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TÉCNICO EM RADIOLOGIA

Mamografia
Professora Jerica Lopes

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HISTÓRIA DA MAMOGRAFIA

Em 1913, Albert Salomon, um médico cirurgião, tornou-se a primeira pessoa a


descrever a utilidade do raio-X no estudo do câncer de mama. Ele realizou radiografias
em mais de 3 mil amostras de mastectomia.

Albert Salomon nunca usou a técnica na prática médica, e nos anos 20, outros
cientistas alemães continuaram seu trabalho.

Hermann W. Vogel descreveu de modo completo como os raios-X poderiam detectar a


diferença entre tecidos cancerosos e sadios.

Hermann W. Vogel
(1834-1898)
Em 1930 o radiologista Warren descreve a técnica mamografia com o uso de chassis
e grade, conduzindo os primeiros experimentos com a nova tecnologia nos Estados
Unidos.  Warren desenvolveu a técnica de produção de imagens estereoscópicas dos
seios com raios X, quando trabalhava no Departamento de Radiologia do Centro
Médico da Universidade de Rochester. 

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Primeiro mamógrafo
Era basicamente um tripé apoiando uma câmara especial de raios X, assim foi criada
a primeira máquina projetada especificamente para produzir mamografias.

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A MAMOGRAFIA NO BRASIL

Em 1971 os fundadores do Instituto brasileiro de controle do câncer (IBCC) trouxeram


o primeiro mamógrafo para o Brasil. Este equipamento fazia parte da primeira série
fabricada no mundo.

Anos após a chegada do mamógrafo ao Brasil o IBCC trouxe uma campanha de


conscientização já iniciada nos EUA.

Essa campanha teve tanto sucesso no Brasil que acabou superando até mesmo os
resultados alcançados nos EUA.

Aqui, essa campanha rompeu fronteiras e usou a fértil imaginação brasileira para se
comunicar e se adequar à nossa realidade. Mais do que a pesquisa, era preciso tratar
a doença.

Investir em infraestrutura, equipamentos e qualificação. E atender a população que


ainda chamava o câncer de "aquela doença" para não ser preciso pronunciar o nome
de algo tão temido.

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CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é o segundo tipo de tumor que mais acomete pessoas no mundo
perdendo somente para o câncer de pulmão, é o tumor que mais afeta as mulheres,
respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama
também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos
da doença.

Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce
progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da
sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento.
Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros,
não. A maioria dos casos tem bom prognóstico.

 Estimativa de novos casos: 59.700 (2018 - INCA)


Número de mortes: 14.388, sendo 181 homens e 14.206 mulheres (2013 -
SIM)

A boa notícia é que, embora o número de registros tenha aumentado, o número de


mortes vem diminuindo. Tal fato indica que os cânceres vêm sendo detectados mais
cedo e os tratamentos foram se aperfeiçoando, porém os riscos de morte são de 1 em
33 casos.

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao
aumento do risco de desenvolver a doença. Exemplo:

 Idade avançada: principal fator de risco

 Sexo feminino: 99% dos canceres de mama acometem mulheres

 Fatores endócrinos/ história reprodutiva: Referem-se ao estimulo do hormônio


estrogênio produzido pelo próprio organismo ou consumido por meio do uso
continuado de substâncias com esse hormônio. E a história reprodutiva
incluem a menarca precoce ( idade da primeira menstruação menor que 12
anos); menopausa tardia (após os 55 anos)

 Fatores comportamentais/ ambientais

 Fatores genéticos/ hereditários: mulheres com pelo menos duas pessoas de


primeiro grau possuem risco maior do que as que não possuem casos na
família.

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Fatores que diminuem os riscos:

 Mulheres asiáticas ou africanas


 Prática de exercício regular
 Aleitamento materno
 Número maior de gestações
 Remoção dos ovários

PREVENÇÃO

O câncer de mama é um tumor curável, em até 98% dos casos, se detectado na fase
inicial, reduzindo significativamente a necessidade da mastectomia (retirada dos
seios), tão temida pelas mulheres.

Somente o exame de mamografia pode mudar a curva da doença. Uma das barreiras
para a detecção precoce do câncer de mama é o medo. Muitas mulheres têm receio
do exame e demoram a procurar orientação médica para realização da mamografia.

No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é a realização da mamografia de


rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres entre 50 e 69
anos, ou antes disso caso haja histórico familiar de câncer de mama ou a indicação do
profissional de saúde.

Tipos de prevenção

Prevenção primária: refere-se a toda e qualquer ação voltada para a redução


da exposição da população a fatores de risco de câncer, tendo como objetivo
reduzir a ocorrência da doença (incidência), através da promoção da saúde e
proteção específica.

Prevenção secundária: abrange o conjunto de ações que permitem o


diagnóstico precoce da doença e o seu tratamento imediato, aumentando a
possibilidade de cura, melhorando a qualidade de vida e a sobrevida e
diminuindo a mortalidade por câncer.

Pesquisas científicas mostram que o desenvolvimento de até 13 tipos tumores


está relacionado a comportamento. Com a adoção de medidas simples é
possível reduzir a incidência do câncer de mama. Confira algumas dicas
importantes:

Procure um profissional de saúde


O autoexame é uma maneira importante de a mulher conhecer o próprio corpo e
perceber possíveis alterações, mas, muitas vezes, o tumor não consegue ser
percebido apenas através do toque. Especialmente na fase inicial – quando o nódulo
tem tamanho muito reduzido e, consequentemente, a chance de cura é maior – é
imprescindível a realização da mamografia para detecção da doença. Por isso, a

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premissa básica é: faça acompanhamento regular com um especialista, que irá avaliar
clinicamente a paciente e fazer as prescrições de acordo com o seu perfil e
necessidades.

Pratique atividade física


A prática de atividade física diminui em cerca de 1/3 os riscos de desenvolver câncer
de mama. Pratique 30 minutos de exercício aeróbico, pelo menos três vezes na
semana, ou de acordo com as suas necessidades. Procure um profissional da área
para pedir orientação na escolha da atividade física e acompanhamento para ter uma
prática mais adequada.

Controle a alimentação
Uma dieta equilibrada evita o sobrepeso e melhora a qualidade de vida. Alimentos
industrializados, enlatados e conservados contêm agentes cancerígenos na
composição e devem ser evitados. É o caso das carnes processadas, defumadas,
curadas ou salgadas (carne de sol, charque e peixes salgados) e embutidos, como
salsicha, linguiça, mortadela e salame.  Dê prioridade aos vegetais e coma pelo menos
cinco porções ao dia de frutas, legumes e verduras. São alimentos ricos em vitaminas
essenciais, sais minerais e fibras, além de substâncias antioxidantes que protegem
contra a maioria dos tipos de câncer.

Não fume
O cigarro contém cerca de 4.720 substâncias tóxicas, que levam a uma série de
doenças, entre elas, o câncer.  O tabagismo é considerado a principal causa de morte
evitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – 4,9 milhões pessoas (mais de
10 mil por dia) morrem todos os anos em decorrência do cigarro – e estima-se que
30% de todos os casos de câncer são devido ao tabagismo. Por isso, não fume e
proteja-se da fumaça do cigarro. Deixar de fumar é uma das decisões mais
importantes na vida de um fumante e para quem convive com quem fuma. Sempre
vale a pena!

Não consuma álcool


De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o alcoolismo causa entre 2% e
4% das mortes por câncer, sendo um dos fatores de risco para o desenvolvimento de
diversos tumores, incluindo o de mama, principalmente se o uso for combinado com o
tabaco. Além do câncer, o consumo de álcool está associado a mais de 200 tipos de
doenças, entre cardiovasculares, mentais e hepáticas. Reduzir a frequência do
consumo pode diminuir as chances de desenvolver a doença, mas a escolha mais
saudável é não beber ou evitar ao máximo a ingestão de bebidas alcoólicas.

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ATENÇÃO AOS TÉCNICOS

Procedimentos mamográficos requerem elevado conhecimentos e habilidade por parte


do (a) técnico (a) em mamografia.

O posicionamento apurado e preciso da mama durante o exame é essencial para o


diagnóstico do câncer de mama. Por isso o cuidado deve ser especial. A quantidade
máxima de tecido mamário deve ser claramente demonstrada em cada incidência, não
contendo artefatos que possam obscurecer patologias.

CÂNCER DE MAMA MASCULINA

Apesar de pouco frequente, a mama masculina também pode ser expressa


radiologicamente com as mesmas formas que na mama feminina. A ginecomastia
(aumento do volume da mama) é uma indicação de exame, permitindo diferenciar a
ginecomastia verdadeira ( aumento da glândula mamaria) da pseudoginecomastia ou
lipomastia (depósito excessivo de gordura sob o mamilo ).

(GINECOMASTIA)

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(PSEUDOGINECOMASTIA)

SINTOMAS DO CÂNCER

Os sinais e sintomas do câncer podem variar, e algumas mulheres que têm câncer
podem não apresentar nenhum destes sinais e sintomas. De qualquer maneira, é
recomendável que a mulher conheça suas mamas, e saiba reconhecer alterações para
poder alertar o médico.

A melhor época do mês para que a mulher que ainda menstrua avalie as próprias
mamas para procurar alterações é alguns dias após a menstruação, quando as
mamas estão menos inchadas. Para as mulheres que já passaram a menopausa, este
autoexame pode ser feito em qualquer época do mês.

Qualquer alteração que você venha a observar deve ser comunicado imediatamente
ao médico, mesmo que elas tenham aparecido pouco tempo depois da última
mamografia que foi realizada ou do exame clínico das mamas feito pelo profissional de
saúde.

O câncer de mama pode apresentar vários sinais e sintomas, como:

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 Nódulo único endurecido.
 Irritação ou ondulações de uma parte da mama.
 Inchaço de toda ou parte de uma mama (mesmo que não se sinta um nódulo).
 Edema (inchaço) da pele.
 Eritema (vermelhidão) na pele.
 Inversão do mamilo.
 Sensação de massa ou nódulo em uma das mamas.
 Sensação de nódulo aumentado na axila.
 Espessamento ou retração da pele ou do mamilo.
 Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos.
 Inchaço do braço.
 Dor na mama ou mamilo.

Vale a pena lembrar que na grande maioria dos casos, a vermelhidão, inchaço na pele
e mesmo o aumento de tamanho dos gânglios axilares representam inflamação ou
infecção (mastite, por exemplo), especialmente se acompanhados de dor.

Mas como existe uma forma rara de câncer de mama que se manifesta como
inflamação, estes achados devem ser relatados ao médico da mesma maneira, e a
mulher deve passar por um exame clínico, obrigatoriamente.

Apesar da importância do diagnóstico precoce para aumentar e melhorar as chances


de cura de sobrevida para as mulheres com câncer de mama, muitos casos ainda são
diagnosticados em estágio avançado ou metastático, quando o tumor já se espalhou
para outros órgãos. Nesses casos, os sinais e sintomas, além dos descritos acima,
podem variar de acordo com a área afetada pelo avanço do câncer. Quando em
metástase, o câncer de mama em geral atinge os ossos, fígado, pulmões ou cérebro.

ANATOMIA DA MAMA

As mamas são glândulas secretoras e estão situadas diante dos músculos peitorais
que, por sua vez, cobrem as costelas. A mama feminina é constituída por lóbulos,
ductos e estroma. Cada mama encontra-se dividida em 15 a 20 secções, os
chamados lobos

Por sua vez, os lobos são constituídos por muitos lóbulos, mais pequenos; é aqui que
se encontram as células que produzem o leite.

O leite flui dos lóbulos, até ao mamilo, através de uns canais finos, os ductos –
galactóforos

Entre os lóbulos e separando a glândula da pele e da parede torácica está o estroma,


constituído por tecido adiposo (gordura) e tecido conjuntivo que rodeia e suporta os
ductos, lóbulos, vasos sanguíneos e linfáticos.

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O mamilo situa-se no centro da aréola (habitualmente mais escura que o resto da pele
da mama)

ANATOMIA DA MAMA – VISTA ANTERIOR

 M.PEITORAL

 ARÉOLA DA MAMA

 PAPILA MAMÁRIA

 GLÂNDULAS ARÉOLARES

ANATOMIA DA MAMA – VISTA LATERAL

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DIVISÃO DA MAMA - QUADRANTES

Para facilitar a localização das alterações observadas na mama é frequente utilizada a


divisão em quatro partes (quadrantes); Pode, ainda, ser utilizada a analogia com as
horas, ou seja, “recorrendo aos ponteiros do relógio” para identificar um tumor

As mamas, por sistematização, são divididas em cinco quadrantes, a saber:

 Quadrante superior externo (QSE)

 Quadrante superior interno(QSI)

 Quadrante inferior externo(QIE)

 Quadrante inferior interno(QII)

 Quadrante central ou retro-areolar(RRA)

 União dos quadrantes externos (UQext)

 União dos quadrantes internos (UQint)

 União dos quadrantes superiores (UQsup)

 União dos quadrantes inferiores (UQinf)

 Região Central (RC)

 Prolongamento Axilar (PA)

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50% dos cânceres aparecem no QSE próximos aos linfonodos axilares

MAMOGRAFIA

A mamografia é um exame de diagnóstico por imagem, realizado periodicamente em


mulheres a partir de 35 anos de idade.

Este exame é capaz visualizar o tecido mamário, detectar nódulos de diferentes


tamanhos, características e estágios.

O exame de mamografia é realizado em um aparelho de raio X apropriado chamado


de mamógrafo. Homens e mulheres podem desenvolver câncer de mama. A
mamografia de rotina é a melhor oportunidade de detectar precocemente qualquer
alteração nas mamas antes até que o paciente ou médico possam notá-las ou apalpá-
las.

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De acordo com o FDA, órgão americano de vigilância sanitária, a mamografia pode
detectar um câncer de mama até dois anos antes de ele ser palpável.

A mamografia é, ainda, o mais eficaz método de diagnóstico para a detecção de


câncer de mama, quanto mais precoce a remoção do tumor na fase inicial, a estratégia
é mais eficiente na redução da taxa de mortalidade das pacientes e melhor qualidade
de vida.

MAMÓGRAFO

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INCIDÊNCIAS DE ROTINA

São realizadas quatro incidências de rotina:

 Crânio-caudal direita (CCD)

 Crânio-caudal esquerda (CCE)

 Médio lateral obliqua direita (MLOD)

 Médio lateral obliqua esquerda (MLOE)

CRÂNIO CAUDAL

O Paciente deve estar de frente para o mamógrafo, com a cabeça virada para o lado
oposto ao exame; tubo vertical, feixe perpendicular à mama.

Centralizar a mama com o mamilo paralelo ao filme; a parte inferior sobre o bucky.

Tracionar a mama o máximo possível antes de aplicar a compressão.

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MÉDIO LATERAL OBLIQUA

Angular o mamógrafo de 35 à 45 graus, a angulação depende do biótipo da paciente.


O feixe de raio será da região medial para a lateral em obliqua. A paciente deverá
estar de frente para o aparelho.Elevar o braço para que o canto do bucky esteja na
região axilar, para que assim seja visualizado o músculo peitoral.

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INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES

As incidência complementares são realizadas para esclarecer situações suspeitas


detectadas nas incidências básicas. São elas:

 Magnificação com compressão seletiva

 Compressão localizada

 Crânio-caudal exagerada

 Cleavage ou incidência medial exagerada

 Mama “rolada”

 Perfil

 Cleópatra

 Incidência axilar

MAGNIFICAÇÃO COM COMPRESSÃO SELETIVA

É realizada quando em alguma das incidências de rotina, aparece imagem suspeita


como:

 Microcalcificações

 Densidade assimétrica

 Imagem nodular

É utilizado um acessório de magnificação, que faz com que aumente a distância objeto
filme. Quanto maior for a distância, maior será o fator de ampliação. Deve-se usar foco
fino para melhorar a resolução da imagem. É utilizado um compressor focal para a
realização desta incidência.

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COMPRESSÃO LOCALIZADA

A compressão localizada “espalha” o parênquima mamário, diminuindo o “efeito de


soma” É indicada para estudar áreas densas e para analisar o contorno de nódulos.

Quando a lesão é de natureza benigna ao aparecer alguma imagem suspeita nas


incidências de rotina deve-se localizar a lesão na mamografia e colocar o compressor
adequado sobre a área a ser estudada.

CRÂNIO-CAUDAL EXAGERADA

Esta incidência deve ser realizada quando o parênquima não for totalmente visibilizado
na incidência crânio-caudal ou quando houver suspeita de nódulo. É utilizada para a
parte externa da mama. Para realizar esta incidência o tubo de raios X deve ser
angulado em 5 graus. Girar o corpo da paciente de modo que a parte mais lateral da

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mama seja radiografada.

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CLEAVAGE OU INCIDÊNCIA CRÂNIO-CAUDAL MEDIAL

Esta incidência é utilizada para visualizar os quadrantes internos da mama,


principalmente para visualizar lesões próximas ao esterno. Posição da paciente como
na crânio-caudal. Nesta incidência as duas mamas são colocadas sobre o bucky.
Elevar o sulco inframamário. Centralizar os quadrantes internos da mama examinada
no bucky.

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MAMA “ROLADA”

Esta incidência é utilizada quando houver suspeita de que a imagem vista na


radiografia de rotina possa ser somatória de duas ou mais estruturas, a incidência
“rolada” serve para dissociar as imagens.

A mama é posicionada em posição crânio-caudal e “rolada” para a direita ou para a


esquerda, e após isso realizada a compressão.

PERFIL

Esta incidência é indicada para mamas


tratadas com cirurgia conservadora e
esvaziamento axilar. Também é utilizada
para verificação do posicionamento do fio
metálico após a marcação pré-cirurgica de
lesões não palpáveis. Posicionamento
semelhante a incidência médio lateral
obliqua. Angular o tubo 90º. Paciente de
frente para o bucky. ¢ Este
posicionamento deve incluir,
obrigatoriamente a parte do
prolongamento axilar e é também
chamada de perfil absoluto.

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Posicionamento semelhante a incidência médio lateral obliqua. Angular o tubo 90º.
Paciente de frente para o bucky. Este posicionamento deve incluir, obrigatoriamente a
parte do prolongamento axilar e é também chamada de perfil absoluto.

CLEÓPATRA

Essa projeção permite avaliar lesões que aparecem parcialmente ou não são
identificadas na incidência crânio-caudal. ¢ Elas podem estar localizadas na porção
mais lateral da mama, geralmente no prolongamento axilar, e necessitam de pequena
rotação e lateralizacão da mama durante o posicionamento.

Nesta incidência o bucky é angulado em cerca de 5 graus, elevando o lado


correspondente à mama que será radiografada. A paciente ficará com o corpo
inclinado sobre o bucky. Este nome é utilizado porque a posição da paciente
assemelha-se a posição de Cleópatra deitada sobre o divã.

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INCIDÊNCIA AXILAR

É usada para encontrar os achados na porção mais alta da mama, que não são vistas
na incidência médio lateral obliqua. O tubo é angulado 45graus e toda região axilar é
colocada sobre o bucky.

MAMOGRAFIA COM IMPLANTE DE SILICONE

MANOBRA DE EKLUND

Para mamas com prótese mamária é realizada as quatro incidências de rotina e


também outra incidência que é conhecida como MANOBRA DE EKLUND.

Nas incidências de rotina, deve-se comprimir a mama e a prótese.

Restrições para se fazer a manobra de Eklund:

 Próteses endurecidas

 Próteses aderidas ao parênquima mamário

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 Próteses com paredes abauladas ou onduladas;

 Áreas irregulares na parede da prótese

A manobra de eklund tem como objetivo a visualização do somente do tecido mamário


sem que apareça na radiografia a prótese.

ETAPAS DO POSICIONAMENTO

1° passo - Com uma das mãos deve-se tracionar somente a mama e, com a outra,
massagear a prótese para que esta saia do campo da radiografia

2° passo - Somente a mama deve ser comprimida e a prótese retirada para fora do
campo de radiografia

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3° passo - A compressão é concluida e o resultado final será uma radiografia
onde somente a mama é visualizada.

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