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O tecido é, em suma, uma cooperação entre células que se unem para determinar uma
determinada função. Essa união se dá devido a estruturas de ancoragem específicas (
junções intercelulares), se comunicam e reconhecem o meio extra-celular por meio das
junções comunicantes, além de ter receptores específicos que ajudam a célula a trabalhar
de maneira unificada ( receptores que respondem a estímulos hormonais, elétricos,
neurais, mecânicos). Ou seja, é uma agregação organizada de células que funcionam de
maneira coletiva.
Apesar de haver vários tipos de órgãos, que exercem funções muito específicas, são
constituídos por apenas 4 tipos de tecido.
A) Epitelial; Superfícies corporais, reveste cavidades corporais, e forma glândulas
B) Conjuntivo; Fica abaixo dos outros tecidos, dando tanto apoio estrutural quanto
funcional
C) Muscular; Células contráteis. Desempenham a função de movimento
D) Nervoso; Recebe, transmite e integra as informações internas e externas do
organismo, assumindo a função de controle das atividades
Cada tecido básico é classificado de acordo com suas características morfológicas e
funcionais. Podendo ainda serem subdivididos de acordo com suas peculiaridades.
Para classificar os tecidos básicos, podem ser utilizados 2 critérios de difenição; Para os
tecidos epitelial e conjuntivo, dá-se a característica de ser principalmente morfológica.
Já os tecidos musculares tem característica principal de funcionalidade.
Ainda com relação à classificação, há, também, uma subclassificação dos tecidos básicos.
Por exemplo o tecido muscular, que pode ser dividido em estriado ou liso, que possuem
diferenças que não entram no âmbito da funcionalidade, e sim na morfologia. Outro
exemplo a respeito disso, é o tecido mioepitelial, que apenas das características contrateis,
funciona como um tec. Muscular, mas é designado como um tecido epitelial devido à sua
localização.
A)Simples B)Estratificado
TECIDO CONJUNTIVO;
Caracterizado com base na matriz extracelular
Diferente do tecido epitelial, que possui o mínimo de espaço entre as células, as células
do tecido conjuntivo estão nitidamente separadas umas das outras, tendo esse espaço
preenchido com o material produzido pelas células, esse material é denominado de matriz
extracelular. Assim, a classificação do tecido conjuntivo não se dá de acordo apenas com
a célula, pois também é considerado a composição e organização da matriz extracelular.
O tecido conjuntivo embrionário é originado do mesederma ( presente no embrião e prega
umbilical). O mesoderma dá origem aos vários tecidos conjuntivos do corpo.
O tecido conjuntivo que encontra-se mais presente na associação com o tecido epitelial é
o tecido conjuntivo frouxo, que possui em sua matriz extracelular fibras colágenas e
numerosas células, dentre as quais estão em maior quantidade os fibroblastos, que são
responsáveis por formar e manter a matriz. Contudo, a maioria das células presentes nesse
tecido provém do sistema circulatório, e desempenham papeis associados ao sistema
imune. Porém, em locais do corpo onde deve-se haver uma maior resistência física, há
uma maior concentração das fibras colágenas, que se encontrarão em maior número e
densidade. Além disso, nesse tipo de tecido ( que demandam mais resistência), as células
são mais esparsas, e tem a constituição em sua maioria de fibroblastos, que são
responsáveis por formar fibras. Essa organização celular compõe o tecido conjuntivo
denso.
Exemplos de especializações do tecido conjuntivo são:
Osso; que possui a sua matriz mineralizada por moléculas de cálcio fosfato(PO 43-)
associada com as fibras colágenas
Cartilagem; matriz formada com grandes quantidades de água ligada a agregados de ácido
hialurônico
Sangue; O sangue é composto por células, denominadas hemácias, que possui como
matriz extracelular um composto líquido rico em proteínas( albumina), chamado de
plasma.
Vale ressaltar mais uma vez que o caracterizou esse tecido foi sua matriz extracelular.
Ross
TECIDO MUSCULAR;
Classificado de acordo com sua funcionalidade, a capacidade de contração.
Caracterizado por uma grande quantidade de proteínas que ficam presentes no citoplasma
das células musculares, denominadas actina e miosina, que são responsáveis pela
contração muscular. Como também se caracterizam de acordo com o arranjo das células
no tecido. Na maioria das vezes as células musculares encontram-se agregadas em feixes,
o que garante maior eficiência e funcionalidade. No geral, as células musculares são
alongadas e orientadas numa mesma direção. O arranjo dos núcleos acompanham a
orientação paralela das células.
Embora o arranjo das células nos diferentes tipos de tecido musculares ( tecido muscular
cardíaco, liso, estriado, esquelético) sejam diferentes, todos compartilham de uma
característica comum Em todos os tipo de tecido muscular, há em abundância no
citoplasma das células musculares as proteínas que são responsáveis pela contração,
actina e miosina, que formam microfilamentos finos e espessos, respectivamente.
TECIDO NERVOSO;
Células nervosas (neurônios) e várias células de sustentação assiociadas
É um tecido que é composto por células que possuem uma especialidade (muito acima
das outras) de transmitir impulsos nervosos de um lugar do corpo para outro, também são
especializadas na integração desses impulos.
Recebem e processam informações do meio externo e interno, e apresentam estruturas
sensoriais específicas e órgãos sensoriais para o desempenho dessa função. Os neurônios
se 9 entre outras células sensoriais e outros tipos de célula ( epitelial, muscular).
Um único axônio longo ( pode ter mais de um metro de comprimento), pode transportar
impulsos a partir do corpo celular, que contém o núcleo.
Vários dendritos recebem os impulsos e o mandam para o corpo celular.
O axônio termina numa região neuronal, denominada sinapse, que é responsável pela
propagação do impulso nervoso de uma célula para outra, por meio de uma secreção de
neuromediadores ( neurotransmissores).
Nos Sistema nervoso central (SNC), composto por encéfalo e medula espinhal, há a
presença de células estruturais, chamadas de células da neuroglia. Já no sistema nervoso
periférico, composto pelos nervos corporais, as células de sustentação são chamadas de
células de Schwann ( do neurilema) e células-satélite.
Funções das células de suporte do tecido nervoso; Produção da bainha de mielina (
responsável por isolar e acelerar a condução), separa um neurônio do outro, fagocitose
ativa para eliminar restos celulares e contribuem para a barreira hematoencefálica no
SNC.
OBS: Barreira hematoencefálica; Barreira que possui uma permeabilidade extremamente
seletiva que tem por objetivo barrar substancias neurotóxicas presentes no sangue.
TECIDO EPITELIAL;
Os epitélios são formados por células poliédricas(muitas faces) , e possuem entre si muita
pouca matriz extracelular, pois suas células são justapostas, ou seja, ligadas muito bem
umas as outras. Tal ligação se dá por meio de estruturas específicas denominadas de
junções intercelulares. Tal característica possibilita a formação de folhetos que participam
do revestimento externo e possibilita a formação das estruturas secretoras (glândulas)
A forma das células epiteliais variam muito, desde formatos colunares até pavimentoso,
com todas as formas intermediárias.
Com relação ao núcleo, há uma grande relação entre seu formato e o formato da célula,
já que tende a acompanhar. Em células epiteliais cuboides, os núcleos tendem a ser
redondos, já em células pavimentosas (achatadas), o núcleo tende a ser achatado também.
E como nos microscópios de luz não dá para ver os limites das células epiteliais, já que
são muito juntas, dá para ter uma noção de seu formato e organização ( uma ou mais
camadas) analisando apenas o núcleo.
Praticamente todos epitélios estão sustentados por um tecido conjuntivo. No caso das
cavidades (que são porções “ocas” do corpo), essa camada de tecido conjuntivo recebe o
nome de lâmina própria. Já a superfície externa da cavidade (em contato com a lâmina
própria) chama-se de polo basal, a superfície da cavidade interna, é chamada de polo
apical, e a superfície do polo apical é denominada de superfície livre.
Lâmina basal; Estrutura que fica entre o epitélio e a lâmina própria. É formada por uma
rede delicada de delgadas fibrilas (lâmina densa). Principais componentes da lâmina
basal: colágeno tipo IV, glicoproteínas laminina e entactina, e proteoglicanos. A lâmina
basal se prende ao tecido epitelial por meio de fibrilas constituídas de colágeno VII. As
lâminas basais que se encontram aderidas a tecidos epiteliais mais densos são mais
espessos em decorrência da fusão entre elas.
As lâminas basais não só se encontram ligadas aos epitélios, umas vez que estão presentes
em qualquer tecido que tenha uma associação com um tecido conjuntivo. Ao redor das
células musculares, adiposas e de Schwann, foram uma barreira que limitam a passagem
de moléculas dessas células para o tecido conjuntivo.
Funções da lâmina basal: filtrar moléculas, influenciar a polaridade das células, regular a
proliferação e diferenciação das células (pelo fato de estarem ligadas a fatores de
crescimento), influir no metabolismo, organizar as proteínas de membrana da célula
adjacente e serve como suporte para migração de células. Em células musculares
desnervadas, a lâmina basal pode fazer o processo de reinervação (estabelecimento de
novas junções neuromusculares).
Membrana basal; Camada situada abaixo dos epitélios.
Interdigitações; Coesão e comunicação entre as células. São encontradas nas maiorias das
células, mas são mais abundantes nas epiteliais. Por serem muito juntas umas das outras,
é necessária uma força muito grande para uni-las, assim como para separar, e para isso
são necessárias ferramentas que promovam essa adesão forte. Uma dessas ferramentas é
a ação coesiva de glicoproteínas transmembrana chamadas de caderina (necessita da
presença de Ca2+). Porém, outro método de adesão é o das interdigitações que são dobras
na membrana, que se encaixam em outras.
Zonas de oclusão; Consiste em uma junção vedante, que impede o transito de moléculas
indesejadas no espaço intercelular. Costumam ser as junções mais apicais.
Junções de adesão; Encontrada na sequência do ápice até a base da célula. Circunda toda
a célula e permite a adesão intercelular. Há, nessa junção, uma série de filamentos de
actina, filamentos intermediários e espectrina, que formam a trama terminal.
Tipos de glandulas;
As glândulas exócrinas mantém uma conexão com o epitélio do qual foi formado,
que posteriormente toma a forma de tubulos que serão utilizados para eliminar as
secreções. As glândulas simples possuem apenas um ducto não ramificado e as
compostas tem ductos raminificados.
Polaridade; Na maioria das células, a distribuição das organelas no polo basal pode
ser diferente da distruibuição no polo apical. Fato que pode conferir a essas
diferentes regioes, funções diferentes. Por exemplo em células secretoras, as
organelas de sintese ficam no polo basal e as organelas de secreção ficam na parte
apical, com o golgi entre eles. Em células de absorção, há mais proteinas integrais
na zona apical.
TECIDO CONJUNTIVO;
Responsável por dar e manter a forma corporal, por meio de conjuntos de moléculas que
fazem esse papel mecânico (moléculas da matriz extracelular).
Células do tecido conjuntivo;
Podem ser ou células residentes, com pouco movimento, ou seja, mais estáveis. Ou podem
células transitórias, que migram para o tecido em resposta a estímulos específicos.
Residentes;
-Fibroblasto
RESPOSTA Q- 3
-Adipócitos PARTE III --> Quais são
-Macrófagos
-Mastócitos
Transitórias;
-Linfócitos
-Plasmócitos
-Neutrófilos
-Eosinófilos
-Basófilos
-Monócitos
PRINCIPAIS FUNÇÕES
Q-3 P III
FIBROBLASTOS ( E MIOFIBROBLASTOS)
MACRÓFAGOS;
Possui a sua superfície muito irregular, que é devido a sua grande atividade de pinocitose
e fagocitose. Possuem o complexo de golgi bem desenvolvido, muitos lisossomos, e um
RER muito desenvolvido.
Os macrófagos são originados a partir de células precursoras da medula óssea, que se
dividem e formam os monócitos, que são lançados na corrente sanguínea, até que passem
a entrar no tecido conjuntivo, onde são amadurecidas, virando um macrófago. Durante o
processo de maturação, aumenta o tamanho da célula, o numero de lisossomos, e são
desenvolvidos golgi e RER.
Em diferentes órgãos e regiões, podem adquirir outras nomenclaturas, como por exemplo;
células de kupffer no fígado, micróglia no sistema nervoso central, e osteoclastos no
tecido ósseo.
MASTÓCITOS;
PRINC. FUNÇÃO
Dois tipos de mastócitos; Mastócitos do tecido conjuntivo, pele e cavidade peritoneal,
que possuem em seus grânulos uma substância chamada de heparina. Mastócitos da
mucosa, pulmão e mucosa intestinal, possuem nos grânulos uma substancia chamada
sulfato de condroitina..
PLASMÓCITOS;
Ricos em RER.
LEUCÓCITOS;
Glóbulos Brancos
Mesmo em situação normal, os tecidos possuem leucócitos.
Chegam ao tecido por meio de capilares e vênulas, por meio de um processo chamado
diapedese, que aumenta quando há invasões locais.
RESPOSTA Q-2
FIBRAS; PARTE III
São formadas basicamente por proteínas, mais especificamente por duas; colágeno,
fazendo as fibras colágenas e reticurares, e a elastina, que fazem as fibras elásticas.
A distribuição desses fibras no tecido variam muito de acordo com a função que irão
desenvolver, sendo assim, a forma e a função são estabelecidas de acordo com o tipo de
fibra presente.
FIBRAS COLÁGENAS;
Classificações do colágenos
-Colágenos que formam longas fibrilas; Colágenos I,II,III, V e XI. Responsáveis por
formam longas fibrilas. Formam; tendões, dentina, derme,etc
-Colágenos associados a fibrilas; Colágenos curtos que ligam as fibrilas umas as outras.
Colágeno XI, XII e XIV.
-Colágeno que forma rede; Colágenos responsáveis por formar uma rede, tipo IV,
responsável pela lâmina basal. Função de filtro e aderência.
Tão logo a hidroxilisina se forma, começa a sua glicosilação. Diferentes tipos de colágeno
têm diferentes graus de glicosilação
Cada uma dessas cadeias alfa recebem peptídeos registro específicas em suas
extremidades, que servem para que as cadeias fiquem ordenadas de maneira correta no
processo que formará a tripla hélice , formando o procolágeno. O procolágeno sai da
célula por meio do complexo de golgi, que por meio da formação de vesículas é levada
até a membrana. Após sair da célula, são retiradas as peptídios registro, agora é
denominada de tropocolágeno. Agora já é possível formas as fibrilas de colágeno, por
meio da polimerização dos tropocolágenos. Os resíduos de hidroxiporina formam pontes
de hidrogênio entre as cadeias alfa.
FIBRAS RETICULARES;
Formadas por colágeno III, e são finas, formando uma rede em determinados órgãos.
Podem ser coradas com o PAS, por ter grande concentração de hexoses.
Estriação transversal
Formam uma rede frouxa que possibilita maior flexibilização. Principalmente para
estruturas que tenham que alterar seu tamanho e forma.
SISTEMA ELÁSTICO;
1- Fibras oxitalânicas estão em forma de feixes, que são formados graças a Fibrilina.
Aa fibrilina forma um arcabouço necessário para a deposição da elastina.
Presentes no olho, locais da derme. Não são elásticas, mas são resistentes à tração
2- A deposição da elastina favorece a formação das fibras elaunícias( com a elastina
ainda de maneira irregular na célula ). Encontradas nas glândulas sudoríparas e na
derme
3- Com a contínua deposição de elastina, a elastina ocupa o centro do feixe, levando
as fibras à periferia, conferindo a característica da fibra elástica.
Frouxo e denso;
O tecido conjuntivo que encontra-se mais presente na associação com o tecido epitelial é
o tecido conjuntivo frouxo, que possui em sua matriz extracelular fibras colágenas e
numerosas células, dentre as quais estão em maior quantidade os fibroblastos, que são
responsáveis por formar e manter a matriz. Contudo, a maioria das células presentes nesse
tecido provém do sistema circulatório, e desempenham papeis associados ao sistema
imune. Porém, em locais do corpo onde deve-se haver uma maior resistência física, há
uma maior concentração das fibras colágenas, que se encontrarão em maior número e
densidade. Além disso, nesse tipo de tecido ( que demandam mais resistência), as células
são mais esparsas, e tem a constituição em sua maioria de fibroblastos, que são
responsáveis por formar fibras. Essa organização celular compõe o tecido conjuntivo
denso.
O denso pode ser classificado em modelado ou não modelado.
O não modelado possui as fibras colágenas organizadas sem uma orientação fixa. E
isso confere uma resistência física em qualquer direção.
O modelado possui uma organização, ou seja as fibras estão sempre alinhadas. O que
confere uma grande resistência em um determinado sentido.
TECIDO ELÁSTICO;
TECIDO RETICULAR;
TECIDO MUCOSO;
Tecido de aspecto gelatinoso, por ser formado por ácido hiarulonico com poucas
fibras.Fibroblastos como principais células.
TECIDO ADIPOSO;
Tecido responsável por ser a maior reserva energética do corpo. Reserva na forma de
trigliceridios. Tem função de reserva energética, absorção de choques, isolamento
térmico e até na modelação do corpo, conferindo as curvas características em homens
e mulheres.
É dividido em 2;
Composto por células uniloculares, ou seja, possuem apenas uma única gotícula de
gordura no citoplasma (mas há gotículas muito menores dentro, porém sem
membrana). É o tecido adiposo mais presente no corpo humano, e é ele que faz o
panículo adiposo, localizado sob a pele, que, quando bebê, divide-se igualmente pelo
corpo. Porém, com o passar do tempo, tende a sumir e desenvolver-se em outras
partes. Processo que varia de acordo com o sexo, idade, necessidades corporais. Isso
é quase sempre mediado por substâncias hormonais. Uma vez que esse tecido sofre
grande influencia de hormônios. Cada célula adiposa é envolvida por uma lâmina
basal. É caracterizado por ter uma grande vascularização, se comparadas com a
quantidade de citoplasma funcionante. Relativamente maior até mesmo que a
vascularização de tecidos musculares.
Em caso de perda de tecido adiposo, por meio do uso das reservas, essa perda não se
dá de maneira igualitária pelo corpo, se dá de maneira específica. Produz também
algumas substancias, sendo uma espécie de tecido excretor.
TECIDO CARTILAGINOSO;
TECIDO ÓSSEO;
PULEI▲▲▲▲
TECIDO MUSCULAR;
Essas células possuem uma diferenciação que permitem a contração. Isso acontece
pois ela possui em sua composição 2 proteínas, a actina e miosina, em especial a actina
(protéinas filamentosas), além de seu formato alongado, que proporciona melhor
eficiência na contração.
MUSCULO ESQUELÉTICO;
O tecido conjuntivo ajuda a unificar a força de contração individuais das células. Por
meio do conjuntivo que a força é transmitida de um músculo para os tendões e ossos.
Cada fibra muscular contem uma serie de feixes de filamentos, miofibrilas, que se
encontram organizadas de modo que ficam paralelas a maior fibra musculare e
consistem no arranjo repetitivo de sarcômeros.
Filamentos de actina e miosina (actina-fino; miosina-grosso), são filamentos
miofibrilares. São organizados de modo que ficam de modo longitudinal com as
miofibrilas, paralelos e simétricos. Essa ordem é mantida por uma série de proteínas.
Por exemplo, as miofibrilas são unidas por uma proteína denominda de filamento de
desmina. Já a actina e miosina, é presa à membrana plasmática da célula muscular
(sarcolema) , por meio de proteínas da própria membrana e por por proteínas que
possuem afinidade pelos microfilamentos. Uma dessas proteínas é distrofina.
A actina, situa-se desde a linha Z, e vai até a borda externa da banda H. Já a miosina
fica no centro do sarcômero.
Actina, miosina, tropomiosina e troposina são as principais proteínas que podem ser
encontradas em uma miofibrila. Sendo que, apenas a miosina compõe os filamentos
grossos.
A actina é composta por um filamento longo polimerizado (actina f), formado por 2
cadeias de monômeros globulares (actina g) que são torcidas uma em cima da outra
na forma de uma dupla hélice.
Cada monômero possui uma região que reage com a miosina.
A tropomiosina é uma molécula fina e longa composta por duas cadeias de
polipeptídeos que se enrolam. Cada molécula desse une-se a outra pela extremidade,
e preenche os sulcos que ficam entre 2 filamentos de actinas F.
Troposina; complexo de três subunidades;
TnT- liga-se fortemente a tropomiosina
TnC- afinidade com por íons calcio ( responsáveis pela contração)
TnI- que se ligam ao sítio ativo da actina, que é onde reage com a miosina.
Miosina; Formada por duas cadeias polipeptídicas que se enrolam em forma de
hélice. Em cada uma de suas extremidades encontra-se uma área mais
globular/cabeça, que é onde contém locais específicos para receber atp. Ou seja, é
uma zona ATPásica.
Nesse local é onde ocorre hidrólise de atp, que irá liberar energia para ser usada na
contração. É nesse local que também haverá a ligação com a actina.
No centro da zona H tem uma linha, chamada linha M; ligações laterais laterais entre
filamentos grossos adjacentes. Essa linha M possui uma proteína chamada de
creatinoquinase, que catalisa a transferência de um grupamento fosfato da
fosfocreatina ( armazenamento de energia na forma de radicais fosfato) para
adenosina difosfato (ADP), fornecendo ATP para a contração.
A parte ATPásica faz, tambem a transdução do atp em energia mecânica.
Retículo sacroplástico e sistema de túbulos transversais;
A contração muscular depende da presença de íons cálcio Ca2+, e na ausência desse
íon ocorre o relexamento muscular. A estrutura responsável pelo armazenamento
desse íon é o retículo sarcoplástico ( em uma célula não muscular seria o REL). Essa
organela além de armanzenar controla o fluxo. Quando é necessária a liberação desse
íon, ou seja quando precisa de uma contração, o impulso nervoso despolariza a
organela, que faz com que o Ca2+ seja liberado (os canais das cisternas se abrem), o
íon se difunde pela célula sem gasto de atp, atuando na troponina, que irá formar
pontes entre a miosina e actina. Quando cessa o processo de despolarização do Ret.
Sarcoplástico, os íons voltam para a sisterna, agora por trasnporte ativo.
O processo de despolarização se dá na placa motora, que é uma junção mioneural.
Sitema de tubulos transversais, ou sistema T, é responsável pela contração uniforme
de todas as células do tecido esquelético estriado. Há uma série de invaginações
tubulares que partem do sarcolema e formam junções com o restículo
sarcoplasmático, o que possibilita a transmissao de maneira integral à celula e
uniforme.
MECANISMO DE CONTRAÇÃO;
LER NOVAMENTE DEPOIS DE IMPRESSO ESCREVENDO NA IMAGEM 10.14
Os microfilamentos se mantém no mesmo comprimento. O que muda é a forma de
sobreposição entre eles e o comprimento do sarcômero que diminui.
Durante o repouso, ocorre a ligação do atp com a atpase da cabeça da miosina, mas
para liberar energia, a miosina precisa da actina, que no momento não consegue se
ligar com a miosina, devido ao arranjo das subunidades ( complexo troponina
tropomiosina), pois a subunidade que é compatível com a miosina não está
direcionada para a miosina. Porém, com a liberação dos ìons Ca2+, a subunidade que
tem afinidade com o calcio muda a configuração especial das subunidades,
empurrando a tropomiosina mais para dentro do sulco. O que torna visível o local de
ligação da actina com a miosina, ocorrendo a interação com a cabeça da miosina com
a actina. Como consequencia da ligação, ocorre a liberação de adp+pi e energia.
Energia que faz com que a cabeça da miosina mude sua curvatura. Como a actina está
associada com a cabeça da miosina, ela empurra a actina, que desliza sobre a miosina.
https://www.youtube.com/watch?v=-Mfo3Af5E3c
FUSOS MUSCULARES E CORPÚSCULOS TENDÍNEOS DE GOLGI;
Fusos musculares;
Cápsulas que contém as fibras intrafusais,que são fibras musculares especializadas e
fluido. Têm a função de detectar modificações no prórpio musculo. Para isso, entram
nos fusos diversos fibras sensoriais que captam as informações das fibrasintrafusais e
levam até a medula espinhal. Órgão onde são ativados mecanismos reflexos variados
que terão a função de atuar em determinados grupos musculares, participando no
controle de postura, coodenação de órgãos opostos durante as atividades motoras.
MUSCULO CARIDÍACO;
Formado por células alongadas e ramificadas que se ligam por meio de uma junções
intercelulares complexas. Também possuem estriações, mas ao contrário das células
esqueléticas as células cardíacas possuem apenas um ou dois núcleos que se localizam no
centro da célula.
Junções comunicantes; Permite a passagem de íons de uma célula para outra, o que
favorece o trabalho síncrono de todas as células.
O musculo cardíaco possui células com alto número de mitocôndrias, devido ao gasto
energético do órgão.
As células do coração também tem atividades secretoras, que atuam no rim, para controlar
a quantidade de sódio no organismo, regulando a pressão arterial.
MÚSCULO LISO;
As fibras musculares lisas são mais curtas, porém de comprimento variável, e fusiformes,
ou seja, em cortes longitudinais, as células são mais espessas no centro e se afilam nas
extremidades, apresentando ainda um núcleo único e central.
Além disso, o comprimento e a espessura do músculo liso varia de acordo com o
estado do órgão que ele compõe. Por exemplo, as fibras musculares lisas do útero sofrem
hipertrofia quando este órgão está no seu estado gravídico.
As células musculares lisas são revestidas por uma lâmina basal e são mantidas
unidas por uma rede de fibras reticulares e junções comunicantes, o que permite que a
contração de uma fibra se propague pelo músculo inteiro como um sincício. O
sarcoplasma apresenta cavéolas, estruturas que contém íons cálcio e as quais ajudam a
desencadear a contração muscular, e corpos densos, constituídos de proteínas presentes
tanto no sarcoplasma quanto no sarcolema, que ancoram os filamentos contráteis e,
portanto, corroboram também com a contração muscular. No sarcoplasma há moléculas
de actina associadas a tropomiosina, além de haver moléculas de miosina que se formam
no momento da contração muscular.
O músculo liso forma parte da estrutura de vários órgãos, como a parede média do
estômago, intestinos, útero, veias, artérias e parte do esôfago. O controle de sua contração
e relaxamento é realizado pelo sistema nervoso autônomo por dupla inervação simpática
e parassimpática, ou como em alguns órgão, inervação apenas simpática ou
parassimpática. As terminações autonômicas não formam uma placa motora como
acontece no músculo esquelético
TECIDO NERVOSO
Rede de comunicações.
Porções distintas do SNC; Matéria cinzenta, corpos celulares dos neurônios e células da
glia, tendo, ainda prolongamentos dos neurônios. Matéria branca, não contém corpos
celulares de neurônios, é constituída pelo prolongamento dos neurônios e células da glia.
Branca por conta da mielina que tem cor branca.
CORPO CELULAR;
Parte que contém o núcleo e citoplasma. Tem função receptora e integradora dos
estímulos, recebendo estímulos excitatórios ou inibitórios.
Possui um núcleo central, com os cromossomos bem distendidos, o que indica a alta
atividade sintética da célula.
Rico em RER, que compõem uma cadeia de cisternas paralelas, onde entre elas possuem
muitos polirribossomos livres, Corpúsculos de Nissl.
A presença do RER varia de acordo com o estado funcional do neurônio, mais abundantes
nos maiores, particularmente nos neurônios motores.
Células de Schwann; Mesma função dos olidendrócitos, só que fazem a bainha de mielina
de axônios do SNP.
ASTRÓCITOS;
Ligam os neurônios a capilares e à pia matér.
Astrócitos fibrosos; menos prolongamentos e mais longos
Astrócitos protoplasmáticos; Mais prolongamentos e mais curtos.
Função de sustentação e regulação iônica e molecular do meio extracelular.
Pés vasculares; prolongações que se expandem sobre os capilares, diz-se que há o
transporte de ions e moléculas do sangue para o neurônio.
Possuem diversos receptores , o que sugere que respondam a vários sinais químicos.
Transportam compostos energéticos do sangue e metabolizam a glicose até o lactato para
ser usado no neurônio.
Astrócitos se comunicam por meio de junções comunicantes formando uma rede de
informações por todo o SNC.
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS;
Células epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro e a parte central da
medula espinal.
MICRÓGLIA;
São células fagocitárias que se originam de precursoras da medula óssea que é trazida
pelo sangue .Compõem o sistema mononuclear fagocitário do SNC e tem função na
inflamação e reparação do SNC. Quando ativada, retrai seus prolongamentos assuminto
a forma de uma célula fagocitária e apresenta antígenos. Joga no fagossomo diversas
citocinas reguladoras do processo imune.
BARREIRA HAMATAENCEFÁLICA;
Barreira funcional que evita que substancias toxicas ao SNC entrem na corrente senguinea
do SNC.
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO;
Nervos, gânglios e terminações nervosas;
FIBRAS NERVOSAS;
Um axônio e suas bainhas envoltórias. Grupos de fibras formam os nervos no SNP.
Todos os axônios do tecido nervoso adulto são envoltos por dobras únicas ou múltiplas
por uma célula envoltória. No SNP é a célula de Schwann. De acordo com a complexidade
do axônio vai ter uma ou mais dobras.
Esses conjuntos de envoltórios são as bainhas de mielina.
FIBRAS MIELINICAS;
Para a formação dessas fibras, a membrana da célula de Schwann se enrola e se funde ao
axônio, dando origem á mielina.
A bainha se interrompe em intervalos regulares, formando os nódulos de Ranvier, que
são recobertos por expansões laterais de células de Schwann.
FIBRAS AMIELÍNICAS;
Nas fibras amielinicas uma única célula de Schwann enolve várias fibras nervosas.
NERVOS;
Feixes de fibras nervosas.
Revestidos pelo epinero, tecido conjuntivo denso.
Cada feixe é revestido por uma bainha de várias células, o perineuro.
As células da bainha perineural juntam-se por junções oclusivas para defesa.
Endoneuro; envoltório conjuntivo constituído de fibras reticulares pelo Schwann.
Comunicação entre os órgãos de sensibilidade e motores e centros nervosos.
Nervos aferentes/sensoriais
Nervos eferentes/motores
Nervos mistos
GÂNGLIOS
Conjuntos de neurônios localizados fora do SNC
GÂNGLIOS SENSORIAIS;
Levam impulsos para o SNC.
GÂNGLIOS DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO;
Formações bulbosas ao longo dos nervos do sistema nervoso autônomo .
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO;
Controle do musculo liso, cardíaco e secreção de algumas secreções a fim de manter a
homeostase.
Chama-se autônomo pois não possuímos controle sobre, ou seja, não é dissociado dos
outros, sendo controlado pelo SNC.
TEGUMENTO;
Maior órgão do corpo humano. Possui uma composição celular muito variada. O que
confere a multifuncionalidade.
Funções principais;
Atua como barreira contra agentes físicos, químicos e biológicos;
• Participa da hemostasia regulando a perda de água e a temperatura corporal;
• Envia informações sensitivas sobre o ambiente externo para o sistema nervoso;
• Fornece informações imunológicas de antígenos através de células linfoides associadas
a esse órgão;
• Tem funções endócrinas por meio da secreção de hormônios, citocinas e fatores de
crescimento, além de converter moléculas precursoras em moléculas hormonalmente
ativas (vitaminas D3);
• Participa da excreção de substâncias por meio da secreção exócrina das glândulas
sudoríparas, sebáceas e apócrinas.
** Embora não seja uma função da pele propriamente dita, ela também participa no
processo de absorção de substâncias lipossolúveis, o que é importante na absorção de
substâncias/fármacos com essa propriedade.
FUNÇÃO DE BASAL
--> Q-4 P IV
Estrato espinhoso; Camada com os queratinócitos maiores, que possuem prolongamentos
citoplasmáticos que dão a impressão que há espinhos nas células.
Estrato granuloso; Poucos queratinócitos nessa camada, com a presença de grânulos com
querato-hialina, que são precursores da queratina.
Estrato lúcido; Local onde a queratinização já está avançada.Há a ruptura das células
(queratinócitos) já que foram desidratas formando a queratina.
Estrato córneo; Camada mais superficial, com células pavimentosas, anucleadas, e
preenchidas com queratina. FUNÇÃO DE
BARREIRA HÍDRICA
Células da epiderme; --> Q-4 P IV
Melanócitos; Presentes no estrato basal, produz e secreta melanina, proteína que protege
o corpo da radiação e dar cor a pele.
Células de Langerhans; Células imunológicas que apresentam os antígenos por todo o
corpo. Fagocitadoras, evitam a entrada de patógenos, ativando o sistema imune e até
mesmo iniciando um processo de ativação.
Células de Merkel; Associadas a um neurônio, forma um mecanorrecptor, que é
responsável pela sensibilidade tátil.
Derme;
Tecido conjuntivo propriamente dito.
Uso de hemidesmossomos para prender-se ao tecido epitelial da derme.
Parte superficial dotada de papilas dérmicas, que são projeções digitiformes para evitar
que se soltem.
QUESTÃO 6 P IV
Dividida em 2 camadas;
Camada papilar; Tec conjuntivo frouxo, formando as papilas dérmicas. Camada muito
celurizada, com pouco material extracelular.
Camada reticular; Tec conjuntivo denso, poucas células e mais matriz com colágeno.
Hipoderme; Q - 7 P IV
Essa camada é rica em tecido adiposo, formado por adipócitos ou células adiposas
uniloculares. Assim, é uma camada capaz de armazenar triglicerídeos utilizados
posteriormente na formação de moléculas de energia (ATP), além de fornecer isolamento
térmico. Assim como a derme, a hipoderme é bem vascularizada.
ANEXOS DA PELE;
Folículos pilosos;
Invaginação da epiderme com a formação de um pelo no interior.
4 regiões;
Infundíbulo; Da abertura do folículo até o nível da abertura da glândula sebácea.
Istmo; Do infundíbulo até o musculo eretor do pelo.
Saliência folicular;
Segmento inferior; parte inferior a saliência folicular que possui um diâmetro uniforme,
exceto na sua base onde forma uma saliência, o BULBO PILOSO.
Bulbo piloso; Possui na base células mitoticamente ativas para realizar a produção do
pelo e da bainha radicular interna.
Bainha radicular interna;
• CAMADA DE HENLE: camada única de células cuboides que mantém contato direto
com a bainha radicular externa (invaginação da epiderme).
• CAMADA DE HUXLEY: camada simples ou dupla de células pavimentosas que
forma a placa média da bainha radicular interna.
• CUTÍCULA DA BAINHA RADICULAR INTERNA: camada de células
pavimentosas que tem a superfície livre voltada para a haste do pelo.