Você está na página 1de 7

CRITÉRIOS - TESTE DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS – versão B

11.º ano – Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias

Ano letivo 2021/2022 5 de novembro de 2021

Nome: Número: Turma: C3

GRUPO I [104 pontos]

Apresente as suas respostas de forma bem estruturada.

PARTE A

Leia o excerto seguinte, extraído do Sermão de Santo António. Em caso de necessidade, consulte as
notas apresentadas a seguir.

Falando dos peixes, Aristóteles diz que só eles, entre todos os animais, se não domam
nem domesticam. Dos animais terrestres, o cão é tão doméstico, o cavalo tão sujeito, o boi
tão serviçal, o bugio1 tão amigo ou tão lisonjeiro, e até os leões e os tigres com arte e
benefícios se amansam. Dos animais do ar, afora aquelas aves que se criam e vivem
5 connosco, o papagaio nos fala, o rouxinol nos canta, o açor nos ajuda e nos recreia; e até as
grandes aves de rapina, encolhendo as unhas, reconhecem a mão de quem recebem o
sustento. Os peixes, pelo contrário, lá se vivem nos seus mares e rios, lá se mergulham nos
seus pegos2, lá se escondem nas suas grutas, e não há nenhum tão grande que se fie do
homem, nem tão pequeno que não fuja dele. Os Autores comummente condenam esta
10 condição dos peixes, e a deitam à pouca docilidade ou demasiada bruteza; mas eu sou de
mui diferente opinião. Não condeno, antes louvo muito aos peixes este seu retiro, e me
parece que, se não fora natureza, era grande prudência. Peixes! Quanto mais longe dos
homens, tanto melhor; trato e familiaridade com eles, Deus vos livre! Se os animais da terra
e do ar querem ser seus familiares, façam-no muito embora, que com suas pensões 3 o
15 fazem. Cante-lhes aos homens o rouxinol, mas na sua gaiola; diga-lhes ditos o papagaio,
mas na sua cadeia; vá com eles à caça o açor, mas nas suas piozes 4; faça-lhes bufonerias5 o
bugio, mas no seu cepo; contente-se o cão de lhes roer um osso, mas levado onde não quer
pela trela; preze-se o boi de lhe chamarem fermoso ou fidalgo, mas com o jugo sobre a
cerviz6, puxando pelo arado e pelo carro; glorie-se o cavalo de mastigar freios dourados,
20 mas debaixo da vara e da espora; e se os tigres e os leões lhes comem a ração da carne que
não caçaram nos bosques, sejam presos e encerrados com grades de ferro. E entretanto
vós, peixes, longe dos homens e fora dessas cortesanias 7, vivereis só convosco, sim, mas
como peixe na água. De casa e das portas adentro tendes o exemplo de toda esta verdade,
o qual vos quero lembrar, porque há Filósofos que dizem que não tendes memória.

Padre António Vieira, Sermão de Santo António (aos peixes) e Sermão da Sexagésima,
edição de Margarida Vieira Mendes, Lisboa, Seara Nova, 1978, pp. 73-74.

Notas
:
1
bugio – espécie de macaco.
2
pegos – locais onde os rios ou os mares são mais profundos.
3
pensões – obrigações; encargos.
4
piozes – correntes colocadas nas patas de algumas aves de caça.
5
bufonerias – graçolas; caretas.
6
cerviz – parte posterior do pescoço.
7
cortesanias – hábitos de cortesãos.
1. [16 pontos] «Os Autores comummente condenam esta condição dos peixes, e a deitam à pouca
docilidade ou demasiada bruteza; mas eu sou de mui diferente opinião.» (linhas 9 a 11).

Justifique a opinião de Vieira relativamente aos peixes, tendo em conta a comparação entre o
comportamento dos peixes e o dos outros animais (linhas 1 a 12).
Devem ser abordados os tópicos seguintes, ou outros igualmente relevantes:
‒  elogio do orador ao comportamento dos peixes, que se mantêm afastados do homem, revelando, por essa razão, grande
prudência;
‒  constatação de que o isolamento dos peixes os protege da influência humana/da subjugação humana, ao contrário do que
acontece com os outros animais que, vivendo junto do homem, se deixam domesticar (e sofrem devido a essa subjugação).

2. [16 pontos] «Peixes! Quanto mais longe dos homens, tanto melhor; trato e familiaridade com eles, Deus
vos livre!» (linhas 12 e 13).
Comprove a pertinência dos exemplos apresentados por Vieira (linhas 15 a 21) para fundamentar este
conselho dado aos peixes.
Devem ser abordados os tópicos seguintes, ou outros igualmente relevantes:
‒  os exemplos apresentam situações do conhecimento geral, facilmente compreendidas, para fundamentar o conselho do
pregador (a distância face aos homens é o que garante a liberdade aos peixes);
‒  os exemplos enfatizam a ideia de que os animais referidos, apesar de aparentemente viverem bem junto do homem,
estão, na realidade, privados da sua liberdade (e são por eles explorados).

3. [12 pontos] Complete as afirmações abaixo apresentadas, selecionando da tabela a opção adequada a
cada espaço.
Na folha de respostas, registe apenas as letras e o número que corresponde à opção selecionada em
cada um dos casos.
Um dos objetivos da oratória é delectare, ou seja, agradar ao auditório; para o alcançar, na passagem
“entre todos os animais, se não domam nem domesticam.” (ll. 1-2), por exemplo, Vieira recorre à
______a)___, e, nas linhas 15 a 21, entre outros processos, socorre-se de uma construção na qual existe
uma ______b)___, que contribui para uma evidente ______c)____ do discurso.

a) b) c)
1. antítese 1. estrutura paralelística ou simétrica 1. plausibilidade
2. enumeração 2. enumeração de conselhos aos homens 2. complexidade
3. gradação 3. alternância entre frases simples e complexas 3. descontinuidade
4. anáfora 4. sucessão de hipérboles 4. musicalidade
PARTE B

Leia a cantiga de João Lopes de Ulhoa. Se necessário, consulte as notas.

Ai Deus, u é meu amigo


Ai Deus, u1 é meu amigo,
que nom m’envia mandado2?
Ca3 preit’4 havia comigo,
ergo se fosseA coitado
donzela inquieta-se: onde
estará
5 o seu amigo? É que
5 de morte , que se veesse
ele jurou-lhe que voltaria o
o mais cedo que podesse.
mais cedo que pudesse,
salvo se estivesse muito
Quando s’elferido
de mi partia
ou a morrer. E
chorando fez-mi tal preito,
marcou-lhe mesmo o dia e a
e disse quand’e
hora, qual dia,
prazos que já
10 ergo se fosse maltreito6 dizendo-lhe
passaram,
também
de morte, que seque, se
veesse ela
soubesse que
o mais cedo que podesse. ele não
cumpria o prometido por
outros motivos, tinha o
E já o praz’é passado
direito de deixar de gostar
que m’el disse que verria 7,
dele.
15 e que mi havia jurado,
sem gram coita, todavia,
de morte, que se veesse
o mais cedo que podesse.

E se eu end’al8 soubesse,
20 que nunca lhi bem quisesse.

João Lopes de Ulhoa


https://cantigas.fcsh.unl.pt/
(texto consultado em 20.12.2020).

1 5
u: onde; ergo se fosse coitado de morte: exceto se estivesse ferido de morte;
2 6
mandado: notícia, mensagem; maltreito: maltratado;
3 7
Ca: porque; verria: viria
4 8
preit’: combinação; end’al: outra coisa.

4. [16 pontos] Identifique três características temáticas que justifiquem a inclusão do texto transcrito nas
cantigas de amigo. Ilustre cada uma delas com um segmento textual pertinente.
Tópicos de resposta:

Características temáticas das cantigas de amigo presentes na composição:


– representação de um sujeito poético feminino – «u é meu amigo»;
– lugar central dado à referência ao namorado («amigo»);
– expressão, por parte da donzela, do sofrimento provocado pela ausência do «amigo»;
– menção a cenas concretas da vida do povo – a partida dos homens «Quando s’el de mi partia» (v. 7).

5. [16 pontos] Analise a importância do dístico final para o sentido geral do poema.
Tópicos de resposta:
No dístico final desta cantiga, o sujeito poético refere as palavras ditas pelo seu amigo que justificam a angústia evidenciada ao
longo da cantiga. Com efeito, ao despedir-se, disse-lhe que, se ela descobrisse que ele não tinha cumprido o prometido por
outros motivos («E se eu end’al soubesse», v. 19), tinha o direito de deixar de gostar dele («que nunca lhi bem quisesse», v.
20).
6. [12 pontos] Complete as afirmações abaixo apresentadas, selecionando a opção adequada a cada
espaço.
Na folha de respostas, regista apenas as letras – a), b) e c) – e, para cada uma delas, o número que
corresponde à opção selecionada em cada um dos casos.
Na cantiga, a donzela dirige-se a um interlocutor, identificado através de um recurso expressivo,
a) __________, presente no verso 1, questionando-o sobre o paradeiro do «amigo». A donzela confessa
a sua inquietação, evidente em b) __________. Esse estado de espírito resulta, por um lado, da falta de
notícias do «amigo» e, por outro, do não cumprimento da promessa: o amigo jurou-lhe que voltaria o
mais cedo que pudesse, salvo se c) __________.

a) b) c)
1. personificação 1. «u é meu amigo, / que nom m’envia 1. estivesse muito ferido
mandado?» (versos 1-2) ou a morrer
2. metáfora 2. «Quando s’el de mi partia / chorando 2. deixasse de gostar dela
fez-mi tal preito» (versos 7-8) ou a esquecesse
3. apóstrofe 3. «que se veesse / o mais cedo que podesse» 3. confundisse a hora ou
(versos 5-6) o dia marcado

PARTE C

7. [16 pontos] Escreva uma breve exposição na qual explicite o modo como se concretiza, no “Sermão de
Santo António”, a alegoria, bem como a sua função.

A sua exposição deve incluir:


- uma introdução ao tema na qual defina o conceito de alegoria;
- um desenvolvimento no qual explique de que modo a alegoria se concretiza no sermão vieiriano e
qual a sua função, fundamentando com, pelo menos, um exemplo significativo;
- uma conclusão adequada ao desenvolvimento do tema.

Tópicos de resposta
• Alegoria:
· Vieira prega aos colonos (destinatário real do sermão), fingindo pregar aos peixes;
· Vieira denuncia e critica os vícios dos homens através das características (as virtudes e os vícios) dos peixes.

Cenário de resposta
O conceito de alegoria associa-se ao “Sermão de Santo António”, pois Vieira toma os peixes como metáfora dos vícios
dos homens.
Efetivamente, se o louvor aos peixes deve ser entendido como uma crítica indireta aos homens, que são, durante o
discurso, acusados de se deixarem dominar por vários vícios, a repreensão aos mesmos deve ser entendida como uma
crítica direta aos homens, que são, durante o discurso, equiparados àqueles por causa da sua atitude. Quando finge
pregar aos peixes, na verdade, é aos colonos de São Luís do Maranhão que se dirige, e assim, com o elogio ou repreensão
daqueles, o pregador destaca, por semelhança ou oposição, respetivamente, defeitos que abundam nos homens, tais
como a ambição desmedida, que os conduz à perdição . Tome-se como exemplo o peixe pegador, que, tal como os
homens, se pega aos outros para viver às custas deles.
Em suma, o orador, através da alegoria, cativa os ouvintes sem nunca pôr de parte a sua evangelização e o caráter
persuasivo da sua mensagem. / Concluindo, este sermão do padre António Vieira é uma sátira social, que se serve da
alegoria para criticar os defeitos dos homens.
Grupo II [56 pontos]

Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.


Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

Leia o texto. Se necessário, consulte a nota.

As pandemias e outros flagelos da história

É verdade que uma tragédia global como a pandemia do Covid-19 despertou, por algum tempo,
a consciência de sermos uma comunidade mundial que viaja no mesmo barco, onde o mal de um
prejudica a todos. Recordamo-nos de que ninguém se salva sozinho, que só é possível salvar-nos
juntos. Por isso, «a tempestade – dizia eu – desmascara a nossa vulnerabilidade e deixa a descoberto
5 as falsas e supérfluas seguranças com que construímos os nossos programas, os nossos projetos, os
nossos hábitos e prioridades. (…) Com a tempestade, caiu a maquilhagem dos estereótipos com que
mascaramos o nosso “eu” sempre preocupado com a própria imagem; e ficou a descoberto, uma vez
mais, esta (abençoada) pertença comum a que não nos podemos subtrair: a pertença como
irmãos».1
10 O mundo avançava implacavelmente para uma economia que, utilizando os progressos
tecnológicos, procurava reduzir os «custos humanos»; e alguns pretendiam fazer-nos crer que era
suficiente a liberdade de mercado para garantir tudo. Mas, o golpe duro e inesperado desta
pandemia fora de controle obrigou, por força, a pensar nos seres humanos, em todos, mais do que
nos benefícios de alguns. Hoje podemos reconhecer que «alimentamo-nos com sonhos de esplendor
15 e grandeza, e acabamos por comer distração, fechamento e solidão; empanturramo-nos de
conexões, e perdemos o gosto da fraternidade. Buscamos o resultado rápido e seguro, e
encontramo-nos oprimidos pela impaciência e a ansiedade. Prisioneiros da virtualidade, perdemos o
gosto e o sabor da realidade». 1 A tribulação, a incerteza, o medo e a consciência dos próprios limites,
que a pandemia despertou, fazem ressoar o apelo a repensar os nossos estilos de vida, as nossas
20 relações, a organização das nossas sociedades e sobretudo o sentido da nossa existência.
Se tudo está interligado, é difícil pensar que este desastre mundial não tenha a ver com a nossa
maneira de encarar a realidade, pretendendo ser senhores absolutos da própria vida e de tudo o que
existe. Não quero dizer que se trate duma espécie de castigo divino. Nem seria suficiente afirmar que
o dano causado à natureza acaba por se cobrar dos nossos atropelos. É a própria realidade que geme
25 e se rebela… Vem à mente o conhecido verso do poeta Virgílio evocando as lágrimas das coisas, das
vicissitudes da história.
Contudo rapidamente esquecemos as lições da história, «mestra da vida». Passada a crise
sanitária, a pior reação seria cair ainda mais num consumismo febril e em novas formas de
autoproteção egoísta. No fim, oxalá já não existam «os outros», mas apenas um «nós». Oxalá não
30 seja mais um grave episódio da história, cuja lição não fomos capazes de aprender. Oxalá não nos
esqueçamos dos idosos que morreram por falta de respiradores, em parte como resultado de
sistemas de saúde que foram sendo desmantelados ano após ano. Oxalá não seja inútil tanto
sofrimento, mas tenhamos dado um salto para uma nova forma de viver e descubramos, enfim, que
precisamos e somos devedores uns dos outros, para que a humanidade renasça com todos os rostos,
35 todas as mãos e todas as vozes, livre das fronteiras que criamos.

Carta Encíclica Fratelli Tutti sobre a Fraternidade e a Amizade Social,


do Santo Padre Francisco (texto adaptado).
1
citações de homílias anteriores do Santo Padre Francisco.
1. [8 pontos] No contexto do primeiro parágrafo, as alusões à «comunidade mundial que viaja no mesmo
barco» (l. 2) e à «tempestade» (l. 4) são
[A] pleonasmos que sublinham o risco transversal que corremos.
[B] metonímias que evidenciam a nossa exposição ao perigo iminente.
[C] hipérboles que destacam a fragilidade humana comum.
[D] metáforas que enfatizam a provação por que todos passamos.

2. [8 pontos] Segundo o autor do texto, quando «caiu a maquilhagem dos estereótipos com que
mascaramos o nosso “eu”» (ll. 6-7)

[A] mostrou-nos importância dos nossos hábitos e prioridades.


[B] sublinhou o dever de desenvolvermos os nossos programas e projetos.
[C] foi evidente a fraternidade que une todos os seres humanos.
[D] tornou-se óbvia a preocupação com a nossa própria imagem.

3. [8 pontos] Nas considerações do autor, «este desastre mundial» (l. 21) deve-se

[A] à arrogância humana perante o planeta e os outros.


[B] às lágrimas das coisas e às vicissitudes da história.
[C] a um castigo divino merecido pela soberba humana.
[D] à natureza vingativa dos atropelos humanos.

4. [8 pontos] A construção anafórica, presente no último parágrafo

[A] alerta para a tendência de não aprendermos com a história.


[B] introduz a expressão dos desejos do autor do texto.
[C] dá ênfase ao facto de nos esquecermos do que passamos.
[D] avisa acerca dos perigos que iremos enfrentar no futuro.

5. [8 pontos] Nas orações «Nem seria suficiente afirmar que o dano causado à natureza acaba por se cobrar
dos nossos atropelos. É a própria realidade que geme e se rebela… » (ll. 23-25), as palavras sublinhadas
são

[A] pronomes em ambos os casos.


[B] conjunções em ambos os casos.
[C] uma conjunção, no primeiro caso, e um pronome, no segundo caso.
[D] um pronome, no primeiro caso, e uma conjunção, no segundo caso.

6. [8 pontos] Indique a modalidade e o valor modal expressos em «Contudo rapidamente esquecemos as


lições da história, «mestra da vida». (linha 27) (modalidade) epistémica (com valor) de certeza.

7. [8 pontos] Indique as funções sintáticas desempenhadas pelas expressões:

a) «pensar que este desastre mundial não tenha a ver com a nossa maneira de encarar a realidade» (ll.
21-22). sujeito (simples)
b) «de que ninguém se salva sozinho» (l. 3). complemento oblíquo
Grupo III [40 pontos]

Segundo o Padre António Vieira, a terra encontra-se corrompida, ou porque “o sal não salga” ou porque
“a terra se não deixa salgar”.
Num texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e
cinquenta palavras*, defenda uma perspetiva pessoal sobre os efeitos da corrupção na sociedade atual, a
partir do sentido da metáfora vieiriana.

No seu texto:
– explicite, de forma clara e pertinente, o seu ponto de vista, fundamentando-o em dois argumentos, cada
um deles ilustrado com um exemplo concreto e significativo;
– utilize um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).

(40 PONTOS)
G R U P O III

Cenário de resposta Critérios específicos de classificação

• Possíveis tópicos a abordar:


· estruturação temática e discursiva –
• A corrupção é um fenómeno social, político e económico que tem estado presente na sociedade ao
24 pontos;
longo de várias épocas, existindo exemplos deste fenómeno em todos os países do mundo;
A -Género/Formato textual (8
• a ambição desmedida dos homens poderá ser um dos fatores conducentes a atos de corrupção.
pontos)
• atualmente, a corrupção está presente em diversas áreas da sociedade, desde a banca, às grandes
B - Tema e pertinência da
empresas, à política e à justiça.
informação (8 pontos)
• a corrupção desvirtua as instituições democráticas, retira legitimidade aos processos políticos, de
C - Organização e coesão
decisão e ligados à justiça, criando instabilidade e desconfiança nas sociedades.
textuais (8 pontos)
• na sociedade portuguesa da atualidade, têm vindo a público diversos casos de corrupção que
· correção linguística – 16 pontos.
envolvem altas personalidades da nação, que conduzem, frequentemente, à abertura de inquéritos
judiciais, julgamentos e, consequentemente, a condenações.

• (…)

*Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo que esta integre elementos
ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos algarismos que a constituam (ex.:/2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta palavras – há que
atender ao seguinte:
- a um texto com uma extensão inferior a oitenta palavras é atribuída a classificação de zero pontos;
- nos outros casos, um desvio dos limites de extensão requeridos implica uma desvalorização parcial (até cinco pontos) do texto produzido.

Bom trabalho.

Você também pode gostar