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Cinesioterapi I CONTROLE NEUROMUSCULAR

AULA 1 Cadência e sequenciamento correto dos disparos musculares combinados com a intensidade apropriada de
contração muscular que leva ao início, condução e graduação efetiva do movimento. Resulta em um movimento
EQUILÍBRIO suave, preciso e eficiente.
Coordenação é a habilidade de integrar eficientemente movimentos utilizando modalidades sensoriais diferentes.
Condição de um sistema em que as Interação dos sistemas sensoriais e motor que possibilita aos músculos sinergistas, agonistas e antagonistas,
forças que sobre ele atuam se assim como aos estabilizadores e neutralizadores prever ou responder as informações proprioceptivas e
compensam. cinestésicas e trabalhar na sequencia correta para criar o movimento coordenado.
Habilidade de manter os segmentos do
corpo alinhados contra a gravidade,
dentro da base de apoio disponível. MOBILIDADE
Habilidade de estruturas ou segmentos do corpo se moverem ou serem movidos de modo a permitir a adequada ADM para
CAPACIDADE CARDIOPULMONAR as atividades funcionais.
A mobilidade passiva depende da extensibilidade dos tecidos moles (contráteis e não-contráteis) a mobilidade ativa requer
Habilidade de realizar movimentos também ativação neuromuscular.
corporais completos repetitivos e de baixa
intensidade durante um longo período de DESEMPENHO MUSCULAR
tempo.
Capacidade do músculo produzir tensão e realizar trabalho físico. Engloba força, potência, e resistência muscular e
a fadiga.
FLEXIBILIDADE
Habilidade de mover-se livremente, sem ESTABILIDADE MUSCULAR
restrições. Definida como a amplitude
de movimento possível em uma ou em Habilidade do sistema neuromuscular de manter um segmento proximal ou distal em uma posição estacionária ou
várias articulações. de controlar uma base estável durante o movimento sobreposto, por meio de ações musculares sinérgicas.
Cinesioterapi I ELEMENTOS RELEVANTES A PRÁTICA
AULA 2 - Exercícios
Atenção/motivação; Deixar clara a finalidade do exercício;
Demonstrar, guiar e corrigir; Distância velocidade, séries, repetições;
OBJETIVOS Iniciar do simples ao complexo; Progressão do exercício observar características individuais;
Estimular o desenvolvimento, melhorar, Variar abordagem (evitar monotonia); Usar diversos feedbacks para correção (visual, tátil);
restaurar ou manter fatores associados Segurança, ambiente e condições clínicas; Observar paciente (condições clínicas, desconforto);
ao movimento. Informar sobre repouso e efeitos adversos; Compreensão dos valores e metas do paciente
IRRITABILIDADE DO TECIDO:
TRATAMENTO DAS LESÕES DOS TECIDOS CONJUNTIVOS
Estágio agudo: Reação Inflamatória
Estágio Subagudo: Reparo e regeneração
● Restauração das relações teciduais normais
Após a lesão do tec. conjuntivo as relações entre os tecidos são alteradas. Técnicas para restaurar essas relações precisam
Estágio Crônico: Maturação e remodelamento ser iniciadas o mais precocemente possível (48h) ou um movimento restrito e doloroso pode ocorrer.
Técnicas: contração muscular ativa, movimento ou mobilização articular passiva, uso de certas modalidades ou massagem.
POSTURA Restaurar a relação comprimento tensão normal do para assegurar a função ótima Utilizar técnicas de alongamento.
Conjunto em posição das articulações de um ● Carga ótima
Durante o processo cicatricial utilize procedimentos que auxiliem na cicatrização sem perturbar a cadeia normal de
corpo em um determinado momento atuando eventos. Considere efeitos das atividades diárias, idade, qualidade do tecido, estado nutricional e nível de aptidão
para fornecer o equilíbrio no espaço. ● Adaptações específicas às demandas impostas
Os tecidos moles remodelam se de acordo com os estresses impostos sobre eles. Tipo de atividade escolhida - Orienta os
parâmetros de prescrição de exercício.
POSTURAS FUNDAMENTAIS
● Prevenção de complicações
- Bípede - Genuflexão - Sentado Considerar os efeitos da lesão dos tecidos conjuntivos sobre os tecidos circundantes e utilizar técnicas para minimizar os
- Supino - Suspensão - Pronado efeitos nos tecidos adjacentes.
- Quadrúpede/4 apoios
Processo patológico que atinge o osso subcondral TRATAMENTO CONSERVADOR:
do joelho em crianças, adolescentes e adultos CASO Redução da carga (muletas);
jovens com efeitos secundários sobre a CLÍNICO I utilização de imobilizador; restrição
cartilagem articular com dor, edema, possível total das atividades físicas (em
formação de corpos livres e sintomas mecânicos, pacientes mais jovens); etc.
inclusive bloqueio articular. Osteocondrite A duração do tratamento conservador
Dissecante do não está claramente estabelecida,
DIAGNÓSTICO: A queixa básica é a dor Joelho mas não deve ser prolongada além de
e o edema do joelho afetado que pode seis meses.
ser exacerbada pela atividade física.
Os sintomas mecânicos com
crepitações, estalos e até bloqueios
articulares podem ocorrer em casos de
corpos livres articulares. TRATAMENTO CIRÚRGICO:
TRATAMENTO PARA AUMENTO DA ADM: A cirurgia estará indicada nos casos
A OCD pode levar a ● Ultra-som; em que o tratamento conservador
alterações degenerativas ● Mobilização da patela; falhar e para os casos de lesões
precoces da articulação, ● Exercícios ativos de ADM; instáveis ou deslocadas.
quando não tratada. ● Exercícios passivos de ADM;
● Exercícios assistidos de ADM;
Cinesioterapi I EXERCÍCIOS PASSIVOS
AULA 4 - ADM ALONGAMENTOS ● Mantém a integridade da articulação
Maior ângulo de movimento completo. ● Mantém a elasticidade dos músculos
Flexibilidade: Mobilidade suave, com facilidade, indolor, ao longo ● Evitam formação de contraturas
OBJETIVOS de uma ADM sem restrições;
● Melhoram a circulação
Exercícios de ADM mantém a mobilidade ● Diminuem ou inibem dor
Contratura: encurtamento adaptativo que limita a ADM de uma ou
articular dos tecidos moles de modo que a ● Favorecem o movimento sinovial
mais articulações (Miostática, Pseudomiostática, Artrogênica ou
perda de flexibilidade dos tecidos, a
formação de encurtamentos e contraturas
Fibrótica); EXERCÍCIOS PASSIVO-ASSISTIDO
Mobilidade: habilidade de movimentar segmentos do corpo;
seja minimizada. Utilizados quando a pessoa tem a ADM ativa porém não
Mobilidade funcional: habilidade de o indivíduo iniciar, controlar
consegue completá la → insuficiência dos mm para
ou manter movimentos ativos para realizar tarefas motoras; completar o movimento.
Elasticidade: habilidade dos tecidos moles de retornarem ao
Manter a integridade comprimento de repouso após a remoção da força de EXERCÍCIOS AUTO-ASSISTIDO
articular, elasticidade, contratilidade, alongamento de curta duração
extensibilidade muscular para que haja
Manual ou com uso de equipamentos.
ADM normal de uma articulação Viscoelasticidade: habilidade dos tecidos moles em resistir a uma
força de alongamento EXERCÍCIOS ATIVOS
Plasticidade: Tendência dos tecidos moles de assumirem um
DIMINUIÇÃO DA ADM: CAUSAS comprimento novo e maior após a remoção da força de ● Manter a elasticidade fisiológica e a contratilidade
alongamento.
dos músculos participantes.
● Sedentarismo ● Fornecer feedback sensorial proveniente dos
Reflexo de estiramento: a excitação do m. agonista
● Postura inadequada músculos em contração.
Repetição de movimento simultaneamente relaxará o seu antagonista. A excitação de um
● ● Fornecer estímulos para a integridade dos ossos e
Doenças sistêmicas e musculares músculo está associada a inibição de outro.
● dos tecidos articulares.
● Agressões traumáticas e cirúrgicas CONTRAINDICAÇÕES: Fratura recente, hipermobilidade, ● Desenvolver a coordenação e as habilidades motoras
inflamações agudas, dor aguda, trauma. para atividades funcionais
● Melhoram a coordenação motora
Cinesioterapi I ESTÁTICO
Tecido mole levado a sua posição de alongamento (um pouco além da resistência) e mantido
AULA 4 - ALONGAMENTOS na posição durante 30-60 s (longa duração).
Estático progressivo: tecido mole é levado até sua resistência por 30s ocorrendo progressão de ADM
DETERMINANTES e, após isso, repete se o alongamento durante mais 30s.
● Alinhamento *não volta à posição inicial (neutra)
● Estabilização
● Intensidade CÍCLICO
● Duração Repetição de sequência 5-10x;
● Velocidade Tecido mole é levado um pouco além da resistência, mantido na posição durante 5-10s (curta
● Frequência duração) e levado de volta à posição inicial (neutra).
● Modo
BALÍSTICO
TIPOS
Uso de contração muscular para “forçar” o alongamento do tecido mole através de exercícios
ESTÁTICO pendulares ininterruptos;
Risco de lesão Reflexo de estiramento.
DINÂMICO
FNP
DE PRÉ CONTRAÇÃO
● Facilitação Neuromuscular proprioceptiva.
Estático progressivo com contração muscular entre repetição;
Tecido até resistência - contração - ganho de ADM.
Autogênico: contração concêntrica contrária ao alongamento.
Recíproco: contração concêntrica a favor do alongamento.
Efeito de diferentes tempos de alongamento na flexibilidade da musculatura posterior da coxa

➔ Alongamento é uma das técnicas para 30 voluntárias → média de 18 à 30 anos, divididas


se obter aumento da (ADM), porém não há aleatoriamente em cinco grupos:
consenso sobre o tempo necessário de
alongamento para aumentar a flexibilidade.
↙ ↓ ↓ ↓ ↘
15s 60s 90s 120s Controle
➔ Quando se fala de ganho em longo
prazo, o tecido muscular não aumenta de
tamanho só pela viscoelasticidade, mas Submetidas a 3 sessões semanais de alongamento passivo
também pelo nº de sarcômeros. por 4 semanas.

Maior ganho de ADM → grupos 90s e 120s.

Alongamentos com mais tempo de


duração → ganhos mais duradouros. Conclusão: maior o tempo de sustentação do
alongamento → maior o ganho de flexibilidade.
CASO CLÍNICO II
Cinesioterapi I EXERCÍCIO RESISTIDO
Qualquer forma de exercício ativo na qual uma contração muscular dinâmica ou estática é
AULA 5 - Fortalecimento Musc.
Procedimento sistemático em que um músculo ou grupo muscular resistida por uma força externa aplicada de modo manual ou mecânico.
movimenta ou controla cargas (resistência) em um número FATORES DETERMINANTES: Patologia de base; Extensão e gravidade dos comprometimentos; Presença de outros
relativamente baixo de repetições ou por um curto período de déficits; Estágio de cicatrização (lesão ou cirurgia); Idade do pcte; Nível geral de preparo físico; Capacidade de
tempo. cooperar e aprender.
FATORES
POTÊNCIA RESISTÊNCIA À FADIGA
● Nutricionais;
● Metabólicos; Relação entre força e velocidade do Habilidade de realizar atividades de baixa intensidade,
● Hormonais; movimento. repetitivas ou mantidas por um período de tempo prolongado.
Trabalho (força x distância) produzido por ● Resistência cardiopulmonar: resistência corporal total;
● Imunológicos.
um músculo em uma unidade de tempo. ● Resistência muscular: resistência local;
INTEGRIDADE DO SISTEMA ➔ Baixa intensidade- muitas repetições - período prolongado.
Capacidade de produzir, sustentar e
regular a tensão muscular de modo a suprir PRINCÍPIO AEDI
as demandas físicas diárias. “Adaptação Específica às Demandas impostas”
Lei de Wolff: com o tempo os sistemas corporais se adaptam às cargas colocadas sobre eles.
DESEMPENHO MUSCULAR
Capacidade do músculo de produzir tensão
Parâmetros para criar efeitos de treinamento específicos que melhor supram as metas funcionais
e realizar trabalho. específicas - Especificidade de treinamento: exercícios devem simular a função que se espera
Depende de: Força, potência e resistência à melhorar.
fadiga. PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
FORÇA Músculo precisa ser desafiado a trabalhar em um nível mais alto do que está acostumado. (Exceder
Habilidade do tecido contrátil de produzir capacidade metabólica)
tensão. Força resultante baseada nas Cargas progressivas sobre o músculo: Intensidade (peso/resistência) e volume (repetições, séries,
demandas colocadas sobre o músculo. frequência)
Cinesioterapi I FIBRAS MUSCULARES
AULA 5 - Fortalecimento Musc. TIPO I: Vermelhas , tônicas, 40% TIPO II: Brancas , fásicas, 60%
Velocidade de contração lenta, resistentes a Velocidade de contração rápida, pouca
fadiga, responsáveis pela contração estática resistência à fadiga, responsáveis pelas contrações
ou postural; dinâmicas com movimentos breves e pouca força;

N AGUENTO MAIS DETERMINANTES DOS EX. RESISTIDOS

Alinhamento; Gravidade;
Estabilização; Intensidade;
Volume; Série;
Ordem; Frequência;
Duração
FORTALECIMENTO MUSCULAR PÓS-OPERATÓRIO DE FRATURA FEMORAL

CASO
CLÍNICO III TRATAMENTO:
1ª PARTE:
● TENS
PCTE: Homem, 28 anos, técnico de ● Flexão de Joelho com flexão de quadril.
informática, pós-operatório de uma ● Dorsiflexão com adução e abdução de
fratura do fêmur direito sofrida em quadril.
um acidente de moto. ● Flexão de quadril.

2ª PARTE:
● Agachamento 90º na parede.
OBJETIVO DO TRATAMENTO: ● Extensão de quadril.
Fortalecimento muscular; ● Fortalecimento de Adutores do Quadril
Resistência; ● Fortalecimento de abdutores de Quadril
● Fortalecimento de Iliopsoas e Quadríceps.
Ganho de ADM;
Eficiência da deambulação.
Cinesioterapi I
AULA 6- Propriocepção

DEFINIÇÃO
Prof. não mandou a aula.
Cinesioterapi I
AULA 7- Plano de Tratamento

AVALIAÇÃO
● Queixas/Condições
● Idade
● Mobilidade
● Funcionalidade
● AVDs (Labor e Lazer)
● Cardiovascular

CONDUTAS
● Explicar tudo ao paciente.
● “O que é importante pra você?”
● Reavaliar com periodicidade.

OBJETIVOS
Curto, Médio e Longo prazo.

Trabalhar sob o princípio da sobrecarga


(Dose e adaptação)

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