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CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS

SISTEMAS TEGUMENTAR,
LOCOMOTOR, REPRODUTOR E
ESQUELÉTICO
J O É D S O N D A S I LVA

E S P E C I A L I S TA E M F I S I OT E R A P I A I N T E N S I VA

J O E D S O N . S I LVA @ E D U C A D O R E S . N E T. B R

J O E D S O N . S I LVA @ A N H A N G U E R A . C O M
ARTICULAÇÃO

Articulação ou juntura é formada por tecido conjuntivo que


se unem aos ossos, permitindo em sua maioria o
movimento.

Podem ser classificadas?


CLASSIFICAÇÃO DAS
ARTICULAÇÕES
As articulações são classificadas estruturalmente de acordo com suas características
anatômicas, e funcionalmente de acordo com o tipo de movimento que permitem.

A classificação estrutural das articulações é baseada em dois critérios: (1) presença,


ou não de espaço entre os ossos que formam as articulações, chamado de cavidade
sinovial, e (2) tipo de tecido conjuntivo que une os ossos. Estruturalmente, as
articulações são classificadas em um dos seguintes tipos:
CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL
DAS ARTICULAÇÕES
• Articulação fibrosa: Ossos são unidos por tecido conjuntivo
fibroso, rico em fibras colágenas; não há cavidade sinovial.
• Articulação cartilaginosas: Os ossos são unidos por
cartilagem; não há cavidade sinovial.
• Articulações sinoviais: Há cavidade sinovial entre os ossos,
que são unidos por tecido conjuntivo denso irregular, que
forma a chamada cápsula articular, e frequentemente por
ligamentos acessórios.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
DAS ARTICULAÇÕES
A classificação funcional das articulações está relacionada com o grau
de movimento que permitem. Funcionalmente, as articulações são
classificadas em um dos seguintes tipos:
Sinartrose (sin-= juntos): articulação móvel.
Anfiartrose (anfi-= dos dois lados) Articulação pouco móvel.
Diartrose (= articulação móvel): Articulação com movimentos
amplos. Todas as diartroses são articulações sinoviais. Elas
apresentam grande variedade de formas e permitem muitos tipos de
movimento.
ARTICULAÇÕES FIBROSAS OU JUNTURAS FIBROSAS

Não têm cavidade sinovial, e os ossos que as formam são


unidos, bem juntos, por tecido conjuntivo fibroso.
Essas permitem pouco ou nenhum movimento.
São três tipos de articulações fibrosas; as suturas, as
gonfoses e as sindesmoses.
SUTURA
A sutura (= costura) é
a articulação fibrosa
composta por fina
camada de tecido
conjuntivo denso.
Ex: as que une os
ossos do crânio.
SUTURA
Pode ser dividido em quatro grupos: sutura plana, sutura serrátil,
sutura escamosa, sutura esquindilese.
• Sutura plana apresenta em sua junção uma linha reta pois as
superfícies articulares são planas.
• Sutura serrátil apresenta dentes em suas superfícies articulares.
• Sutura escamosa apresentam superfícies articulares oblíqua (bisel)
opostas.
• Sutura esquindilese e a juntura que se une entre uma superfície em
forma de crista de um osso. Ex: corpo do osso esfenoide
SUTURA
Quando as bordas são irregulares e interpostas das suas suturas permitem resistência
adicional, diminuindo o risco de fraturas.
As suturas são classificadas como sinartroses por serem imóveis.
Algumas suturas, que são encontrada na infância, são substituídas por tecido ósseo
no adulto e são chamadas de sinostoses (os= osso), ou articulações ossificadas-
quando houver fusão completa dos ossos pela linha da sutura.
Ex: sutura frontal
SINDESMOSES

Sindesmose (sindesmo= feixe ou ligamento) é a articulação fibrosa na


qual, comparando-se com sutura, há maior distância entre os ossos que
formam e há mais tecidos conjuntivo fibroso. São classificadas como
anfiartroses por permitirem pouco movimento.
Esse tecido conjuntivo fibroso pode estar disposto como feixes
(ligamento) ou lâmina (membrana interóssea).
Ex: ligamento tibiofibular anterior, ligamento tibiofibular posterior,
membrana interóssea
GONFOSES

A gonfose (gonfo-= pino ou prego) é um tipo de articulação


fibrosa na qual uma estrutura coniforme encaixa-se,
perfeitamente, em uma depressão óssea.
Os únicos exemplos são as articulações entre as raízes dos
dentes e os alvéolos dos processos (alveolares) das maxilas e
da mandíbula. São classificadas funcionalmente como
sinartroses, articulações imóveis.
ARTICULAÇÕES
CARTILAGINOSAS
As articulações cartilaginosas não têm cavidade sinovial e
permitem pouco ou nenhum movimento.
Os ossos são unidos por fibrocartilagem, ou por cartilagem hialina.
Os dois tipos são as sincondroses e as sínfises.
SINCONDROSE
A sincondrose (condro-= cartilagem) é a articulação cartilaginosa na qual o
tecido conjuntivo é cartilagem hialina.
Ex: disco epifisário
Funcionalmente a sincondrose é uma sinartrose. No caso do crescimento
longitudinal onde termina o osso, a cartilagem hialina é substituída por tecido
ósseo, e a sincondrose torna-se uma sinostose, uma articulação ossificada.
Ex: e a articulação que faz a ligação da primeira costela ao osso esterno
(manúbrio do esterno) que se ossifica na idade adulta, se tornando sinostose
imóvel.
SÍNFISE
A sínfise (= que crescem juntas)
é articulação cartilaginosa na
qual as extremidades dos ossos
são cobertas por fina camada de
cartilagem hialina, sendo a
ligação entre os ossos feita por
disco plano de fibrocartilagem.
É uma articulação pouco móvel
classificada funcionalmente
como anfiartrose.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS

As articulações sinoviais caracterizam por um tecido conjuntivo


vascular que formam uma membrana sinovial.
Membrana sinovial secreta um líquido chamado de líquido
sinovial que se encontra no interior das cavidades articulares,
para lubrificar a articulação.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
Os ossos, têm suas extremidades cobertas por uma cartilagem articular, que e cartilagem
hialina e, é fibrocartilaginosa.
Essa recobre as superfícies articulares, deixando-as lisas e escorregadias, sem uni-las.
A cartilagem reduz o atrito dos ossos em movimento e ajuda na absorção do impacto.

Não possuem nervos e possui vasos sanguíneos ou é pouco vascularizada; é nutrida


pelo liquido sinovial, possuem espessura variada. E classificada funcionalmente como
diartrose.
CAPSULA ARTICULAR
Envolve a articulação, promovendo proteção das extremidades ósseas, maior
fixação e segurança. E constituída por duas camadas:
A camada externa ou capsula fibrosa; é composta por tecido conjuntivo denso
(colágeno) e irregular que se fixa ao periósteo das extremidades ósseas.
Sua flexibilidade permite movimentos, sua grande força de tensão (resistência)
auxilia na prevenção de deslocamento ósseo.
Algumas capsulas possuem suas fibras dispostas em feixes paralelos que são
bastante resistentes a tensão, essas são chamadas de ligamentos.
CAPSULA ARTICULAR

A camada interna ou membrana sinovial interna; é composta


com tecido conjuntivo areolar ( pouco vascularizado), com
fibras elásticas.
Que secreta a sinóvia (do grego syn, com oon, ovo, porque o
liquido sinovial se parece com o “branco” do ovo) ou liquido
sinovial que tem o papel de lubrificar a articulação.
LIQUIDO SINOVIAL

É um liquido claro, viscoso, semelhante a “clara de um ovo”.


Tem o papel de nutrir a cartilagem e lubrificar assim
diminuindo a fricção entre as cartilagens.
LIGAMENTOS
ACESSÓRIOS E
DISCOS
ARTICULARES
Os ligamentos extra
capsulares se
localizam
externamente as
capsulas articulares.
Ex: lig. Colateral
tibial ou medial.
LIGAMENTOS
ACESSÓRIOS E
DISCOS
ARTICULARES
Os ligamentos intra
capsulares se localizam
dentro da capsula
articular mas são
separados da cavidade
sinovial por laminas de
membrana sinovial. Ex:
lig. Cruzado anterior
LIGAMENTOS
ACESSÓRIOS E
DISCOS
ARTICULARES
Em seu interior algumas
articulações sinoviais possuem
um disco fibrocartilaginoso
entre suas superfícies
articulares dos ossos presos a
capsula fibrosa. Ex. discos
articulares e meniscos.
TIPOS DE ARTICULAÇÕES SINOVIAIS

1. Articulação gínglimo (troclear)

2. Articulação esferoides

3. Articulação plana

4. Articulação condilar ( elipsoide)

5. Articulação trocoide (pivô)

6. Articulação selar
ARTICULAÇÃO ESFEROIDES

São aquelas que apresentam


uma cabeça esférica,
encaixando-se em uma
cavidade (extremidade
côncava), permitindo grandes
movimentos em todas as
direções no espaço (triaxial).
Ex: articulação do ombro
ARTICULAÇÃO GÍNGLIMO (TROCLEAR)

Tem sua superfície articular em forma


de polia ou tróclea. Se movimentam em
um único eixo sendo conhecido como
articulações monoaxiais ou uniaxiais.

Ex: articulação do cotovelo


ARTICULAÇÃO
PLANA

Sua superfície articular são


ligeiramente planas. Permite
discretos movimentos de
escorregamento de uma
superfície sobre a outra.
Não axial.
Ex: articulações
interfalageanas
ARTICULAÇÃO
TROCOIDE (PIVÔ)

São articulações
arredondadas ou pontiaguda
no qual o único movimento
possível e a rotação em
torno do eixo longitudinal.
É monoaxial.
Ex: articulação radioulnar
proximal e distal
ARTICULAÇÃO CONDILAR (
E um ELIPSOIDE)
articulação com projeção
oval convexa no qual e se
articula com uma superfície de
cavidade rasa ou glenoide, ou
uma superfície com forma de
uma cabeça que se articula em
uma cavidade profunda ou
cotiloide. E biaxial.
Ex: articulação do joelho e
articulação temporomandibular
ARTICULAÇÃO SELAR

Possui um superfície
côncava-convexa e se
articula em uma
superfície convexa-
côncava. E biaxial.
Ex: articulação
tarsometatarsais
BURSAS E BAINHA TENDINEAS

Bursas são estruturas saculares que ficam


estrategicamente situadas, para aliviar o
atrito em algumas articulações. Não faz
parte da estrutura da articulação sinovial.
Se localiza entre a pele e o osso, onde a
pele desliza sobre a estrutura óssea.
BURSAS E BAINHA TENDINEAS

As bainhas tendineas são


estruturas tubulares que
envolvem os tendões, nas
regiões onde há intensa
fricção.
MOVIMENTOS QUE SÃO FEITOS NAS
ARTICULAÇÕES
• Movimento ativo e aquele no qual o paciente realiza o
movimento. São limitados pela forma das superfícies
articulares, pela cpsula e ligamentos, pelos músculos
periarticulares e partes moles.
• Movimentos passivos é aquele no qual o terapeuta realiza
todo movimento para paciente. Nesse se consegue uma
amplitude de movimento maior do que o ativo.
MOVIMENTOS QUE SÃO FEITOS NAS
ARTICULAÇÕES

• Movimentos acessórios são movimentos passivos obtidos


com a manipulação especial.

• Movimento de circundução é a combinação de movimentos


angulares em sequência ( extensão, flexão, abdução, adução).
MOVIMENTOS QUE SÃO FEITOS NAS
ARTICULAÇÕES
• Deslizamento e o movimento no qualas superfícies ossseas
relativamente planas movimentam-se de um lado para outroe de
trás para frente, uma em relação a outra.

• Movimentos especiais ocorrem em algumas articulações:


elevação, depressão, protração, retração, inversão, eversão,
dorsiflexão, flexão plantar, supinação, pronação, oposição.
MOVIMENTO
PLANO EIXO FLEXÃO
EXTENSÃO
HIPEREXTENSÃO

SAGITAL TRANSVERSO (LATERO-


LATERAL)
BASCULA ANTERIOR E
POSTERIOR
DORSIFLEXÃO
FLEXÃO PLANTAR

ABDUÇÃO
ADUÇÃO
FLEXÃO LATERAL DIREITA OU
FRONTAL ANTERO-POSTERIOR ESQUERDA
INCLINAÇÃO DIREITA OU
ESQUEDA

ROTAÇAO INTERNA OU EXTERNA

TRANSVERSO LONGITUDINAL
(CRANIOCAUDAL)
ABDUÇÃO E ADUÇÃO HORIZONTAL
ROTAÇÃO PARA DIREITA OU
ESQUERDA
ARTICULAÇÃO DO
OMBRO
(GLENOUMERAL)
J OÉDSON DA SILVA

ESPECIALISTA EM FISIOTERAPIA
INTENSIVA

J OEDSON.SILVA@EDUCADORES.NET.BR

J OEDSON.SILVA@ANHANGUERA.COM

CIÊNCIAS
MORFOFUNCIONAIS DOS
SISTEMAS TEGUMENTAR,
LOCOMOTOR, REPRODUTOR
E ESQUELÉTICO
SISTEMA MUSCULAR

O sistema muscular é o conjunto de órgãos


denominados músculos, estudados em miologia.

A miologia aborda toda a musculatura do corpo


humano e, em sentido restrito, refere-se somente aos
músculos esqueléticos (voluntários) e cutâneos.
SISTEMA MUSCULAR

Para entender como se dá o movimento nas articulações, é necessário conhecer os


principais grupos musculares.
Além de conhecer as estruturas ósseas e articulares pois as musculaturas possuem origem
e inserção e inervação.
“Cada fibra ou célula muscular contém centenas de filamentos
proteicos traçados denominados miofibrilas, dentro dos quais se
aloja a unidade contrátil. As estrias claras e escuras das miofibrilas
recebem os nome de faixa I e A, respectivamente. As faixas contêm
dois filamentos protéticos: actina e miosina. Os filamentos de actina
contêm também as proteínas troponina e tropomiosina. Os
filamentos de miosina possuem minúsculas projeções proteicas
denominadas pontes cruzadas, que se estendem na direção dos
filamentos de actina.”
Matheus e Fox, 1983,p,81
• ENDOMÍSIO é delgado tecido conjuntivo que envolve a fibra muscular.
• PERIMÍSIO é tecido conjuntivo que que cerca muitas fibras agrupadas em fascículos.
• EPIMÍSIO e a bainha conjuntiva que envolve grupos de fascículos, que por sua vez formam o
musculo.
• SARCOLEMA é revestido por uma membrana basal extracelular e é rodeado por fibras
colágenas.
• RETICULO SARCOPLAMÁTICO é uma rede membranácea em volta das miofibrilas.
DISTEGUEM-SE TRÊS TIPOS DE MUSCULOS, COM DIFERENÇAS ESTRUTURAIS,
FUNCIONAIS E DE SITUAÇÃO:

• MÚSCULO LISO;

• MÚSCULO ESTRIADO CARDIÁCO;

• MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO;


MÚSCULO LISO

É FORMADO POR AGLOMERADOS DE CÉLULAS FUSIFORMES QUE


NÃO POSSUEM ESTRIAS TRANSVERSAIS. OS MÚSCULOS LISOS SÃO
IMPORTANTES ELEMENTOS FUNCIONAIS DOS VASOS SANGUINEOS,
DOS INTESTINOS, DO ESTÔMAGO ETC.

CONTRAÇÃO INVOLUNTÁRIA.

OBS: CHAMAM-SE LISOS PORQUE HÁ DIFERENÇA DOS MUSCULOS


ESQUELÉTICOS, POIS NÃO TÊM ESTRIAS TRANSVERSAIS QUANDO
OBSERVADOS AO MICROSCÓPIO.
MÚSCULO
ESTRIADO
CARDÍACO
ESSE TECIDO, COMO O PROPRIO
NOME INDICA, É ENCONTRADO
APENAS NO CORAÇÃO, ONDE FORMA
O MUSCULO CHAMADO MIOCÁRDIO.
AS CONTRAÇÕES DO MIOCÁRDIO
SÃO RÁPIDAS E INVOLUNTÁRIAS.
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO

Os músculos esqueléticos originam-se do mesoderma.


As miofibrilas mostram, uma estriação longitudinal e também uma
estriação transversal e são camadas sarcostilos, ou colunas
musculares.
Sarcoticulos consiste de estrias ou faixas sucessivas de diferentes
índices de refração, periodicamente alternados.
É constituído por feixes de células cilíndricas, longas, com vários
núcleos que apresentam estrias transversais.
QUAL TIPO DE CONTRAÇÃO?

VOLUNTÁRIA OU INVOLUNTÁRIA.

COMO OS MUSCULOS ESQUELÉTICOS PRODUZEM O MOVIMENTO?


COMO OS MUSCULOS ESQUELÉTICOS
PRODUZEM O MOVIMENTO?

OS MUSCULOS ESQUELÉTICOS EXERCEM FORÇA SOBRE OS TENDÕES, QUE POR SUA VEZ
PUXAM OS OSSOS OU OUTRAS ESTRUTURAS (COMO PELE).
OBS: A MAIOR PARTES DOS MUSCULOS CRUZAM PELO MENOS UMA ARTICULAÇÃO.
COMO OS MUSCULOS ESQUELÉTICOS
PRODUZEM O MOVIMENTO?
Quando um musculo se contrai, ele aproxima os ossos que formam a articulação. Os dois ossos que
formam a articulação se movem de forma diferente em resposta a contração muscular.

Um osso permanece imóvel ou se move bem próximo a sua posição inicial. Isso porque existe os
músculos que se contraem para dar movimento(agonistas) e os que contraem para da estabilidade
ao movimento( sinergistas) e os músculos que relaxam(antagonistas).
TIPOS DE CONTRAÇÃO

• CONTRAÇÃO CONCÊNTRICAS:

QUANDO OCORRE O ENCURTAMENTO DO MUSCULO EM DIREÇÃO AO MUSCULO


AGONISTA.

CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA:

QUANDO HÁ O ALONGAMANTO DO MUSCULO AGONISTA( RETORNO AO SEU


COMPRIMENTO NORMAL DEPOIS DE UMA CONTRAÇÃO CONCÊNTRICA)
TIPOS DE CONTRAÇÃO

CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA:

QUANDO HÁ UMA CONTRAÇÃO OU TENSÃO DA MUSCULATURA POREM SEM


ENCURTAMENTO DE SUAS FIBRAS MUSCULARES.
TIPOS DE DISPOSIÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES

Fusiforme
Triangular
• Circular
• Paralela
• Peniforme
FUSIFORME

As fusiforme, as fibras musculares são quase paralelo ao


eixo dos musculos;
Terminam em tendões planos, o músculo converge em
direção aos tendões, cujos diâmetros são menores que o
ventre.
PARALELA

As fibras musculares são paralelos ao eixo


longitudinal do musculo;
As duas extremidades terminam em tendões
planos.
CIRCULAR

As fibras musculares em arranjos circulares


concêntricos, formam musculos esfincteres, que
envolvem om orificio(abertura).
TRIÂNGULAR

AS FIBRAS MUSCULARES COBREM


VASTA AREA E CONVERGEM PARA UM
TENDÃO CENTRAL ESPESSO;
DÃO AO MUSCULO UMA APARÊNCIA
TRIANGULAR.
PENIFORME

As fibras se aproximam do tendão central obliquamente.

Apresenta diversas disposições:

Unipenados;

Bipenados;

Multipenados;
UNIPENADOS

Suas fibras são disposta em um


lado do tendão;
BIPENADOS

As fibras se convergem dos dois lados


do tendão;
MULTIPENADOS

As fibras musculares fixam-se obliquamente,


em varias direções, para muitos tendões.
MUSCULOS DA CABEÇA
MÚSCULO EPICRÂNIO
É UM MUSCULO ACHATADO QUE COBRE A ABOBADA CRANIAL, FORMADO POR DOIS
VENTRES, O OCCIPITAL E O FRONTAL, ENTRE OS QUAIS SE ENCONTRA UM LARGO
TENDÃO, A GÁLEA APNEURÓTICA.
VENTRE OCCIPITAL;
EMBRIOGÊNESE; 2 ARCO BRANQUIAL
ORIGEM; LINHA NUCAL SUPREMA(REGIÃO POSTEROLATERAL)
INSERÇÃO; GÁLEA APONEURÓTICA
AÇÃO; MOVIMENTO ANTEROPOSTERIOR DO COURO CABELUDO
INERVAÇÃO; RAMO OCCIPITAL DO NERVO AURICULAR POSTERIOR ( NERVO FACIAL)
VENTRE FRONTAL

Embriogênese; 2 arco branquial


Origem; gálea aponeurótica (anterior à sutura coronal)
Inserção; M. orbicular do olho e M prócero
Ação; Elevação das sobrancelhas; enruga a fronte.
Inervação; Ramos temporais do nervo facial
M. TEMPOROPARIETAL(TEMPORAL)

Embriogênese; 2 arco branquial


Origem; Fáscia temporal acima da
orelha
Inserção; Gálea aponeurótica
Ação; estende o couro cabeludo
Inervação; Ramos temporais do nervo
facial.
M. ZIGOMÁTICO MAIOR

Embriogênese; arco branquial


Origem; osso zigomático
Inserção; ângulo da boca
Ação; puxa superior e lateralmente o
ângulo da boca
Inervação; ramos bucais do nervo facial
M. ZIGOMÁTICO MENOR

Embriogênese; arco branquial


Origem; osso zigomático
Inserção; lábio superior
Ação; eleva o lábio superior
Inervação; ramos bucais do nervo
facial
M. RISÓRIO

Embriogênese; 2 arco branquial


Origem; fáscia da parótida
Inserção; ângulo da boca
Ação; repuxa lateralmente o ângulo da
boca
Inervação; ramos bucais ( nervo facial)
M. ORBICULAR DA BOCA

Embriogênese; 2 arco branquial


Origem; fibras provenientes de Mm.
Vizinhos, principalmente do bucinador(
estrato profundo), do septo nasal e da
maxila superior(superiormente), da parte
medial da mandíbula( inferiormente) ate o
sulco nasolabial.
Inserção; na pele e mucosa dos lábios
Inervação; ramos zigomáticos, bucais,
marginal das mandíbulas e cervical (nervo
facial).
M. MASSETER

Embriogênese; 1 arco branquial


Origem; Parte superficial: 2/3 anteriores do
arco zigomático.
Parte profunda: face meial do arco zigomático.
Inserção; Face lateral do processo coronóide,
ramo e ângulo da mandíbula.
Ação; eleva a mandíbula, tem pouca atividade
nos movimentos de lateralidade, protação e
retração da mandíbula.
Inervação; Nervo massetérico, do nervo
mandibular ( nervo trigêmeo)
M. NASAL

Parte transversa:
Embriogênese; 2 arco branquial
Origem; na maxila, logo acima dos incicivos e canicos
Inserção; dorso do nariz, formando aponeurose em alça
com o contralateral.
Ação; comprime a narina
Inervação; ramos bucais ( nervo facial)

Parte alar:
Embriogênese; 2 arco branquial
Origem; na maxila, medialmente ao compressor da narina,
logo acima dos incisivos e canino
Inserção; cartilagens alares do nariz
Ação; dilata a narina
Inervação; ramos bucais ( nervo facial)
M. ORBICULAR
Parte orbital:
Embriogênese; 2 arco branquial
Origem; parte superior do ligamento palpebral medial e osso adjacente
Inserção; pele das sobrancelhas e das regiões temporal zigomática; parte
inferior do ligamento palpebral medial e osso adjacente (após arquear-se)
Ação; abaixar a sobrancelhas e a dirige medialmente, eleva a pele da
bochecha, ajuda a aproximar as pálpebras
Inervação; ramos temporais e zigomáticos (nervo facial)
Parte palpebral:
Embriogênese; 2 arco branquial
Origem; ligamento palpebral medial
Inserção; rafe palpebral lateral, placas tarsais
Ação; fecha a rima palpebral
Inervação; ramos temporais e zigomáticos (nervo facial)
M. PLATISMA
Embriogênese; 2 arco branquial
Origem; fáscia peitoral da parte superior do tórax, fascia
do m. deltoideo e tela subcutânea adjacente
Inserção; feixes mediais: base da protuberância mentual e
pele do mento; os feixes mais próximos da linha mediana
cruzam-se com os lado oposto.
Feixes intermédios: margem inferior do corpo da
mandíbula.
Feixes laterais: lábio inferior, comissura dos lábios, pele da
porção inferior da face.
Ação; deprime levemente a mandíbula, puxa inferiormente
a comissura labial, forma pregas transversais na pele e
aumenta a largura do pescoço, facilitando, na inspiração. O
fluxo nas veias jugulares anterior e externa
Inervação; ramo cervical (nervo facial)
J OÉDSON DA SILVA

ESPECIALISTA EM FISIOTERAPIA
INTENSIVA

J OEDSON.SILVA@EDUCADORES.NET.BR

J OEDSON.SILVA@ANHANGUERA.COM

CIÊNCIAS
MORFOFUNCIONAIS DOS
SISTEMAS
TEGUMENTAR,
LOCOMOTOR,
REPRODUTOR E
ESQUELÉTICO
M.
ESTERNOCLEIDOOCCIPITOMASTÓ
DEO

Embriogênese; (miótomos cervicais (porções hipo-


axiais)
Origem; face anterior do manúbrio do esterno,
face superior do terço medial da clavícula.
Inserção; face lateral do processo mastoideo, linha
nucal superior adjacente ao processo mastoideo.
Ação; curva cabeça para ombro do mesmo lado e
para frente; gira a face para lado oposto.
Inervação; nervo acessório (parte espinhal), ramo
muscular do ramo ventral de C2 e ás vezes de C3.
M.TRAPÉZIO
Embriogênese; parte de arco branquial e parte de
somitos (miótimos)
Origem; terço medial da linha nucal superior,
protuberância occipital externa, ligamento da nuca,
processos espinhais da vertebras de C VII a T XII.
Inserção; margem posterior do terço lateral da clavícula,
margem medial do acrômio, espinha da escapula.
Ação; as fibras superiores elevam a escápula, as médias e
retraem e as inferiores a abaixam, as fibras superiores e
médias rodam a escápula na elevação do braço.
Inervação; nervo acessório (parte espinhal – 5 ou 6
primeiros segmentos cervicais da medula); ramos
ventrais de C III e C IV.
M. LATÍSSIMO DO DORSO ( GRANDE DORSAL)

Embriogênese; somitos(miótomos)
Origem; processos espinhais das 6 vertebras
torácicas inferiores; camada posterior da fáscia
torocolombar; crista ilíaca; 3 a 4 costelas
inferiores.
Inserção; sulco intertubercular do úmero
Ação; adução, extensão e rotação medial do
braço
Inervação; nervo toracodorsal( ramos ventrais de
C VI, C VII e C VIII)
M. ROMBÓIDE MAIOR

Embriogênese; somitos(miótomos)
Origem; ligamentos supra-espinhais e
processos espinhais de T II a T V.
Inserção; margem medial da escápula,
abaixo da espinha
Ação; retrai, eleva e fixa a escápula, além
de indicar seu ângulo lateral para baixo
Inervação; nervo dorsal da escápula (
ramo ventral de C V) e ramo ventral de
C IV.
M. ROMBÓIDE
MENOR

Embriogênese; somitos (miótomos)


Origem; ligamento da nuca e processos
‘espinhais de C VII e TI
Inserção; margem medial da escapula,
junto à base da espinha.
Ação; retrai, eleva e fixa a escapula, além
de inlinar seu ângulo lateral para baixo.
Inervação; nervo dorsal da escapula (
ramo ventral de C V) e ramo ventral de
C IV.
M. LEVANTADOR DA
ESCÁPULA
Embriogênese; somitos ( miótomos)
Origem; processos transversos de C I a C IV
Inserção; margem medial da escapula, entre a
espinha e o ângulo superior
Ação; eleva a escápula e roda a cavidade
glenóide para baixo.
Inervação; nervo dorsal da escapula (ramo
ventral de C V) e rao ventral de C III e C IV.
M. PEITORAL MAIOR
• Embriogênese; somitos ( miótomos)
• Origem; cabeça da clavícula – metade medial da clavícula.
Cabeça esternocostal- face anterior do manúbrio e do
esterno, da 2 a 6 cartilagem costal
Cabeça abdominal – aponeurose do M. reto do abdomem.
• Inserção; crista do tubérculo maior do úmero.
• Ação; adução, rotação medial e flexão de braço.
• Inervação; nervo peitoral lateral ( C V-VI-VII) do fascículo
lateral e nervo pitoral medial ( C VIII e T I) do fascículo
medial, ramos dorsais dos nervos espeinhais
J OÉDSON DA SILVA

ESPECIALISTA EM FISIOTERAPIA
INTENSIVA

J OEDSON.SILVA@EDUCADORES.NET.BR

J OEDSON.SILVA@ANHANGUERA.COM

CIÊNCIAS
MORFOFUNCIONAIS DOS
SISTEMAS
TEGUMENTAR,
LOCOMOTOR,
REPRODUTOR E
ESQUELÉTICO
M. PEITORAL
MENOR

Embriogênese; somitos ( miótomos)


Origem; faces laterais da 2 a 5 costela, próximo as
suas respectivas cartilagens.
Inserção; processo coracóide da escapula.
Ação; traz o ângulo lateral da escapula para frente e
para baixo; eleva as costelas quando a escapula esta
fixa e assim, contribui para inspiração.
Inervação; nervos peitorais lateral ( CVI-VII) e
medial (C VIII-TI)
M. SERRÁTIL ANTERIOR
• Embriogênese; somitos (miótomos)
• Origem; faces laterais das primeiras 8 ou 9 costelas.
• Inserção; margem medial (ou vertebral) da escápula desde o
ângulo superior até o inferior.
• Ação; aproxima a escápula do tórax, eleva as costelas(
potente inspirador) pela sua parte superior e as baixa pela sua
parte inferior, tracoiona para frente e para cima a cavidade
glenóide durante a elevação do membro superior.
• Inervação; nervo subclávio (C V e VI) do tronco superior do
plexo braquial.
MM. INTERCOSTAIS EXTERNOS
(11 DE CADA LADO)

Embriogênese; somitos ( miótomos)


Origem; lábio externo do sulco da margem inferior
das 11 primeiras costelas.
Inserção; margem superior da costela infra-
adjacente, estendendo-se do tubérculo da costela a
t é próximo a junção das mesmas com as
cartilagens costais.
Ação; elevam as costelas (inspiradores)
Inervação; nervos intercostais correspondentes.
M. INTERCOSTAIS INTERNOS
(11 DE CADA LADO)

Embriogênese; somitos (miótomos)


Origem; lábio interno do sulco da margem inferior
das 11 primeiras costelas e cartilagens costais.
Inserção; margem superior das costelas e cartilagens
costais infrajacentes, estendendo-se desde as
cartilagens costais junto ao esterno até os ângulos
das costelas.
Ação; abaixam as cotelas (expiradores).
Inervação; nervos intercostais correspondentes.
M. DIAFRAGMA
Embriogênese; a. as partes besternal e costal se desenvolvem do 3,4 e 5
miótomos, nas região cervival, no grupo dos Mm.infrahióideos.

b. A parte lombar deriva de miótomos compreendidos entre a ultima porção


do m. transverso do tórax e o inicio do m.transverso do abdomem
(m.transverso do tronco).

Origem; parte esternal - face posterior do ápice do processo xifoide.


Parte costal – face profunda e margem superior das seis ultimas costelas que se
engrenam com as digitações do m. transverso do abdomem.
M. DIAFRAGMA

Origem; parte lombar – nos pilares direito e esquerdo, cada um com pilares
medial, intermédio e lateral, e nos ligamentos arqueados mediano, medial e
lateral. O pilar direito é maior e mais longo e se fixa no corpo da L II, III, IV e
nos discos interpostos enquanto que o esquerdo não desce além da L III.

Inserção; no centro tendíneo do diafragma.


Ação; abaixa o centro tendíneo na inspiração(forte inspirador), aumentando a
cavidade torácica e diminuindo a pressão intratorácica; diminui a cavidade
abdominal e pressiona as vísceras.
M. DIAFRAGMA

Inervação; nervo
frênico(nervos CIII, IV,V)
e nervos intercostais de T
VI a T XI.
M. RETO DO ABDOME
Embriogênese; somitos (miotmos)
Origem; crista púbica e sínfise púbica.
Inserção; processo xifoide e 5 a 7 cartilagem costal. Entre
a origem e inserção o musculo é interrompido
transversalmente por tendões intermediários, as três
intersecções tendineas, que estão localizadas na metade
superior de cada musculo.
Ação; flete o tronco e comprime as viceras do abdome. Se
os músculos antagonistas (extensores impedem a flexão,
ele abaixa as costelas e atua como expirador.
Inervação; ramos ventrais dos nervos espinhais de T VII a
T XII.
M. QUADRADO LOMBAR
Embriogênese; somitos (miótomos)
Origem; parte anterolateral: feixes iliocostais – do ligamento ilio-lombar e do lábio
interno da crista ilíaca.
Parte medial: feixes lombocostais – processo transversos das três ultimas vertebras
lombares.
Parte posterior : feixes iliolombares – da crista ilíaca e do ligamento iliolombar.
Inserção; parte anterolateral se insere na margem inferior da 12 costela.
Parte medial – se insere na 12 costela.
Na parte posterior se insere na face posterior de todas as vertebras lombares.
Ação; tomando o ponto fixo no tórax, inclina a pelve para seu lado; se torna ponto fixo
na pelve, inclina a coluna vertebral e o tronco para seu lado e com os feixes costais
J OÉDSON DA SILVA

ESPECIALISTA EM FISIOTERAPIA
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MORFOFUNCIONAIS DOS
SISTEMAS
TEGUMENTAR,
LOCOMOTOR,
REPRODUTOR E
ESQUELÉTICO
M. DELTÓIDE

• Embriogênese; mesênquima derivado da camada


somática do mesoderma lateral.
• Origem; terço acromial da clavícula;
• Inserção; tuberosidade deltoidea do úmero.
• Ação; parte anterior; flexão e rotação medial do
braço.
• Parte média: abdução do braço ate a horizontal.
• Parte posterior; extensão e rotação lateral d
braço.
• Inervação; nervo axilar (C V – C VI)
M. SUPRA-
ESPINHAL

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; fossa supre-espinhal da escápula.
Inserção; tubérculo maior do uúmero.
Ação; abdução do braço (primeiros 20 °a
30°)
Inervação; nervo suprascapular (C IV, V,
VI)
M.INFRA-
ESPINHAL
Embriogênese; mesênquima derivado da
camada somática do mesoderma lateral.
Origem; fossa infra-espinhal da escapula.
Inserção; tubérculo maior do úmero.
Ação; rotação lateral do braço. Auxilia
na manutenção da cabeça do úmero na
cavidade glenóide da escápula.
Inervação; nervo suprascapular ( CV, VI)
M. REDONDO
MAIOR

Embriogênese; mesênquima derivado da camada


somática do mesoderma lateral.
Origem; margem lateral e ângulo inferior da
escápula.
Inserção; crista do tubérculo menos do úmero.
Ação; rotação medial e adução do braço.
Inervação; nervo subescapular inferior (C V, VI,
VII)
M. REDONDO
MENOR
Embriogênese; mesênquima derivado da
camada somática do mesoderma lateral.
Origem; parte superior da margem
lateral da escápula.
Inserção; tubérculo maior do úmero.
Ação; rotação lateral e adução do
braço.
Inervação; nervo axilar ( C V,VI)
M.
SUBESCAPULA
R
Embriogênese; mesênquima derivado
da camada somática do mesoderma
lateral.
Origem; fossa subescapular
Inserção; tubérculo menor do umero
Ação; rotação medial e adução do
braço.
Inervação; nervo subescapulares (C V,
VI,VII)
M. BICEPS
BRAQUIAL
Embriogênese; mesênquima derivado da camada
somática do mesoderma lateral.
Origem; cabeça curta; processo coracóide da
escapula. Cabeça longa: tubérculo supreglenoideo
da escapula.
Inserção; tuberosidade do radio e aponeurose
bicipital.
Ação; supinação e flexão do antebraço; auxilia a
flexão do braço.
Inervação; nervo musculo-cutâneo (C V,VI)
M. CORACOBRAQUIAL
Embriogênese; mesênquima derivado da
camada somática do mesoderma lateral.
Origem; processo coracóide da escapula
Inserção; no terço médio da face antero-
medial do úmero
Ação; auxiliar na flexão e adução do braço.
Inervação; nervo musculocutâneo (C
V,VI,VII)
M. BRAQUIAL
Embriogênese; mesênquima derivado da
camada somática do mesoderma lateral.
Origem; face anteromedial e anterolateral
do úmero inferiormente a tuberosidade
deltoidea; septos intermusculares medial e
lateral; algumas fibras na capsula da
articulação do cotovelo.
Inserção; no processo coronóisde e na
tuberosidade da ulna.
Ação; flexor do antebraço.
Inervação; nervo musculocutâneo (C V, VI)
M.TRICEPS
BRAQUIAL
Embriogênese; mesênquima derivado da camada somática do
mesoderma lateral.
Origem; cabeça longa: tubérculo infraglenoideo da escapula.
Cabeça lateral: nos 2/3 superiores da face posterior do úmero,
desde o colo cirúrgico; septo intermuscular lateral do braço.
Cabeça medial; face posterior do úmero, abaixo e medialmente
ao sulco do nervo radial.
Inserção; olecramo da ulna.
Ação; extensão do antebraço; a cabeça longa faz adução
Inervação; nervo radial (C VI,VII,VIII)
M. PRONADOR REDONDO

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; cabeça umeral: epicôndilo medial
do úmero.
Cabeça ulnar: processo coronóide da ulna.
Inserção; face lateral e posterior do radio.
Ação; pronação e flexão do antebraço.
Inervação; nervo mediano (C VI,VII).
M. FLEXOR RADIAL DO
CARPO

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; epicôndilo medial do úmero.
Inserção; base do segundo osso metacarpal.
Ação; flexão do punho; abdução da mão;
flexão do antebraço.
Inervação; nervo mediano (C VI,VII)
M. FLEXOR ULNAR DO CARPO

Embriogênese; mesênquima derivado da camada


somática do mesoderma lateral.
Origem; cabeçao umeral: epicôndilo medial; fascia
do antebraço. Cabeça ulnar: no olécramo e 2/3
superiores da margem posterior da ulna por
aponeurose fundida na fascia do antebraço.
Inserção; osso pisiforme; retináculo dos flexores; no
gancho do osso hamato através do ligamento piso-
hamato; na base do V osso metacarpal.
Ação; flexão e adução da mão; flexão do antebraço.
Inervação; nervo ulnar ( C VII,VIII)
M. PRONADOR QUADRADO

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; ¼ distal da face anterior e margem
anterior da ulna.
Inserção; ¼ distal da face anterior do radio.
Ação; Pronação do antebraço.
Inervação; Nervo mediano ( VIII, T I)
M. BRAQUIO-RADIAL

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; Crista supra-epicondilar lateral
do úmero.
Inserção; Na base do processo estiloide do
rádio.
Ação; Flexão do cotovelo, Auxilia na
supinação da radiulnar.
Inervação; Nervo radial
M. EXTENSOR RADIAL LONGO DO
CARPO

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; Crista supra-epicodilar lateral do
úmero.
Inserção; Base do segundo osso
metacarpal.
Ação; Extensão e abdução do carpo.
Inervação; Nervo radial
M. EXTENSOR RADIAL
CURTO DO CARPO

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.

Origem; Epicôndilo lateral do úmero.


Inserção; Base do terceiro osso
metacarpal.
Ação; Extensão e abdução do carpo.
Inervação; Nervo radial
J OÉDSON DA SILVA

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TEGUMENTAR,
LOCOMOTOR,
REPRODUTOR E
ESQUELÉTICO
M. PSOAS MAIOR

Embriogênese; mesênquima derivado


da camada somática do mesoderma
lateral.
Origem; corpos, processos
transversos e discos intervertebrais
de T XII a L V.
Inserção; trocanter meno do fêmur.
Ação; flexão da coxa e estabilização
da articulação do quadril.
Inervação; ramos ventrais dos
nervos lombares ( L I,II,III)
M. PSOAS MENOR

Embriogênese; mesênquima
derivado da camada somática
do mesoderma lateral.
Origem; corpo de T XII e L I
Inserção; fascia iliaca
Ação; auxilia o M. psoas maior
na flexão de coluna vertebral.
Inervação; ramos muculares do
plexo lombar ( L I,II, III).
M. ILIACO

Embriogênese; mesênquima derivado da camada


somática do mesoderma lateral.
Origem; fossa ilíaca; asa do sacro.
Inserção; tendão do M. psoas maior e trocanter
menor do fêmur.
Ação; flexão e rotação lateral e medial da coxa;
quando a perna esta fixa traz a pelve e o tronco
para frente.
Inervação; ramos ventrais dos nervos lombares
(L I,II,III).
M. GLÚTEO MÁXIMO

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; face glútea da asa do osso ilíaco.
Inserção; tracto íliotibial; tuberosidade glútea;
septo intermuscular lateral.
Ação; extensão e rotação lateral da coxa;
auxilia a adução da coxa; tensiona a fáscia
lata; extensão do tronco.
Inervação; N. glúteo inferior.
M. GLÚTEO MÉDIO

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; face glútea da asa do osso ilíaco,
entre as linhas glúteas anterior e
posterior.
Inserção; trocânter maior do fêmur.
Ação; abdução e rotações medial e lateral
de coxa; a contração bilateral com ponto
fixo nos fêmures auxilia a manter a
posição ereta.
Inervação; N. glúteo superior.
M. GLÚTEO MÍNIMO

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; face glútea da asa do osso
ilíaco, entre as linhas glúteas anterior e
inferior.
Inserção; trocânter maior o fêmur.
Ação; abdução e rotações medial (com
eixes anteriores) e lateral (com feixes
posteriores) da coxa.
Inervação; N. glúteo superior.
M. TENSOR DA FASCIA LATA
Embriogênese; mesênquima derivado da camada
somática do mesoderma lateral.
Origem; espinha ilíaca antero-superior e lábio
externo da crista ilíaca.
Inserção; tuberosidade da tíbia, através do trato
iliotibial.
Ação; tensiona a fáscia lata, especialmente o
trato íliotibial, contribuindo assim, na posição
ereta e manter o tronco em equilíbrio. Abdução
e rotação medial da coxa; flexiona a coxa.
Inervação; N. glúteo superior.
M.PIRIFORME
Embriogênese; mesênquima derivado da
camada somática do mesoderma lateral.
Origem; Face anterior do sacro; ligamento
sacrotuberal
Inserção; margem superior do triângulo
maior do fêmur.
Ação; abdução, extensão e rotação lateral
da coxa.
Inervação; Ramos ventrais dos nervos
sacrais (S I,II).
M. OBTURADOR INTERNO

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; face pélvica da membrana
obrigatória e contornos superior e
medial do forame obturado.
Inserção; trocânter maior do fêmur e
fossa trocanterica
Ação; abdução e rotação lateral da coxa.
Inervação; N. Obturatorio interno.
M. GÊMEO SUPERIOR

Embriogênese; mesênquima
derivado da camada somática do
mesoderma lateral.
Origem; espinha isquiática
Inserção; tendão do m.
Obturador interno; fossa
trocanterica.
Ação; Rotação lateral de coxa.
Inervação; N. obturatorio interno.
M. GÊMEO INFERIOR

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; tuberosidade isquiática
Inserção; tendão do m.obturador
interno; fossa trocanterica.
Ação; Rotador lateral da coxa.
Inervação; N. do músculo quadrado da
coxa.
M. QUADRADO DO FÊMUR

Embriogênese; mesênquima derivado


da camada somática do mesoderma
lateral.
Origem; tuber isquiático
Inserção; Crista interroga terça do
fêmur
Ação; rotação lateral e adução da coxa
Inervação; Não. Do m. Quadrado do
fêmur
M. SARTÓRIO

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; espinha ilíaca antero-superior
Inserção; Na parte medial da
tuberosidade da Tíbia. forma juntamente
com m.semitendineo e m. Grácil a pata
de ganso.
Ação; Flexão, adução e rotação lateral
da coxa; flexão da perna.
Inervação; N. Femoral
M. RETO FEMORAL

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; cabeça: espinha ilíaca antero-
superior.
Cabeça reflexa: margem superior do
acetábulo.
Inserção; Base patelar.
Ação; Extensão da perna; flexão da coxa.
Inervação; nervo femoral.
M.VASTO LATERAL

Embriogênese; mesênquima
derivado da camada somática do
mesoderma lateral.
Origem; trocânter maior e lábio
lateral da linha áspera do fêmur.
Inserção; Base da patelar.
Ação; Extensão da perna
Inervação; N. Femoral
M.VASTO INTERMÉDIO
Emdeiogênese; mesênquima
derivado da camada somática
do mesoderma lateral.
Origem; região anterior do
corpo do fêmur.
Inserção; Base da patela.
Ação; Extensão de perna.
Inervação; N.femoral.
M.VASTO MEDIAL

Embriogênese; mesênquima derivado


da camada somática do mesoderma
lateral.
Origem; linha interativa térmica e
lábio medial da linha áspera do fêmur.
Inserção; Base da patela.
Ação; Extensão de perna
Inervação; N. Femoral.
M.PECTINEO

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; linha pectina do púbis
Inserção; linha pectina do fêmur
Ação; adução, flexão e rotação medial
de coxa.
Inervação; N. femoral e ramo do n.
Obturatorio.
M. ADUTOR LONGO
Embriogênese; mesênquima
derivado da camada somática do
mesoderma lateral.
Origem; corpo do púbis
Inserção; lábio medial da linha
áspera do fêmur.
Ação; Adução da coxa; auxiliar na
flexão da coxa.
Inervação; N.obturatorio
M. GRÁCIL

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; corpo e ramo inferior do
púbis.
Inserção; Na parte superior do corpo
da tíbia, medialmente a tuberosidade.
Ação; Adução da coxa; auxilia na flexão
e rotação medial da perna.
Inervação; N.obturatorio.
J OÉDSON DA SILVA

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M.ADUTOR CURTO

Embriogênese; mesênquima derivado


da camada somática do mesoderma
lateral.
Origem; corpo e ramo inferior do
púbis.
Inserção; Terço proximal do lábio
medial da linha áspera do fêmur.
Ação; Adução da coxa; auxilia na
flexão de coxa.
Inervação; N. obturatorio
M.ADUTOR MAGNO
Embriogênese; mesênquima derivado da
camada somática do mesoderma lateral.

Origem; ramo do ísquio; tuberosidade


isquiática.
Inserção; Dois terços proximais do lábio
medial da linha áspera do fêmur.
Ação; Adução, flexão e extensão da coxa
Inervação; Ramo posterior do
n.obturatorio e parte tibial do n.isquiatico.
M. OBTURADOR EXTERNO

Embriogênese; mesênquima derivado


da camada somática do mesoderma
lateral.
Origem; face externa da membrana
obturatoria e contorno ósseo.
Inserção; Fossa trocanterica
Ação; rotação lateral e adução da
coxa.
Inervação; N.Obturatorio
M. BÍCEPS FEMORAL

Embriogênese; mesênquima derivado da camada


somática do mesoderma lateral.
Origem; cabeça longa- tuberosidade isquiática.
Cabeça curta- linhas áspera e supracondilar lateral
do fêmur
Inserção; cabeça da fíbula; côndilo da tíbia; fáscia da
perna.
Ação; Flexão e rotação lateral da perna; extensão da
coxa quando atravessa a articulação do quadril;
extensão da pelve e do tronco quando o membro
inferior está fixo.
Inervação; cabeca longa- parte tibial do n.isquiatico.
Cabeça curta- parte fibular comum do n. Isquiático.
M. SEMITENDINEO

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; tuberosidade isquiática
Inserção; Face medial da parte superior da tíbia.
Ação; flexão e rotação medial da perna;
extensão da coxa quando atravessa a
articulação do quadril; extensão da pelve e do
tronco quando o membro inferior tem um
ponto fixo
Inervação; parte tibial do n. Isquiatico.
M. SEMIMEMBRANACEO

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; tuberosidade isquiática
Inserção; côndilo medial da tíbia e ligamento
poplíteo oblíquo.
Ação; Flexão e rotação medial da perna;
extensão da coxa quando atravessa a
articulação do quadril; extensão da pelve e do
tronco quando membro inferior está fixo.
Inervação; parte tibial do nervo isquiático.
M. FIBULAR LONGO

Embriogênese; mesênquima derivado da camada


somática do mesoderma lateral.
Origem; cabeça e parte superior da face lateral da
fíbula; fáscia da perna.
Inserção; Isso cuneiforme medial e base do I osso
metatarsal.
Ação; flexão plantar e eversão do pé.
Inervação; n.fibular superficial
M. FIBULAR CURTO

Embriogênese; mesênquima derivado da camada


somática do mesoderma lateral.
Origem; parte inferior da face lateral da fíbula.
Inserção; Tuberosidade do V metatarsal
Ação; flexão palntar e eversão do pé.
Inervação; n.fibular superficial.
M. GASTROCNÊMIO

Embriogênese; mesênquima derivado da camada somática do


mesoderma lateral.
Origem; cabeça lateral- acima do condilo lateral do fêmur,
lateralmente a face poplítea. Cabeça medial- acima do condilo
medial do fêmur, atrás do tubérculo do adutor.
Inserção; Na tuberosidade do calcâneo, através do tendão do
calcâneo.
Ação; Flexão plantar do pé; eleva o calcanhar; flexão da perna.
Inervação; n.tibial
M. SÓLEO

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; cabeça e parte superior da face
posterior da fíbula, face posterior e
margem medial da tíbia.
Inserção; Tuberosidade do calcâneo.
Ação; Flexão plantar do pé, eleva o
calcanhar.
Inervação; n.tibial
M. EXTENSOR LONGO DO HÁLUX

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; parte méia da face medial da fíbula
e membrana interósea adjacente.
Inserção; base da falange distal do hálux.
Ação; extensão do hálux.
Inervação; N. fibular profundo.
M.TIBIAL ANTERIOR

Embriogênese; mesênquima derivado da camada


somática do mesoderma lateral.
Origem; côndilo lateral da tíbia; parte superior
da face lateral da tíbia; membrana interóssea;
fascia da perna.
Inserção; osso cuneiforme medial e base do I
metatarsal.
Ação; dorsiflexão e inversão de pé.
Inervação; N. fibular profundo.
M. EXTENSOR LONGO DOS DEDOS

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem; côndilo lateral da tíbia; parte
superior da face lateral da tíbia; membrana
interóssea; fascia da perna.
Inserção; aponeurose dorsal, nas falanges
média e distal dos quatro dedos laterais.
Ação; extender as falanges proximais dos 4
últimos dedos, dorsiflexão de pe.
Inervação; N. fibular profundo.
M. POPLITEO

Embriogênese; mesênquima derivado da camada


somática do mesoderma lateral.
Origem; região lateral do côndilo lateral do
fêmur e menisco lateral.
Inserção; face posterior da tíbia, proximal a linha
do m. solear.
Ação; rotação medial da tíbia; flexão do joelho.
Inervação; N. tibial.
M. TIBIAL POSTERIOR

Embriogênese; mesênquima derivado da camada somática


do mesoderma lateral.
Origem; face posterior da tíbia (distalmente a linha do m.
solear); membrana interóssea; face posterior da fíbula.
Inserção; tuberosidade do osso navicular; ossos
cuneiformes (medial, intermédio e lateral); cuboide; bases
do II, III, IV ossos metatarsais.
Ação; flexão plantar e inversão.
Inervação; N. tibial
M. FLEXOR LONGO DOS DEDOS

Embriogênese; mesênquima derivado da camada


somática do mesoderma lateral.
Origem; face posterior da tíbia (distalmente a linha do m.
solear); membrana interóssea;
Inserção; base da falange distal dos 4 dedos laterais.
Ação;flexão da falange distal dos 4 dedos laterais;
flexão plantar do pé; sustenta o arco longitudinal do
pé.
Inervação; N. tibial
M. FLEXOR LONGO DO HÁLUX

Embriogênese; mesênquima derivado da


camada somática do mesoderma lateral.
Origem;parte inferior da face posterior da
fíbula e membrana interóssea adjacente.
Inserção; base da faange distal do hálux.
Ação; flexão do hálux e plantar do pé;
sustenta o arco longitudinal do pé.
Inervação; N. tibial

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