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Escola Secundária de Tondela

De que modo a concentração do meio envolvente influencia o


funcionamento dos estomas?

Disciplina: Biologia

7 de junho 2022
Índice

Introdução…………………………………………………………………………………….1

Material ………………………………………………………………………………………2

Procedimento………………………………………………………………………………..2

Resultados…………………………………………………………………………3,4,5 e 6

Discussão……………………………………………………………………………………7

Conclusão……………………………………………………………………………………8

Bibliografia……………………………………………………………………………………9
Introdução

Esta atividade laboratorial teve como objetivo observar o comportamento dos estomas da
folha do jarro em várias soluções com concentrações diferentes.
As plantas são seres vivos e que para sobreviverem precisam de realizar trocas gasosas
com o meio, nomeadamente na fotossíntese. Os estomas pertencem à epiderme da planta
e podem aparecer no caule ou nas folhas, estes são importantes na transpiração foliar, isto
é, quando elas libertam dióxido de carbono e consomem oxigénio, ocorre durante a noite
por falta de luz.
Os estomas são estruturas que têm uma pequena abertura chamada ostíolo, que
juntamente com a câmara estomática cerca as células guarda. O estoma age como via
principal das trocas gasosas.
As células guarda controlam a abertura e o fecho dos estomas, estas variações devem-se
ao facto da pressão de turgescência aumentar ou diminuir. Ou seja, se esta aumentar os
estomas abrem, se diminuir os estomas fecham.
Estas células são sensíveis ao pH, à temperatura, à luz, ao dióxido de carbono, assim se os
estomas estiverem em carência de água fecham para reduzir essa perda que é descontada
na transpiração da planta.
O estoma fecha quando existe saída de água das células para o meio extracelular quando
em relação ao meio intracelular este é hipertónico. A entrada da água faz com que o estoma
abra ficando assim o meio extracelular hipotónico.
O movimento da água é a favor do gradiente de concentração por osmose e a entrada de
sais realiza-se por transporte ativo.

1
Material e procedimento

Conforme o protocolo dado pelo professor.

2
Resultados

Célula
Ostíolo
guarda

Estoma
aberto

Fig.1 Observação ao MOC dos estomas na epiderme de um jarro com água destilada,
ampliação 400x.

3
Ostíol
o Células
guarda

Estoma
fechado

Fig.2 Observação ao MOC de estomas da epiderme do jarro na solução de Ringer,


ampliação 400x.

4
Ostíolo
Células
guarda

Estoma
aberto

Fig.3 Observação ao MOC dos estomas da epiderme do jarro com KOH, ampliação 400x.

5
Ostíolo

Célula
guarda

Estoma

Fig.4 Observação ao MOC de estomas da epiderme do jarro numa solução de cloreto de


sódio, ampliação 400x.

6
Discussão

Na primeira figura encontram-se os estomas em água destilada e vemos que os estomas


fecham, enquanto as células guarda ficam plasmolisadas. Isto deve-se ao facto de o meio
intracelular ser hipertónico e o meio extracelular ser hipotónico.
Na segunda figura vemos os estomas numa solução de ringer, este vai fazer com que os
estomas continuem fechados e as células guarda ficam normais. O meio extracelular e o
meio intracelular ficaram com a mesma concentração, isotónicos, pois não houve entrada
nem saída de água.
Em terceiro lugar os estomas estão numa solução KOH, hidróxido de potássio, os estomas
abriram pois houve entrada de água do meio extracelular para o intracelular, logo as células
guarda ficaram túrgidas. O meio extracelular ficou hipertónico e o meio intracelular ficou
hipotónico.
Por último, os estomas foram submetidos a uma solução de NaCl, cloreto de sódio, estes
fecharam e as células guarda ficaram túrgidas, houve entrada de água nas células e o meio
intracelular ficou hipotónico e o meio extracelular ficou hipertónico.

7
Conclusão

Os estomas são poros na epiderme das plantas que realizam trocas gasosas e a entrada e
a saída de água das células. Os estomas são constituídos por ostíolos que em volta têm
células guarda para os proteger, na parte junto aos ostíolos estas células têm uma camada
mais rija. Nestas células guarda ainda se encontra o cloroplasto e o núcleo.
Quando o interior das células guarda é um meio hipertónico em relação ao meio extracelular
a água entra fazendo com que as células fiquem túrgidas e o ostíolo abra.
Quando é o contrário, o meio intracelular é hipotónico em relação ao meio extracelular, a
água sai fazendo com que a pressão de turgescência diminua e provoque o fecho dos
ostíolos.
Com esta atividade aprendi que os estomas abrem e fecham consoante o tipo de meio onde
se encontram. Quando uma planta precisa de realizar trocas gasosas tem de abrir os
ostíolos para que entrem sais minerais nas células guarda para que o meio intracelular
tenha maior concentração pois é assim que vai entrar a água. Mas quando a planta
necessita de fechar os ostíolos têm de retirar todos os sais para que a água saia.

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Bibliografia

Ferreira, A. L., Bação, F. A., Jacinto, M. J., & Silva, P. A. (2021). BIOGEO10. Em A. L.
Ferreira, F. A. Bação, M. J. Jacinto, & P. A. Silva, BIOGEO10 (1º ed., Vol. II, pp. 146-
160). Lisboa: LeYa. Obtido em 4 de junho de 2022

iBiology. (11 de março de 2015). Dominique Bergmann (Stanford U / HHMI) 3: Stomata and
global climate cycles. Obtido em 5 de junho de 2022, de
https://www.youtube.com/watch?v=eD2J3PBoER

Gonçalves, Â. M. (2018). Cooperação, responsabilidade e autonomia na Educação em


Ciências: um estudo com alunos do 10º ano de escolaridade. Relatório de estágio.
Obtido em 6 de junho de 2022, de
https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/62182/1/%C3%82ngelo%20Gon
%C3%A7alves%20-%20Relat%C3%B3rio.pdf

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