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Escola Secundária Poeta António Aleixo

Extração do DNA a partir de um


material biológico

Biologia/Geologia
Professor Alberto Cardoso

André Sampaio Nº 11ºA


Bernardo Nº 11ºA
Dário Oliveira Nº8 11ºA
Sarah Nº 11ºA
Índice
1. Palavras-chave...............................................................................................................................3
2. Introdução.....................................................................................................................................4
3. Objetivos..................................................................................................................................... 5
4. Material.........................................................................................................................................6
5. Procedimento experimental.........................................................................................................6
6. Apresentação dos Resultados.......................................................................................................8
7. Discussão dos Resultados...........................................................................................................10
8. Conclusão................................................................................................................................... 12
9. Referências bibliográficas...........................................................................................................13
1. PALAVRAS-CHAVE

● Célula procariótica

● Célula eucariótica

● Ser eucarionte

● Ser procarionte

● Célula eucariótica vegetal

● Célula eucariótica animal

● Nucleoide

● Núcleo

● DNA

● Membrana celular

● Parede celular

● Mitocôndria

● Complexo de Golgi

● Retículo endoplasmático liso

● Retículo endoplasmático rugoso

● Vacúolos

● Lisossomas

● Centríolos

● Citoplasma

● Flagelo

● Cloroplasto
● Centrossoma

● Lisossoma

● Corantes vitais
2. INTRODUCÃO
Segundo os princípios da Teoria celular a célula é a unidade estrutural, funcional e reprodutora
dos seres vivos, pelo que todos os seres vivos são constituídos por células. Relativamente ao
número de células, os seres vivos podem ser muito simples e apresentar uma única célula
(unicelulares), ou serem mais complexos e apresentarem várias células (pluricelulares).
Quanto à organização celular podemos dividir as células em dois grandes grupos: procarióticas e
eucarióticas. As células procarióticas destacam-se por serem células muito simples, não
apresentando invólucro nuclear, pelo que não possuem um núcleo bem individualizado, estando
o material genético disperso no citoplasma. Seres unicelulares como as bactérias e
cianobactérias apresentam este tipo de organização celular.
As células eucarióticas apresentam uma maior complexidade ao nível de organização e dos
organelos presentes no citoplasma. Destacam-se por apresentarem um núcleo bem delimitado,
no qual de apresenta o material genético e por possuírem no citoplasma um conjunto
diversificado de organelos membranares e não membranares.
As células eucarióticas podem dividir-se em duas categorias: as células animais e as células
vegetais. As células vegetais possuem organelos semelhantes aos das células animais, no entanto
destacam-se por possuírem organelos únicos como a parede celular, cloroplastos e grandes
vacúolos
A maioria das células é invisível à vista desarmada, pelo que para a observação de células e de
alguns dos seus organelos só é possível recorrendo ao uso do Microscópio. De salientar ainda
que para evidenciar algumas estruturas celulares se usam nas preparações microscópicas
técnicas de coloração. Assim, determinados constituintes celulares tendem a absorver certos
corantes enquanto outros não têm essa capacidade. Alguns corantes são corantes vitais, que
devido à sua baixa toxicidade mantêm as células vivas.
Nesta atividade experimental irá aplicar-se a técnica de coloração com vermelho neutro, azul de
metileno e Soluto de Lugol, tendo como base material biológico como a epiderme do bolbo de
uma cebola e fragmentos da mucosa bucal. Irá ainda fazer-se uma observação de material
biológico, como microrganismos de uma infusão, e a observação de fragmentos de Vesicularia
dubyana.
3. OBJETIVOS

● Observar microrganismos numa infusão previamente preparada

● Observar células animais do epitélio bucal

● Observar células vegetais de Vesicularia dubyana

● Observar células da epiderme da cebola

● Identificar diferenças entre células eucarióticas animais e vegetais


4. MATERIAL

● Microscópio ótico composto

● Lâminas

● Lamelas

● Água destilada

● Cebola

● Vesicularia dubyana

● Palitos esterilizados

● Pinça

● Epitélio bucal

● Água de diversas proveniências (lago, charco, infusão preparada no laboratório)

● Corantes (soluto de Lugol, vermelho neutro e azul metileno)

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

PROCEDIMENTO 1: OBSERVAÇÃO DE MICRORGANISMOS


1. Fez-se uma montagem entre lâmina e lamela de uma gota de água recolhida numa infusão.
2. Procedeu-se à observação ao microscópio com diferentes ampliações.
3. Registou-se as observações sob a forma de desenho ou fotografia.

PROCEDIMENTO 2: OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS ANIMAIS


1. Colocou-se numa lâmina uma gota de azul de metileno.
2. Raspou-se o epitélio da língua com um palito esterilizado.
3. Passou-se o palito pela gota de corante e cobrir com uma lamela.
4. Observou-se ao microscópio com objetiva de 40 x e registar as observações sob a forma
de desenho ou fotografia.

PROCEDIMENTO 3: OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS VEGETAIS


1. Retirou-se, com uma pinça, uma folha jovem de Vesicularia dubyana e proceder à sua
montagem, entre lâmina.
2. Observou-se ao microscópio a diferentes ampliações e proceder ao registo sob a forma
de desenho ou fotografia.
PROCEDIMENTO 4: EPIDERME DE CEBOLA (Allium cepa)
1. Cortou-se longitudinalmente a cebola em quatro porções.
2. Destacou-se, com a ajuda de uma pinça, um fragmento da epiderme.
3. Montou-se duas preparações de epiderme de cebola usando como meio de montagem os
seguintes corantes: vermelho neutro (cora o vacúolo hídrico), soluto de Lugol (cora a
parede celular e o núcleo).
4. Observou-se ao microscópio ótico em várias ampliações e registar as observações sob a
forma de desenho ou fotografia, identificando as estruturas visíveis
6. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Apresentam-se de seguida os resultados obtidos na observação das diferentes preparações.
PROCEDIMENTO 1- Observação de microrganismos numa infusão (fig1)

Objetiva: 10x

Fig.1- Gota de água de uma infusão observada ao MOC


numa ampliação total de 100x

PROCEDIMENTO 2 - Observação de células animais- células do epitélio bucal (fig.2)

Objetiva: 40x

1
Legenda:
2
1- Membrana celular
2- Núcleo
3
3- Citoplasma

Fig.2 - Representação esquemática, de uma célula eucariótica animal


(mucosa bucal) corada com azul – de – metileno, observada ao
microscópio ótico,com ampliação total de 400X

PROCEDIMENTO 3 - Observação de células vegetais – observação da página superior de Vesicularia


dubyana (fig.3 e 4) B. Objetiva:
A. Objetiva: 5x 10x

Fig.3 e 4-Vesicularia dubyana observada ao MOC, numa ampliação


total de 50x (A) e numa ampliação total de 100X (B)
PROCEDIMENTO 4- Observação de células vegetais – observação de células da túnica da cebola (Allium
cepa), coradas com soluto de Lugol (fig. 5- A) e com vermelho neutro (fig.6- B)

A Objetiva: 40x

1
2 Legenda:
3 1- Parede Celular
4 2- Membrana Celular
3- Núcleo
4- Citoplasma

Fig. 5- Representação esquemática, de células vegetais – células da túnica da


cebola coradas com soluto de lugol, observada ao microscópio ótico,com
ampliação total de 400X

Objetiva: 40x
B

Legenda:
1 1- Parede Celular
12 2- Membrana Celular
3- Núcleo
3 4- Citoplasma
4

Fig. 6- Representação esquemática, de uma célula vegetal – célula da epiderme da


cebola coradas com vermelho neutro, observadas ao microscópio ótico, com
ampliação total de 400X
7. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Nas preparações observadas foi possível verificar que todas as células presentes nas diferentes
preparações eram células eucarióticas (apresentavam um núcleo bem delimitado). A observação
de células procarióticas (não possuem invólucro nuclear, estando o material genético disperso no
citoplasma) como as de cianobactérias, é de difícil visualização ao MOC, dado o seu reduzido
tamanho na ordem dos 0,1 e 5,0 μm, já as células eucarióticas, de tamanho entre 10 e 100 μm,
são possíveis de observar ao MOC, no entanto, salienta-se que nem todos os organelos celulares
são visíveis (tais como centríolos, mitocôndrias, reticulo endoplasmático liso (REL), entre outros).
Das células eucarióticas observadas podem-se individualizar dois grupos: as animais, tais como as
observadas na preparação do epitélio bucal e as vegetais tal como as observadas na preparação
da epiderme da cebola. A mucosa bucal é um tecido celular existente nos animais (fig.2), da
observação feita foi possível observar células, mais ou menos arredondadas, delimitadas por
membrana celular, muitas delas sobrepostas, ou afastadas entre si, tal situação está associada ao
facto destas células não possuírem uma parede espessa e rígida parede celular- tal como
apresentada nas células vegetais. No citoplasma destas células foi possível ver o núcleo bem
evidenciado e corado de azul, o que resulta do facto do azul de metileno ser um corante vital
(mantém as células vivas) que evidenciou este organelo.
Na observação da túnica da cebola (célula vegetal), foi possível ver com clareza um conjunto de
células, que ao contrário das animais se apresentavam mais ou menos da mesma forma e ligadas
entre si (fig. 5 e 6), tal situação resulta do facto destas células possuírem parede celular, a
envolver a membrana celular, de natureza celulósica, que fornece resistência e estrutura à
célula. Foi possível observar nesta célula um núcleo bem definido. Apesar da cebola apresentar
células vegetais, não foram observados cloroplastos, tal está associado ao facto de a cebola ser
um bolbo, e o facto de ser um caule subterrânea não permite a incidência de luz, logo não há
organelos responsáveis pela fotossíntese, tais como os cloroplastos.
Salienta-se ainda que a solução de Lugol evidenciou as estruturas celulares como a membrana
celular, o núcleo e a parede celular.
Aquando da utilização do corante vermelho neutro, o qual tem a especificidade de corar os
vacúolos (que no caso das células vegetais são de maiores dimensões que nas células animais),
não foi possível visualizar essa evidência, tal situação poderá resultar de erros no momento da
preparação microscópica, nomeadamente na quantidade de corante utilizado. Foi, no entanto,
possível identificar o núcleo, a membrana e a parede celular.
Na observação das células da Vesicularia dubyana (fig.3 e 4), dado que é uma planta, seria
expectável a observação de estruturas da célula vegetal – Parede, celular, núcleo, membrana e
cloroplastos, no entanto devido a erros de focagem e recolha de imagens, não nos foi possível
recolher uma imagem com nitidez e clareza que nos permitisse identificar as estruturas celulares
referidas.
Relativamente à observação de microrganismos eucariontes presentes numa infusão, apesar de
se ter feito uma observação detalhada e cuidada, recorrendo a diferentes ampliações, não nos
foi possível identificar nenhuma biodiversidade, nomeadamente seres unicelulares, como os
protozoários (Reino Protista). Tal situação poderá estar relacionada com a ainda pouca
densidade populacional da infusão, tendo-se passado poucos dias desde a sua preparação, ou as
condições de temperatura/ambientais não terem favorecido a proliferação de microrganismos.
8. CONCLUSÃO

Conclui-se, assim, que as técnicas de coloração são muito importantes na observação das
células porque permitem uma observação mais eficaz das estruturas celulares, pondo-as em
evidência de acordo com as especificidades de cada corante.
Foram observadas com sucesso, células eucarióticas (apresentam núcleo bem delimitado)
animais e vegetais, pondo-se em evidência as suas semelhanças (exemplo: Núcleo,
citoplasma e membrana celular) e as suas diferenças como a presença de uma parede celular
na célula vegetal. Apesar de não ter sido possível a sua observação, nas células vegetais a
presença de cloroplastos e vacúolos de grandes dimensões acentuam as diferenças entre
estas e as células animais.
Para além das diferenças atrás mencionadas existem outras que nos permitem distinguir
estes dois tipos de células, no entanto, não é possível estabelecer a sua diferença com base
na observação ao microscópio ótico.
A observação de ser eucarióticos unicelulares, tais como os protozoários, no microscópio não
foi possível, pelo que a concretização deste objetivo não teve o sucesso desejado.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
● Jorge Reis, António Guimarães, Ana Bela Saraiva (2021) Odisseia 10. Maia: Porto Editora

● Alberto, C. A célula e os seus constituintes:


https://docs.google.com/presentation/d/e/2PACX-
1vQ45l4UxztnGaY7f0hJhRqAyrhn7R7C7ne9OroQ8EyZejtcp9yLbB0tycWK5e_Gng/pub?star
t=false&loop=false&delayms=3000&slide=id.p2; acedido a 25/03/2023

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