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Câncer de mama: causa, prevenção,


diagnóstico e tratamento

O câncer de mama é o 2º câncer mais comum nas


mulheres. Ele só perde para os cânceres de pele não
melanoma, correspondendo a cerca de 25% dos casos
novos a cada ano. A doença também acomete homens,
porém é raro, representando apenas 1% do total de
casos registrados.

Quando o diagnóstico da doença é feito de forma


precoce, as chances de cura chegam a 95%. Por este
motivo, foi criado o Outubro Rosa, uma campanha
mundial que busca conscientizar as pessoas a respeito
da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de
mama, aumentando as chances de cura e reduzindo a
mortalidade.

Condra o causa esse câncer, como prevenir,


diagnosticar e as opções de tratamento nesse texto:

Acesso rápido ao conteúdo

1. O que causa o câncer de mama?


1.1. Fatores ambientais
1.2. Fatores hormonais
1.3. Fatores genéticos
2. Quais são as formas de prevenção ?
3. Principais sinais e sintomas do câncer de mama
4. Quais as estratégias para detecção precoce?
4.1. Quais as recomendações para mulheres com risco
elevado?
5. Como é feito o diagnóstico?
6. Quais as opções de tratamento?

O que causa o câncer de


mama?
Não existe uma única causa para o desenvolvimento da
doença e diversos fatores estão envolvidos, podendo
ser ambientais, genéticos ou hormonais. A idade é um
dos mais importantes, já que cerca de quatro em cada
cinco casos de câncer de mama ocorrem após os 50
anos.

Condra os outros fatores que aumentam o risco da


doença:

Fatores ambientais

Obesidade e sobrepeso (principalmente após a


menopausa);

Sedentarismo (não fazer exercícios);

Consumo de bebida alcoólica;

Exposição frequente a radiações ionizantes


(raios-X).

Fatores hormonais

Primeira menstruação antes dos 12 anos;

Não ter tido dlhos;

Primeira gravidez após os 30 anos;

Não ter amamentado;

Parar de menstruar após os 55 anos


(menopausa);

Ter feito reposição hormonal pós-menopausa,


principalmente por mais de cinco anos.

Fatores genéticos

História familiar de câncer de mama e ovário,


principalmente em parentes de primeiro grau
antes dos 50 anos;

Alteração genética (mutação dos genes BRCA1


ou BRCA2).

É importante lembrar que a presença de um ou mais


desses fatores de risco não signidca que a mulher terá
necessariamente a doença. Por isso é importante
consultar o especialista regularmente, principalmente
quando a paciente possuir fatores genéticos na
família.

Quais são as formas de


prevenção ?
Manter o peso corporal adequado, praticar atividade
física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam
a reduzir o risco de câncer de mama. A amamentação
também é considerada um fator protetor. Cerca de 30%
dos casos de câncer de mama podem ser evitados
com a adoção de hábitos saudáveis.

Principais sinais e sintomas


do câncer de mama
Nódulo (caroço), dxo e geralmente indolor: é a
principal manifestação da doença, estando
presente em cerca de 90% dos casos quando o
câncer é percebido pela própria mulher;

Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida


com casca de laranja;

Alterações no bico do peito (mamilo);

Nódulos nas axilas ou no pescoço;

Secreção sanguinolenta ou serosa pelos


mamilos.

Essas alterações precisam ser investigadas por um


médico o quanto antes, mas podem não representar
um câncer de mama, podendo ser decorrentes de
inwamações e infecções como mastites, por exemplo.

É importante que as mulheres habituem a palpar suas


mamas – seja no banho, no momento da troca de
roupa ou em outra situação do cotidiano- , sem técnica
especídca, para reconhecer suas variações naturais e
identidcar as alterações suspeitas.

Além disso, os sinais e sintomas do câncer de mama


podem variar. Existem muitos subtipos deste câncer, e
muitos deles não apresentam nódulos. Por isso, as
consultas médicas regulares para exames preventivos
são tão importantes.

Quais as estratégias para


detecção precoce?
Existem duas estratégias para a detecção do câncer:
diagnóstico precoce e rastreamento.

O objetivo do diagnóstico precoce é identidcar


pessoas com sinais e sintomas iniciais de uma
determinada doença. A estratégia de diagnóstico
precoce do câncer de mama se baseia no tripé:
população alerta para os sinais e sintomas suspeitos
de câncer; pro\ssionais de saúde capacitados para
avaliação dos casos suspeitos; e serviços de saúde
preparados para garantir a condrmação diagnóstica,
com qualidade e garantia da integralidade da
assistência em toda a linha de cuidado.

Já o rastreamento é uma estratégia baseada na


realização de testes relativamente simples em pessoas
sem sintomas, com o intuito de identi\car doenças em
sua fase pré-clínica. Qualquer método de rastreamento
só deve ser recomendado para a população após sua
edcácia ter sido comprovada por meio de estudos
cientídcos. O rastreamento do câncer de mama se faz
basicamente pela mamograda, que pode ser
complementada por outros métodos de imagem.
Estudos demonstraram uma redução de 20% da
mortalidade pelo câncer de mama com o rastreamento.

Estas são as recomendações do Colégio Brasileiro de


Radiologia e Diagnóstico por Imagem, da Sociedade
Brasileira de Mastologia e da Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia para o
rastreamento do câncer de mama:

Mamogra\a:

Recomenda-se o rastreamento anual com


mamograda para as mulheres entre 40 e 74
anos, preferencialmente com técnica
digital;

A partir dos 75 anos recomenda-se o


rastreamento com mamografia,
preferencialmente digital, para as mulheres
que tenham expectativa de vida maior que
7 anos, baseada nas comorbidades.

Ultrassonogra\a:

A ultrassonograda deve ser considerada como


adjunta à mamografia nas mulheres com
mamas densas.

Ressonância magnética

Não existem dados que deem suporte para o


rastreamento com ressonância magnética
para as mulheres de risco populacional
usual. No entanto, este método tem
importância comprovada no rastreamento
das pacientes com risco elevado.

Tomossíntese

Recomenda-se que a tomossíntese seja


considerada em associação à mamografia
digital (COMBO ou sintetizada) no
rastreamento, quando disponível.

Quais as recomendações para


mulheres com risco elevado?
É recomendado que as mulheres conversem com o
médico para avaliação do risco e a conduta a ser
seguida. No geral, quando uma mulher é classi\cada
como de alto risco, intensi\ca-se o seu rastreamento
por exames de imagem, incluindo duas alterações em
relação ao rastreamento na população geral.

A primeira é a antecipação do início do


rastreamento, pois os tumores nessas mulheres
tendem a se desenvolver mais precocemente. A
segunda é a incorporação da ressonância magnética
ou da ultrassonograda como
métodos complementares, em razão das limitações da
mamograda, que são maiores nessa faixa etária.

Como é feito o diagnóstico?


Quando o paciente ou o médico encontram alterações
no exame físico ou nos exames de imagem, é
solicitada a realização de uma biópsia. São retirados
fragmentos ou células da lesão e enviadas para um
laboratório. O médico patologista irá condrmar se a
lesão é maligna (câncer) ou benigna. Existem vários
tipos de lesões benignas que simulam câncer nos
exames de imagem. Em casos suspeitos, é sempre
necessário realizar este procedimento.

Quais as opções de
tratamento?
As opções de tratamento para os para o câncer de
mama são variadas e dependem do tipo e do estágio
da doença. Dentre elas estão:

Cirurgia;

Radioterapia;

Quimioterapia;

Terapia hormonal;

Terapia alvo.

A maioria das mulheres com câncer de mama fará


algum tipo de cirurgia para retirar o tumor. Dependendo
do tipo de câncer e do estadiamento da doença,
também precisará de outras formas de tratamento.

O esquema de tratamento de cada paciente dependerá


de diversos fatores, como estado de saúde geral,
estágio, subtipo da doença e preferências pessoais.

É importante que todas as opções de tratamento sejam


discutidas com o médico, bem como seus possíveis
efeitos colaterais, para ajudar a tomar a decisão que
melhor se adapte às necessidades de cada paciente.

Ainda possui alguma dúvida sobre câncer de mama?


Entre em contato com a nossa equipe!

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Equipe da Clínica CEU

Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério


Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG.
Currículo Lattes.
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visua
lizacv.do?id=K4728497Y9

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Ana Cleide Ferreira Dos Reis Dias


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