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Disciplina: Atletismo
INTRODUÇÃO AO ATLETISMO
O Atletismo possui como característica fundamental o fato de ser a sua prática a extensão
de movimentos básicos humanos: caminhar, correr, saltar e lançar (ORO, 1983). O Atletismo
moderno é a codificação destas ações naturais, sendo o resultado de movimentos culturalmente
construídos, apresentando-se através de técnicas racionais bem definidas (GARCIA, 1993).
A IAAF (International Association of Atlhetics Federations), sigla em inglês da Associação
Internacional das Federações de Atletismo, com sede em Monte Carlo (Mônaco), é o órgão
internacional que normatiza os procedimentos para competições de Atletismo. A CBAt
(Confederação Brasileira de Atletismo), com sede em Manaus, é o órgão nacional que “traduz” e
aplica as normas da IAAF no Brasil.
O Atletismo compreende uma grande variedade de eventos (provas) e requer diferentes
capacidades e habilidades atléticas de seus praticantes. Esta modalidade divide-se em dois
grandes grupos de competições: provas de pista e provas de campo. Os eventos de pista
abrangem a marcha atlética e as corridas, e os eventos de campo incluem o grupo das provas de
saltos e o das provas de lançamentos.
ATLETISMO
Pista Campo
Marcha Saltos
Atlética
Corridas Horizontais
• Salto em distância
• Velocidade • Salto triplo
• Meio-fundo
• Fundo
Verticais
• Salto em altura
• Rasas • Salto com vara
• Com barreiras
• Com obstáculos
• Revezamento Lançamentos
Arremesso do peso
Lançamento da pelota
Lançamento do dardo
Lançamento do disco
Lançamento do martelo
PISTA DE ATLETISMO
As provas de marcha atlética e corridas do Atletismo são realizadas na pista oficial, que
possui 400 m de extensão na raia de número “1”. A pista é dividida em oito raias, numeradas de
dentro pra fora, ou seja, a raia mais interna é a número “1” e a mais externa, normalmente, é a
número “8”. Uma pista oficial de Atletismo possui um mínimo de oito raias na reta e na curva. A
pista consiste de duas retas paralelas que medem aproximadamente 90m, e duas curvas com raias
iguais, com aproximadamente 110m.
O sentido de corrida na pista na realização das provas é sempre “anti-horário”. A linha de
chegada para todas as provas de pista é única. A mesma se encontra no final da “reta principal” ou
“reta de chegada”. Esta, por sua vez, é identificada, normalmente, por existir na pista um
prolongamento que possibilita realizar as provas de 100m rasos e 100 e 110m com barreiras
integralmente em linha reta. A reta contrária a reta principal, é denominada “reta oposta”. A curva
que se inicia na linha de chegada é chamada de 1ª. curva (ou curva sul) e a outra é chamada de 2ª.
curva (ou curva norte).
Em todas as corridas até e inclusive 400m, cada competidor deve ter uma raia separada
com uma largura de 1,22m a 1,25m, marcadas por linhas de 5cm de largura. Todas as raias
deverão ter a mesma largura. Para as provas acima dos 100m rasos ou 110 com barreiras, ou seja,
para aquelas que possuem um trecho de corrida na curva, é necessário o escalonamento das
linhas de partida para compensar as diferenças de extensão das respectivas curvas.
As provas de velocidade são realizadas integralmente nas raiais. As provas de maior
distância não são raiadas, ou seja, imediatamente após a partida, os participantes da prova podem
dirigir-se às raias mais internas. Contudo, algumas provas (800m e revezamento 4 x 400m) são
parcialmente raiadas. Neste caso, o momento inicial das provas é realizado raiado e a parte
seguinte é não raiado.
Como apresentado anteriormente, uma pista oficial de Atletismo possui 400m de extensão
na raia 1. O aumento da extensão de uma raia em relação à raia imediatamente anterior é de
Reta oposta.
Sentido de corrida
na pista: anti-horário.
Linha de chegada
Saída das provas realizadas de todas as
somente na reta (ex.: 100 m)
– competidores em uma
única linha.
- brasileiro:
2:06.05 Ronaldo da Costa Berlim/GER
2:27:41 Carmem Furtado Boston/USA
1. Considerações Gerais
Andar: não há interrupção do contato do corpo com o chão – um dos pés está sempre
realizando este contato, havendo, inclusive, um momento de duplo apoio com a superfície.
Correr: nesta ação somente um dos pés estará em contato com o solo, sendo que,
em função da intensidade do impulso, aparece a fase aérea (momento em que os dois pés
não têm contato com o solo).
Portanto, a diferença essencial entre a marcha e a corrida é a ausência de um
período de duplo apoio e a presença de um período de vôo no qual nenhum dos pés está
em contato com o solo. Por essa razão, a corrida pode ser descrita como uma sucessão de
saltos nos quais o corpo se apóia alternadamente. Contudo, para se obter uma maior
velocidade característica da corrida deve-se exercer uma força muito maior na direção
horizontal. A força vertical também aumenta, mas não numa proporção tão grande.
(RASCH e BURKE, 1987)
Os termos passo e passada têm sido usados por diferentes profissionais para dizer
a mesma coisa. Contudo, a passada deve ser entendida como o ciclo do contato do pé até
o contato do mesmo pé, ou seja, intervalo entre os sucessivos contatos do mesmo pé. O
passo, por sua vez, é a unidade que consiste de dois contatos consecutivos de pés
diferentes, sendo, portanto, a metade de uma passada.
4. Padrão de Caminhada
5. Marcha Atlética
Curiosidade
6. Corrida
6.1.1 Apoio
Acontece ao se realizar o contato com o solo, em função do movimento
descendente da perna. O pé dianteiro desce para apoiar-se no solo (sendo o contato do pé
feito segundo a velocidade desenvolvida pelo atleta), ao tempo que se flexiona o joelho
ligeiramente (“amortecimento”) preparando o impulso; enquanto que o joelho oposto
avança flexionando-se consideravelmente (também em função da rapidez da ação da
corrida), para ultrapassar a perna de apoio e continuando o movimento para frente durante
este período em que a perna de apoio passa a ter a tarefa do impulso.
Em uma corrida de curta distância, na qual a velocidade é intensa, o contato dos
pés com o solo é realizado com a parte anterior do pé por um período de tempo muito
curto, enquanto que, em uma corrida de longa distância, onde a velocidade é muito menor,
o contato é feito com um ligeiro predomínio inicial do calcanhar e, sendo assim, com uma
maior duração do contato.
A ação dos braços também modifica seu sentido depois de um momento de máximo
relaxamento em que ambos coincidem nos lados do corpo, enquanto que a cabeça deverá
acompanhar a linha do tronco com o olhar dirigido para frente e ligeiramente para baixo.
6.1.2 Impulso
A fase de impulso ocorre, obviamente, durante o apoio do pé na superfície, sendo
esta organização das fases para fins de análise. Durante o apoio, a perna absorve o
impacto do golpe do pé, sustenta o corpo e mantém a movimentação adiante enquanto
acelera o CG, quando a perna proporciona o impulso para projetar o corpo à frente.
A fase de impulso se caracteriza pela extensão das articulações do tornozelo, joelho
e quadril, resultando num período de aplicação de força contra o solo, para frente e para
cima. Ao tempo que a outra perna atua flexionada adiante e acima, provocando um
acréscimo de forças. A máxima extensão da perna de impulso irá coincidir com a maior
elevação da coxa e joelho da perna livre.
Os braços se movem compensando o movimento das pernas e inversamente às
mesmas, ou seja, o braço correspondente à perna que avança vai para trás e vice-versa.
Coincidindo o máximo de sua ação com o momento final da impulsão, de forma que
quando o cotovelo se encontra mais atrás, o joelho correspondente alcança maior
elevação. Em sua oscilação (ligeiramente convergente para o peito – linha média do
corpo), forma um ângulo aproximado de 90º entre o braço e o antebraço.
A intensidade do movimento das pernas e braços, assim como a sua amplitude, é
diretamente proporcional à velocidade da corrida.
7. Corrida de Competição
9.4 Balizamento
• Corrida raiada – Todo o percurso é feito no interior da mesma raia – Ex: 100m rasos
e 110m c/barreiras (provas até os 400m).
• Corrida parcialmente raiada – Somente parte do percurso é realizado no interior de
uma mesma raia – Ex: 800 m rasos e revezamento 4x400m.
• Corrida não raiada – Corrida com raia livre – Ex.: 1.500m e 5.000m (provas de
1.500m em diante).
Creatina
ADP
Creatina Creatina
Energia ATP
fosfato
quinase
Pi Pi
Figura: O ATP pode ser ressintentizado através da ligação fosfato inorgânico (Pi) à
adenosina difosfato (ADP) com a energia derivada da creatina-fosfato.
Sistema aeróbio
Caracteriza-se pela utilização do O2 nas reações químicas de desdobramento das
moléculas de glicose ou de glicogênio e de ácidos graxos livres até CO2 e H2O, produzindo
ATP. Na oxidação da glicose ou do glicogênio ocorre as mesmas reações que na via
anaeróbia lática, até a formação do ácido pirúvico, o precursor do ácido lático. Esse em
presença de oxigênio suficiente nas células irá passar para o interior da mitocôndria e
através de um complexo processo (ciclo de Krebs) irá ter como produto final: ATP, CO2 e
H2O.
100%
Sistema Aeróbico
80%
60%
20%
Sistema Anaeróbico Alático
0%
10. Saídas
• Tipos de saídas:
- de pé – alta;
- agachada – baixa – com bloco – em 5 apoios (estas denominações referem-se a
único tipo de saída).
• Saída em 5 apoios: utilizada nas provas rápidas. Nas corridas de 100m, 200m,
400m, 110m c/barreiras, 400m c/barreiras e para os revezamentos 4x100m e
4x400m, são realizadas partidas com a utilização dos blocos (obrigatoriamente).
11. Chegada
Esta corresponde à última fase das corridas. Sendo que para as corridas de
velocidade, é tão importante quando as anteriores.
Item regulamentar: “Os competidores devem ser classificados na ordem em que
qualquer parte de seu tronco (ficando excluídos: cabeça, pescoço, braços, pernas, mão ou
pés) atinjam o plano vertical que passa pela borda anterior da linha de chegada”.
Existem algumas técnicas de chegada: chegada normal, chegada com projeção do
ombro para frente e a mais utilizada, chegada com projeção do tronco para frente.
Procedimentos importantes:
• passar correndo com a máxima velocidade pela linha de chegada – deve-se
imaginar que o final da corrida se dá alguns metros adiante do local real – assim o
corredor transpõe a linha de chegada sem diminuir a velocidade;
• na chegada com projeção do tronco para frente, ao se aproximar da linha de
chegada, o corredor inclina o tronco, de modo que esta parte do corpo atinja antes
o objetivo final.
Partida
• Distância até a 1a. barreira – número de passos são pré-definidos; são comuns 7 ou
8 passos até a 1ª. barreira.
• Posição dos apoios dos pés no bloco de partida: algumas vezes a posição
empregada nas provas rasas não permite que o atleta atinja a 1ª. barreira com a
Abordagem
• A perna de abordagem (ataque) deve se elevar estendida.
• A perna de impulsão só deixará o solo depois de totalmente
estendida. Isso evita que o atleta dê um salto, ocasionando perda
de velocidade.
• Na prova de 400m deve-se preparar o atleta para que faça a
abordagem com uma e outra perna. Um dos fatores para tal
procedimento é que nas curvas o corpo estará inclinado para a
esquerda e a perna direita que irá passar flexionada sobre a barreira, irá fazê-lo com
maior facilidade (neste caso, abordar a barreira com a perna esquerda). Um outro
motivo é a grande distância entre as barreiras e a distância total da prova (400m –
velocidade prolongada), o que pode ocasionar uma alteração do número de passos
realizados entre as barreiras e, desta forma, obrigar o atleta a abordar a barreira
com a perna não preferencial.
Corrida final
• Após ultrapassar a última barreira, o atleta reunirá toda sua “energia” a fim de cruzar
a linha de chegada com o máximo de velocidade possível.
Bastões de revezamento
• O bastão é um tubo circular oco, liso, de metal, madeira ou
outro material rígido em uma única peça. Possui de 28 a
30cm de comprimento, circunferência de 12 a 13 cm e
com o mínimo de 50gr. É colorido para ser facilmente
visível.
• O bastão deve ser carregado na mão por toda a prova. Se deixado cair, ele deverá
ser recuperado pelo atleta que o derrubou. Ele pode deixar sua raia para recuperar
Provas de revezamento
• 4x100m.
• 4x400m.
• Medley: 100m – 200m – 300m – 400m (os dois primeiros integrantes da equipe –
corredores dos 100 e dos 200m – realizam a corrida raiada).
Fotos ilustrativas:
• 4x100m
Composição da equipe:
Cada um dos trechos do revezamento requer capacidades específicas dos
corredores. Exemplo para o 4x100m:
- 1º. atleta: saída rápida – melhor rendimento em corrida na curva;
- 2º. atleta: bom rendimento em corrida na reta e habilidade para receber e passar o
bastão;
- 3º. atleta: bom rendimento em corrida na curva – habilidade para receber e passar
o bastão – maior capacidade de recuperação;
- 4º. atleta: atleta mais veloz e com grande capacidade para a finalização da
prova/chegada.
• O competidor deverá passar por cima ou pela água e qualquer um que pisar na
parte lateral do fosso ou passar seu pé ou perna abaixo do plano horizontal da parte
superior do obstáculo no instante da passagem, será desqualificado. Desde que
siga esta regra, o competidor pode ultrapassar cada obstáculo de qualquer maneira.
• Considerações para a prova:
- corrida – realização de uma corrida regular em todo o percurso, mantendo um
desenvolvimento uniforme entre os obstáculos;
- passagem dos obstáculos – o corredor deve saber executar a passagem com
“ataque” de perna esquerda e direita. É importante acelerar a corrida antes de
cada obstáculo, o que permite não reduzir o ritmo empregado para a distância. O
corredor aborda o obstáculo, fazendo uma forte elevação da perna de “ataque”,
executando a passagem do mesmo à semelhança da passagem dos 400m sobre
barreiras, porém com um pouco mais de altura, como margem de segurança.
Após a passagem, a queda se processa com o apoio do pé de “ataque” próximo
ao obstáculo e a perna de impulso, a de trás, vem flexionada. Como os
obstáculos podem oferecer apoio para a impulsão, em virtude de sua própria
construção e por serem pesados, os corredores não especialistas, fazem a
passagem tomando esse apoio, o que além de prejudicar a passagem pode
quebrar o ritmo de corrida e representa uma perda de tempo na cobertura da
distância;
- abordagem e transposição do obstáculo do fosso – quando o corredor se
aproxima do fosso, deve acelerar sua corrida e efetuar o impulso no momento da
abordagem. Executando o impulso, a perna de “ataque” vai flexionada sobre o
obstáculo. O apoio sobre o obstáculo deve ser feito com a planta do pé na borda
Prof. José Mauro Silva Vidigal 2 / 2012 24
PUC Minas – ICBS – Curso de Educação Física
Disciplina: Atletismo
do mesmo, fazendo-se a seguir, um rolamento sobre sua parte superior e
terminando com a impulsão de saída na outra borda, e com um forte impulso, o
corredor procura ultrapassar o fosso e continuar sua corrida. O impulso de saída
do obstáculo deve ser alongado proporcionando uma queda o mais distante
possível, reduzindo-se assim, uma subida nos passos seguintes e a resistência
oferecida à saída dos pés da água;
- trecho final – após a passagem do último obstáculo, há ainda um trecho a ser
percorrido, o que deve ser feito com a maior velocidade possível.
14. 1 Técnica
FERNANDES (1979:19) cita que todas as observações técnicas devem ser levadas
em consideração, porque elas são resultados da análise e da experiência, tendo como
finalidade mostrar a maneira pela qual se economiza energia, afastando a fadiga muscular.
É necessário que os movimentos sejam executados com a maior perfeição possível,
descontraídos e ritmados.
14. 2 Passos
Os passos devem ser “soltos”, regulares e tocando no solo com um breve contato
do calcanhar e finalizando com a ponta. Devem também acontecer com reduzida elevação
dos joelhos, de tal forma que o calcanhar também não se eleve muito. Os braços são
mantidos relaxados, ligeiramente flexionados (inferior a 90º) e sincronizados com os
passos. A corrida é feita com o máximo de relaxamento muscular, a fim de não gastar
energia desnecessariamente.
14. 3 Tática
As táticas das provas de fundo têm menos importância do que as de distâncias
inferiores (meio-fundo), visto que, depois de algumas voltas o grupo já estará defasado.
Além disso, há maiores possibilidades de corrigir erros durante a corrida. Os atletas que
possuem velocidade deverão aguardar o final da corrida para aumentar o seu ritmo – “tiro”;
os atletas resistentes e pouco velozes devem imprimir um ritmo mais intenso depois da
metade ou no terço final da prova. Nestas provas, o atleta deve recorrer a todas as suas
reservas de energia visando obter o melhor resultado.
Leituras Complementares
O Ritmo de Corrida
A distribuição das forças na distância tem grande importância para a economia dos
gastos energéticos e para a obtenção de bons resultados. É constatado que a distribuição
regular do ritmo na distância é mais racional e energeticamente vantajosa. Isso acontece
devido ao gasto econômico de energia graças ao trabalho do organismo em regime do
estado estável (“steady state”), quando a velocidade de formação do ATP à custa de
fosforilação oxidativa é igual à velocidade de sua dissociação e a energia necessária é
produzida como resultado da oxidação dos hidratos de carbono e gorduras. Em outras
palavras, o estado estável se mantém até o momento em que se atinge o limiar anaeróbio.
Para as pessoas não-treinadas, o limiar anaeróbio é de 40-50% do VO2máx, para as
treinadas é de 55-60% do VO2máx e para os esportistas de alto nível, por volta de 70% do
VO2máx. Por isso, o esportista que possui o limiar anaeróbio mais alto poderá desenvolver
Classificação 1
Classificação Sub Via Energética
Provas Troféu Brasil
Básica Classifcação Predominante
100 m 9.9 Velocidade Intensa Anaeróbia
110 c/bar 13.29 Velocidade Intensa Anaeróbia
200 m 19.89 Velocidade Velocidade Intensa Anaeróbia
400 m 44.29 Velocidade prolongada Anaeróbia
400 m c/bar 48.04 Velocidade prolongada Anaeróbia
800 m 1:41.77 Meio-fundo curto Anaeróbia / Aeróbia
1500 m 3:33.25 Meio-Fundo Meio-fundo Anaeróbia / Aeróbia
3000 m c/obst 7:39.70 Meio-fundo longo Anaeróbia / Aeróbia
5000 m 13:19.43 Fundo curto Aeróbia
10000 m 27:28.12 Fundo Fundo Aeróbia
Maratona 2h06:05 Grande fundo Aeróbia
Classificação 2
Classificação Sub Via Energética
Provas Troféu Brasil
Básica Classifcação Predominante
100 m 9.9 Velocidade intensa Anaeróbia
110 c/bar 13.29 Velocidade intensa Anaeróbia
200 m 19.89 Velocidade intensa Anaeróbia
Velocidade
400 m 44.29 Velocidade prolongada curta Anaeróbia
400 m c/bar 48.04 Velocidade prolongada curta Anaeróbia
800 m 1:41.77 Velocidade prolongada longa Anaeróbia / Aeróbia
1500 m 3:33.25 Meio-fundo curto Anaeróbia / Aeróbia
Meio-Fundo
3000 m c/obst 7:39.70 Meio-fundo longo Anaeróbia / Aeróbia
5000 m 13:19.43 Fundo curto Aeróbia
10000 m 27:28.12 Fundo Fundo Aeróbia
42.195 m 2h06:05 Fundo longo Aeróbia