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Instituto Federal de Roraima – Campus de Boa Vista

Licenciatura em Educação Física


Biologia: Ismayl Carlos Cortez
Aluna: Giovana Andrade da Fonseca Matrícula: 2021 LEF 0024
Atividade 2

1 – Que critérios você usaria para diferenciar o tecido epitelial do tecido conjuntivo?
O tecido conjuntivo é caracterizado por apresentar células bastante diversificadas, tanto em origem como em
função. Essas células encontram-se dispersas em uma abundante matriz celular, cuja composição também é
variável, sendo dependente do tipo de célula presente no tecido conjuntivo.
Os tecidos conjuntivos podem ser: Tecido sanguíneo, Tecido ósseo, Tecido cartilaginoso, Tecido adiposo,
Tecido conjuntivo propriamente dito*
Para diferenciar precisamos ter noções de: O que é o tecido epitelial e conjuntivo pois existem duas formas de
falar sobre Os Tecidos Conjuntivos e sobre o tecido conjuntivo em si.
Vamos começar pelo tecido epitelial, ele caracteriza-se pela pouca quantidade de material intercelular e por
apresentar células extremamente unidas (justapostas). O tecido epitelial é um dos quatro tipos básicos dos
tecidos animais. Esse tecido não apresenta vasos sanguíneos, sendo que sua nutrição e oxigenação, assim
como a remoção de detritos, são feitas através de capilares do tecido conjuntivo adjacente. Responsável pelo
revestimento interno e externo de proteção e separação das cavidades no corpo. (como exemplo: camadas da
pele)
Por seguinte, o tecido conjuntivo origina-se de um tecido embrionário denominado de mesênquima e possui
vários tipos celulares, que estão separados uns dos outros por uma matriz extracelular de quantidade variável.
O tecido conjuntivo pode ser classificado, segundo a composição de suas células e matriz extracelular, como
tecido conjuntivo propriamente dito e tecido conjuntivo especial e sua principal função é unir, proteger,
sustentar outros tecidos e órgãos.
Para melhorar a diferenciação é necessário entender também que os tipos de tecido conjuntivos variam e se
classificam em tecido propriamente dito e tecidos especiais. No primeiro caso existe o tecido conjuntivo
frouxo: o que confere a esse tecido uma maior flexibilidade (como exemplo de suas funções, podemos
destacar a ligação do epitélio aos tecidos adjacentes e o preenchimento dos espaços entre órgãos e tecidos, é o
que dá forma aos órgãos). Segundamente o tecido conjuntivo denso: apresenta uma maior concentração de
fibras colágenas, o que o torna menos flexível. Sua principal função é reveste articulações, da forma e
sustentação, facilitar o atrito e amortecer choques entre articulações.
Com isso, para diferenciar é preciso separar e exemplificar, pois como eu mencionei a cima, lembrar da pele
como um exemplo de tecido epitelial e visualizar as camadas lembrando que a pele por mais que seja o maior
órgão do corpo humano não possui muitas funções difíceis e servem para separar os órgãos e saber olhar uma
imagem de tecido conjuntivo e memorizar que ele possui funções e características específicas e lembrar de
orelhas, nariz, formato dos órgãos ajuda muito na diferenciação.

2 – Caracterize a origem e as diferenças entre as glândulas exócrinas e endócrinas, citando exemplos.


As células que constituem o epitélio glandular ficam alojadas no interior de estruturas denominadas glândulas,
e são especializadas na produção e eliminação de secreções. O termo “secreção” tanto pode ser usado para
designar substâncias úteis ao organismo expelidas pelas células como o próprio ato de eliminar essas
substâncias. Por exemplo, a saliva é a secreção das glândulas salivares, o leite é a secreção das glândulas
mamárias. Os epitélios são essenciais para o nosso corpo, sem eles nosso corpo estaria mais disposto à
doenças. O trabalho das glândulas e da proteção do corpo é basicamente ligado com o tecido epitelial...
Glândulas exócrinas são aquelas que eliminam suas secreções para fora do corpo ou para cavidades internas
dos órgãos. Elas possuem um canal ou duto de saída para as excreções. As glândulas sudoríparas, por
exemplo, eliminam o suor para a superfície externa da pele, enquanto as glândulas salivares eliminam a saliva
na cavidade bucal.
Glândulas endócrinas são aquelas que eliminam suas secreções, genericamente denominadas hormônios,
diretamente no sangue. Elas não possuem duto. A Tireóide, por exemplo, é uma glândula endócrina,
localizada na região do pescoço (famosa borboleta), que produz e elimina o hormônio tiroxina no sangue.

3 – Como são constituídas as articulações? Que tipos de problemas podem apresentar?


A articulação é formada pela união de dois ossos com o auxílio de músculos esqueléticos, ligamentos e
cápsula articular. Ela permite ainda, o movimento entre os ossos com o mínimo de atrito e desgaste
consideráveis ao longo da vida, gerados pelo uso repetido.
Como problemas: Os possíveis traumas e desgastes provocam alterações das substâncias articulares até
ocorrer uma degradação enzimática, e remoção da matéria pela ação mecânica provocando, assim, uma
diminuição das áreas de contato e erosão da cartilagem. Em consequência, as possíveis fissuras, formação de
cistos e osteófitos sugerem o início da osteoartrite (doença articular degenerativa com inflamação, desgaste e
redução articulares) e esse é um dos exemplos de problemas que podem surgir.
4 – Que funções têm as diferentes células ósseas?
O tecido ósseo é um tecido resistente que forma nossos ossos, sendo possível atribuir a ele uma série de
funções importantes, como: Reserva de cálcio e fósforo; Proteção de órgãos internos; Sustentação do corpo;
com os músculos, garantem a movimentação do corpo.
Classificação do tecido ósseo
O tecido ósseo pode ser classificado analisando-se os aspectos macroscópicos e os aspectos microscópicos.
Analisando-se macroscopicamente, o tecido ósseo pode ser classificado em compacto e esponjoso. Já quando
analisamos aspectos microscópicos, o tecido ósseo é classificado em primário e secundário.
O tecido ósseo é um tecido de sustentação responsável pela formação dos nossos ossos. É um tipo de tecido
conjuntivo e apresenta como principal característica a presença de uma matriz extracelular calcificada.
Basicamente, esse tecido é constituído por células chamadas de osteoblastos, osteoclastos e osteócitos. Esse
tecido pode ser classificado de acordo com aspectos macroscópicos e microscópicos. Segundo os aspectos
macroscópicos, o tecido ósseo pode ser do tipo compacto ou esponjoso. Essas classificações ocorrem
conforme critérios, como localização, aparência, grau de maturidade, organização etc. O tecido ósseo é
responsável pela proteção dos órgãos desde a região torácica até a pélvis e também assume função de
sustentação e equilíbrio do corpo, assim como a reposição e manutenção de células de hemoglobina, colágeno
e glicoproteínas para o corpo.
5 – Diferencie os três tipos de músculos, caracterizando-os de acordo com o tipo de contração, a cor e o
número de núcleos.
Os vertebrados, no nosso caso, apresentamos três tipos diferentes de grupos musculares: os músculos estriados
(ou esqueléticos), os músculos lisos e os músculos cardíacos. Durante o desenvolvimento embrionário, todos
os tipos de músculos se originam a partir de um mesmo tipo celular progenitor, os mioblastos.
O músculo esquelético forma fibras estriadas longas (algumas atingindo até 10 cm de comprimento) que se
agrupam de forma paralela em miofibrilas, que compõem as unidades musculares contráteis denominadas de
sarcômeros. Este tipo de músculo se conecta aos ossos por tendões ou outras terminações especializadas e sua
contração ocorre de maneira voluntária (ou seja, conscientemente estimulada por nossa vontade). Sua
contração está associada tanto a movimentos quanto a manutenção das posturas corporais (que são mantidas
de forma involuntária), além de desempenhar um papel importante na termorregulação. Podem ser
subdivididas em tipo 1 e 2. O tipo 1 engloba a musculatura esquelética de alta resistência e baixa força e
velocidade de contração. Formam músculos muito vascularizados, de coloração intensamente vermelha, e com
muitas mitocôndrias, permitindo que mantenham atividade aeróbia (dependente de oxigênio) por mais tempo
O músculo liso não apresenta estrias e ocorre na parede da maior parte dos órgãos (como estômago, intestino,
útero e bexiga) e de diversas estruturas do corpo (tais como esôfago, brônquios, uretra, vasos sanguíneos e
bulbo dos pelos corporais). A regulação de sua contração é involuntária, ocorrendo sem que aja estimulo
nervoso. Sua contração é mais devagar que a dos músculos esqueléticos, contudo apresenta maior intensidade
e pode ser mantida por mais tempo gastando menos energia. Possuem funções variadas associadas a cada
órgão em que ocorrem, podendo causar o fechamento de orifícios ou induzir a movimentação de substâncias
ao longo do lúmen das estruturas com contrações ritmadas, como ocorre no peristaltismo intestinal.
Os músculos cardíacos também são estriados, porém apresentam contração involuntária e são encontrados
exclusivamente nas paredes do coração. O miocárdio é o principal tecido cardíaco composto por células deste
tipo muscular (que costumam ser mononucleadas) e forma a camada intermediaria que constitui o coração,
entre o epicárdio e o endocárdio. Através de constantes estímulos elétricos produzidos por um agrupado de
células especializadas, as marca-passo, os músculos cardíacos se mantem contraindo e relaxando com a
função de propagar o sangue pelo corpo. Sua função é vital para a sobrevivência do organismo, uma vez que é
através da movimentação da circulação sanguínea que ocorre as trocas gasosas e a nutrição de todas as células
e tecidos corporais. Patologias que afetem a integridade das fibras musculares cardíacas ou seu funcionamento
regulado (como na arritmia e no enfarto) trazem sérios prejuízos ao organismo, podendo ser fatais.
6 – Como se dá a contração do sarcômero?
Um sarcômero compreende o segmento entre duas linhas Z consecutivas e é a unidade contrátil da fibra
muscular, pois é a menor porção da fibra muscular com capacidade de contração e distensão. A contração
ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina, o sarcômero diminui devido à
aproximação das duas linhas Z, e a zona H chega a desaparecer. As miofibrilas dos músculos estriados contêm
quatro proteínas principais: miosina, actina, tropomiosina e troponina. Os filamentos grossos são formados de
miosina e as outras 3 proteínas são encontradas nos filamentos finos. O estímulo para contração muscular é
um impulso nervoso através de um nervo. A contração da fibra muscular é regulada pelo sistema nervoso. A
área de “contato sináptico” entre a extremidade da membrana do axônio e a membrana da fibra muscular é a
placa motora, onde são liberados mediadores químicos pelos neurônios. O impulso nervoso propaga-se pela
membrana das fibras musculares e atinge o Retículo sarcoplasmático, liberando o Ca no citosol. O Ca atua
sobre a troponina, mudando a configuração das três unidades de troponina e deixando exposto o sítio de
ligação da actina com a miosina, ocorrendo a interação das cabeças da miosina com a actina, iniciando a
contração muscular. Assim que cessa o estímulo, o Ca é imediatamente rebombeado para o interior do RS,
cessando a contração. A actina e a miosina são cadeias protéicas que se deslizam para encurtar e alongar a
fibra muscular, podendo diminuir cerca de 2/3 do seu comprimento, ou até mesmo à metade. O período de
recuperação do músculo esquelético é tão curto que o músculo pode responder a um 2°estímulo quando ainda
perdura a contração correspondente ao 1º.
7 – Qual é o sentido de propagação de um impulso nervoso em um neurônio?
Em um neurônio, os estímulos se propagam sempre no mesmo sentido: são recebidos pelos dendritos, seguem
pelo corpo celular, percorrem o axônio e, da extremidade deste, são passados à célula seguinte (dendrito –
corpo celular – axônio). Essa despolarização propaga-se pelo neurônio caracterizando o impulso nervoso.
8 – O que são sinapses nervosas e como ocorre a transmissão do impulso nervoso nessa região?
A transmissão do impulso nervoso de um neurônio a outro ou às células de órgãos efetores é realizada por
meio de uma região de ligação especializada denominada sinapse. O tipo mais comum de sinapse é a química,
em que as membranas de duas células ficam separadas por um espaço chamado fenda sináptica. Na porção
terminal do axônio, o impulso nervoso proporciona a liberação das vesículas que contêm mediadores
químicos, denominados neuro-transmissores. Os mais comuns são acetilcolina e adrenalina.

Esses neurotransmissores caem na fenda sináptica e dão


origem aos impulsos nervosos na célula seguinte. Logo a
seguir, os neurotransmissores que estão na fenda sináptica
são degradados por enzimas específicas, cessando seus
efeitos.
Os nervos são conjuntos de fibras nervosas organizadas em
feixes, unidos por tecidos conjuntivo denso.

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