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REVISÃO

SISTEMA ESQUELÉTICO
Esqueleto axial e apendicular

O esqueleto humano pode ser dividido em duas porções: axial e


apendicular.
No chamado esqueleto axial, temos o crânio, as vértebras, as
costelas, o esterno e o osso hioide.
Crânio: formado por 28 ossos, é a porção responsável por
garantir, principalmente, a proteção do encéfalo.
Vértebras: formam a chamada coluna vertebral, a qual é
composta por 26 ossos (33 vértebras). A coluna garante a
proteção da medula espinhal.
Costelas: formam, em seus 12 pares, a caixa torácica. Os sete
pares superiores recebem o nome de costelas verdadeiras e
articulam-se diretamente com o esterno. Os três pares sequentes
articulam-se de maneira indireta e recebem o nome de falsas
costelas. Vale destacar que a décima primeira e décima segunda
costela são chamadas de flutuantes e não fazem articulação com
o esterno.
Esterno: localizado na parte anterior do tórax.
Osso hioide: não possui articulação e é encontrado entre a
mandíbula e a laringe
Membros: Os membros superiores são formados pelo úmero, que
forma o braço, pela ulna e pelo rádio, que formam o antebraço. O
punho e as mãos são formados, respectivamente, pelos carpo e
metacarpos. Os dedos, por sua vez, são formados pelas falanges.
Já os membros inferiores são formados pelo fêmur, que é o osso
da coxa, pela a tíbia e pela fíbula, que formam a canela. O joelho é
composto pela patela e nos pés encontramos os ossos do tarso,
metatarso e falanges.
Cinturas escapular e pélvica: A cintura escapular, que é
formada pela clavícula e escápula, une o tórax aos membros
superiores, enquanto a cintura pélvica, que é formada pelo osso
do quadril, liga-se ao sacro e aos membros posteriores.
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS

 Didaticamente, costuma-se classificar os ossos,


de acordo com a sua forma, em cinco tipos
principais: longos, curtos, planos, irregulares e
sesamoides. Observe a seguir as principais
características de cada tipo:
Ossos longos: Apresentam maior comprimento em
relação à largura e espessura. Entre seus exemplos, estão o
fêmur e a ulna.
 OSSOS CURTOS: TODAS AS DIMENSÕES
(COMPRIMENTO, LARGURA E ESPESSURA) SÃO
EQUIVALENTES. ENTRE SEUS EXEMPLOS, ESTÃO O
TARSO E O CARPO.
OSSOS PLANOS OU LAMINARES: POSSUEM
FINA ESPESSURA E COMPRIMENTO E LARGURA
EQUIVALENTES. COMO EXEMPLO, PODEMOS
CITAR OS OSSOS DO CRÂNIO
OSSOS IRREGULARES: NÃO APRESENTA UMA
FORMA GEOMÉTRICA DEFINIDA. COMO
EXEMPLO, PODEMOS CITAR AS VÉRTEBRAS.
OSSOS SESAMOIDES: SÃO PEQUENOS E
ARREDONDADOS, SEU PRINCIPAL
EXEMPLO É A PATELA.
3 TIPOS DE ARTICULAÇÕES
Articulações fibrosas: presença de tecido
conjuntivo fibroso entre os ossos. Essas articulações
apresentam mobilidade reduzida ou são imóveis. Existem dois
tipos de articulações fibrosas: as suturas e as sindesmoses. As
suturas são encontradas nos ossos do crânio, e a membrana de
tecido conjuntivo observada entre esses é muito fina. As
sindesmoses apresentam características similares às suturas,
porém não são observadas no crânio.
 Articulações cartilaginosas: presença
de tecido
cartilaginoso entre os ossos e da redução de
mobilidade. Podemos classificar essas articulações
em sincondroses, formadas por cartilagem hialina,
e em sínfises, que apresentam cartilagem fibrosa.
Um exemplo de articulação cartilaginosa é a
presente entre as porções púbicas dos ossos do
quadril.
 Articulações sinoviais: presença
de uma cápsula que
delimita uma cavidade articular. Nessa cavidade é
encontrado um líquido viscoso que recebe o nome
de líquido sinovial, o qual é rico em ácido
hialurônico. Esse ácido apresenta um importante
efeito lubrificante. Esse tipo de articulação pode
ser conferido na complexa articulação do joelho.
Classificação Funcional das Articulações
Sinoviais:
 Articulação Monoaxial

 Articulação Biaxial

 Articulação Triaxial
 Articulação Monoaxial – Quando uma articulação realiza
movimentos apenas em torno de um eixo (1 grau de liberdade).
As articulações que só permitem a flexão e extensão, como a
do cotovelo, são monoaxiais.
 Articulação Biaxial – Quando uma articulação realiza
movimentos em torno de dois eixos (2 graus de liberdade). As
articulações que realizam extensão, flexão, adução e abdução,
como a rádio-cárpica (articulação do punho) são biaxiais.
 Articulação Triaxial – Quando uma articulação realiza
movimentos em torno de três eixos (3 graus de liberdade). As
articulações que além de flexão, extensão, abdução e adução,
permitem também a rotação, são ditas triaxiais, cujos exemplos
típicos são as articulações do ombro e do quadril.
 Tipos de articulações sinoviais - Os seis tipos de cartilagens
sinoviais são classificados de acordo com o formato da face
articular e pelo tipo de movimento que permite.
 Gínglimo ou Articulação em Dobradiça: as superfícies
articulares permitem movimento em um só plano. As
articulações são mantidas por fortes ligamentos colaterais.
Exemplos: Articulações interfalangeanas e articulação úmero-
ulnar.
 Trocoide ou Articulação em Pivô: Quando o movimento é
exclusivamente de rotação. A articulação é formada por um
processo em forma de pivô rodando dentro de um anel ou um
anel sobre um pivô. Exemplos: Articulação rádio-ulnar
proximal e atlanto-axial.
 Articulação Condilar: Nesse tipo de articulação, uma
superfície articular ovoide ou condilar é recebida em uma
cavidade elíptica de modo a permitir os movimentos de flexão
e extensão, adução e abdução e circundução, ou seja, todos os
movimentos articulares, menos rotação axial. Exemplo:
Articulação do punho.
 Articulação Selar: Nestas articulações as faces ósseas são
reciprocamente côncavo-convexas. Permitem os mesmos
movimentos das articulações condilares. Exemplo:
Carpometacárpicas do polegar.
 Articulação Esferoide ou Enartrose: É uma forma de
articulação na qual o osso distal é capaz de movimentar-se em
torno de vários eixos, que tem um centro comum. Exemplos:
Articulações do quadril e ombro.
 Articulação Plana : Essa articulação permite apenas
movimentos deslizantes. Exemplos: Articulações dos corpos
vertebrais e em algumas articulações do carpo e do tarso.
 Cápsula Articular

- É uma membrana conjuntiva que envolve as articulações


sinoviais como um manguito.
- Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa
(externa) e a membrana sinovial (interna).
 Membrana Fibrosa (cápsula fibrosa) é mais resistente e pode
estar reforçada, em alguns pontos por feixes também fibrosos,
que constituem os ligamentos capsulares, destinados a
aumentar sua resistência.
 Membrana Sinovial é a mais interna das camadas da cápsula
articular e forma um saco fechado denominado cavidade
sinovial. É abundantemente vascularizada e inervada sendo
encarregada da produção de líquido sinovial. Discute-se que a
sinóvia é uma verdadeira secreção ou um ultra-filtrado do
sangue, mas é certo que contém ácido hialurônico que lhe
confere a viscosidade necessária a sua função lubrificadora.
 Discos e Meniscos - Em várias articulações sinoviais,
interpostas as superfícies articulares, encontram-se formações
fibrocartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares, de
função discutida: serviriam a melhor adaptação das superfícies
que se articulam (tornando-as congruentes) ou seriam
estruturas destinados a receber violentas pressões, agindo como
amortecedores. Meniscos, com sua característica em forma de
meia lua, são encontrados na articulação do joelho. Exemplo
de disco intra-articular encontramos nas articulações
esternoclavicular e ATM.
O que são as bursas?
 São bolsas revestidas internamente por uma membrana
chamada de “sinovial”, a mesma que existe dentro das nossas
articulações. O conteúdo destas bursas é o líquido sinovial,
uma substância de aspecto viscoso, com características de gel.
 As bursas contribuem para a proteção de choque e diminuem
as pressões e o atrito entre duas estruturas vizinhas (tendões,
ligamentos e ossos). Localizam-se em muitas regiões do
corpo, mas concentram-se próximo às articulações, nas áreas
de contato entre tendões, entre tendões e ossos, ou entre a
superfície do osso e a pele.
Ligamento
- Os ligamentos são estruturas resistentes, entretanto, pouco
elásticas, formadas por tecidos conjuntivos fibrosos
esbranquiçados (presença de colágeno), os quais possuem a
função de unir dois ou mais ossos estabilizando e protegendo as
articulações do corpo, de modo a evitar o deslocamento dos ossos
agindo, assim, como amortecedores.
 Além disso, transmitem informações para a medula e para o
cérebro e, ainda, auxiliam na conservação e fixação local de
muitos órgãos internos, como a bexiga, o útero e o diafragma.
A despeito de serem formados por tecidos semelhantes aos
tendões, estes, diferentemente dos ligamentos, são estruturas
que conectam os músculos aos ossos e, por sua vez, os
ligamentos unem dois ou mais os ossos.
 O disco intervertebral é uma estrutura ímpar no organismo.
Não se encontra nenhuma estrutura semelhante à ele no
organismo, sendo este de grande importância para a anatomia,
fisiologia e biomecânica do organismo. Tem papel fundamental
na sustentação da  coluna vertebral, tendo como função
primária a absorção de impactos e distribuição de cargas. O
disco também tem como função manter as vértebras unidas,
fazendo assim a função de um ligamento.
 Essa estrutura possui dois componentes principais:

 Anel fibroso: composto basicamente por fibrocartilagem, onde


os feixes colágenos formam-se de forma concêntrica, cercando
o núcleo interno. Essa porção é composta basicamente por
colágeno tipo I, sendo esta considerada a porção mais externa
da estrutura.
 Núcleo pulposo: caracteriza-se por um líquido viscoso rico em
ácido hialurônico, composto histologicamente por células
arredondadas e pequena quantidade de colágeno tipo II,
denominado gel de mucoproteína.
OSSOS DO CORPO
HUMANO
MEMBRO SUPERIOR
OSSOS DA MÃO
MEMBRO INFERIOR
OSSOS DO PÉ
GRADIL COSTAL
COLUNA VERTEBRAL
C1 E C2
OSSOS DO CRÂNIO
FORAME MAGNO

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