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Faculdade Pitágoras de Imperatriz-Ma

Disciplina: Anatomia aplicada a Educação física

Conceito

de articulação

Prof. Esp. Patrício Francisco da Silva


Patricio.fsilva@hotmail.com
Conceito, classificação e funcionamento
das articulações

 Estruturalmente: com base nas características anatômicas;

 Funcionalmente: tipo de movimento que permitem.

A classificação estrutural baseia-se em dois critérios:

 Presença ou ausência de cavidade articular (sinovial);

 Tipo de tecido conjuntivo que une os ossos.

O estudo científico das articulações é chamado de artrologia (artro- =


articulação; -logia = estudo). O estudo do movimento do corpo humano é
chamado de cinesiologia (cinesi(o)- = movimento).
TIPOS DE ARTICULAÇÃO

Estruturalmente, as articulações são classificadas como:

 Fibrosas: ossos unidos por tecido conjuntivo denso não


modelado, rico em fibras colágenas;

 Cartilagíneas: unidos por cartilagem;

 Sinoviais: possui cavidade articular, unidos por tecido


conjuntivo denso não modelado, cápsula articular e,
frequentemente, por ligamentos acessórios.
TIPOS DE ARTICULAÇÃO

A classificação funcional relaciona-se com o grau de


movimento que permitem. Funcionalmente, são classificadas
como um dos seguintes tipos:

 Sinartrose: uma articulação fixa;

 Anfiartrose: uma articulação pouco móvel

 Diartrose: uma articulação com liberdade de movimentos.

Todas as diartroses são articulações sinoviais, que possuem


uma variedade de formatos e permitem diversos tipos
diferentes de movimentos.
Articulações fibrosas
Os três tipos incluem as suturas, as sindesmoses, gonfoses e
as membranas interósseas.

SUTURAS

Uma sutura é uma articulação fibrosa composta por uma fina


camada de tecido conjuntivo denso não modelado

Ocorrem apenas entre os ossos do crânio. Um exemplo é a


sutura coronal, entre o parietal e os frontais
SINDESMOSES

Articulação fibrosa na qual há uma distância maior entre as


faces da articulação e há mais tecido conjuntivo denso não
modelado do que em uma sutura.

O tecido conjuntivo denso não modelado está normalmente


disposto como um feixe (ligamento), e a articulação permite
movimento limitado.

 Sindesmose tibiofibular: na qual o ligamento tibiofibular


anterior une a tíbia e a fíbula.
GONFOSE

Sindesmose dentoalveolar, uma cavilha coniforme se ajusta a


uma cavidade. Articulações entre as raízes dos dentes e seus
alvéolos, nas maxilas e na mandíbula.

O tecido conjuntivo denso não modelado entre um dente e seu


alvéolo é o periodonto.

A gonfose não permite movimento (sinartrose). A inflamação e


a degeneração das gengivas, periodonto e osso é chamada de
doença periodontal.
Articulações cartilagíneas
Permite pouco ou nenhum movimento. Os ossos da
articulação são firmemente unidos por cartilagem hialina ou
por fibrocartilagem.

 Sincondroses;

 Sínfises.
SINCONDRÓSE

Articulação cartilagínea, material de conexão é cartilagem


hialina.

 Cartilagem epifisial: une a epífise e a diáfise de um osso em


crescimento.

Funcionalmente, uma sincondrose é uma sinartrose. Quando


o alongamento de um osso cessa, o osso substitui a
cartilagem hialina e a sincondrose toma-se uma sinostose,
uma articulação ossificada.
SINFÍSE

(= crescendo junto). Articulação cartilagínea em que as


extremidades são recobertas por cartilagem hialina, mas um
disco plano largo de fibrocartilagem.

Todas as sínfises ocorrem na linha mediana do corpo.

 Sínfise púbica: entre as faces anteriores dos ossos do


quadril;

 Encontrado na junção do manúbrio com o corpo do esterno;

 Discos intervertebrais.
Articulações sinoviais

Os ossos em uma articulação sinovial são recobertos por uma


lâmina de cartilagem hialina, chamada de cartilagem articular.

 A cartilagem recobre as faces articulares dos ossos com


uma superfície escorregadia e lisa, mas não une os ossos;

 Reduz o atrito entre os ossos na articulação durante o


movimento e ajuda a absorver os impactos.
CAPSULA ARTICULAR

Semelhante a um manguito, envolve uma articulação sinovial,


circunda a cavidade articular e une os ossos da articulação.

 Composta por duas camadas, cápsula fibrosa externa e


membrana sinovial interna.

A cápsula fibrosa, normalmente, consiste em tecido conjuntivo


denso não modelado (principalmente fibras colágenas) que se
fixa ao periósteo dos ossos da articulação.
LÍQUIDO SINOVIAL

A membrana sinovial secreta um líquido amarelo-claro viscoso,


aparência e consistência aparentam a clara de ovo crua.

Consiste em ácido hialurônico, secretado por células


semelhantes aos fibroblastos situadas na membrana sinovial, e
em líquido intersticial filtrado do plasma sanguíneo.

Forma uma película fina sobre as superfícies dentro da cápsula


articular.

Suas funções incluem a redução do atrito, por meio da lubrificação da


articulação, a absorção de impactos e o fornecimento de oxigênio e
nutrientes para os condrócitos dentro da cartilagem articular, assim como a
remoção de dióxido de carbono e resíduos produzidos pelos condrócitos.
TIPOS DE ARTICULAÇÕES SINOVIAIS

As articulações sinoviais são semelhantes, mas as formas das


faces articulares variam, sendo divididas em seis categorias:
plana, gínglimo, trocóidea, elipsóidea, selar e esferóidea.

 Plana: as faces articulares dos ossos em uma articulação


são achatadas ou pouco encurvadas;

 Gínglimo: a face convexa de um osso encaixa-se na face


côncava de outro osso;

 Trocóidea: a face pontiaguda/arredondada de um osso


articula-se com um anel formado parcialmente por outro
osso e parcialmente por um ligamento;
 Elipsóidea: a projeção oval convexa de um osso se encaixa
na depressão oval de outro osso;

 Selar: a face articular de um osso tem o formato de sela e a


face articular do outro osso se encaixa na “sela”;

 Esferóidea: a face esferóidea de um osso se encaixa na


depressão caliciforme de outro osso.
REFERÊNCIAS
 DERRICKSON, B. TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e
fisiologia. [Revisão técnica Marco Aurélio Fonseca Passos,
Patrícia Cristina Lisboa da Silva; Tradução Alexandre Linz
Werneck]. 12ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro-RJ.
2010. 1042 p.

 TORTORA, G. J. Princípios de anatomia humana. [Revisão


técnica Marco Aurélio Fonseca Passos; Tradução Alexandre
Linz Werneck]. 10ª ed. Guanabara Koogan. Rios de Janeiro-RJ.
2007. 1017 p.

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