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MEDICINA
RA: 122121139
Turma: 1B
3° Semana Integradora
Há três tipos de tecidos musculares: tecido muscular liso, tecido muscular estriado
esquelético e tecido muscular estriado cardíaco, sua caracterização histológica é
baseada na presença de estriações no citoplasma da célula, quantidade de núcleos e
localização do núcleo dentro da célula.
Cada tipo de tecido muscular tem sua característica e função sendo elas,
respectivamente:
O coração é pouco maior que uma mão fechada e consiste numa bomba dupla, auto
ajustável de sucção e pressão, onde todas as partes trabalham em conjunto para
impulsionar o sangue a todos os locais do corpo. Esse órgão apresenta 4 câmaras:
Átrios Esquerdo e Direito; Ventrículos Direito e Esquerdo. Ademais, a parede desse
órgão é composta por 3 camadas:
Além disso, a estrutura responsável por sustentar todas essas fibras musculares
cardíacas é chamada de Esqueleto Fibroso (complexa estrutura de colágeno denso
que forma 4 anéis fibrosos, circundam os óstios das valvas, 2 trígonos (esquerdo e
direito), responsáveis por conectar os anéis e, por fim, as partes membranáceas dos
septos interatrial e interventricular).
Os átrios são separados pelo sulco coronário e os ventrículos pelos sulcos
interventriculares anterior e posterior. Outrossim, o coração pode ser dividido em
várias porções:
Referências: MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R.; ANATOMIA
ORIENTADA PARA A CLÍNICA. 8a Edição, Guanabara Koogan, Capítulo 4, Páginas 345-358,
2019.
O lado direito do coração recebe o sangue pouco oxigenado (venoso) por meio da
Veia Cava Superior e da Veia Cava Inferior, que “desembocam” no átrio direito,
bombeando o sangue para o ventrículo direito e, através do tronco pulmonar e das
Artérias Pulmonares, o sangue segue para ser oxigenado no pulmão. O sangue
oxigenado (arterial) chega no lado esquerdo pelo átrio esquerdo, por meio das veias
pulmonares direita e esquerda, sendo bombeado para o ventrículo esquerdo e,
posteriormente, para a Artéria Aorta, onde é distribuído para o corpo.
Desse modo, os átrios são as câmaras que bombeiam o sangue para os ventrículos
(câmaras de ejeção), fazendo com que a ação sincrônica das duas ‘bombas’
atrioventriculares (AV) constitui o ciclo cardíaco (que começa com um período de
alongamento e enchimento ventricular - Diástole (relaxamento) / e termina com um
período de encurtamento e esvaziamento ventricular - Sístole [contração]).
Nesse sentido, podemos dividir a circulação sanguínea em 2 etapas:
Pequena Circulação ou Circulação Pulmonar- Caminho que o sangue faz do
coração aos pulmões, e dos pulmões ao coração.
Grande Circulação- Caminho que o sangue percorre, que sai do coração até as
demais células do corpo e vice-versa.
Componentes:
Sangue- Tecido Líquido, leva oxigênio e nutrientes para as células do corpo,
além de retirar as “sobras” do metabolismo celular (como o gás carbônico) e
conduzir hormônios.
Coração- Órgão muscular, localizado na caixa torácica, entre os pulmões.
Onde o lado esquerdo bombeia sangue arterial para o corpo e o lado direito
bombeia sangue venoso para o pulmão.
Vasos Sanguíneos- Tubos do Sistema Circulatório, distribuídos pelo corpo
inteiro, onde circula o sangue.
Artérias- vasos que saem do coração e transportam o sangue para outras
partes do corpo. Parede espessa, formada de tecido muscular liso e fibras
elásticas (externa) para suportar a pressão do sangue, camada interna
formada de tecido epitelial e a camada intermediaria formada de tecido
conjuntivo e fibras. Quando se ramificam, forma as Arteríolas que ao se
ramificarem formam os capilares sanguíneos.
Veias- Vasos que transporta o sangue oriundos dos diversos tecidos corporais
de volta para o coração. Geralmente, de menor calibre, quando comparado às
artérias e mais delgados, entretanto possuem a mesma composição das
paredes arteriais. Apresentam um sistema de válvulas que impedem o refluxo
sanguíneo.
Capilares- Parede muito fina, constituída de endotélio e lâmina basal,
permitindo a troca de substâncias pelo processo de difusão.
Referências: MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R.; ANATOMIA
ORIENTADA PARA A CLÍNICA. 8a Edição, Guanabara Koogan, Capítulo 4, Páginas 345-358,
2019.
Para os músculos, assim como para todas as células do corpo, a fonte de energia que
mantém tudo funcionando é o trifosfato de adenosina (ATP). O ATP é a moeda
energética utilizada por todas as células. A hidrólise do ATP fornece energia para as
reações químicas envolvidas no processo de contração muscular; O músculo tem
sistemas diferentes para gerar o ATP. Estes sistemas trabalham juntos e em etapas.
A hidrólise do ATP fornece energia para as reações químicas envolvidas no processo
de contração muscular;
A respiração aeróbia pode ser dividida em três etapas: glicólise, ciclo de Krebs e
cadeia respiratória:
Nesse caso, a glicose será originada da alimentação ou reservas criadas pelo próprio
organismo. Dessa forma, no citosol da célula, essa substância passa por diversas
reações, ocasionadas por várias enzimas e, em seguida, o piruvato, também usado na
respiração aeróbia, será gerado. Durante o processo de respiração anaeróbia, a
molécula ADP (Fosfato de Adenosina) recebe fosfato. Após isso, ocorre a formação da
ATP.
Malformação Congênita pode ser definida como todo defeito na constituição de algum
órgão, ou conjunto de órgãos que determine uma anomalia morfológica estrutural
presente no nascimento devido à causa genética ambiental ou mista. Nesse sentido,
abrange-se todos os desvios em relação à forma, tamanho, posição, número e/ou
coloração de uma ou mais partes capazes de serem averiguadas macroscopicamente
ao nascimento.
Quando a condição é discreta e dificilmente notada ao nascimento dá-se o nome de
Defeito Congênito- Toda anomalia funcional ou estrutural do desenvolvimento do feto
devido a fatores originados antes do nascimento do feto seja genéticos, ambientais ou
desconhecidos, mesmo quando o defeito não seja aparente no recém-nascido e só se
manifeste clinicamente mais tarde.
Estima-se que 15 a 25% ocorram devido às alterações genéticas, 8 a 12% são
causadas por fatores ambientais e 20 a 25% envolvem genes e fatores ambientais
(herança multifatorial). Porém, a grande maioria (40 a 60%) das anomalias ainda é de
origem desconhecida.
A maioria das moléculas sinalizadoras são fatores de crescimento peptídicos, pois
além de induzirem a diferenciação, induzem crescimento e divisão celulares. Outras,
contudo, são hormônios esteroides, a exemplo do que ocorre no desenvolvimento
gonadal. Têm especial relevância a tiroxina (tireoide) e o ácido retinóico (vitamina A –
sistema nervoso). Com efeito, a maioria das interações celulares do embrião são
mediadas por moléculas sinalizadoras, sendo certo que as mais importantes são
membros de duas grandes famílias: TGF-β (fator de crescimento transformante β) e
FGF (fator de crescimento fibroblastico). As moléculas sinalizadoras, como o ácido
retinóico, atuam como morfogenos, pois criam gradientes de concentração que
induzem diferenciação e atraem a migração celular. Com efeito, esse gradiente de
concentração, com alta concentração perto da fonte e baixa concentração longe da
fonte, leva as células a destinos diferentes. O desenvolvimento embrionário acontece
por cascatas genicas. Os fatores de crescimento apresentam algumas estruturas que
permitem que se liguem na molécula de DNA. Há diversos tipos, como a hélice-alfa-
hélice e o dedo-de-zinco. Os fatores do tipo dedo de zinco apresentam pregas na
cadeia polipeptídica (± 30 aminoácidos), em forma de dedos. Na base de cada dedo,
se localiza um átomo de zinco unido à cisteína e histidina. Cada dedo faz contato com
uma sequência específica do DNA. A maior parte dos fatores de transcrição utilizados
durante a vida embrionária são proteínas de home domínio, pois apresentam uma
região que é conservada. A maior parte das malformações congênitas são decorrentes
de alterações em três grandes grupos de genes codificadores de fatores de
transcrição:
• Genes GATA: Fatores de transcrição do tipo dedos-de-zinco, com dois domínios:
dedos C (fazem ligação com o DNA) e dedos N (regulam a ligação com o DNA). A
família GATA é formada por 6 genes altamente expressos em diversos tecidos,
divididos em:
- GATA1, GATA2 e GATA 3: Altamente expressos nas linhagens hematopoiéticas e
apresentam um papel essencial na diferenciação dos eritrócitos, na proliferação das
células-tronco hematopoiéticas e no desenvolvimento de linfócitos T. Altamente
expressos no desenvolvimento do cérebro, medula espinal e orelha interna.
- GATA 4, GATA 5 e GATA6: Altamente expressos durante o desenvolvimento de
tecidos de origem mesodérmica e endodérmica, especialmente coração, intestinos e
gônadas.
• Genes HOX (homeobox): família formada por 39 genes subdivididos em 13 grupos,
dentro de 4 clusters (A, B, C e D, que são regiões cromossômicas onde há sequências
de genes que são regulados de maneira semelhante) presentes em 4 cromossomos
(7, 17, 12 e 2, respectivamente). Codificam fatores de transcrição do tipo home
domínio e são altamente expressos no desenvolvimento dos eixos anteriores e
posteriores do embrião. Dentro de cada cluster, os HOX1 e HOX2 são expressos nos
estágios iniciais e em regiões anteriores do embrião. Os outros são expressos
sequencialmente, sendo os HOX9-HOX13 essenciais no desenvolvimento dos
membros inferiores. Esses genes também estão expressos durante a diferenciação de
células mieloides e o HOXA9 já foi associado ao desenvolvimento de leucemias.
• Genes TBX (T-Box): São importantes durante o desenvolvimento dos três folhetos
germinativos e na organogênese, com expressão intensa durante o desenvolvimento
cardíaco e dos arcos faríngeos. Fatores de transcrição que regulam a morfogênese
em estágios iniciais do desenvolvimento. Já foram identificados 17 genes desta
família. Anormalidades em genes T-Box levam a diversas anormalidades anatômicas,
como síndrome ulnar-mamária e síndrome da patela pequena.
Referências: MENDES, Isadora Cristina; JESUINO, Rosália Santos Amorim; Pinheiro, Denise
da Silva; REBELO, Ana Cristina Silva; ANOMALIAS CONGÊNITAS E SUAS PRINCIPAIS
CAUSAS EVITÁVEIS. Revista Médica de Minas Gerais, Universidade Federal de Goiás,
Departamento de Morfologia, GO (Brasil). 2018.
Nussbaum, Robert L.; McInnes, Roderick R.; Willard, Huntington F.; Thompson & Thompson.
Genética Medica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2008.
H - HOME (casa) = Onde você mora? Quem reside em casa com você? O
Ambiente é calmo ou agitado? Quem briga mais na sua casa?
S - SUICIDE (suicídio) = O que você faz quando se sente triste: fica quieto?
Chora? Já pensou em desaparecer / se machucar? Já tentou?
Quando o exame físico for realizado, é preferível que outro profissional da saúde
acompanhe o procedimento e, caso houver abuso sexual, essa presença se torna
obrigatória. Em casos de procedimentos invasivos é recomendado que um
responsável esteja presente, salvo em casos de urgência com risco de visa iminente.
Além disso, os adolescentes têm direito à total acesso de métodos contraceptivos,
com ênfase na dupla proteção.
Via Cutânea- Via que visa causar efeitos locais, ou seja, diretamente na pele
afetada. Comumente misturado a substâncias inativas para formar cremes,
pomadas, loções ou até mesmo pó. Trata distúrbios como a psoríase, secura,
infecções fúngicas, virais ou bacterianas.
Via Transdérmica- Via em que são colocados adesivos sobre a pele, fazendo
com que o medicamento atinja a corrente sanguínea sem a necessidade de
injeções. Medicamento é administrado de forma lenta e constante, sem agredir
o organismo. Entretanto, o uso contínuo pode causar reações alérgicas,
irritando a pele. Por exemplo, adesivos de nicotinas que ajudam a manter os
níveis de nicotina constantes em indivíduos em processo de parada do
tabagismo.
Complicações pode ocorrer durante a punção, são elas: Choque (palidez, ansiedade,
tremores), Embolia (gasosa, sanguínea, oleosa), Flebites/Tromboflebites (processos
inflamatórios da veia), Esclerose (devido à injeções frequentes), Infiltrações
(extravasamento) e Abcessos (infecções).
1. Lavar as mãos;
2. Verificar na prescrição médica: nome do cliente, número do leito, solução a ser
infundida, volume, data e horário;
3. Datar o equipo com o prazo de validade, conforme recomendação da CCIH do
hospital;
4. Identificar o cliente pelo nome completo;
5. Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante;
6. Calçar as luvas de procedimento;
7. Posicionar o cliente de maneira confortável e adequada à realização do
procedimento;
8. Expor a região a ser puncionada;
9. Palpar a rede venosa para escolher o local a ser puncionado, de preferência
vasos periféricos superficiais de grosso calibre e distante das articulações.
Indicadas: cefálica, basílica, mediana, as do antebraço e as do plexo venoso
do dorso da mão; sentido distal para proximal;
10. Escolher o cateter adequado ao calibre do vaso periférico;
11. Prender o garrote acima do local escolhido (não o colocar sobre as
articulações);
12. Pedir ao cliente para abrir e fechar a mão e, em seguida, mantê-la fechada;
13. Fazer a antissepsia da área usando algodão/gaze embebido em clorexidina
alcoólica 0,5%, com movimentos no sentido do retorno venoso ou circular do
centro para fora;
14. Tracionar a pele do cliente (no sentido da porção distal do membro) com a mão
não dominante, posicionando o dedo polegar cerca de 2,5 cm abaixo do local
selecionado para a punção;
15. Informar ao cliente o momento da punção, solicitando que faça uma inspiração
profunda;
16. Inserir a agulha com o bisel voltado para cima, até observar o refluxo do
sangue;
17. Retirar o mandril quando puncionar com cateter sobre agulha, fazendo pressão
acima da ponta do cateter com o indicador da mão não dominante;
18. Soltar o garrote e solicitar ao cliente para abrir a mão;
19. Adaptar a conexão de duas vias ao cateter;
20. Testar a permeabilidade do sistema. Observar se não há formação de soroma
(extravasamento de solução fora do espaço vascular) local;
21. Fixar o cateter à pele do cliente, utilizando película transparente estéril de
maneira que fique firme, visualmente estético e que não atrapalhe os
movimentos;
22. Identificar no próprio curativo do cateter o dia e hora da punção, o responsável
pela mesma e o calibre do cateter utilizado;
23. Colocar o cliente em posição confortável;
24. Recolher o material utilizado, desprezar o lixo em local adequado;
25. Retirar as luvas de procedimento;
26. Higienizar as mãos;
27. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário do paciente.
Referências: OLIVEIRA, Aminna Kelly Almeida de; MEDEIROS, Lays Pinheiro de; MELO,
Gabriela de Sousa Martins; TORRES, Gilson de Vasconcelos; PASSOS DA TÉCNICA DE
PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA: REVISÃO INTEGRATIVA. Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Arq. Ciênc. Saúde, 2014.
Fiscina, Lênin Cesar Freire, Indivíduo, valores e decisão em Max Weber, BDTD, 2015,
http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UFS-2_5d5c15beab307c03c14b87f94457954a, Acesso dia 07
de outubro de 2021.
Pode parecer óbvio dizer que uma pessoa está saudável quando não está doente.
Essa ideia não está totalmente errada, mas o conceito de saúde pode ser ainda mais
amplo. Principalmente levando em consideração o que pode provocar o surgimento
das doenças.
Seguindo essa linha mais abrangente, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em
1946, definiu saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e
não apenas como a ausência de doença ou enfermidade.
A percepção do conceito de qualidade de vida também tem muitos pontos em comum
com a definição de saúde. Desse modo, percebe-se a necessidade de analisar o
corpo, a mente e até mesmo o contexto social no qual o indivíduo está inserido para
conceituar melhor o estado de saúde.
Afinal, um conjunto de bons hábitos, quando combinados, contribuem para o menor
risco de desenvolvimento de doenças, sejam elas físicas ou mentais. As informações
que você confere a seguir são baseadas nas recomendações e nos estudos da OMS e
do Ministério da Saúde.