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AP7 ciclos de vida - trabalho pratico de laboratorial

Biologia e geologia (Universidade do Porto)

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Biologia e Geologia – 11º Ano


Atividade Prática
Ciclos de Vida e Estuturas reprodutoras

Ciclos de Vida HAPLONTES

TAREFA I
REPRODUÇÃO SEXUADA DA ESPIROGIRA
A espirogira é uma alga verde, filamentosa, que habita em ambiente de água doce (charcos, por exemplo). Pode-se
reproduzir assexuadamente, por fragmentação, ou sexuadamente, dependendo das condições do meio. Quando as
condições ambientais são adversas, como por exemplo, no verão, quando os charcos secam, reproduz-se sexuadamente.
Tolera temperaturas até um máximo de 18ºC e gosta de luminosidade.
MATERIAL: preparações definitivas de Spirogyra sp.
PROCEDIMENTO:
1. Observa ao microscópio uma preparação de Spirogyra sp, observando dois momentos distintos do ciclo de vida desta
alga.
2. Regista as tuas observações. Com base no Manual e no PPT, legenda as imagens desenhadas (não esqueças de registar
a ampliação em que as viste.
RESULTADOS:

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MERGEFORMAT 1

DISCUSSÃO – COM BASE NAS OBSERVAÇÕES, DESCREVE O PROCESSO DE REPRODUÇÃO SEXUADA DESTA ESPÉCIE (por que se trata de um
ciclo de vida haplonte? Que papel têm as estruturas desenhadas no ciclo de vida da espirogira?)

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ELABORA UM ESQUEMA ILUSTRATIVO DO CICLO DE VIDA DESTA ALGA

TAREFA II
Resolução de um exercício do IAVE (adaptação do teste intermédio, 2014)

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MERGEFORMAT 7

1. Localiza, na imagem, os dois momentos que caracterizam um ciclo de vida sexuado.

2. Justifica por que se trata de um ciclo sexuado haplonte.

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3. Seleciona a opção correta:


De acordo com o ciclo representado, os dinoflagelados que se formam por divisão celular, após um processo de
«desenquistamento» __________
(A) são geneticamente diferentes entre si.
(B) têm o mesmo número de cromossomas que o respetivo quisto.
(C) têm o dobro do número de cromossomas dos gâmetas que os originaram.
(D) são geneticamente idênticos ao hipnozigoto

4. A formação de planozigotos constitui uma vantagem adaptativa em relação a espécies que apenas se reproduzem
assexuadamente. Fundamente a afirmação anterior.

Ciclos de Vida HAPLODIPLONTES


TAREFA III
REPRODUÇÃO SEXUADA NO MUSGO
Os musgos podem reproduzir-se assexuadamente por fragmentação pois certas partes do caulóide e filoides podem
originar novas plantas em condições favoráveis (época das chuvas).
Na Funaria, é na planta adulta que se desenvolvem os órgãos reprodutores. Estes estão localizados na extremidade dos
caulóides e designam-se gametângios.
Os gametângios masculinos são os anterídios e são estruturas pluricelulares globosas, rodeadas de “pelos” estéreis
designados paráfises. Por mitoses, formam-se no anterídio numerosos gâmetas masculinos, os anterozoides, pequenos e
biflagelados. Do mesmo modo, noutra extremidade da planta formam-se os arquegónios, gametângios femininos,
pluricelulares, em forma de garrafa, que por mitose originam uma oosfera no ventre do arquegónio.
Quando os gâmetas se encontram prontos e as condições são adequadas, os anterozoides são libertados para o exterior e
nadam na água mantida entre as plantinhas até ao arquegónio, onde penetram no colo e, ao atingir o ventre, fecundam a
oosfera, originando o zigoto. O zigoto fica encerrado no arquegónio, logo, ao germinar, irá crescer sobre a planta-mãe.
A germinação do zigoto vai produzir uma estrutura pluricelular alongada, o esporogónio. Este é formado pela seta
seda, que sustenta uma cápsula. A base do esporogónio retira alimento da planta-mãe pois não é fotossintético, é parasita
da planta.
O crescimento do esporogónio vai rasgar o arquegónio, cujos restos permanecem, por vezes, sobre a cápsula, como um
pequeno “capuz” designado coifa ou caliptra.
No interior da cápsula, ou esporângio, localizam-se as células-mães dos esporos, as quais sofrem meiose, dando origem a
esporos morfologicamente iguais. Quando os esporos estão maduros, a cápsula abre-se por explosão de uma tampa ou
opérculo, que espalha os esporos. Estes são arrastados pelo vento, água, etc. Ao germinarem dão origem ao protonema,
estrutura multicelular que irá crescer, dando origem a uma nova planta.

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Figura 3 – Ciclo de vida da Funária


PROCEDIMENTOS:
1. Destaca um “pé” de musgo completo e observa o mesmo à Lupa Binocular/câmara do tlm com ampliação.
Regista as observações. Faz a legenda da tua observação, identificando as estruturas possíveis.
RESULTADOS:

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DISCUSSÃO
1. Faz a legenda dos números 1, 2 e 3 e das letras A e B, da figura 3.

1 ________________________________ 2 _______________________________ 3
______________________________

A ___________________________________________ B
__________________________________________________

2. Com recurso a marcadores/canetas de cor, destaca, na figura 1, com cores diferentes, as estruturas/setas que
pertencem a cada fase nuclear/geração.

3. Procura caracterizar o ciclo de vida em estudo, tendo em conta os seguintes itens:


a. Caraterização da fecundação e gâmetas (quanto ao local, tipo de gâmetas e (In)Dependência da água)

b. Momento em que ocorre a meiose (classificação da meiose)

c. A duração relativa da diplofase/geração esporófita e haplofase/geração gametófita.

d. Que entidade (esporófito/gametófito) corresponde à planta adulta.

e. Particularidades do esporófito e gametófito.

REPRODUÇÃO SEXUADA DE UM POLIPÓDIO


folíolo folha

O polipódio é um feto (planta que não se reproduz por sementes),


que habita em ambientes terrestres, por norma mais sombrios,
próximos de água doce. Este feto reproduz-se assexuadamente, por
fragmentação dos rizomas, ou sexuadamente.
Nos dias de orvalhada, no outono, pode observar-se, no mundo
microscópico, o encontro dos gâmetas dos fetos.
Na época das chuvas, os soros, estruturas amareladas em forma de
amora, formam-se na página inferior das folhas do esporófito
(frondes); encontram-se protegidos por indúsios, membranas em
forma semicircular (de perfil, abaixo).

A
folíolo
esporângio

indúsio

Figura 4 (A. detalhe da página inferior; B. aspeto macroscócipoPAGE


da planta)\* B
MERGEFORMAT 7 rizoma
com raízes e pecíolos de folhas

Observados à lupa binocular, verificamos com facilidade que os soros são constituídos por esporângios. Estes
apresentam um aspeto de caixa achatada com uma zona listrada, parecendo uma lagarta ou uma pequena caixa.
Esse aspeto peculiar resulta de uma fila de células com parede celular muito espessada apenas em três lados
cuja função permite catapultar os esporos maduros para o meio. Dentro dos esporângios existem as células mães
de esporos, que, quando maduros, ou seja, quando terminam a meiose e o tempo está húmido, libertam
milhares de isósporos (todos idênticos). Após a sua libertação e transporte pelo vento, se as condições forem

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favoráveis, a germinação dos esporos origina um gametófito monoico, o protalo, em forma de coração,
fotossintético e com numerosos rizoides na sua superfície ventral.
Os gametângios vão formar-se, na superfície ventral do protalo, os anterídios entre os rizoides e os arquegónios
junto ao entalhe anterior do “coração”.
No interior dos anterídios vão formar-se os anterozoides flagelados e no interior dos arquegónios, na zona dilatada
basal, uma única oosfera grande e imóvel. Os gâmetas são morfologicamente diferentes e em que a oosfera se
encontra encerrada no gametângio feminino (anisogamia). Após a fecundação o esporófito jovem é alimentado
pelo protalo fotossintético, mas rapidamente se torna independente, originando um novo.

OBJETIVOS: Representar estruturas de reprodução sexuada do polipódio (ou similar) a olho nu e/ou à lupa binocular
TAREFA IV
PROCEDIMENTO/MATERIAL:
1- Observa um folíolo da grande folha do feto e representa a sua face inferior.
2- Identifica e Legenda a figura 1 com as seguintes estruturas: A - folíolo B - nervura C - soro
3- Utilizando a agulha de disseção, destaca um dos soros da página inferior da folha do polipódio e observa-o
com a lupa binocular, representando-o.
4- Identifica e Legenda a figura 2 com as seguintes estruturas: C - soro D - esporângio E – indúsio
RESULTADOS

Figura 5 - Figura 6-
TAREFA V
OBJETIVOS: Representar estruturas de reprodução sexuada do polipódio (ou similar) ao microscópio
PROCEDIMENTO/MATERIAL:
1- Coloca, sobre uma lâmina de microscópio, uma gota de soluto de Ringer/água.
2- Utilizando a agulha de dissecção ou uma pinça, destaca com cuidado 1 ou 2 esporângios para a gota na
lâmina de microscópio.
3- Dispõe a lamela sobre a montagem que fizeste. Pressiona suavemente.
4- Observa 1 esporângio ao microscópio em ampliação pequena ou média. Representa o que observaste.
5- Legenda as seguintes estruturas na figura 7:
D - esporângio F - anel em U G - esporo / isósporo

RESULTADOS

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Figura 7 -
DISCUSSÃO

ELABORA A DISCUSSÃO DA ATIVIDADE FAZENDO REFERENCIA AOS SEGUINTES TÓPICOS:


- Ploidia das células que constituem a folha, o folíolo e o indúsio.
- Relevância da localização dos soros nas frondes.
- Papel dos esporângios no ciclo de vida dos fetos.
- Justificação da maturação dos esporos no outono.
- Divisão celular que origina os esporos representados e sua classificação.
- Ploidia dos esporos e seu papel, no ciclo de vida dos fetos.
- Representantes da geração gametófita e da geração esporófita nos fetos nas legendas e nas figuras.
- Tipo de ciclo de vida dos fetos.

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TAREFA VI
Germinação de Esporos e Desenvolvimento da Fase Gametófita em Fetos
(Exame Época Especial 2011)
Num ecossistema, a ocorrência e a distribuição dos esporófitos das plantas da classe Polypodiopsida dependem do
estabelecimento e do desenvolvimento dos seus gametófitos. Para melhor compreender a biologia destes fetos, é
necessário o conhecimento de todos os estágios do seu ciclo biológico haplodiplonte, bem como do seu
comportamento em função de diversos fatores ambientais.
Foi realizado um estudo sobre a germinação de esporos sob diferentes condições de irradiância e sobre o
desenvolvimento dos gametófitos de duas espécies de fetos arborescentes – Alsophila setosa e Cyathea atrovirens.
Isolaram-se esporófitos férteis, que foram acondicionados em sacos de papel, à temperatura ambiente, durante 48
horas, para recolha dos esporos libertados. Amostras de 20 mg de esporos foram colocadas em 20 mL de um meio de
cultura padrão, numa câmara para germinação e cultura, em cinco prateleiras sujeitas a diferentes intensidades de fluxo
de fotões (μmol m–2 s–1). Para cada tratamento, foram realizadas cinco repetições, com fotoperíodo de 12 h luz e
temperatura de 24± 1 ºC. O acompanhamento das culturas foi feito desde a inoculação dos esporos até à formação do
gametófito. Foram efetuados registos da germinação nos 6.º, 9.º e 12.º dias.
A capacidade de germinação dos esporos no escuro também foi verificada, tendo os resultados sido negativos.
Registaram-se diferenças na capacidade de germinação dos esporos e no desenvolvimento dos gametófitos, em cada
prateleira. Em Alsophila setosa, aos 15 dias de cultivo, 64% dos gametófitos, em média, apresentavam-se numa fase
com emergência de rizoides e de células fotossintéticas, enquanto em Cyathea atrovirens apenas 58% dos gametófitos
se apresentavam nessa fase. Os dados referentes à germinação dos esporos de ambas as espécies foram transformados
em percentagens e estão registados nos gráficos seguintes.

1. Em Alsophila setosa, a intensidade luminosa para a qual se verifica uma diferença maior na percentagem
de germinação do 6.º para o 12.º dia é
(A) 150 μmol m–2 s–1. (C) 125 μmol m–2 s–1.
(B) 100 μmol m–2 s–1. (D) 60 μmol m–2 s–1.

2. Os valores mínimo e máximo de germinação de C. atrovirens foram atingidos, respetivamente, com irradiâncias de
(A) 100 μmol m–2 s–1 ao 6.º dia e de 125 μmol m–2 s–1 ao 12.º dia.
(B) 100 μmol m–2 s–1 ao 9.º dia e de 125 μmol m–2 s–1 ao 12.º dia.
(C) 60 μmol m–2 s–1 ao 6.º dia e de 125 μmol m–2 s–1 ao 9.º dia.
(D) 60 μmol m–2 s–1 ao 9.º dia e de 125 μmol m–2 s–1 ao 9.º dia.

3. Na situação experimental descrita, a variável em estudo é


(A) a espécie de feto. (C) o período de exposição à luz.
(B) a intensidade luminosa. PAGE
(D) o\*
desenvolvimento dos esporos
MERGEFORMAT 7
4. Uma das condições que contribuíram para a fiabilidade dos resultados foi o facto de
(A) os esporos mantidos na escuridão não terem germinado.
(B) terem sido registadas diferenças na percentagem de germinação dos esporos das duas espécies.
(C) os esporos terem sido mantidos em condições semelhantes ao longo dos dias.
(D) terem sido realizadas repetições da atividade experimental.

5. Na conquista do ambiente terrestre, a tendência evolutiva das plantas foi no sentido de um predomínio da fase

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(A) haploide e da fecundação cruzada.


(B) diploide e da fecundação cruzada.
(C) haploide e da autofecundação.
(D) diploide e da autofecundação.

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6. No ciclo de vida de Alsophila setosa, o gametófito é uma entidade


(A) haploide, que resulta das sucessivas divisões do esporo.
(B) diploide, que resulta das sucessivas divisões do esporo.
(C) haploide, que resulta das sucessivas divisões do zigoto.
(D) diploide, que resulta das sucessivas divisões do zigoto.

7. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de acontecimentos relacionados com o ciclo de vida
dos fetos. Inicie a sequência pelo acontecimento que envolve a entidade pluricelular diploide.
Escreva, na folha de respostas, apenas a sequência de letras.
A. Germinação do esporo.
B. Desenvolvimento do esporófito.
C. Formação de gametângios.
D. Formação do zigoto.
E. Desenvolvimento do gametófito.

8. Explique, com base nos resultados experimentais relativos à germinação dos esporos e ao desenvolvimento inicial dos
gametófitos, em que medida se pode concluir que Cyathea atrovirens apresenta vantagem competitiva na ocupação de novos
nichos ecológicos.

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MERGEFORMAT 8

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