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14/09/2021

Faculdade de Imperatriz – FACIMP/WYDEN


Curso de Bacharelado em Fisioterapia Introdução
• Ortopedia (orthos = reto + paidea = criança)

INTRODUÇÃO A ORTOPEDIA • Título de um livro publicado por um médico


Professor Fco Torres Junior francês – Nicolas Andry (1741).

Introdução - Aspectos históricos Introdução - Aspectos históricos

• Fósseis de homens primitivos - ossos


fraturados que consolidaram bem alinhados; • No papiro de Edwin Smith, roubado de uma
tumba em 1862, atribuído a Imhotep que era
médico, arquiteto, astrólogo, e primeiro ministro
do Egito os traumas foram classificados de acordo
• Imobilizações tipo tala em múmias egípcias; com os seus prognósticos em três categorias:

• Em 2830 a.C. foi feita uma escultura que usava – UMA DOENÇA QUE ELES DEVERIAM TRATAR,
– UMA DOENÇA QUE ELES DEVERIAM COMBATER E
muletas em um portal na tumba de Hirkouf.
– UMA DOENÇA QUE ELES NÃO TRATARIAM

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Introdução - Aspectos históricos Introdução - Aspectos históricos


• Entre 430 e 330 a.C. um texto grego muito importante • Durante este período Greco-romano, houve também
é conhecido como o Corpus Hippocraticum. Entre seus tentativas de construir próteses artificiais. Há relatos
volumes, encontra-se um sobre articulações. de pernas de madeira, mãos-de-ferro e pés artificiais.
• Hipocrates ficou conhecido como o pai da medicina. • Soranus de Éfeso foi o primeiro a descrever o
• Durante a era romana Galeno (129-199 a.C.), de raquitismo.
Pergamo, se tornou um cirurgião de gladiadores antes • Ruphus de Éfeso descreveu o cisto sinovial e o seu
de viajar para Roma. tratamento por compressão.
• Galeno é chamado “o pai da medicina do esporte” e • Antyllus, do século III, praticou tenotomia subcutânea
descreveu a destruição de osso, sequestro e para aliviar contrações ao redor de uma articulação.
regeneração em osteomielite. kyphosis, lordosis e • Foram desenvolvidos, durante este período, várias
scoliosis. brocas, serras e cinzéis

Introdução - Aspectos históricos Introdução - Aspectos históricos


• Paul de Aegina (625-690 d.C.) trabalhou em • O francês Nicholas Andry (1658-1759) – O Termo
Alexandria e escreveu “O Epítome de Medicamento”, Ortopedia
composto de vários livros • Thomas Sydneham (1624-1689), “o pai da medicina
inglesa”, sofria de gota e realizou uma excelente
• Abu Mansur Muwaffak a descrição do uso de gesso descrição da doença detalhando o ataque, as
para tratar fraturas e outros traumas ósseos dos mudanças na urina e o vínculo com pedras renais.
membros. • Jean-Andre Venel (1740-1791) era um médico de
• O chamado gesso-de-Paris, produzido com a adição Genebra que estudou dissecação em Montpellier com
de água a um pó de sulfato de cálcio desidratado, só 39 anos de idade, e em 1780, estabeleceu o primeiro
apareceu em relatos da literatura do século X. instituto de ortopedia do mundo, em Canton Waadt.

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Introdução - Aspectos históricos Fisioterapia Ortopédica


• Na primeira metade do século XX vieram as
grandes guerras mundiais, e com elas a • Decreto LEI n. 938 – de 13 de Outubro de 1969
ortopedia e a traumatologia se firmaram Provê sobre as profissões de Fisioterapeuta e Terapeuta
Ocupacional, e dá outras providências
definitivamente como especialidade tendo
grande desenvolvimento.
• Resolução N.º 260, de 11 de fevereiro de
• O mesmo já havia ocorrido durante a guerra 2004
civil americana, quando depois da mesma, a (D.O.U nº. 32 – de 16/02/2004, Seção I, Pág. 66/67)
ortopedia passou a ser vista como
Reconhece a Especialidade de Fisioterapia Traumato-
especialidade na América do Norte Ortopédica Funcional e dá outras providências.

4 TIPOS BÁSICOS DE
TECIDOS DO CORPO TECIDO MUSCULAR TECIDO CONJUNTIVO
HUMANO

• Tecido epitelial
• Tecido Nervoso
• Tecido
Conjuntivo
Sistema
• Tecido Muscular musculoesquelético

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Tecido Conjuntivo Tecido Conjuntivo


• Encontrado em todo o corpo humano. Divide- • O tecido conjuntivo propriamente dito possui
matriz flexível e frouxa, denominada substância
se em subtipos de acordo com a matriz de fundamental.
ligação das células. • As células mais comuns nesse tipo de tecido são
• Serve de apoio estrutural e metabólico para os fibroblastos - produzem fibras de colágeno,
elastina e reticulina.
outros tecidos e órgãos do corpo;
• Inclui: Ossos, cartilagem, tendões, ligamentos O colágeno e a elastina são
e tecido sanguíneo. componentes vitais do sistema
musculoesquelético.

Tecido Conjuntivo Tecido Conjuntivo


• Colágenos:
Papel na manutenção da estrutura do tecido e
conferem resistência à tensão.
• Elastina:
Proteína que confere propriedades elásticas dos
tecidos. Se alongam e tendem a retornar á sua
forma original.

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Tecido Conjuntivo
• Organização/Arranjo do Colágeno e da
Elastina nos tecidos

- Dispersa e irregular em tecidos conjuntivos


frouxos. (ex: Fáscia)
- Compacta e regular em tecido conjuntivo
denso. (ex: Ligamentos e tendões)

Lesões de Tecidos Moles Lesões de Tecidos Moles


• Com exceção do tecido ósseo todos os outros • Lesões primárias:
tecidos do corpo podem ser chamados de Podem ser causadas pelo próprio indivíduo, por
tecido mole: terceiros ou pelo ambiente.

LESÕES DO TECIDO MOLE PODEM SER Agudas


CLASSIFICADAS EM PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS Crônicas
Agudização das lesões

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Lesões de Tecidos Moles Lesões de Tecidos Moles


Agudas: Súbita sobrecarga sobre os tecidos
musculoesqueléticos (m.e.)/macrotrauma.  Crônicas/Esforço repetitivo: Resultado de sobrecarga
repetitiva (excesso de uso), mecânica incorreta e/ou
resistência de fricção (microtrauma).
Exemplos: Fraturas, luxações, subluxações,
entorses, distensões e contusões. Exemplos: Tendinite, tenossinovite, bursite e sinotive.

Lesões de Tecidos Moles Lesões de Tecidos Moles

TENDINITE - Inflamação do tendão, que, apesar da popularidade


do rótulo diagnóstico, raramente foi provada de forma
histológica.
Agudização da lesão crônica: Ruptura súbita
de um tecido previamente danificado e pode
ocorrer quando a carga aplicada ao tecido é
TENDINOSE - Alteração degenerativa e crônica do tendão
acompanhada de dor e muitas vezes associada a espessamento grande demais para o nível de reparo ou
do tendão.
remodelagem tecidual.
PARATENDINITE - Termo que inclui peritendinite, tenossinovite e
tenovaginite para descrever um distúrbio inflamatório dos
tecidos que circundam o tendão, tais como a bainha tendínea.

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Lesões de Tecidos Moles Osso

• Lesões secundárias: • O osso é uma forma altamente


São, em essência, uma resposta inflamatória vascular de tecido conjuntivo
composto de colágeno, fosfato
que acompanha uma lesão primária. de cálcio, água, proteínas
amorfas e células.

• É o mais rígido dos tecidos


conjuntivos.

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Patologias do Osso
• Osteoporose - é um distúrbio esquelético sistêmico
caracterizado por diminuição de massa óssea e
deterioração da microarquitetura óssea

• Osteomalácia - (também conhecida como raquitismo,


quando ocorre em crianças) é caracterizada por
mineralização incompleta de tecido osteóide normal após o
fechamento das placas de crescimento.

• Osteomielite - É um processo inflamatório agudo ou


crônico do osso e sua medula, secundária à infecção com
organismos piogênicos ou outras fontes de infecção.

Tecido musculoesquelético Tecido musculoesquelético


• Os músculos são classificados de forma funcional de
em voluntários e involuntários; • Terminologia das funções:
• De forma estrutural como liso, estriado esquelético e • Músculo agonista: se contrai para produzir o movimento
estriado cardíaco. desejado;

• Músculo antagonista: opõe-se ao movimento desejado;

• Músculos sinergistas: grupos musculares que trabalham


juntos para produzir o movimento desejado. Ajudam os
agonistas.

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Tecido musculoesquelético Tecido musculoesquelético


• A função básica do músculo é a contração. • A função básica do músculo é a contração.
Com base nas suas propriedades contráteis, as Com base nas suas propriedades contráteis, as
fibras musculares são classificadas em 4 tipos: fibras musculares são classificadas em 4 tipos:

• Tipo I (fibras vermelhas - Contração lenta) • Tipo I (fibras vermelhas - Contração lenta)
• Tipo II a (Contração rápida/fibras mistas) • Tipo II a (Contração rápida/fibras mistas)
• Tipo II b (Contração rápida – fibras brancas) • Tipo II b (Contração rápida – fibras brancas)

Tecido musculoesquelético

• Tipo I (fibras vermelhas - Contração lenta)


Ricamente dotadas de mitocôndrias e têm
grande capacidade de receber oxigênio.

• Tipo II a (Contração rápida/fibras mistas) +


Tipo II b (Contração rápida – fibras brancas)
Próprias para ações rápidas e explosivas.

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Atividade e demanda muscular Músculo e envelhecimento


• Atividades de movimento: Fibras de contração • Como outros tecidos do corpo, o
rápida músculo esquelético sofre
mudanças com o envelhecimento:
• Atividades posturais: Fibras de contração lenta
• Diminuição da massa muscular e
• Seres humanos do diâmetro das fibras;
- MMSSII: distribuição igual de fibras lentas e • Aumento da rigidez e
rápidas na maioria dos músculos. do conteúdo de colágeno.
- Dorso e tronco: Predominância de fibras de
contração lenta.

• ANATOMIA:
• ANATOMIA SISTÊMICA:
– Ana = de alto a baixo; em – Estudo macroscópico
partes. e analítico dos
sistemas orgânicos.

– Tomé - Tomia = cortar de alto • ANATOMIA


a baixo; cortar em partes; TOPOGRÁFICA:
estudar dissecção de peças – Estudo de territórios
anatômicas. ou regiões do corpo.

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SISTEMAS ORGÂNICOS

• ANATOMIA APLICADA: • SISTEMA ESQUELÉTICO:


– Compreende os ossos que
–Estudo da aplicação prática dos formam o arcabouço de
dados anatômicos. sustentação do corpo, além
da fixação de músculos,
delimitação de cavidades
para a proteção de órgãos e
• ANATOMIA RADIOLÓGICA: cumprimento de funções
hematopoéticas.
–Estudo das estruturas anatômicas • SISTEMA ARTICULAR:
por meio de raios-X. – Conexões entre os ossos
para realização de
movimentos.

SISTEMAS
SISTEMAS ORGÂNICOS ORGÂNICOS
• SISTEMA RESPIRATÓRIO:
– Conjunto de órgãos
• SISTEMA MUSCULAR: responsáveis pela respiração.
– Constituído pelos músculos, denominados – Inspiração (oxigênio) –
Expiração (gás carbônico).
esqueléticos por se fixarem nos ossos. – Vias Respiratórias e Pulmões.
– Os ossos são elementos passivos de
• SISTEMA DIGESTÓRIO
movimento, enquanto os músculos são (DIGESTIVO):
elementos ativos. – Canal alimentar (boca –
ânus).
• SISTEMA CIRCULATÓRIO: – Formas e estruturas
diferentes com grandes
– Conjunto de vasos, condutores de sangue, variações.
acoplados a um órgão central (CORAÇÃO).
– Artérias e veias.

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SISTEMAS ORGÂNICOS DIVISÃO DO CORPO HUMANO


• SISTEMA URINÁRIO: • CABEÇA.
– Constituído pelas estruturas que – Calota craniana e face.
produzem, armazenam e excretam a urina
(rins, ureteres, bexiga e uretra). • PESCOÇO.
• TRONCO.
• SISTEMA GENITAL:
– Reprodução.
– Tórax;
– Feminino – ovários, tubas uterinas, útero e – Abdome, pelve e dorso.
vagina.
– Masculino – testículos, próstata e pênis.
• MEMBRO SUPERIOR.
• MEMBRO INFERIOR.

DESCRIÇÃO DA POSIÇÃO ANATÔMICA


POSIÇÃO ANATÔMICA

Olhar Face voltada


• Posição ereta (em pé, posição ortostática para frente
dirigido para
ou bípede);
o horizonte Membros
• Face voltada para frente. superiores
• Olhar dirigido para o horizonte. estendidos
Membros aplicados ao
• Membros superiores estendidos, inferiores
aplicados ao tronco e com as palmas das tronco e com as
unidos, palmas das
mãos voltadas para frente. com as mãos voltadas
• Membros inferiores unidos, com as pontas para frente
pontas dos pés voltadas para frente. dos pés
dirigidas
para
frente

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PLANOS DE DELIMITAÇÃO
DO CORPO HUMANO
• São planos que tangenciam a superfície do corpo.
• Descrição:
• Verticais:
• a. dorsal ou posterior (tronco – membros).
• b. ventral ou anterior (tronco – membros).
• c. laterais.
• Horizontais:
• a. cefálico, cranial ou superior.
• b. podálico ou inferior

PLANOS DE DELIMITAÇÃO DO
CORPO HUMANO PLANOS DE SECÇÃO
Cranial ou DO CORPO HUMANO
superior
Ventral • Secções (cortes) que atravessam o corpo:
ou • Plano de secção mediana: divide o corpo
anterior Dorsal ou
em duas metades – direita e esquerda.
posterior
• Plano de secção frontal: paralelo aos
Lateral esquerdo planos ventral e dorsal, e tangente a fronte
e direito do indivíduo.
• Plano de secção transversal: paralelo aos
planos cranial, podálico e ou caudal; a
Inferior ou secção é transversal.
podálico(de podos =
pé)

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EIXOS DO CORPO HUMANO

Eixo é uma linha imaginária perpendicular a


cada plano, em torno do qual o movimento é
realizado.

Cada eixo e cada plano apresenta uma


orientação perpendicular em relação aos outros
, e o conjunto define as coordenadas espaciais.

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Terminologia
de
Orientação

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Terminologia Termos de
de movimento
Orientação

Flexão
 Flexão:diminui o
ângulo entre os
ossos e
articulação. • Movimento no plano sagital,
em que dois segmentos do
corpo (proximal e distal)
 Extensão: aproximam-se um do outro.
aumenta o ângulo
entre os ossos e
articulação.

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• Dorsiflexão / Flexão
Extensão Dorsal: movimento de
flexão na articulação do
tornozelo, como
acontece quando se
• Movimento no plano caminha morro acima ou
sagital, em que dois se levantam os dedos do
segmentos do corpo solo.
(proximal e distal)
afastam-se um do outro. • Plantiflexão / Flexão
Plantar: dobra o pé ou
• Quando esse movimento dedos em direção à face
plantar, quando se fica
ultrapassa a posição em pé na ponta dos
anatômica é chamada de dedos.
Hiperextensão.

 Eversão: virar a sola do


pé para fora ou
lateralmente,no plano
frontal. Quando o pé • Elevação: movimento para
está totalmente cima da cintura escapular.
evertido, ele também
está dorsifletido.

 Inversão: Virar a sola • Depressão: movimento para


do pé para dentro ou
medialmente no plano baixo da cintura escapular.
frontal. Quando o pé
está totalmente
invertido, ele também
está plantifletido.

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• Adução: movimento
em direção a linha
mediana do corpo.

• Abdução: movimento
para longe da linha
mediana do corpo.

Abdução Horizontal Adução Horizontal

Movimento no plano horizontal


aproximando-se da linha média
Movimento no plano horizontal do corpo.
afastando-se da linha mediana
do corpo.

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 Pronação: movimento
do antebraço em que a
palma da mão é virada
pra trás ou para baixo.

 Supinação: movimento
do antebraço em que a
palma da mão é virada
para frente ou para
cima.

• Flexão Radial / Desvio Radial:


movimento no plano frontal, onde
a mão afasta-se da linha mediana
do corpo. (abdução do punho).

• Flexão Ulnar /Desvio Ulnar:


movimento no plano frontal, onde
a mão aproxima-se da linha média
do corpo ou volta a posição
anatômica depois de uma flexão
radial. (adução do punho).

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• Rotação Interna / Medial:


traz a face anterior de um
membro para mais perto do
plano mediano.

• Rotação Externa / Lateral:


leva a face anterior para
longe do plano mediano.

• Anteroversão / BÁSCULA
ANTERIOR: movimento
no plano sagital, onde a
pelve inclina-se para a
frente.

• Retroversão / BÁSCULA
POSTERIOR: movimento
no plano sagital, onde a
pelve inclina-se para
trás.

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Faculdade de Imperatriz – FACIMP/WYDEN


Curso de Bacharelado em Fisioterapia

Avaliação Funcional
• Circundução:
movimento circular de Musculoesquelética
um membro.

Prof. Fco Torres Junior

Processo de Exame Processo de Exame


• Relação complexa entre fisioterapeuta e • Exame:
paciente:
 Refere-se a coleta de dados e de informações
Comunicação; do prontuário, de outros profissionais da
Raciocínio clínico; saúde, da família e amigos do paciente.
Senso crítico;
Identificar e definir o problema do paciente

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Processo de Exame Componentes dos exames


• Exame: • 1 – História
• 2 – Revisão de sistemas
O desconforto do paciente deve sempre ser • 3 – Testes e medidas
mantido no mínimo nível possível.
Componentes bastante relacionados, ou seja,
Procedimentos/Testes: Somente até a ocorrem de forma simultânea, juntamente com
provocação ou aumento dos sintomas, caso a OBSERVAÇÃO
não se manifestem em repouso.

Observação Observação
• Tem início já na entrada do paciente ao • Como levanta da posição sentada?
consultório. • Requer ajuda pra deambulação?
• Apoio de extremidades? • Dor (expressão facial/queixas verbais)?
• Marcha antálgica? • Senta mais sobre um lado e a perna oposta
• Nível de desconforto? está estendida? (Síndrome da raiz do nervo
espinhal lombar)
• Desvia o olhar? (nervosismo, medo...)

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Componentes dos exames


• 1 – História:
“Por que você está aqui?”
 Registrar a história de forma sistemática, de maneira
que seja impossível esquecer alguma área. “Qual a sua queixa?”
 Questionários ajudam a assegurar que todos os pontos
importantes sejam abordados. ESTIMULAR O PACIENTE A DAR INFORMAÇÕES E
REDUZIR A POSSIBILIDADE DE INFLUÊNCIA DO
FISIOTERAPEUTA.
 Tentar adaptar-se ao paciente conforme seu nível de
compreensão e comunicação.

Conteúdo da História Conteúdo da História

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Conteúdo da História Componentes dos exames


• 2 – Revisão de sistemas

 Exame limitado do estado anatômico e


fisiológico de todos os sistemas (ex:
musculoesquelético, neurológico,
cardiovascular...)

Componentes dos exames Componentes dos exames


• 2 – Revisão de sistemas • 3 – Testes e medidas

Servem de complemento à história e revisão dos


sistemas, envolve o exame físico do paciente.

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Testes e medidas
Amplitude de movimento
(Sistema musculoesquelético)

Amplitude de movimento Amplitude de movimento (ADM)


• Nível de movimentação articular disponível:

A articulação normal tem disponível uma


amplitude de movimento ativa, ou fisiológica, Amplitude de Barreira Barreira
movimento fisiológica anatômica
à medida que a tensão se desenvolve no
interior dos tecidos circundantes.

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ADM Ativa ADM Ativa


• O teste de ADM ativa proporciona ao • O teste de ADM ativa
fisioterapeuta informações sobre:

Quantidade de movimento fisiológico


disponível;
Integridade dos tecidos contráteis e inertes;
Qualidade do movimento;
Reprodução dos sintomas; O goniômetro confere mais precisão

ADM Ativa Testes de ADM


1. Movimentos simples
• A amplitude de movimento ativa integral e em planos cardinais.
sem dor sugere normalidade desse
movimento.

• Amplitude normal NÃO é sinônimo de


movimento normal (o controle de movimento
também deve estar presente).

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Testes de ADM ADM passiva


2. Teste de movimento combinado (ex: Flexão de
cotovelo + supinação de antebraço). Quando os movimentos ativos não reproduzem
os sintomas do paciente ou quando a ADM ativa
apresenta-se incompleta
Pode ser usado quando os sintomas não são
reproduzidos nos testes de movimento no plano
cardinal. Levar da ADM passiva e a pressão excessiva no
final da ADM ativa para avaliar inteiramente o
movimento.

ADM passiva ADM passiva

• End feel (Sensação final de movimento):


Fornece informações sobre a integridade dos Qualidade da resistência na amplitude final. Pode indicar
tecidos contráteis e inertes bem como a a causa das restrições do movimento.
sensação final de movimento (end feel).
São necessárias forças complementares quando a
amplitude final de uma articulação for atingida (end-play
zone) e os limites elásticos forem desafiados.

A maioria das sensações de movimento, ou todas elas,


sugere a possibilidade de patologias graves ou agudas na
amplitude dolorosa.

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Tipos de End Feel Tipos de End Feel


Normais: Anormais

• Osso com osso (rígido) - sensação "dura“ e inflexível, sendo indolor, sugerindo o • Espasmo muscular - parada súbita e rígida do movimento;
contato de osso com osso;

• Aproximação de tecidos moles (mole) - sensação suave, que impede um • Capsular - é semelhante ao estiramento tissular, mas não ocorre no
movimento mais amplo, a interrupção dos movimentos se dá por compressão dos local esperado;
tecidos moles, especialmente os músculos;

• Estiramento Tissular (firme) - Existe um movimento duro, ou firme, que cede


discretamente à pressão. É produzido no final da ADM. Pode ser observado • Osso com osso - também não ocorre no local esperado, como por
quando a capsula articular, o músculo e/ou o ligamento são os principais exemplo na osteofitose cervical;
responsáveis pela restrição do movimento. Esse tipo de end-feel é o mais
encontrado no corpo humano.
• Vazio - não há resistência real, mas sim a incapacidade de completar o
movimento por motivos de dor.

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