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ANATOMIA GERAL

Tecidos corporais
Fabiana Martins Dias de Andrade

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

> Descrever as relações estruturais e funcionais entre as células e os tecidos.


> Classificar os tecidos do corpo em quatro categorias principais.
> Descrever os tipos de túnicas corporais, compostas por tecido conectivo.

Introdução
Os tecidos corporais desempenham diversas funções no corpo humano,
incluindo o revestimento do corpo, a proteção e a sustentação, a produção de
força, a transmissão de impulsos nervosos fundamentais para a sobrevivência
e as reações humanas. No corpo humano, os tecidos corporais são divididos em
quatro grandes categorias: tecido epitelial, tecido conectivo (ou conjuntivo),
tecido muscular e tecido nervoso. Essa classificação é realizada com base nas
diferenças entre os tecidos e suas especificidades funcionais.
Neste capítulo, você vai estudar a estrutura e a função das células e dos
tecidos, além das relações existentes entre eles. Além disso, vai identificar as
quatro classificações de tecidos principais. Por fim, vai conhecer quais túnicas
corporais são compostas por tecido conectivo.

Relações estruturais e funcionais


de células e tecidos
O corpo de uma pessoa adulta é composto por cerca de 100 trilhões de célu-
las de diferentes tamanhos, formatos e funções. Cada uma dessas células é
uma unidade básica viva e estrutural do corpo (BARBOSA; CÔRTE-REAL, 2010;
TORTORA; DERRICKSON, 2017).
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A célula é a menor unidade estrutural e funcional de um ser vivo. Contudo,


elas apresentam estrutura complexa, dinâmica e econômica. As propriedades
de um determinado ser vivo dependem das propriedades de cada uma de
suas células, e a origem dessas células se dá por meio do material genético
de células preexistentes (BOUZON; GARGIONI; OURIQUES, 2010).
A Figura 1 mostra as células mais comuns presentes no corpo humano.

Células-tronco Células intestinais Células sanguíneas

Células musculares Células do fígado Células nervosas

Figura 1. Tipos de células mais comuns no organismo humano.


Fonte: Adaptada de GraphicsRF.com/Shutterstock.com.

A célula se divide em três partes principais: membrana plasmática (ou


membrana celular), citoplasma e núcleo (TORTORA; DERRICKSON, 2017).
A membrana plasmática é uma membrana lipídica que circunda e contém
o citoplasma, sendo responsável por delimitar o meio interno do externo
(BARBOSA; CÔRTE-REAL, 2010). O citoplasma é todo o conteúdo celular que se
encontra entre a membrana plasmática e o núcleo. Esse conteúdo é composto
pelo citosol (porção líquida composta por água, íons, glicose, aminoácidos,
ácidos graxos, proteínas, lipídeos, ATP e resíduos) e pelas organelas, ou seja,
as estruturas celulares especializadas (retículo endoplasmático, complexo
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de Golgi, lisossomos, peroxissomos, cloroplastos e mitocôndrias) (BARBOSA;


CÔRTE-REAL, 2010). Já o núcleo é um envoltório nuclear duplo com poros
nucleares que controlam o movimento de substâncias entre o núcleo e o
citoplasma. Esses poros têm nucléolos, os responsáveis pela produção de
ribossomos e genes dispostos no cromossomo (BARBOSA; CÔRTE-REAL, 2010).
A Figura 2 apresenta os principais componentes de uma célula humana.

Figura 2. Principais componentes de uma célula humana.


Fonte: Adaptada de Timonina/Shutterstock.com.

As células são unidades estruturais e funcionais imprescindíveis a todos


os seres vivos, pois a partir delas são organizados os tecidos corporais, cuja
finalidade principal é a formação de órgãos e sistemas. Em geral, as células
não realizam suas funções sozinhas. As células semelhantes se associam,
dando origem aos tecidos, que funcionam em conjunto para realizar uma
determinada função específica. Os tecidos corporais são classificados em
quatro categoriais principais, conforme suas estruturas e especificidades
funcionais (SOUZA; MEDRADO; GITIRANA, 2010; TORTORA; DERRICKSON, 2017).
O Quadro 1 apresenta as principais categorias de tecidos corporais e suas
respectivas funções.
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Quadro 1. Tipos de tecidos e suas respectivas funções

„ Recobrir as superfícies corporais.


„ Revestir cavidades corporais, órgãos ocos e tubos.
Tecido
„ Proteger contra agentes externos.
epitelial
„ Absorver íons e moléculas.
„ Formar glândulas.

„ Proteger e sustentar o corpo e seus órgãos.


Tecido
„ Armazenar energia.
conectivo
„ Fornecer imunidade.

Tecido Produzir a força necessária para movimentar as estruturas


corporais.
muscular

„ Detectar alterações internas e externas ao corpo humano.


„ Iniciar e transmitir impulsos nervosos.
Tecido „ Ser responsável pela percepção, pelo aprendizado, pela
nervoso memória e pela linguagem.
„ Fazer o sistema de integração.
„ Realizar a manutenção da homeostasia.

Fonte: Adaptado de Junqueira e Carneiro (2008) e Souza, Medrado e Gitirana (2010).

A seguir, vamos estudar em mais detalhes esses tipos de tecidos corporais.

Tipos de tecidos corporais


A divisão dos tecidos corporais em categorias é apenas para que possamos
compreender suas características principais e suas relações e avaliar o papel
de cada tecido na composição de órgãos e sistemas. A seguir, veja em detalhes
cada um dos tecidos corporais.

Tecido epitelial
O tecido epitelial, ou epitélio, se divide em dois tipos principais: epitélio de
revestimento ou cobertura e epitélio glandular (TORTORA; DERRICKSON, 2017).
O tecido epitelial de revestimento e cobertura é formado por células jus-
tapostas, com pouca substância extracelular. Esse tecido é responsável pela
cobertura externa do corpo e de alguns órgãos internos, além de revestir as
cavidades corporais, os vasos sanguíneos, os ductos e o interior dos sistemas
respiratório, digestório, urinário e genital. Além disso, em conjunto com o
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tecido nervoso, o tecido epitelial de revestimento compõe parte dos órgãos


do sentido para a audição, a visão e o tato (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2008).
Uma das regiões do corpo humano recoberta por tecido epitelial de re-
vestimento é a região da mucosa. A Figura 3 apresenta um corte histológico
de tecido epitelial nessa região visto em um microscópio.

Figura 3. Corte histológico de tecido epitelial na região da mucosa.


Fonte: Giana Pundek Tenius/Shutterstock.com.

As principais características dos dois tipos de tecido epitelial existentes,


o de revestimento e o glandular, incluem o seguinte (JUNQUEIRA; CARNEIRO,
2008).

„ Apresentam células justapostas, com pouco material extracelular,


e células dispostas em lâminas contínuas.
„ Há superfície apical exposta a uma cavidade do corpo, revestindo um
órgão interno, ou ao exterior do corpo.
„ Apresentam superfícies laterais voltadas para as células adjacentes
de cada lado e superfície basal ligada à membrana basal.
„ São avasculares, ou seja, não apresentam vasos sanguíneos.
„ Apresentam suprimento nervoso.
„ Têm elevada capacidade de renovação por divisão celular.
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De acordo com Tortora e Derrickson (2017), o tecido epitelial é classificado


conforme o arranjo e o formato de suas células da seguinte forma.

„ Epitélio simples: apresenta células dispostas em camada única. Tais


células atuam na difusão, na osmose, na filtração, na secreção e na
absorção.
„ Epitélio estratificado: apresenta duas ou mais camadas de células. São
responsáveis por proteger os tecidos subjacentes.
„ Epitélio pseudoestratificado: parece apresentar múltiplas camadas
de células, pois seus núcleos encontram-se em níveis distintos, e nem
todas as células atingem a superfície apical.

Segundo Junqueira e Carneiro (2008), em relação à forma das células, os


tecidos de revestimento podem apresentar os seguintes tipos.

„ Células pavimentosas ou escamosas: consideradas as principais cé-


lulas estruturais da epiderme, elas são finas, o que permite a rápida
passagem de substâncias por elas.
„ Células cúbicas: apresentam formato cúbico, são altas e largas. Além
disso, podem ter microvilosidades em sua superfície apical. A função
dessas microvilosidades é atuar na secreção e na absorção.
„ Células prismáticas ou colunares: têm formato de colunas, são mais
altas do que largas e são responsáveis por proteger os tecidos adja-
centes. Esse tipo de célula pode apresentar cílios e microvilosidades.
„ Células de transição: podem mudar o seu formato de cuboides para
achatados, conforme a distensão do tecido.

Tecido conectivo ou conjuntivo


O tecido conectivo é um dos tipos mais comuns no corpo humano. Ele apresenta
uma série de funções, como junção, sustentação, proteção e isolamento de
órgãos internos e compartimentalização de estruturas como os músculos
esqueléticos. O tecido conectivo é o principal sistema de transporte do corpo,
o principal local de armazenamento das reservas energéticas e a principal
fonte de respostas imunológicas (TORTORA; DERRICKSON, 2017).
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As características gerais dos tecidos conectivos são as seguintes (JUN-


QUEIRA; CARNEIRO, 2008).

„ Apresentam dois elementos básicos: células e matriz celular.


„ A matriz extracelular é encontrada entre as células e corresponde às
fibras de proteínas e à substância fundamental.
„ A matriz extracelular é secretada pelas células do tecido conectivo e
determina a qualidade do tecido.
„ Diferentemente dos tecidos epiteliais, os tecidos conectivos não são
encontrados na superfície do corpo humano.
„ São amplamente vascularizados, com exceção da cartilagem, que é
avascular, e dos tendões, que têm pouco suprimento sanguíneo.
„ Apresentam suprimento nervoso, exceto cartilagens.

Quanto aos tipos de células, o tecido conectivo apresenta (JUNQUEIRA;


CARNEIRO, 2008):

„ células planas grandes, com processos ramificados, chamadas de


fibroblastos;
„ macrófagos, que são fagócitos que se desenvolvem a partir de monó-
citos, um tipo de leucócito;
„ plasmócitos, importantes para a resposta imunológica do corpo;
„ mastócitos, que participam da resposta inflamatória e eliminam as
bactérias;
„ adipócitos, que são as células de gordura.

Segundo Tortora e Derrickson (2017), a classificação do tecido conectivo


nem sempre é clara, em razão da quantidade de matriz extracelular e de
suas proporções. Contudo, os autores propõem a seguinte classificação:
tecido conectivo frouxo; tecido conectivo denso; tecido conectivo denso
modelado; tecido conectivo denso não modelado; tecido conectivo denso
clássico; cartilagem; tecido ósseo; e tecido conectivo líquido.
Os locais revestidos por tecidos conectivos são o tecido subcutâneo e o
interstício da maior parte dos órgãos, o tecido adiposo e os vasos linfáticos e
sanguíneos. A Figura 4 mostra um corte histológico de tecido conectivo areolar.
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Figura 4. Corte histológico de tecido conectivo areolar.


Fonte: Choksawatdikorn/Shutterstock.com.

Tecido muscular
O tecido muscular apresenta células alongadas, também chamadas de fibras
musculares. Essas células são especializadas em produzir força, movimento,
manter a postura, gerar calor, além de oferecer proteção. O tecido muscular
é dividido em três tipos: esquelético, cardíaco e liso (JUNQUEIRA; CARNEIRO,
2008; TORTORA; DERRICKSON, 2017).
O tecido muscular esquelético recebe esse nome devido à sua localização,
pois se encontra fixado aos ossos do esqueleto. Ele é considerado um tecido
estriado, ou seja, com faixas proteicas claras e escuras alternadas. Além
disso, apresenta estímulo voluntário para realizar contração e relaxamento
(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2008; TORTORA; DERRICKSON, 2017).
O tecido muscular cardíaco é responsável por formar a parte principal da
parede do coração. É um tecido estriado, apresenta estímulo de contração e
relaxamento involuntário e regeneração limitada a determinadas condições
(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2008; TORTORA; DERRICKSON, 2017).
O tecido muscular liso localiza-se nas paredes de estruturas internas ocas,
como vias respiratórias, vasos sanguíneos, estômago, intestino, vesícula biliar
e bexiga. Ele participa de processos internos, como a digestão e a regulação
da pressão sanguínea. Não é estriado e apresenta controle involuntário
(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2008).
Em relação às funções do tecido muscular, destacam-se a produção dos
movimentos corporais, a estabilização das posições do corpo, o armazena-
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mento e a movimentação de substâncias dentro do corpo e a geração de calor


(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2008; TORTORA; DERRICKSON, 2017).
O tecido muscular está presente em paredes de estruturas e órgãos inter-
nos vazios ou ocos. A Figura 5 mostra um tecido muscular esquelético visto
pelo microscópio.

Figura 5. Corte histológico de tecido muscular esquelético.


Fonte: ChWeiss/Shutterstock.com.

Tecido nervoso
O sistema nervoso é extremamente complexo. Ele é subdivido em sistema
nervoso central (SNC), que é o encéfalo e a medula espinhal, e sistema ner-
voso periférico (SNP), que é todo o sistema nervoso fora do SNC. O sistema
nervoso apresenta diversas funções, classificadas em três grupos: sensorial,
integradora e motora (TORTORA; DERRICKSON, 2017).
O sistema nervoso apresenta apenas dois tipos principais de células:
neurônios e neuróglias. Os neurônios, ou células nervosas, têm sensibilidade
a diferentes estímulos. Eles são responsáveis pela conversão dos estímulos
em impulsos nervosos (potenciais de ação) e pelo encaminhamento desse
estímulo a outros neurônios. Os neurônios são classificados estruturalmente
e funcionalmente. Em relação à classificação estrutural, eles podem ser neu-
rônios multipolares, bipolares ou unipolares. Quanto à classificação funcional,
podem ser neurônios sensoriais, motores ou interneurônios (JUNQUEIRA;
CARNEIRO, 2008). Por outro lado, as neuróglias, ou glias, não produzem ou
conduzem impulso nervoso. Contudo, desempenham inúmeras funções de
apoio a esse processo (TORTORA; DERRICKSON, 2017).
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O Quadro 2 mostra as características das células nervosas e suas res-


pectivas funções.

Quadro 2. Características das células nervosas e suas respectivas funções

Células Funções

Sustentam e protegem os neurônios. Ajudam a manter as


propriedades do ambiente. Auxiliam no crescimento e na
Astrócitos
migração dos neurônios. Auxiliam na formação da barreira
hematoencefálica. Ajudam no aprendizado e na memória.

Micróglias Protegem as células do SNC de doenças.

Oligodendrócitos Produzem e mantêm a bainha de mielina.

Revestem o ventrículo do encéfalo e o canal central da


Ependimárias medula espinhal. Formam e auxiliam na circulação do
líquido cerebrospinal.

Produzem e mantêm a bainha de mielina em torno de um


Schwann único axônio de neurônio do SNP. Auxiliam no processo de
regeneração dos axônios do SNP.

Fonte: Adaptado de Tortora e Derrickson (2017).

A Figura 6 apresenta um corte histológico de neurônios visto em um


microscópio.

Figura 6. Corte histológico de neurônios.


Fonte: Birdiewithvalise/Shutterstock.com.
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Os tecidos corporais são estruturas importantes, pois fazem parte da com-


posição e da funcionalidade de todos os órgãos e sistemas do corpo humano.

Túnicas corporais compostas por tecido


conectivo
Como vimos, o tecido conectivo é um dos mais abundantes no corpo humano.
De acordo com Tortora e Derrickson (2017), a combinação de tecido epitelial
e conectivo dá origem a uma membrana denominada membrana epitelial.
Entre as membranas epiteliais do corpo humano, vamos destacar as túnicas
mucosa e serosa. A Figura 7 mostra as túnicas corporais presentes no tubo
digestório, com destaque para as túnicas mucosa e serosa.

Túnica serosa Túnica advetícia

Túnica mucosa

Túnica muscular Túnica submucosa

Figura 7. Representação esquemática das túnicas do tubo digestório, com destaque para a
mucosa e serosa.
Fonte: Adaptada de Sistema digestório (c2022).
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Túnica mucosa
A túnica mucosa é responsável por revestir uma cavidade corporal que se
abre imediatamente para o exterior. Ela é responsável por revestir os sistemas
digestório, respiratório, genital e urinário (maior parte) (RHEINGANTZ et al.,
2019; TORTORA; DERRICKSON, 2017).
A camada de tecido epitelial da túnica mucosa é composta pelo epitélio,
pela lâmina própria, formada por tecido conjuntivo frouxo, e pela muscular da
mucosa. O epitélio apresenta função protetora, com diferentes tipos celulares
para a absorção ou secreção de substâncias. A lâmina própria pode conter
glândulas e tecido linfoide. A muscular da mucosa geralmente consiste em
uma subcamada interna circular e outra externa longitudinal de músculo liso,
responsável por promover o movimento da mucosa (JUNQUEIRA; CARNEIRO,
2008).
A camada de tecido conectivo ajuda a fixar o epitélio às demais estruturas,
supre o epitélio com oxigênio e nutrientes e remove os resíduos por meio
dos vasos sanguíneos (RHEINGANTZ et al., 2019; TORTORA; DERRICKSON, 2017).
A Figura 8 mostra a túnica mucosa presente no sistema digestório vista
pelo microscópio.

Figura 8. Túnica mucosa presente no sistema digestório.


Fonte: Jose Luis Calvo/Shutterstock.com.
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Túnica serosa
A túnica serosa, também conhecida como túnica adventícia, é responsável
por revestir uma cavidade corporal que não se abre imediatamente para
o exterior, além de recobrir os órgãos situados dentro dessa cavidade. As
túnicas serosas têm duas camadas: a parietal e a visceral (RHEINGANTZ et al.,
2019; TORTORA; DERRICKSON, 2017). A camada parietal é a parte aderida à
parede da cavidade. A camada visceral é a camada que reveste e adere aos
órgãos dentro dessas cavidades.
Essas camadas apresentam tecido conectivo areolar revestido por meso-
télio. O mesotélio é um epitélio escamoso simples, responsável por secretar
líquido seroso (líquido aquoso e lubrificante que tem como finalidade permitir
aos órgãos escorregar com facilidade uns sobre os outros ou pelas paredes
das cavidades) (RHEINGANTZ et al., 2019; TORTORA; DERRICKSON, 2017).
A Figura 9 mostra a túnica serosa presente em uma grande veia do corpo
humano.

Figura 9. Túnica serosa presente em uma grande veia.


Fonte: Jose Luis Calvo/Shutterstock.com.
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Neste capítulo, estudamos os tecidos corporais existentes no corpo hu-


mano e suas principais estruturas e funções. Esse conhecimento é importante,
pois o profissional deve saber as camadas que compõem cada órgão do corpo
humano. Além disso, entender isso pode facilitar a compreensão de resultados
de exames histológicos e laboratoriais, auxiliando o diagnóstico de doenças.

Referências
BARBOSA, H. S.; CÔRTE-REAL, S. Biologia celular e ultraestrutura. In: MOLINARO, E. M.;
CAPUTO, L. F. G.; AMENDOEIRA, M. R. R. (org.). Conceitos e métodos para a formação de
profissionais em laboratórios de saúde. Rio de Janeiro: EPSJV; IOC, 2010. v. 2, p. 19-42.
BOUZON, Z. L.; GARGIONI, R.; OURIQUES, L. C. Biologia celular. 2. ed. Florianópolis:
UFSC, 2010.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. 11. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
RHEINGANTZ, M. G. T. et al. Histologia dos sistemas: guia prático. Pelotas: Ed. do Autor,
2019.
SISTEMA digestório. Histologia Interativa (Unifal), c2022. Disponível em: https://www.
unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-digestorio/. Acesso em: 13 jul. 2022.
SOUZA, D. S.; MEDRADO, L.; GITIRANA, L. B. Histologia. In: MOLINARO, E. M.; CAPUTO, L. F.
G.; AMENDOEIRA, M. R. R. (org.). Conceitos e métodos para a formação de profissionais
em laboratórios de saúde. Rio de Janeiro: EPSJV; IOC, 2010. v. 2, p. 43-88.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia.
10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

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