Escola Secundária do Lumiar

Observação Microscópica de
Células Animais e Vegetais
Eucarióticas

Trabalho realizado no âmbito da disciplina

de Biologia e Geologia por:
Beatriz Rodrigues dos Santos, nº6, 10ºA
19 de Janeiro de 2018

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Índice

Objetivos e Introdução teórica ............................................................................................. 3

Materiais e procedimento .................................................................................................... 5
Resultados ........................................................................................................................... 7
Discussão de resultados...................................................................................................... 11
Conclusão ........................................................................................................................... 12
Bibliografia
……………………………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………… 13

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 Objetivos:

O principal objetivo desta atividade experimental é distinguir uma célula animal de uma célula
vegetal, observá-las e conhecer os seus constituintes, através da sua observação pelo Microscópio
ótico composto.
Outro dos objetivos da realização desta experiência, é saber o porquê da utilização de corantes
diferentes em cada preparação.

Introdução Teórica

A célula é a unidade básica e estrutural de todos os seres vivos. De acordo com a sua organização
estrutural, as células podem dividir-se em dois tipos: células procarióticas e eucarióticas. As células
mais simples são designadas procarióticas, e as mais complexas de eucarióticas.

Procarióticas: - muito simples e de reduzidas dimensões;

- têm um número reduzido de organitos;
- Não possuem um núcleo organizado.

Eucarióticas: - são células complexas;

- têm um número elevado de organitos;
- possuem um núcleo organizado.

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As células que vão ser estudadas nesta atividade experimental são precisamente as células animais
e as vegetais, que são células eucarióticas. As células vegetais apresentam parede celular, possuem
vacúolos de grandes dimensões e possuem plastos. Já as animais não possuem parede celular, caso
os vacúolos existam estes são de pequenas dimensões, e não possuem plastos.

Figura 1: Célula animal Figura 2: célula vegetal

Os conhecimentos resultantes da observação microscópica permitiram, a formulação da teoria

celular.
Segundo a teoria celular:
- A célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos;
- Todas as Células provêm de outras preexistentes;
- A célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade de todos os seres
vivos.

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 MÉTODOS: MATERIAIS E PROCEDIMENTO

Materiais:
- Microscópio ótico composto
- Lâminas
- Lamelas
- Bisturi
- Azul de metileno
- Soluto de Lugol
- Água
- Cebola (células de epiderme interior das túnicas da cebola)
- Células do epitélio lingual
- Palito

Procedimento Experimental:

Células do epitélio lingual (células animais)

1. Numa das lâminas colocou-se uma gota de azul de metileno;

2. Com o palito, anteriormente desinfetado, raspou-se levemente a superfície da língua,

colocando de seguida o produto obtido na lâmina com a gota de azul de metileno;

3. De seguida, coloca-se uma lamela em cima do produto que a lâmina contém muito lentamente
para não criar bolhas de ar.

4. Procede-se então à observação ao microscópio ótico composto, ajustando e focando,

desenhando posteriormente as observações e captando imagens fotográficas para a realização
do relatório;

5. Faz-se uma comparação do desenho às imagens da página 32 do manual adotado pela

disciplina e legenda-se;

5
6. Repete-se todo o procedimento, mas desta vez substitui-se o azul de metileno pelo soluto de
lugol

Células de epiderme interior das túnicas da cebola (células vegetais)

1. Coloca-se numa lâmina uma gota de água;

2. Com a ajuda da pinça, destaca-se um fragmento de epiderme da face côncava de uma

túnica de cebola;

3. Com o bisturi, divide-se esse fragmento em porções minúsculas, colocando distendidas

sobre a gota de água que se encontra em cada uma das lâminas;

4. Coloca-se uma lamela da mesma maneira que se fez no procedimento anterior das
células do epitélio e observa-se a preparação ao microscópio, desenhando
posteriormente as observações;

5. Compara-se os desenhos com as fotografias da página 32 do manual adotado;

6. Repete-se o procedimento, mas desta vez, em vez de se colar uma gota de água, coloca-
se uma gota de soluto de lugol

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 Resultados

Observação da célula do epitélio bucal- azul de metileno

Ampliação: 150 x

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Observação da célula do epitélio bucal- Soluto de Lugol
Ampliação: 150 x

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Observação da célula de epiderme interior da cebola (gota de água)
Ampliação: 150 x

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Observação de células de epiderme interior das túnicas de cebola- soluto de lugol
Ampliação: 150 x

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 Discussão de Resultados

No primeiro procedimento é possível visualizar células eucarióticas animais, e no segundo

procedimento visualizam-se células eucarióticas vegetais.
Nas células animais, onde se usou o azul de metileno, é possível visualizar o núcleo e o nucléolo,
pois este reage melhor com o corante e é possível obter uma melhor observação. Para além do
núcleo também se consegue visualizar a membrana celular e o citoplasma. Apesar de se ter
conseguido visualizar, as células da língua eram em número muito reduzido e bastante pequenas.
Quando se usou o soluto de lugol nas células da língua, verificou-se que esta substância corava os
núcleos de amarelo.
Nas células vegetais é possível visualizar o núcleo, a parede celular e a membrana celular. Os
vacúolos também estão presentes, mas são transparentes. Com a utilização do soluto de Lugol, é
possível ver os amiloplastos. Com a preparação da água, foi apenas observado o citoplasma e a
parede celular, pois não se conseguia identificar mais nada, por isso é que é necessário usar
corantes devido a eles reagirem de forma diferente com cada estrutura da célula.

As células animais são mais pequenas que as vegetais, e não apresentam parede celular nem
cloroplastos, ao contrário das vegetais.

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 Conclusão

Nesta atividade experimental foi possível cumprir todos os objetivos.

Foi possível distinguir uma célula vegetal de uma animal, e saber os constituintes e como eles
realmente são através da ampliação do Microscópio ótico composto. Conclui-se assim que as células
vegetais têm parede celular, possuem vacúolos de grandes dimensões. As células vegetais
normalmente são constituídas por cloroplastos, mas como a cebola é um caule subterrâneo, não
efetua a fotossíntese, por isso é que não existem cloroplastos. Já as animais não possuem parede
celular, cloroplastos nem vacúolos (se existirem, são bastante reduzidos). Apesar de algumas
diferenças, as células vegetais e animais têm organelos semelhantes como a membrana, o citoplasma
e o núcleo.
Outro dos objetivos para esta experiência, foi perceber a utilização dos corantes. Conclui-se então
que os corantes permitem uma melhor visualização ao microscópio ótico composto, e evidenciam
algumas estruturas devido à coloração, o que leva a um estudo mais pormenorizado da célula. O
corante azul de metileno permite evidenciar o núcleo devido à absorção por parte deste. Já o soluto
de lugol, que dá uma tonalidade amarela, permite ver a parede celular e o núcleo.

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 BIBLIOGRAFIA

Imagens célula animal e vegetal. Acedido a 17 de janeiro de 2018, em

https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiDsOr7t9_YAhXHvBQ
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Observação células animais e vegetais relatório biologia e geologia. Acedido a 17 janeiro de 18

http://www.notapositiva.com/old/pt/trbestbs/biologia/10_observ_microsc_celulas_vegetais_animais_d.htm

Observação de células do epitélio de escamas de cebola, células de elodea e células... Acedido a 17 de janeiro de 2018
http://www.ebah.pt/content/ABAAAfb7IAK/observacao-celulas-epitelio-escamas-cebola-celulas-elodea-celulas-mucosa-oral-
humana

Cell systems . Acedido a 17 de janeiro de 2018

http://www.bbc.co.uk/bitesize/ks3/science/organisms_behaviour_health/cells_systems/revision/3/

Matias, Osório; Martins, Pedro. Biologia 10 – 10º ano- Areal Editores

Apontamentos fornecidos pelo professor José Carlos Martins da disciplina de Biologia e Geologia

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