Você está na página 1de 7

Escola Secundária Pedro Nunes

Biologia e Geologia
11ºAno
Relatório
Observação microscópica de células em divisão meiótica

Trabalho realizado por: Relatório elaborado por:


- António Lucas,nº1 - António Lucas,nº1
-Manuel Nunes,nº13 - Manuel Nunes,nº13

1
Índice:
1-Introdção
2-Fundamento Teórico
3-Procedimento Experimental
3.1- Material
3.2- Metodologia
3.3- Registo de Observações
4- Interpretação/Discussão das Observações
5-Conclusão
6-Bibliografia

2
1-Introdução:
A atividade laboratorial de título, “Observação microscópica de
células em divisão meiótica” foi realizada com o objetivo de visualizar,
diferenciar e identificar nas células as diferentes etapas da meiose e
compreender este processo.
2- Fundamento Teórico:
A meiose é um processo de divisão celular em que uma célula origina
quatro células-filhas com metade do número de cromossomas da célula que as
originou.Assim, a meiose é um processo que produz células haploides (n) com
base em células diploides (2n).
A meiose reduz o número de cromossomas de diploide (2n) para haploide
(n) e consiste em duas divisões sucessivas (divisão I e II). Na divisão I, um núcleo
diploide origina dois núcleos haploides. Pelo facto de ocorrer esta redução do
número de cromossomas, a divisão I também é designada por divisão reducional.
Na divisão II, ocorre a separação dos cromatídeos, obtendo-se quatro núcleos
haploides, cujos cromossomas são constituídos por um cromatídeo. Devido ao
facto de se manter o número de cromossomas durante s divisão, esta é, também
designada, divisão equacional.
A meiose tem como finalidade a produção de gâmetas, células
especializadas responsáveis pela transferência dos genes na reprodução sexuada.
Os gâmetas são formados por meiose e a união do gâmeta masculino com o
gâmeta feminino denomina-se de fecundação. Para além da produção de
gâmetas, a meiose também serve para formar esporos sexuados.
Esta divisão celular é precedida de uma interfrase, onde ocorre a replicação
de DNA e a duplicação de cada um dos cromossomas, que passam a apresentar
dois cromaídeos unidos pelo centrómero.
A meiose encontra-se dividida em várias fases entre a primeira e segunda
divisão.

3
Divisão I:
Profase I:É a fase mais longa e complexa da meiose. Inicia-se a condensação dos
cromossomas, que sofrem uma espiralização e tornam-se, por isso, mais visíveis.
Ocorre o processo denominado de sinapse, que consiste no emparelhamento ,ao
longo do seu comprimento, dos cromossomas homólogos ( cromossomas com o
mesmo tamanho e forma e que são responsáveis pelas mesmas caracerísicas). No
final da profase, as proteínas que originaram a sinapse desaparecem e é possível
visualizar dois cromatídeos em cada cromossoma dos pares de cromossomas
homólogos. Nesta fase, estes pares apresenam quatro cromatídeos bem
indivdualizdos, chamando-se por isso tétrada cromatídica. Ao longo dos
cromatídeos, existem vários pontos de contaco denominados de quiasmas, onde
ocorrem trocas de informação genética, quebras e trocas de segmentos entre os
cromatídeos de cromossomas homólogos. Durante esta fase ( Profase I), a
membrana nuclear e o nucléolo desorganizam-se, progressivamente. Nas células
animais, os centríolos dividem-se e colocam-se em polos opostos, a partir dos
quais se forma o fuso acromático. Os cromossomas descolam-se para a zona
equatorial do fuso.
Metafase I: Nesta fase,os cromossomas homólogos dispõem-se aleatoriamente
na placa equatorial, à mesma distância dos polos e presos pelso centrómeros às
fibras do fuso acromáticop. Contrariamente ao que ocorre na metafase da mitose,
não são os centrómeros que se localizam no plano equatorial do fuso acromático,
mas sim os pontos do quiasma.
Anafase I: Nesa fase, os cromossomas homólogos separam-se aleatoriamene
(redução cromáica) e afastam-se para polos opostos. Esta ascensão polar deve-se
à reração das fibras do fuso acromático. Os conjuntos cormossómicos que se
separam e ascendem aos polos são haploides e possuem diferente informação
genética, o que conribui para uma maior variabilidade genética dos núcleos
futuramene formados.
Telofase I: Nesta fase, os dois conjuntos de cromossomas homólogos chegam aos
polos das célula. Frequentemene, é nesta fase que ocorre a citocinese, formando-
se duas células-filhas. Diferenciam-se os nucléolos e as membranas nucleares,
formando-se dois núcleos haploides. A divisão II da meiose ocorre logo apósuma
curta interfrase, onde não ocorre a replicação do material genético.

4
Divisão II:
Profase II:Nesta fase, os cromossomas com dois cromatídeos condemsan-se. O
fuso acromático forma-se após a divisão do centrossoma. Os cromossomas
dirigem-se para a placa equatorial, presos pelo centrómero às fibras do fuso
acromático.
Metafase II: Os cromossomas dispõem-se na placa equatorial.
Anafase II: Nesta fase ocorre a divisão do centrómero e cada um dos cromatídeos
do mesmo cromossoma ascende para polso opostos. Os dois conjuntos de
cromossomas que se separam são haploides.
Telofase II:Os cromossomas atingem os polos e iniciam a sua desespiralização,
tornando-se invisíveis ao microscópio ótico. Tal como na telofase I, desorganiza-
se o fuso acromático e diferenciam-se os nucleólos e as membranas nucleares,
formando-se dois núcleos haploides em cada uma das células-filhas. Após a
citocinese, existem quatro células-filhas haploides.
Preparação definitiva- vantagens e desvantagens
Nesta atividade, utilizou-se uma preparação definitiva,neste caso de Lillium
Sp, cuja utilização possui as suas vantagens e desvantagens. Por um lado, possui
aspetos benéficos como o facto de possuir uma duração longa, que permite
observações futuras. No entanto, o material biológico observado tem de ser
morto e possui um maior risco de formar artefactos devido ao procedimento
utilizado.

3-Processo Experimental
3.1- Material
-Microscópio Ótico Composto (MOC)
-preparação definitiva de Lillium Sp

5
3.2- Metodologia
Certifique-se que tem a objetiva de menor ampliação em posição de observação;
-Ilumine o campo do microscópio (diafragma aberto e condensador subido);
-Coloque a preparação na platina e fixe-a com as pinças;
-Utilizar os parafusos (primeiramente o macrométrico e fepois o micrométrico)
de comando de movimento, durante a focagem;
-Para ampliar a imagem deve rodar o revólver colocando, no alinhamento do
tubo, a objetiva seguinte (até ouvir um estalido).Agora,para focar, só recorre ao
parafuso micrométrico;
-Para realizar uma observação metódica:
-comece com a objetiva de menor ampliação;
-percorra toda a preparação;
-quando encontrar um pormenor importante,foque-o e esquematize-
o;depois mude de objetiva e volte a focar apenas com o parafuso micrométrico;
-Efetue a primeira observação com a objetiva de menor ampliação e registe as
suas observações;
-Depois de efetuados os registos utilize o revólver para trocar de objetiva, e
troque para a objetiva seguinte, por ordem crescente de ampliações;
-Neste passo, não é necessário tomar registos;
- Troque para a próxima objetiva ,foque apenas com o parafuso micrométrico e
tome registo daquilo que observa;
-Após as observações, no final da atividade, volte a colocar a objetiva de menor
ampliação, baixe a platina e retire a preparação.
-Cubra o microscópio com a proteção e arrume-o no devido local.

6
7

Você também pode gostar