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TECIDO ÓSSEO
Os ossos são formados por um tipo especial de tecido conjuntivo, o tecido
ósseo, que possui uma matriz intracelular mineralizada. Esse tecido, apesar
do que muitos pensam, é formado por células vivas: os osteoblastos,
osteoclastos e osteócitos.
Qualquer músculo tem as duas fibras, porém a proporção entre elas sofre
variação.Quando as mioglobinas estão presentes em maior quantidade elas
têm um aspecto avermelhado. As fibras contêm uma membrana chamada de
sarcolema, que é uma bicamada fosfolipídica com alta concentração de
proteínas transmembranas e de receptores de superfície (de acetilcolina), que
permite a diferença do potencial de membrana que vai induzir a contração.
ARTICULAÇÕES
As articulações podem ser definidas como local de união entre dois ou mais
ossos. Algumas articulações permitem a movimentação do nosso esqueleto,
sendo fundamental frisar que nem todas realizam tal função.As articulações
podem ser classificadas, de acordo com seu grau de movimentação, em três
tipos básicos:
TENDÕES
APONEUROSES
RETINÁCULOS
ÊNTESES
O local em que tendões, ligamentos, fáscias e cápsulas articulares se
inserem nos ossos é chamado de êntese (do grego énthesis, “inserção”).
LINKS IMPORTANTES:
Nicole Valente - Resumo ANATOMIA: Bom resumo para entender
conceitos base de anatomia
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/tecido-osseo/ - Link
interessante para dúvidas em relação a histologia.
ESPONDILOARTRITE
HLAB27
O papel do HLAB27 nas EpA tem sido estudado desde os primeiros relatos
de sua associação com a EA há mais de 40 anos, existe mais de 100 tipos
associados ao desenvolvimento da doença, mas apesar da forte associação
nem tipos de HLAB27 geram a doença, inclusive alguns possuem um fator
protetor e os genes relacionados à via da interleucina 23 (IL-23) e ao seu
receptor (IL23R) possuem relação com desenvolvimento da doença. Sendo
assim, a predisposição genética nas EpA representa um elemento causal
indispensável e vai além do HLAB27.
Microbiota
Microbiota é o nome dado ao conjunto de microrganismos que
coabitam um organismo multicelular. Disbiose é qualquer perda do
estado de equilíbrio microbiano em um dado ecossistema. Há mais de
uma década, já se reconheciam diferenças na composição da flora
intestinal entre pacientes com EA e controles saudáveis.
As evidências disponíveis até o momento parecem mostrar que em
um indivíduo geneticamente predisposto, portando não só o HLAB27
,as influências ambientais (comportamentais, biomecânicas e/ou
provenientes de microrganismos) poderiam ser responsáveis pelo
desencadeamento dessas enfermidades.
ENTESITE
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ESPONDILITE ANQUILOSANTE
ARTRITE REATIVA
O termo artrite reativa refere se a uma artrite secundária a uma
infecção, na qual não se consegue cultivar o microrganismo causal a
partir do líquido sinovial. Reconhecem-se dois modelos
epidemiológicos diferentes da síndrome, um dos quais se desenvolve
após infecção intestinal e o outro, após infecção do trato urogenital,
de transmissão sexual.
Manifestações clínicas
Como a artrite reativa é enfermidade sistêmica, podem ocorrer
sintomas gerais como fadiga, malestar,hiporexia,emagrecimento e
febrícula.
As manifestações periféricas incluem artralgias, oligoartrite ou,
menos comumente, poliartrite,de predomínio em membros inferiores
e, com frequência, assimétricas.
É comum o início das queixas articulares acontecer de modo agudo,
podendo ocorrer rigidez articular, calor, edema e certo grau de rubor
nas articulações afetadas. Os joelhos,os tornozelos, os quadris e as
metatarsofalângicas são as articulações mais habitualmente
envolvidas.
As manifestações
articulares na AP apresentam amplo espectro clínico e foram
divididas, didaticamente, segundo Moll e Wright, em cinco
categorias:181
Artrite oligoarticular assimétrica: envolve sobretudo joelhos e
pequenas articulações dos pés e das mãos;
frequentemente, associase
à entesite e à dactilite (“dedos em salsicha”). A dactilite é uma
característica clínica de
pacientes de AP e de artrite reativa, embora possa ser observada em
todas as enfermidades do grupo das EpA (Figura
23.24)
Artrite poliarticular: pode ser simétrica ou assimétrica e
frequentemente envolve as articulações interfalângicas distais
Artrite distal: acomete exclusivamente as articulações interfalângicas
distais, em geral associada ao envolvimento
adjacente das unhas pela psoríase (Figura 23.25)
Artrite mutilante: representa a forma mais grave de AP e ocorre na
minoria dos pacientes. Manifestase
por
destruições ósseas (osteólise) que levam à reabsorção de falanges,
além de anquilose óssea, cuja consequência é o
aparecimento de deformidades graves (Figura 23.26)
Espondilite (psoriásica): ocorre em cerca de 5% dos pacientes, caso
seja computado o acometimento axial isolado.
Nesses casos, as manifestações clínicas articulares assemelhamse
às observadas na EA primária, mas vale lembrar
que as manifestações axiais e a sacroiliíte são, com frequência,
encontradas em outros subgrupos da AP, podendo ou
não proporcionar sintomatologia. Sobretudo nos estágios iniciais, a
sacroiliíte costuma ser unilateral ou, se bilateral,
esse acometimento é assimétrico.
Devese
Alterações radiográficas
Apesar de não serem específicas, algumas alterações radiográficas
são bastante sugestivas de AP: predileção pelas
articulações interfalângicas distais; afinamento de falanges terminais;
ausência de osteopenia periarticular ou presença leve
em contraponto à artrite reumatoide; artrite periférica mutilante,
mostrando osteólise e anquilose; assimetria; destruição
grosseira de pequenas articulações e proliferação periosteal; lesões
típicas como pencil in cup
ESPONDILOARTRITE INDIFERENCIADA
Faz referência a pacientes que apresentam alterações clínicas,
laboratoriais e radiográficas típicas das EpA, mas que não se
classificam dentro de uma das enfermidades estabelecidas do grupo.
ESCLEROSE SISTEMICA