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ROTEIRO II: MÚSCULOS E INTEGRAÇÃO MOTORA

REBEKA DE SOUZA BENJÓ SAMPAIO

Descreva as principais características das células musculares esqueléticas.

As células musculares esqueléticas são as células do tecido muscular esquelético, que é


responsável pela contração voluntária do corpo. Elas são alongadas e cilíndricas, com
diâmetro de 10 a 100 micrômetros e comprimento de 3 a 12 centímetros. As principais
características das células musculares esqueléticas são as seguintes:
Multinucleadas: as células musculares esqueléticas são formadas pela fusão de células
precursoras, chamadas de mioblastos. Isso resulta em células com vários núcleos,
localizados na periferia da célula.
Estrias transversais: as células musculares esqueléticas apresentam estriações
transversais, que são causadas pela alternância de bandas claras e escuras. As bandas
claras são compostas por filamentos finos de actina, enquanto as bandas escuras são
compostas por filamentos grossos de miosina.
Sarcoplasma: o citoplasma das células musculares esqueléticas é chamado de
sarcoplasma. Ele contém filamentos de actina e miosina, bem como mitocôndrias, que
fornecem energia para a contração muscular.
Retículo sarcoplasmático: o retículo sarcoplasmático é uma rede de túbulos que armazena
cálcio. O cálcio é liberado do retículo sarcoplasmático durante a contração muscular, o
que ativa a miosina.
Túbulos T: os túbulos T são invaginações da membrana plasmática que penetram no
sarcoplasma. Eles permitem que o potencial de ação nervoso se espalhe pelo sarcoplasma,
o que inicia a contração muscular.
As células musculares esqueléticas são organizadas em feixes, que são unidos por tecido
conjuntivo. Os feixes musculares são envoltos em uma membrana chamada de
epimísio.As células musculares esqueléticas são responsáveis pela contração voluntária
do corpo. Elas são estimuladas por nervos motores, que liberam o neurotransmissor
acetilcolina. A acetilcolina se liga aos receptores na membrana plasmática das células
musculares esqueléticas, o que inicia uma série de eventos que culminam na contração
muscular.A contração muscular é um processo complexo que envolve a interação entre
os filamentos de actina e miosina. Os filamentos de actina e miosina se deslizam uns sobre
os outros, causando o encurtamento da célula muscular.As células musculares
esqueléticas são essenciais para a locomoção, a fala, a respiração e outras funções
corporais.

Identifique os núcleos, fibras musculares, miofibrilas e células satélites. Quanto a


essas células descreva sua função
Os núcleos são organelas celulares que contêm o DNA da célula. As células musculares
esqueléticas são multinucleadas, o que significa que possuem vários núcleos. Os núcleos
das células musculares esqueléticas estão localizados na periferia da célula, próximos à
membrana plasmática. Função: Os núcleos das células musculares esqueléticas são
responsáveis pela síntese de proteínas, incluindo as proteínas necessárias para a contração
muscular.
As fibras musculares são as células musculares esqueléticas individuais. Elas são
alongadas e cilíndricas, com diâmetro de 10 a 100 micrômetros e comprimento de 3 a 12
centímetros. Função: As fibras musculares são responsáveis pela contração voluntária do
corpo. Elas são estimuladas por nervos motores, que liberam o neurotransmissor
acetilcolina. A acetilcolina se liga aos receptores na membrana plasmática das fibras
musculares, o que inicia uma série de eventos que culminam na contração muscular.
As miofibrilas são estruturas filamentosas que estão presentes no interior das fibras
musculares. Elas são compostas por filamentos de actina e miosina, que são responsáveis
pela contração muscular. Função: As miofibrilas são responsáveis pela contração
muscular. Os filamentos de actina e miosina se deslizam uns sobre os outros, causando o
encurtamento da fibra muscular.
As células satélites são células indiferenciadas que estão localizadas na periferia das
fibras musculares esqueléticas. Elas são responsáveis pela regeneração de fibras
musculares danificadas ou desgastadas. Função: As células satélites são responsáveis pela
regeneração de fibras musculares danificadas ou desgastadas. Elas se diferenciam em
células musculares esqueléticas maduras, que podem substituir as células musculares
danificadas.

Resumo
Núcleos: organelas celulares que contêm o DNA da célula. Função: síntese de proteínas.
Fibras musculares: células musculares esqueléticas individuais. Função: contração
voluntária do corpo.
Miofibrilas: estruturas filamentosas que estão presentes no interior das fibras musculares.
Função: contração muscular.
Células satélites: células indiferenciadas que estão localizadas na periferia das fibras
musculares esqueléticas. Função: regeneração de fibras musculares.

Identifique os principais envoltórios dos músculos esqueléticos.


Os músculos esqueléticos são envoltos por três camadas de tecido conjuntivo:
Epimísio: é a camada mais externa, que envolve todo o músculo.
Perimísio: é a camada intermediária, que divide o músculo em feixes.
Endomísio: é a camada mais interna, que envolve cada fibra muscular.
O epimísio é uma membrana de tecido conjuntivo denso que envolve todo o músculo.
Ele é responsável por dar forma e suporte ao músculo, e também ajuda a protegê-lo de
danos.
O perimísio é uma membrana de tecido conjuntivo frouxo que divide o músculo em
feixes. Ele é responsável por conectar os feixes musculares entre si, e também ajuda a
distribuir nutrientes e oxigênio para as fibras musculares.
O endomísio é uma membrana de tecido conjuntivo frouxo que envolve cada fibra
muscular. Ele é responsável por proteger as fibras musculares de danos, e também ajuda
a distribuir nutrientes e oxigênio para as fibras musculares.

Além dessas três camadas principais, os músculos esqueléticos também podem ser
envolvidos por fáscias, que são membranas de tecido conjuntivo que envolvem grupos de
músculos ou músculos individuais. As fáscias ajudam a manter os músculos no lugar e
também ajudam a distribuir forças entre os músculos.

Importância dos envoltórios dos músculos esqueléticos: Os envoltórios dos músculos


esqueléticos desempenham um papel importante na função muscular. Eles fornecem
suporte, proteção e distribuição de nutrientes e oxigênio para as fibras musculares.

Identificar na figura ao lado:

- o endomisio
- o perimísio e um fascículo
- o epimisio

Relacionar estes envoltórios ao tendão muscular


Relacionar estes envoltórios participam aos
movimentos articulares durante a contração
muscular

Descreva as principais características histológicas dos tendões musculares,


definindo o tipo de tecido que o compõem e sua função.

Os tendões são estruturas de tecido conjuntivo fibroso que conectam os músculos aos
ossos. Eles são compostos principalmente de colágeno, uma proteína fibrosa que é forte
e resistente. As principais características histológicas dos tendões são as seguintes:

Fibras de colágeno: são as principais células do tendão. Elas são organizadas em feixes
que se estendem ao longo do comprimento do tendão.

Fibras reticulares: são fibras de colágeno mais finas que estão presentes entre os feixes
de colágeno. Elas ajudam a dar forma e suporte ao tendão.
Células tenócitas: são células que residem no tendão. Elas são responsáveis pela síntese
e manutenção do colágeno.

Função dos tendões: Os tendões têm a função de transmitir a força do músculo para o
osso. Eles permitem que os músculos movimentem os ossos, o que é essencial para a
locomoção.Os tendões também ajudam a proteger os músculos e os ossos de danos. Eles
absorvem o impacto das forças que são transmitidas do músculo para o osso.

Tipo de tecido: Os tendões são compostos de tecido conjuntivo fibroso. O tecido


conjuntivo fibroso é um tipo de tecido conjuntivo que é composto principalmente de
colágeno. O colágeno é uma proteína fibrosa que é forte e resistente.

Importância dos tendões: Os tendões são estruturas importantes que desempenham um


papel fundamental na função muscular. Eles permitem que os músculos movimentem os
ossos, o que é essencial para a locomoção. Os tendões também ajudam a proteger os
músculos e os ossos de danos.

Os tendões podem ser lesionados por vários fatores, incluindo:

Uso excessivo: o uso excessivo de um tendão pode levar a uma lesão chamada tendinite.
A tendinite é uma inflamação do tendão.

Lesões agudas: as lesões agudas do tendão, como rupturas, podem ocorrer devido a um
movimento repentino ou a um trauma.

As lesões nos tendões podem causar dor, inchaço e dificuldade de movimento. O


tratamento das lesões nos tendões pode variar dependendo da gravidade da lesão.

Diferencie os principais componentes anatômicos do musculo esquelético.

Tendão, Ventre e Aponeurose

Os principais componentes anatômicos do músculo esquelético são o ventre, o tendão e a


aponeurose.

O tendão é uma estrutura de tecido conjuntivo fibroso que conecta o músculo ao osso.
Ele é composto principalmente de colágeno, uma proteína fibrosa que é forte e resistente.

O ventre é a parte principal do músculo esquelético. É composto de fibras musculares,


que são células alongadas que são responsáveis pela contração muscular.

A aponeurose é uma lâmina de tecido conjuntivo que envolve o músculo. Ela é composta
de fibras colágenas e elásticas, que fornecem suporte e elasticidade ao músculo.

Diferenças entre tendão, ventre e aponeurose

Componente Tecido Função Localização

Tendão Tecido conjuntivo Transmitir a força Conecta o músculo


fibroso do músculo para o ao osso
osso
Ventre Fibras musculares Contração muscular Parte principal do
músculo

Aponeurose Tecido conjuntivo Fornecer suporte e Envolve o músculo


elasticidade ao
músculo

Classifique os músculos quanto:

a) Função
Os músculos podem ser classificados quanto à função em:

● Músculos estriados esqueléticos: são os músculos que controlamos


voluntariamente. Eles são responsáveis pela locomoção, a fala, a respiração e
outras funções corporais.
● Músculos estriados cardíacos: são os músculos que formam o coração. Eles
são responsáveis pela contração do coração, que bombeia sangue para o corpo.
● Músculos lisos: são os músculos que não controlamos voluntariamente. Eles
são responsáveis pelo movimento dos órgãos internos, como o estômago, o
intestino e os vasos sanguíneos.

Os músculos estriados esqueléticos são os músculos que controlamos


voluntariamente. Eles são responsáveis pela locomoção, a fala, a respiração e outras
funções corporais. Os músculos estriados esqueléticos são compostos de fibras
musculares, que são células alongadas que são responsáveis pela contração muscular.
As fibras musculares são organizadas em feixes, que são unidos por tecido conjuntivo.
Os músculos estriados esqueléticos são conectados aos ossos por tendões. Os tendões
são estruturas de tecido conjuntivo fibroso que transmitem a força do músculo para o
osso.

Os músculos estriados cardíacos são os músculos que formam o coração. Eles são
responsáveis pela contração do coração, que bombeia sangue para o corpo.mOs
músculos estriados cardíacos são compostos de fibras musculares cardíacas, que são
células alongadas que são responsáveis pela contração cardíaca. As fibras musculares
cardíacas são organizadas em feixes, que são unidos por tecido conjuntivo. Os
músculos estriados cardíacos são controlados pelo sistema nervoso autônomo.

Os músculos lisos são os músculos que não controlamos voluntariamente. Eles são
responsáveis pelo movimento dos órgãos internos, como o estômago, o intestino e os
vasos sanguíneos. Os músculos lisos são compostos de fibras musculares lisas, que
são células alongadas que são responsáveis pela contração muscular. As fibras
musculares lisas são organizadas em feixes, que são unidos por tecido conjuntivo. Os
músculos lisos são controlados pelo sistema nervoso autônomo.
b) Forma ou arranjo das fibras
Os músculos esqueléticos podem ser classificados de acordo com a forma ou o arranjo
das fibras musculares.

Classificação quanto à forma


Os músculos esqueléticos podem ser classificados de acordo com a forma em:
Músculos planos: são músculos que têm uma forma plana. Eles são comumente
encontrados na parede do tórax, abdômen e pélvis.
Músculos fusiformes: são músculos que têm uma forma alongada e cilíndrica. Eles são
comumente encontrados nos membros.
Músculos peniformes: são músculos que têm uma forma triangular ou em forma de pena.
Eles são comumente encontrados nos membros.
Músculos circulares: são músculos que têm uma forma circular. Eles são comumente
encontrados em torno de aberturas, como a boca e o ânus.

Classificação quanto ao arranjo das fibras


Os músculos esqueléticos podem ser classificados de acordo com o arranjo das fibras
musculares em:
Músculos de fibras paralelas: são músculos em que as fibras musculares estão dispostas
paralelamente ao eixo longo do músculo.
Músculos de fibras oblíquas: são músculos em que as fibras musculares estão dispostas
em ângulos em relação ao eixo longo do músculo.
Músculos de fibras circulares: são músculos em que as fibras musculares estão
dispostas em um círculo ao redor de uma abertura.

Exemplos
Músculos planos: peitoral maior, reto abdominal, diafragma.
Músculos fusiformes: bíceps braquial, tríceps braquial, gastrocnêmio.
Músculos peniformes: bíceps femoral, quadríceps femoral.
Músculos circulares: orbicular da boca, orbicular do ânus.

Importância da classificação: a classificação dos músculos é importante para a


compreensão da anatomia e da função muscular. Ela permite que os músculos sejam
identificados e estudados de forma sistemática.

c) Origem ou número de cabeças

Classificação dos músculos quanto à origem


Os músculos podem ser classificados quanto à origem, que é o local onde o músculo se
fixa ao corpo. A origem do músculo é geralmente fixa e imóvel, enquanto a inserção é o
local onde o músculo se fixa ao osso que ele move.
As principais classificações dos músculos quanto à origem são as seguintes:
Músculos monoarticulares: são músculos que se fixam a apenas um osso.
Músculos biarticulares: são músculos que se fixam em dois ossos.
Músculos multiarticulares: são músculos que se fixam a mais de dois ossos.

Classificação dos músculos quanto ao número de cabeças


Os músculos podem ser classificados quanto ao número de cabeças, que são os pontos de
origem do músculo. Os músculos com mais de uma cabeça são chamados de músculos
multicabeças.
As principais classificações dos músculos quanto ao número de cabeças são as seguintes:
Músculos unicefálicos: são músculos que têm apenas uma cabeça.
Músculos bicefálicos: são músculos que têm duas cabeças.
Músculos tricefálicos: são músculos que têm três cabeças.
Exemplos de músculos quanto à origem e número de cabeças
Músculo bíceps braquial: é um músculo biarticular e bicefálico. A origem do bíceps
braquial é o úmero e a inserção é o rádio e o ulna. O bíceps braquial é responsável por
flexionar o cotovelo e supinar o antebraço.
Músculo quadríceps femoral: é um músculo multiarticular e tetracefálico. A origem do
quadríceps femoral é o fêmur e a inserção é a patela e a tíbia. O quadríceps femoral é
responsável por estender o joelho.
Músculo gastrocnêmio: é um músculo biarticular e bicefálico. A origem do
gastrocnêmio é o fêmur e a inserção é o calcâneo. O gastrocnêmio é responsável por
flexionar o joelho e plantar o pé.

Importância da classificação dos músculos: a classificação dos músculos é importante


para a compreensão da sua anatomia e função. A origem e o número de cabeças de um
músculo determinam sua ação, que é o movimento que ele é capaz de realizar.

d) Inserção ou número de caudas

Classificação dos músculos quanto à inserção:


Músculos uniarticulares: são músculos que se inserem em um único osso.
Músculos biarticulares: são músculos que se inserem em dois ossos.
Músculos triarticulares: são músculos que se inserem em três ossos.

Classificação dos músculos quanto ao número de caudas:


Músculos monocaudados: são músculos que apresentam uma única cauda de origem.
Músculos digástricos: são músculos que apresentam duas caudas de origem.
Músculos policaudados: são músculos que apresentam mais de duas caudas de origem.

Exemplos:
Músculos uniarticulares: bíceps braquial, tríceps braquial, músculo flexor radial do
carpo, músculo extensor radial do carpo, músculo flexor ulnar do carpo, músculo extensor
ulnar do carpo.
Músculos biarticulares: músculo bíceps femoral, músculo semitendinoso, músculo
semimembranoso, músculo quadríceps femoral, músculo gastrocnêmio.
Músculos triarticulares: músculo iliopsoas, músculo sartório, músculo grácil.
Músculos monocaudados: músculo reto abdominal, músculo reto femoral, músculo
gastrocnêmio.
Músculos digástricos: músculo bíceps braquial, músculo bíceps femoral.
Músculos policaudados: músculo trapézio, músculo deltoide, músculo psoas maior.

Explicação: a classificação dos músculos quanto à inserção é baseada no número de ossos


em que o músculo se insere. Os músculos uniarticulares se inserem em um único osso, os
músculos biarticulares se inserem em dois ossos e os músculos triarticulares se inserem
em três ossos. A classificação dos músculos quanto ao número de caudas é baseada no
número de tendões de origem que o músculo apresenta. Os músculos monocaudados
apresentam uma única cauda de origem, os músculos digástricos apresentam duas caudas
de origem e os músculos policaudados apresentam mais de duas caudas de origem.

e) Número de ventres
Os músculos esqueléticos podem ser classificados quanto ao número de ventres,
sendo:

- Unipenados: apresentam um único ventre. Exemplos: bíceps braquial, tríceps


braquial, deltoide.
- Bipenados: apresentam dois ventres. Exemplos: músculo flexor longo dos
dedos, músculo extensor longo dos dedos, músculo gastrocnêmio.
- Multipenados: apresentam mais de dois ventres. Exemplos: músculo deltoide,
músculo trapézio, músculo glúteo máximo.

A classificação dos músculos quanto ao número de ventres é baseada na morfologia


do músculo. Os músculos unipenados são os mais simples, com um único ventre que
se origina e se insere em um único osso. Os músculos bipenados apresentam dois
ventres, que se originam em ossos diferentes e se inserem no mesmo osso. Os
músculos multipenados apresentam mais de dois ventres, que se originam em ossos
diferentes e se inserem em um mesmo osso ou em ossos diferentes.

A classificação dos músculos quanto ao número de ventres é importante para a


compreensão da função muscular. Os músculos unipenados são geralmente
responsáveis por movimentos simples, como a flexão ou a extensão de um único
segmento corporal. Os músculos bipenados e multipenados são geralmente
responsáveis por movimentos mais complexos, como a rotação ou a abdução de vários
segmentos corporais.

f) Ação

Os músculos podem ser classificados quanto à ação em:


Agonistas: são os músculos principais que realizam um movimento.
Antagonistas: são os músculos que se opõem à ação dos agonistas.
Sinergistas: são os músculos que auxiliam os agonistas na realização de um movimento.

Agonistas: Os músculos agonistas são os principais responsáveis por um movimento.


Eles são estimulados por nervos motores para se contrair e produzir o movimento
desejado.Por exemplo, o bíceps braquial é o agonista principal da flexão do cotovelo.
Quando o bíceps braquial se contrai, ele puxa o antebraço para cima, flexionando o
cotovelo.

Antagonistas: Os músculos antagonistas são os músculos que se opõem à ação dos


agonistas. Eles são responsáveis por retornar o corpo à sua posição original após um
movimento. Por exemplo, o tríceps braquial é o antagonista principal da flexão do
cotovelo. Quando o tríceps braquial se contrai, ele puxa o antebraço para baixo,
estendendo o cotovelo.

Sinergistas: Os músculos sinergistas são os músculos que auxiliam os agonistas na


realização de um movimento. Eles fornecem estabilidade e controle ao movimento. Por
exemplo, o músculo coracobraquial é um sinergista do bíceps braquial na flexão do
cotovelo. O coracobraquial ajuda a estabilizar o cotovelo durante a flexão.

Classificação adicional

Os músculos também podem ser classificados quanto à ação em:

Flexores: são os músculos que flexionam uma articulação.

Extensores: são os músculos que estendem uma articulação.

Abdutores: são os músculos que afastam uma parte do corpo de outra.

Adutores: são os músculos que aproximam uma parte do corpo de outra.

Rotadores: são os músculos que giram uma parte do corpo.

Essa classificação é baseada no movimento que o músculo produz.


Classifique os músculos em destaque na figura ao lado.

Descreva passo-a-passo o processo de contração múscular. Desde o potencial de ação que


chega pelo neurônio motor, o tipo de neurotransmissor e toda sinalização que ocorre na
célula múscular.

O processo de contração muscular é um processo complexo que envolve a interação entre várias
proteínas, incluindo actina, miosina, tropomiosina e troponina.

Passo 1: Potencial de ação no neurônio motor

O processo de contração muscular começa quando um potencial de ação chega ao neurônio motor
que inerva o músculo. O potencial de ação é uma onda de despolarização que viaja ao longo da
membrana do neurônio motor.

Passo 2: Liberação de acetilcolina na placa motora

Quando o potencial de ação chega à extremidade do neurônio motor, ele desencadeia a liberação
de acetilcolina na placa motora. A acetilcolina é um neurotransmissor que se liga aos receptores
na membrana da célula muscular.

Passo 3: Ligação da acetilcolina aos receptores da célula muscular

A ligação da acetilcolina aos receptores da célula muscular abre canais de cálcio na membrana da
célula muscular.

Passo 4: Entrada de cálcio na célula muscular

O cálcio entra na célula muscular através dos canais de cálcio abertos. O cálcio se liga à troponina,
que é uma proteína que está ligada à actina.
Passo 5: Mudança na posição da tropomiosina

A ligação do cálcio à troponina faz com que a tropomiosina se desloque, expondo os sítios de
ligação da miosina na actina.

Passo 6: Ligação da miosina à actina

A miosina é uma proteína que se liga à actina. A ligação da miosina à actina causa o deslizamento
dos filamentos de actina e miosina uns sobre os outros.

Passo 7: Encurtamento da fibra muscular

O deslizamento dos filamentos de actina e miosina causa o encurtamento da fibra muscular.

Passo 8: Relaxamento da fibra muscular

O cálcio é então bombeado para fora da célula muscular através de um mecanismo chamado de
retículo sarcoplasmático. A remoção do cálcio da célula muscular faz com que a tropomiosina
volte à sua posição original, cobrindo os sítios de ligação da miosina na actina.

Passo 9: Desligamento da miosina à actina

A miosina se desliga da actina e a fibra muscular relaxa.

Resumo: O processo de contração muscular é um processo complexo que envolve a interação


entre várias proteínas, incluindo actina, miosina, tropomiosina e troponina. O processo começa
com a chegada de um potencial de ação ao neurônio motor, que libera acetilcolina na placa
motora. A acetilcolina se liga aos receptores da célula muscular, o que abre canais de cálcio. O
cálcio entra na célula muscular, se liga à troponina e faz com que a tropomiosina se desloque,
expondo os sítios de ligação da miosina na actina. A miosina se liga à actina, causando o
deslizamento dos filamentos de actina e miosina uns sobre os outros. O encurtamento da fibra
muscular ocorre. O cálcio é então bombeado para fora da célula muscular, a tropomiosina volta à
sua posição original e a miosina se desliga da actina. A fibra muscular relaxa.

Tipo de neurotransmissor: O neurotransmissor liberado pelo neurônio motor é a acetilcolina. A


acetilcolina é um neurotransmissor excitatório, o que significa que ela causa a despolarização da
membrana da célula muscular.

A sinalização na célula muscular ocorre através de uma série de eventos que envolvem a interação
entre proteínas, incluindo actina, miosina, tropomiosina e troponina.

A acetilcolina se liga aos receptores da célula muscular, o que abre canais de cálcio.

O cálcio entra na célula muscular e se liga à troponina.

A ligação do cálcio à troponina faz com que a tropomiosina se desloque, expondo os sítios de
ligação da miosina na actina.

A miosina se liga à actina, causando o deslizamento dos filamentos de actina e miosina uns sobre
os outros.

O encurtamento da fibra muscular ocorre.


O cálcio é então bombeado para fora da célula muscular, a tropomiosina volta à sua posição
original e a miosina se desliga da actina. A fibra muscular relaxa.

Classifique os músculos esqueléticos de acordo com sua velocidade de contração e


resistência à fadiga.

Os músculos esqueléticos podem ser classificados de acordo com sua velocidade de contração e
resistência a fadiga em três tipos principais:

Fibras musculares tipo I: são fibras musculares de contração lenta e resistentes à fadiga. Elas
são ricas em mitocôndrias, que são responsáveis pela produção de energia. As fibras musculares
tipo I são responsáveis por atividades que exigem força e resistência, como a corrida de longa
distância.

Fibras musculares tipo IIa: são fibras musculares de contração rápida e moderadamente
resistentes à fadiga. Elas são ricas em mioglobina, que é uma proteína que armazena oxigênio. As
fibras musculares tipo IIa são responsáveis por atividades que exigem força e velocidade
moderadas, como o sprint.

Fibras musculares tipo IIx: são fibras musculares de contração rápida e pouco resistentes à
fadiga. Elas são ricas em filamentos de actina e miosina, que são responsáveis pela contração
muscular. As fibras musculares tipo IIx são responsáveis por atividades que exigem força e
velocidade máxima, como o levantamento de peso.

Características das fibras musculares

Tipo de fibra Velocidade de condução Resistência à fadiga

Tipo I Lenta Alta

Tipo IIa Rápida Moderada

Tipo IIx Muito rápida Baixa

Exemplos de atividades musculares

Tipo de atividade Tipo de fibra predominante

Corrida de longa distância Tipo I

Sprint Tipo IIa

Levantamento de peso Tipo IIx

Importância da classificação: a classificação dos músculos esqueléticos de acordo com sua


velocidade de contração e resistência à fadiga é importante para entender como os músculos
funcionam e como eles são recrutados durante a atividade física. Essa classificação também é
importante para o desenvolvimento de programas de treinamento que sejam eficazes para atingir
objetivos específicos.

Durante o processo de contração muscular, como fica relação comprimento-tensão?

A relação comprimento-tensão é uma relação direta entre o comprimento do músculo e a tensão


que ele é capaz de desenvolver. De acordo com esta relação, há um comprimento ótimo no qual
o músculo é capaz de gerar uma tensão máxima. Durante o processo de contração muscular, a
relação comprimento-tensão muda de acordo com o comprimento inicial do músculo. Se o
músculo é iniciado em um comprimento abaixo do comprimento ótimo, a tensão de contração
será menor do que o máximo. Isso ocorre porque os filamentos de actina e miosina não estão
suficientemente superpostos para formar o máximo de pontes cruzadas. À medida que o músculo
se contrai, a tensão aumenta até atingir o máximo no comprimento ótimo. A partir daí, a tensão
diminui à medida que o músculo continua a se contrair. Isso ocorre porque os filamentos de actina
e miosina se sobrepõem cada vez menos, o que limita a formação de pontes cruzadas. No final da
contração, o músculo atinge um comprimento mínimo, no qual a tensão é zero. A relação
comprimento-tensão é importante para entender a biomecânica da contração muscular. Ela
explica por que os músculos são mais fortes quando estão próximos do comprimento ótimo.
Também explica por que os músculos podem se proteger de lesões se forem alongados antes da
contração.

Diferencie somação, tetania incompleta e completa.

Somação, tetania incompleta e tetania completa são três fenômenos relacionados à contração
muscular.

Somação é o processo pelo qual a força de contração de um músculo é aumentada pela soma de
múltiplos potenciais de ação. Isso ocorre porque cada potencial de ação causa a contração de uma
pequena unidade motora, e a soma das contrações de todas as unidades motoras resulta em uma
força de contração maior.

Tetania incompleta é uma contração muscular que ocorre quando os potenciais de ação são
gerados com frequência suficiente para que as unidades motoras não tenham tempo de relaxar
completamente entre as contrações. Isso resulta em uma contração muscular contínua, mas de
menor amplitude.

Tetania completa é uma contração muscular que ocorre quando os potenciais de ação são gerados
com frequência tão alta que as unidades motoras não têm tempo de relaxar em absoluto. Isso
resulta em uma contração muscular contínua e de amplitude máxima.

A principal diferença entre somação e tetania é que a somação é um processo gradual, enquanto
a tetania é um estado de contração muscular contínua. A tetania incompleta é um estado
intermediário entre a somação e a tetania completa.

Características Somação Tetania incompleta Tetania completa

Frequências dos Variada Alta Muito alta


potenciais de ação

Relaxamento das Ocorre Não ocorre Não ocorre


unidades motoras

Amplitude de Aumenta Diminui Máxima


contração muscular gradativamente gradativamente
máxima

A somação é um fenômeno fisiológico normal que ocorre em todos os músculos, já a tetania


incompleta e a tetania completa são condições patológicas que podem ser causadas por vários
fatores, incluindo:

- Hiperexcitabilidade neuromuscular
- Intoxicação por substâncias que estimulam a contração muscular, como a tetanospasmina
- Distúrbios neuromusculares, como a miastenia gravis

Defina reflexo neural, classifique-os e descreva a importância da medula espinhal para esses
processos.

Reflexo neural é uma resposta motora involuntária a um estímulo externo ou interno. É um


mecanismo de defesa que permite ao organismo se proteger de danos ou ameaças.

Os reflexos podem ser classificados de acordo com o número de sinapses envolvidas:

Reflexos monossinápticos: envolvem apenas um neurônio sensitivo e um neurônio motor. São


os mais simples e rápidos.

Reflexos polissinápticos: envolvem mais de um neurônio, incluindo um ou mais neurônios de


associação. São mais lentos e complexos.

A medula espinhal é responsável pela integração dos reflexos. Os neurônios sensitivos transmitem
os sinais dos receptores para a medula espinhal, onde são processados e enviados aos neurônios
motores. Os neurônios motores, por sua vez, enviam os sinais para os músculos, causando a
resposta reflexa.

A medula espinhal é importante para os reflexos por vários motivos:

- É o local onde os neurônios sensitivos e motores se encontram.


- Possui neurônios de associação que permitem a integração de informações de diferentes
fontes.
- É capaz de gerar respostas rápidas e involuntárias.

Alguns exemplos de reflexos são:

Reflexo patelar: é o reflexo do joelho, que ocorre quando o tendão patelar é batido.

Reflexo de retirada: é o reflexo que ocorre quando um membro é tocado por algo quente ou
doloroso.

Reflexo de piscar: é o reflexo que ocorre quando um objeto se aproxima do olho.

Os reflexos são essenciais para a sobrevivência do organismo. Eles permitem que o corpo reaja
rapidamente a ameaças ou perigos, evitando danos
Na medula, relembre, onde ficam localizados os neurônios motores. Existe alguma
somatotopia na medula para os neurônios motores?

Os neurônios motores da medula espinhal ficam localizados nos cornos anteriores, que são duas
colunas de tecido nervoso localizadas na parte anterior da medula espinhal. Os neurônios motores
são responsáveis por enviar sinais aos músculos, causando sua contração.

Existe uma somatotopia na medula espinhal para os neurônios motores, o que significa que os
neurônios motores que controlam os músculos de uma determinada parte do corpo estão
localizados em um determinado segmento da medula espinhal. Por exemplo, os neurônios
motores que controlam os músculos da perna estão localizados nos segmentos inferiores da
medula espinhal.

A somatotopia na medula espinhal é importante para a organização do controle motor. Ela permite
que o cérebro envie sinais específicos para os músculos certos, causando os movimentos corretos.

Localização Cornos anteriores da medula espinhal

Função Controle da contração muscular

Os neurônios motores que controlam os


Somatotopia músculos de uma determinada parte do corpo
estão localizados em um determinado
segmento da medula espinhal

Localização: cornos anteriores da medula espinhal

Alguns exemplos de somatotopia na medula espinhal incluem:

Músculos da cabeça e pescoço: segmentos cervicais da medula espinhal

Músculos do tronco: segmentos torácicos da medula espinhal

Músculos dos membros superiores: segmentos cervicais e torácicos da medula espinhal

Músculos dos membros inferiores: segmentos lombares e sacral da medula espinhal

Ainda na medula, apenas, descreva a localização dos principais tratos descendentes


(motores). Criei um organograma com os nomes dos tratos, indicando se são mediais ou
laterais. Agrupe-os, dessa forma.

Aqui está um organograma dos principais tratos descendentes (motores) da medula espinhal,
agrupados de acordo com sua localização:

Tratos descendentes motores da medula espinhal

TRATOS DESCENDENTES (Motores)


Mediais Laterais

Trato reticuloespinhal lateral Trato corticoespinhal lateral

Trato reticuloespinhal medial Trato corticoespinhal anterior

Trato vestibuloespinhal Trato rubroespinhal

Trato Tectoespinhal Trato olivoespinhal

Tratos mediais

Os tratos mediais são aqueles que se originam em estruturas do tronco encefálico, como o bulbo
raquidiano e o mesencéfalo. Eles cruzam a linha média da medula espinhal e se projetam para os
motoneurônios inferiores da coluna anterior.

Trato reticuloespinal lateral: está envolvido no controle dos movimentos dos músculos
antigravitacionais, como os músculos extensores dos membros.

Trato reticuloespinal medial: está envolvido no controle do tônus muscular e dos movimentos
automáticos, como a respiração e a deglutição.

Trato vestibuloespinal: Está envolvido no controle do equilíbrio e da postura.

Trato tectoespinal: Está envolvido nos reflexos de proteção, como o reflexo de retirada.

Tratos laterais

Os tratos laterais são aqueles que se originam no córtex motor primário do cérebro. Eles se
projetam diretamente para os motoneurônios inferiores da coluna anterior, sem cruzar a linha
média da medula espinhal.

Trato corticospinal lateral: é responsável pelo controle dos movimentos voluntários dos
membros.

Trato corticospinal anterior: é responsável pelo controle dos movimentos dos músculos da
cabeça e do pescoço.

Trato rubrospinal: Está envolvido no controle dos movimentos dos membros inferiores.

Trato olivoespinal: Está envolvido no controle dos movimentos finos das mãos e dos dedos.

Explique o papel do órgão tendinoso de golgi e dos fusos musculares.

O órgão tendinoso de Golgi (OTG) e os fusos musculares são dois tipos de receptores sensoriais
que estão envolvidos no controle do tônus muscular e da propriocepção.

O órgão tendinoso de Golgi é um receptor sensorial localizado na junção entre o músculo e o


tendão. Ele é composto por feixes de fibras colágenas que são inervadas por neurônios sensoriais.
Quando o músculo se contrai, as fibras colágenas se estiram, ativando os neurônios sensoriais.
O OTG envia sinais ao sistema nervoso central, que são interpretados como uma indicação de que
o músculo está sendo esticado demais. Em resposta a esses sinais, o sistema nervoso central envia
sinais inibitórios aos motoneurônios, que são os neurônios que controlam a contração muscular.
Isso resulta no relaxamento do músculo, evitando que ele se estique demais.

O fuso muscular é um receptor sensorial localizado dentro do músculo. Ele é composto por fibras
musculares especializadas, chamadas de fibras intrafusais, que são inervadas por neurônios
sensoriais. Quando o músculo se contrai ou se alonga, as fibras intrafusais se alongam, ativando
os neurônios sensoriais.

Os sinais enviados pelo fuso muscular ao sistema nervoso central são interpretados como uma
indicação do comprimento e da velocidade de contração do músculo. Em resposta a esses sinais,
o sistema nervoso central envia sinais aos motoneurônios, que ajustam a contração muscular para
manter o músculo no comprimento correto.

Papel do OTG e dos fusos musculares no controle motor

O OTG e os fusos musculares desempenham um papel importante no controle motor, ajudando a


manter o tônus muscular e a propriocepção. O tônus muscular é o estado de contração parcial dos
músculos, que é necessário para manter a postura e a estabilidade. A propriocepção é a capacidade
de sentir a posição e o movimento do corpo.

O OTG e os fusos musculares também estão envolvidos em reflexos musculares, que são respostas
involuntárias a estímulos externos ou internos. Por exemplo, o reflexo de estiramento é um reflexo
que ocorre quando um músculo é alongado. Esse reflexo é mediado pelo fuso muscular, que envia
sinais ao sistema nervoso central, que, por sua vez, envia sinais inibitórios aos motoneurônios,
relaxando o músculo.

Disfunções do OTG e dos fusos musculares

As disfunções do OTG e dos fusos musculares podem causar uma variedade de problemas,
incluindo:

Hipotonia muscular: redução do tônus muscular

Ataxia: dificuldade de coordenação motora

Dificuldade de manter a postura

Dificuldade de controlar os movimentos

As disfunções do OTG e dos fusos musculares podem ser causadas por uma variedade de
fatores, incluindo:

Lesão muscular

Doenças neurológicas

Uso excessivo dos músculos

Falta de atividade física

O diagnóstico de disfunções do OTG e dos fusos musculares é feito por meio de uma avaliação
médica, que pode incluir exames físicos, eletromiografia e exames de imagem. O tratamento
depende da causa da disfunção e pode incluir fisioterapia, medicamentos ou cirurgia.
Para que haja controle de uma articulação, quais reflexos devem ou não estarem ativos?

Para que haja controle de uma articulação, é necessário que os reflexos musculares estejam ativos
de forma adequada. Os reflexos musculares são respostas involuntárias a estímulos externos ou
internos. Eles são essenciais para manter a postura, a estabilidade e a coordenação motora.

Os reflexos musculares que são importantes para o controle de uma articulação são:

Reflexo de estiramento: é um reflexo que ocorre quando um músculo é alongado. Esse reflexo
é mediado pelo fuso muscular, que envia sinais ao sistema nervoso central, que, por sua vez, envia
sinais inibitórios aos motoneurônios, relaxando o músculo.

Reflexo de contração cruzada: é um reflexo que ocorre quando um músculo é alongado. Esse
reflexo é mediado pelo órgão tendinoso de Golgi, que envia sinais ao sistema nervoso central,
que, por sua vez, envia sinais excitatórios aos motoneurônios do músculo antagonista, contraindo-
o.

Reflexo de retirada: é um reflexo que ocorre quando uma parte do corpo é tocada por algo quente
ou doloroso. Esse reflexo é mediado por receptores sensoriais na pele, que enviam sinais ao
sistema nervoso central, que, por sua vez, envia sinais excitatórios aos motoneurônios dos
músculos que afastam a parte do corpo do estímulo.

Para que haja controle de uma articulação, esses reflexos devem estar ativos de forma adequada.
Se um desses reflexos estiver ausente ou reduzido, a articulação pode perder estabilidade e
coordenação.

Além desses reflexos, também são importantes para o controle de uma articulação os sinais
enviados pelo sistema nervoso central aos músculos. Esses sinais são responsáveis por controlar
a força e a duração da contração muscular, o que é essencial para manter a articulação na posição
correta.

Portanto, para que haja controle de uma articulação, é necessário que os reflexos musculares e os
sinais enviados pelo sistema nervoso central estejam ativos de forma adequada.

Exemplos de como os reflexos musculares ajudam a controlar as articulações:

O reflexo de estiramento ajuda a manter o comprimento correto dos músculos, evitando que eles
se alonguem demais.

O reflexo de contração cruzada ajuda a estabilizar a articulação, contraindo o músculo antagonista


ao músculo que está sendo alongado.

O reflexo de retirada ajuda a proteger a articulação de lesões, afastando a parte do corpo do


estímulo.
Referências

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c2016. 930 p.

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GARTNER, LP; HIATT, J.L. Tratado de Histologia em Cores. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
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JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2008. 524p.

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