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Índice

1. Introdução................................................................................................................................................2
2. Metodologia............................................................................................................................................3
3. Tecido Muscular......................................................................................................................................4
3.Músculo estriado esquelético....................................................................................................................4
4. Músculo Estriado Cardíaco......................................................................................................................6
11. Conclusão..............................................................................................................................................8
11. Bibliográfica..........................................................................................................................................9

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1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa visa abordar sobre o Tecido muscular esquelético.
O tecido muscular é um tecido de origem mesodérmica caracterizado pela presença de células alongadas,
denominadas de fibras musculares ou miócitos, com um citoplasma rico em fibras proteicas, que
conferem a esse tecido a capacidade de contração.
O processo de contração muscular é de extrema importância para o organismo, pois, além de permitir a
sua locomoção, possibilita a contração de diversos órgãos, influenciando diversos processos fisiológicos,
como a digestão, por meio dos movimentos peristálticos no trato digestivo, e a circulação sanguínea, por
meio da contração do coração e dos músculos esqueléticos, que comprimem as veias, auxiliando no
deslocamento do sangue de volta ao coração.

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2. Metodologia
Para o presente trabalho, iremos fazer o uso da pesquisa documental.
Segundo Lakatos e Marconi (2001), a pesquisa documental é a coleta de dados em fontes
primárias, como documentos escritos ou não, pertencentes a arquivos públicos; arquivos
particulares de instituições e domicílios, e fontes estatísticas

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3. Tecido Muscular
É o tecido responsável pelos movimentos corporais, é constituído por células alongadas (actina e
miosina) e sua origem é mesodérmica.
Ele é dividido em três tipos, o estriado esquelético que é responsável por tracionar os ossos nos
movimentos voluntários, o liso está presente dentro de órgãos como no intestino por exemplo, e
o estriado cardíaco que aparece no coração.
As células dos tecidos musculares são alongadas e recebem o nome de fibras musculares.
Quando um músculo é estimulado a se contrair, os filamentos de actina deslizam entre os
filamentos de miosina, e a célula diminui em tamanho, caracterizando a contração.
O tecido muscular pode ser classificado em três categorias: tecido muscular liso, tecido muscular
estriado esquelético e tecido muscular estriado cardíaco, cada um deles, possuindo características
próprias, relacionadas à morfologia e função que desempenham no organismo, bem como
algumas características relacionadas à sua contração. Independentemente do tipo, o tecido
muscular é altamente vascularizado e inervado, e consome grandes quantidades de energia

3.Músculo estriado esquelético


São formados por feixes de células muito longas, cilíndricas, multinucleadas, essas células são
denominadas fibras musculares. Nas fibras musculares esqueléticas os núcleos se localizam na
periferia das fibras, este tecido possui atividade rápida, forte, descontínua e voluntária. As fibras
musculares são envolvidas por bainhas de tecido conjuntivo (epimísio, perimísio e endomísio)
que mantêm as fibras musculares unidas, permitindo que a força de contração gerada por cada
fibra individualmente atue sobre o músculo inteiro.
 EPIMÍSIO: recobre o músculo inteiro.
 PERIMÍSIO: envolve os feixes de fibras.
 ENDOMÍSIO: envolve cada fibra muscular.

Figura 1: Tecido Moscular

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As células que compõe o tecido muscular esquelético são cilíndricas, muito alongadas (diâmetro
de 10 a 100 µm, comprimento 3 a 12 cm) e multinucleadas – com núcleos alongados e
periféricos. No citoplasma, o citoesqueleto forma estriações transversais.

Os componentes da fibra muscular esquelética apresentam nomenclatura peculiar. A membrana


plasmática também pode ser denominada sarcolema, o citoplasma pode ser identificado como
sarcoplasma e, também, o retículo endoplasmático liso é conhecido como retículo
sarcoplasmático.

O sarcoplasma possui um citoesqueleto desenvolvido, constituído sobretudo por elementos


contráteis - as miofibrilas (1 a 3 µm de diâmetro) - que se estendem por todo o comprimento da
fibra, ficando alinhadas às miofibrilas adjacentes. Essas miofibrilas são constituídas por
filamentos finos e espessos, organizados em unidades que se repetem ao longo da miofibrila,
denominadas de sarcômero. A organização garante um padrão de estriações transversais, com
faixas escuras (bandas A, onde filamentos espessos e finos se sobrepõem) e claras (bandas I, ao
longo da linha Z, onde apenas os filamentos finos estão presentes), observadas na microscopia de
luz. Além disso, apresentam túbulos T, que são invaginações na membrana plasmática que
penetram no interior da fibra muscular, entre as bandas I e A, sobrepondo-as. Esse constituinte
atua na condução rápida do impulso elétrico, da superfície para o interior célula, permitindo a
propagação do potencial de ação. Já o retículo sarcoplasmático é responsável pelo
armazenamento de íons cálcio, e encontra-se circundando as miofibrilas.

Ainda, existem, no citoesqueleto, outras proteínas (distrofina, desmina, cristalina, pectina etc.)
que unem as miofibrilas entre si e na membrana plasmática, criando uma rede protetora contra
estresse mecânico.

Na análise histológica, nota-se também a presença de tecido conjuntivo – que se apresenta


organizado em três bainhas: epimísio, que circunda todo o músculo; perimísio, que divide o
músculo em fascículos; e endomísio, que circunda individualmente cada célula ou fibra
muscular. Além de todos esses envoltórios, a fibra é envolta pela lâmina basal. A presença desses
tecidos tem como função manter as fibras musculares unidas, permitindo que a força de
contração gerada em cada fibra atue sobre o músculo inteiro. Este papel do tecido conjuntivo tem
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grande importância porque, na maioria das vezes, as fibras não se estendem de uma extremidade
do músculo até a outra. É, também, por intermédio do conjuntivo, que a força de contração do
músculo se transmite a outras estruturas, como tendões e ossos. Os tendões musculares são
continuações do tecido conjuntivo da fibra muscular, na qual o conjuntivo se apresenta denso e
modelado. Além disso, os vasos sanguíneos penetram no músculo através de septos do tecido
conjuntivo.

A junção miotendinosa marca o final da fibra muscular. Portanto, é um local de interface de 2


tecidos (fibra muscular e tendão), altamente interdigitada, cujos espaços são preenchidos por
colágeno (objetiva aumentar superfície de contato e, com isso, aumenta estabilidade mecânica no
local de transmissão de forças). Entretanto, é um ponto de estresse, havendo com frequência
lesões musculares por esforço.

No organismo, a musculatura esquelética constitui a maior parte da musculatura do corpo,


formando o que se chama, popularmente, de carne – que recobre totalmente o esqueleto, está
preso aos ossos e, ocasionalmente, à pele.

O controle nervoso é desempenhado pelo sistema nervoso autônomo simpático e é


caracteristicamente voluntário, com contração rápida e vigorosa. É importante evidenciar a
existência da unidade motora, que é formada por 1 neurônio motor e todas as fibras musculares
por ele inervadas. Essa regulação simpática é responsável pela movimentação corporal –
movimentos voluntários, locomoção, manipulação do meio, expressão facial, entre outros.

Por fim, as fibras musculares esqueléticas não se dividem. Entretanto, ocorre, no músculo (entre
a membrana plasmática da fibra muscular e a lâmina basal), uma população de células tronco, as
células satélites ou miosatélite, com capacidade de mitose e, com isso, atuam na regeneração do
músculo.

4. Músculo Estriado Cardíaco


É constituído por células alongadas e ramificadas que se anastomossam irregularmente. Possuem
estrias transversais, como as fibras esqueléticas, mas possuem apenas um ou dois núcleos
centralizados. Tecido de contração rápida, forte, contínua e involuntária.

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A disposição das fibras em feixes é irregular, podendo no mesmo campo microscópico
encontrar-se feixes cortados longitudinal, transversal ou obliquamente. As células musculares
são unidas entre si através das suas extremidades por meio de junções especializadas dominadas
discos intercalares, cuja função é dar uma propagação rápida e sincronizada às contrações do
músculo cardíaco.

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5. Conclusão
Na maioria dos músculos esqueléticos do corpo, as fibras musculares estão organizadas em
grupos de feixes, que irão possibilitar que a força de contração realizada por cada fibra muscular
aja sobre o músculo inteiro.
Dessa forma, cada fibra muscular, individualmente, é envolvida por uma camada de tecido
conjuntivo chamada de endomísio, formada pela lâmina basal da fibra muscular, associada a
fibras reticulares. Uma porção maior dessas fibras musculares são agrupadas em novos feixes
musculares que possuem septos que os separa, constituindo o perimísio. Esses septos
convergirão em uma camada conhecida como epimísio, que consiste numa faixa de tecido
conjuntivo mais externa que envolve todo o feixe muscular.

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6. Bibliográfica
JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008. 524p

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