidade da mama. A adição do rastreamento
ultrassonográfico pode aumentar a detecção de tumores
pequenos em um número mais significativo do que o
acréscimo do exame clínico. Preconizamos a
ultrassonografia como complementar à mamografia quando
necessária, e não como rotina.
Solicitado de acordo com a necessidade  alterações de
exame físico, alteração em mamografia que necessite
complementação

● A melhor função do ultrassom é de diferenciar


lesão solida de cística
● Bom para mamas densas e próteses (roturas/
líquido)
● Operador dependente  variação interexaminador
Mama adiposa

A RM pode ser necessária na avaliação de achados


mamográficos e ultrassonográficos indeterminados, Mama densa
principalmente em mulheres mais jovens e mamas densas.

Autoexame e exame físico médico


Não comprovaram benefício para serem considerados com
rastreamento.
Tem sua utilidade  carcinoma de intervalo ou fora da
idade de rastreamento

Classificação do birads
BIRADS 0

● Exame insuficiente para diagnostico

● Necessita de complementação (manobra de


Eklund, magnificação, compressão localizada)
● Necessita exame adicional (ultrassom, BIRADS 2
ressonância)
● Achados benignos
● Conduta: complementar o exame de acordo com o
achado, fazendo um US, ressonância, compressão, ● Calcificações benignas, nódulos/ cistos benignos
malignificação (caso encontre umas calcificações
● Conduta: rastreamento normal, bienal.
que não veja direito)
BIRADS 1 Calcificação em pipoca, típica de um fibroadenoma

Sem achados
Conduta: rastreamento bienal
● Necessita avaliação adicional anatomopatológico
 biopsia
● Nódulos que não atendem todas as características
benignas, classificações agrupadas (formatos
esquisitos)
● 30% de malignidade associado

● Conduta: biopsia

Presença de assimetria

Cisto ou nódulos são achados de BIRADS 2

Nódulo mal delimitado, não é circunscrito, aderido na pele.

Prótese também é considerado BIRADS 2, por ser um


achado benigno.

BIRADS 3

● Achados provavelmente benignos Ressonância


● Conduta: controle em 6 meses, seja por
mamografia, US, ressonância, depende do que foi
encontrado no achado.
● O que mais entra são nódulos de características
benignas, normalmente em pacientes jovens
Nódulo BIRADS 2 quando encontrados pela primeira vez BIRADS 5
podem ser classificados como BIRADS 3 e no seguimento
se reclassificado como BIRADS 2. ● Achados altamente sugestivos de CA de mama
BIRADS 4 (>95% de chance)
● Nódulos espiculados, calcificados pleomórficos
● Achados suspeitos
(cada calcificação tem um formato diferente),
nódulos que captam contraste precocemente em
● Avaliação contra-lateral
curva “wash-out”
● Conduta: biopsia ou tratamento ● Avaliação de hematoma pós-biópsia

● Conduta: tratamento adequado

● Já tem um diagnóstico histológico

Métodos de diagnostico
BIRADS 4 e 5 necessitam investigação anátomo-patológica.
Métodos:

● PAAF (punção aspirativa por agulha fina)

● Core biopsy

● Mamotomia

● Exérese cirúrgica

PAAF
Faz parte do chamado “diagnóstico triplo”, que inclui a
mamografia, exame clínico e punção.

● Bom para esvaziamento de cistos

● Não mais utilizado para lesões sólidas


o Apenas quando a lesão é claramente
benigna
● Citologia de células soltas
Mal delimitado. ● Pode ser utilizada para avaliação de linfonodos
suspeitos para metástase
● Barato - necessita apenas de agulha fina e seringa
para enviar ao laboratório que fará a análise
● Agulhas finas (23G, 21G)

BIRADS 6
Lesão previamente biopsiada com diagnóstico de câncer.
Quando uma lesão, foi classificada, biopsiada e já tem
diagnóstico de câncer, e necessita de uma nova imagem,
essa nova imagem vai vir com classificação BIRADS 6.

● Estadiamento pré-cirúrgico do câncer de mama


● Biópsia a vácuo com agulha grossa

● Bom para lesões pequenas ou calcificações

● Procedimento caro

● Por ser a vácuo, consegue tirar pedaços de tecido


bem grandes

Core biopsy – biopsia percutânea com agulha grossa

● Procedimento que coleta amostra do tecido


mamário – padrão ouro diagnóstico de câncer
● Agulha grossa – necessita

● Agulha é disparada pela pistola – movimento de ida


e volta para coleta
● Problema: pode empurrar o tecido alvo

● Se a estrutura for muito dura, a agulha pode não


entrar dentro do nódulo.

Mamotomia

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