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Escola Secundária Fernando Namora– 2021-2022

Biologia-Geologia 11ºANO
Teste Formativo nº7 abril de 2022
Nome: ______________________________________________________________ Nº____ Turma:
Classificação: _______ valores. _______________________________ pontos. Professor: _________

As perguntas de escolha múltipla têm uma cotação de 4 pontos.

PRIMEIRA PARTE
LEIA ATENTAMENTE, NA FOLHA ANEXA, O TEXTO REFERENTE A ESTE GRUPO E ANALISE O GRÁFICO
APRESENTADO, ANTES DE RESPONDER ÀS QUESTÕES SEGUINTES
Grupo I

A sequência estratigráfica da Bafureira (figura 3), onde foi descrita pela primeira vez a ocorrência
de âmbar em Portugal, pertence à Formação do Rodízio, do Cretácico Superior, no contexto
tectónico da Bacia Lusitânica, e corresponde a um afloramento que atinge os 8 metros à superfície.
Todo o afloramento é atravessado por uma falha vertical. Os exemplares de âmbar são de
reduzidas dimensões, muito fraturados e ricos em bioinclusões (fragmentos de plantas).
A sequência é composta por depósitos de sedimentos silicatados de descarga fluvial. Na base há
alternância de níveis de arenito grosseiro, arenito fino e siltoargilitos cinzento-escuros com
abundantes restos de carvão (âmbar), cujo topo corresponde a um paleossolo com possíveis
rizoconcreções (nódulos que preservam a estrutura de raízes).
A sedimentação dos sedimentos do topo da sequência ocorreu em meio marinho, com uma
componente carbonatada (carbonato de cálcio) muito significativa. A secção compreende níveis
calcoareníticos intercalados com níveis calcossiltíticos ricos em macrofósseis de bivalves de
grandes dimensões e margas sem macrofósseis. Esta sequência evidencia, portanto, um ambiente
de deposição fluvial, passando a marinho no topo.

Figura 3. Sequência estratigráfica da Bafureira.

Baseado em Silvério, G. e Madeira. J. (2015). Âmbar português: o caso de estudo da praia da Bafureira (Cascais, Portugal).
GEONOVAS. Geologia aplicada, Estratigrafia e Petrologia, 31, 67-72

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1. O ambiente de deposição foi sofrendo alterações, provavelmente justificadas pela ocorrência de
(A) uma transgressão marinha.
(B) uma regressão marinha.
(C) um aumento da velocidade da corrente.
(D) um aumento da capacidade de carga do rio.

2. As afirmações seguintes dizem respeito ao estudo realizado no afloramento, onde foi possível aplicar
alguns princípios geológicos.
I. A obtenção da idade Cretácico Superior foi obtida por métodos de datação absoluta com recurso
aos fósseis.
II. As bioinclusões apresentam uma idade posterior à formação do âmbar.
III. Segundo o princípio da interseção, a fraturação do âmbar é posterior à sua formação.

(A) II é verdadeira; I e III são falsas.


(B) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(C) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(D) III é verdadeira; I e II são falsas.

3. A presença de carbonato de cálcio nas litologias calcoareníticas e calcossiltíticas é consequência


(A) da dissolução da calcite.
(B) do aumento da temperatura da água.
(C) do aumento da pressão atmosférica.
(D) do aumento da acidificação das águas.

4. Segundo o princípio da identidade paleontológica, os macrofósseis de bivalves têm a mesma idade


que os
(A) arenitos finos.
(B) siltoargilito com restos de carvão.
(C) arenitos grosseiros.
(D) calcossiltitos.

5. O facto de ainda não se terem encontrado reservatórios petrolíferos na Bacia Lusitânica pode ser
explicado
(A) por não ter ocorrido a deposição de material vegetal.
(B) pela deposição ter ocorrido em ambientes de sedimentação redutores e anaeróbios.
(C) pela natureza permeável das rochas que a constituem.
(D) pelo facto de a diagénese ter ocorrido em ambiente aquático.

6. As afirmações seguintes dizem respeito ao ambiente de sedimentação das rochas que ocorrem no
afloramento em estudo.
I. A presença de bioinclusões foi possível graças à ocorrência de mineralizações.
II. A montante da bacia de sedimentação que deu origem à base da sequência estratigráfica da
Bafureira, era provável a presença de sedimentos mais grosseiros e angulosos.
III. Num processo de incarbonização verifica-se um aumento do teor de carbono e um aumento
da desidratação dos compostos orgânicos.

(A) II é verdadeira; I e III são falsas.


(B) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(C) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(D) III é verdadeira; I e II são falsas.
7. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de acontecimentos ocorridos na região
onde foram encontrados fragmentos de âmbar.
A. Deposição dos materiais que originaram o arenito grosseiro que se encontra mais próximo do
paleossolo.
B. Mumificação de fragmentos de plantas.
C. Diagénese dos sedimentos em ambiente marinho.
D. Ocorrência de uma falha vertical. Resposta: _______________________
E. Deposição dos materiais de topo da sequência com origem fluvial.

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8. Faça corresponder cada uma das descrições relativas a propriedades de minerais, expressas na
coluna A, à designação correspondente, que consta na coluna B.
Coluna A Coluna B
(a) Propriedade que se refere à intensidade de luz refletida por uma superfície (1) Fratura
mineral. (2) Traço
(b) Cor do mineral quando reduzido a pó. (3) Cor
(c) Resistência que um mineral oferece ao riscar ou ser riscado por outro (4) Dureza
mineral. (5) Densidade

9. Explique de que forma o conhecimento do tipo de ambiente de deposição que originou o paleossolo
pode ser um argumento favorável à confirmação da existência de rizoconcreções na sua constituição.
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Grupo II

Num trabalho de investigação numa planície alentejana, foi estudada a Sequência Gabroica Bandada
(SGB), datada com 340 ± 5 milhões de anos (M a), constituída por uma grande diversidade de rochas
gabroicas rodeadas por dioritos.
Sobrepostos aos gabros encontram-se solos que são de dois tipos: o saprólito, maioritariamente
constituído por areias siltosas, com espessura máxima de cerca de 5 m, e, sobre este, solos argilosos e
negros, conhecidos como barros de Beja, cuja espessura raramente ultrapassa 1 m. No seu aspeto
típico, o gabro apresenta-se com grão médio e melanocrata, cor cinzento-escura, tendo sido também
identificadas amostras de grão mais grosseiro, bem como gabros mais claros e de granulometria fina,
com predomínio de plagióclases. Mineralogicamente, foram identificados como minerais essenciais
plagióclases (56-63%), piroxenas (11-14%) e olivinas (6-8%) e como minerais secundários (8-10%)
anfíbolas, hiperstena e biotite. O gabro pode encontrar-se cortado por filões de quartzo e feldspato com
espessuras variadas, de 10 a 60 cm, ou, ainda, filões de carbonatos ou com preenchimentos argilosos.
Na área em estudo existe uma extensa rede de fissuras ao longo das quais é visível a circulação de
água, alterando a rocha, sendo essa alteração típica em bolas e em “casca de cebola”.

S. M. Soares et al. (2014). Comunicações Geológicas, 101, Especial III, 1169-1172


Nos itens de 1. a 8., selecione a letra da opção correta.

1. As rochas magmáticas que constituem a Sequência Gabroica Bandada têm em comum a


(A) composição química, uma vez o diorito evoluiu do magma que deu origem ao gabro.
(B) textura, sendo ambas granulares.
(C) cor, sendo ambas melanocráticas.
(D) mineralogia, apresentando na sua constituição apenas minerais ferromagnesianos.

2. Os gabros, afetados por metamorfismo regional, originam rochas _______ quando sujeitos a efeito de
pressão _______.
(A) foliadas [...] não litostática
(B) foliadas [...] litostática
(C) não foliadas [...] litostática
(D) não foliadas [...] não litostática

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3. A abundância de piroxenas, em comparação com a abundância de olivinas, pode justificar-se com o
facto de
(A) a temperatura de fusão das piroxenas ser inferior à das olivinas.
(B) o tempo em que decorreu a cristalização das piroxenas ter sido superior ao tempo em que
cristalizaram as olivinas.
(C) o magma que deu origem aos gabros ter sido enriquecido de ferro e magnésio.
(D) a quantidade de cálcio ser superior à de sódio.

4. As rochas gabroicas que constituem a Sequência Gabroica Bandada resultaram da solidificação de


um magma _________, com origem na fusão de materiais essencialmente __________ .
(A) andesítico [...] mantélicos
(B) andesítico [...] crustais
(C) basáltico [...] crustais
(D) basáltico [...] mantélicos

5. A alteração típica em bolas e em “casca de cebola” é consequência da


(A) exposição a condições subaéreas.
(B) crioclastia.
(C) termoclastia.
(D) haloclastia.

6. A circulação de água nas fissuras do gabro promove a meteorização química por


(A) dissolução do carbonato de cálcio.
(B) hidrólise do quartzo.
(C) desidratação do gesso.
(D) oxidação de minerais ricos em ferro.

7. Ao contrário do diamante, a anortite é um mineral ________ e apresenta, na escala de Mohs, uma


dureza _________.
(A) polimorfo [...] inferior
(B) polimorfo [...] superior
(C) isomorfo [...] inferior
(D) isomorfo [...] superior

8. Um anticlinal corresponde a uma estrutura geológica formada em regime _______ cujo núcleo é
ocupado por rochas mais _______.
(A) compressivo [...] distensivo
(B) distensivo [...] recentes
(C) compressivo [...] antigas
(D) distensivo [...] antigas
9. Explique de que modo é possível inferir a existência provável de dois momentos de cristalização do
gabro.

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Grupo III
Bacia Lusitânica
A Bacia Lusitânica corresponde a uma unidade geológica que iniciou a sua formação no Triásico, em
resultado do início da abertura do Atlântico Norte. Esta abertura originou o estiramento da crusta e a
formação de uma bacia sedimentar.
A Bacia Lusitânica está alongada no sentido NNE-SSW e tem cerca de 275 km de comprimento e 150
km de largura. A espessura dos sedimentos varia, podendo atingir os 5 km. Estes sedimentos foram
transportados pelos rios a partir das massas continentais em redor. A abertura do oceano Atlântico
permitiu a deposição de sedimentos marinhos, com evidências de transgressões e regressões ao
longo do tempo, bem como de fenómenos de erosão visíveis nos estratos depositados.
https://mesozoico.wordpress.com/mesozoico/ (consultado em janeiro de 2017, texto adaptado)
Mudanças no regime tectónico levaram à compressão dos estratos sedimentares nos últimos milhões
de anos. Na figura 2 está presente um corte transversal de uma secção da Bacia Lusitânica que inclui
a serra de Aire e a bacia do Rio Tejo.

Figura 2 – Corte transversal da Bacia Lusitânica.

1. Aquando da abertura do Atlântico Norte no Triásico formou-se um limite ____, em que as


falhas formadas deviam ter sido essencialmente do tipo ____.
(A) divergente (…) normal
(B) convergente (…) normal
(C) divergente (…) inverso
(D) convergente (…) inverso

2. Da compressão dos estratos formaram-se falhas em regime ____ e dobras em regime ____.
(A) frágil (…) elástico
(B) dúctil (…) frágil
(C) dúctil (…) elástico
(D) frágil (…) dúctil
3. As transgressões marinhas são identificadas nos registos estratigráficos quando…
(A) … os sedimentos detríticos se tornam mais finos da base para o topo, podendo verificar-se a
deposição de carvões no topo da sequência.
(B) … os sedimentos detríticos se tornam mais finos da base para o topo, podendo verificar-se a
deposição de rochas bioquimiogénicas no topo da sequência.
(C) … os sedimentos químicos se encontram na base da sequência e no topo se encontram os
sedimentos detríticos com maior granulometria.
(D) … a granulometria dos sedimentos não sofre variações ao longo da sequência.

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4. Considere as seguintes afirmações, referentes ao corte geológico da figura 2.
I. A falha que separa a bacia do Tejo da serra de Aire impede o uso do Princípio da Sobreposição na
datação dos estratos junto à falha.
II. A elevação da serra de Aire resultou de forças compressivas.
III. A serra de Aire é formada essencialmente por rochas resultantes da precipitação química de
carbonato de cálcio, não podendo conter fósseis.

(A) III é verdadeira; I e II são falsas.


(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.

5. As rochas calcárias representadas na figura 2 constituem um dos maiores reservatórios


subterrâneos de água doce do país. Relativamente a este reservatório, é possível afirmar que…
(A) … não constitui um aquífero.
(B) … resulta de as rochas serem muito porosas.
(C) … resulta de as rochas terem reduzida permeabilidade, o que facilita a retenção de água.
(D) … o escoamento superficial é mais importante que o escoamento subterrâneo das linhas de
água.

6. Na Bacia Lusitânica existem indícios da existência de petróleo e gás, cujas quantidades ainda
não justificaram a sua exploração para fins comerciais.
Ordene as letras de A a E de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos,
relacionados com a formação de um depósito de hidrocarbonetos.
A. Captura dos hidrocarbonetos numa armadilha petrolífera.
B. Deposição de microrganismos e sedimentos na bacia sedimentar.
C. Ocorre a diagénese, formando-se um fluido rico em elementos voláteis.
D. Os estratos contendo os restos dos microrganismos depositados no fundo da bacia iniciam o
afundamento em resultado do aumento do peso dos estratos sobrejacentes.
E. Os hidrocarbonetos ascendem ao longo da sequência de estratos sedimentares.

8.Do Triásico para o Jurássico a deriva continental e as mudanças climáticas modificaram o clima de
quente e seco para quente e húmido (subtropical). Relacione este facto com a formação de
sedimentos mais ricos em argilas verificados na passagem do Triásico para o Jurássico.

Grupo IV
66. Durante os últimos estádios da génese da cadeia montanhosa Varisca, no final do Paleozoico,
formou-se uma bacia sedimentar intramontanhosa – a Bacia Carbonífera do Douro –, na qual foi
explorado carvão até ao final do século passado. Esta bacia, onde se desenvolveu um sistema fluvial,
foi sendo alimentada, essencialmente, por sedimentos provenientes de relevos próximos e pela matéria
vegetal que conduziu à formação de carvão. Para a génese deste carvão contribuíram fenómenos de
afundimento. Atualmente, a zona onde se situa a Bacia Carbonífera do Douro, no noroeste de Portugal
continental, apresenta uma morfologia acidentada, na qual se destacam relevos de rochas quartzíticas
formados por erosão diferencial – cristas quartzíticas. Estas cristas apresentam fraturas transversais à
sua orientação. A exploração da mina de carvão de Germunde, que decorreu entre 1795 e 1994, deu
origem a fraturas que causaram danos nas habitações e nas condutas de água e de saneamento. No
século XX, nesta mina, os materiais rejeitados foram usados no preenchimento das cavidades
resultantes da extração do carvão. A Figura 33 representa parte da coluna estratigráfica do afloramento
de Germunde, cujas unidades estratigráficas estão representadas pelas letras A, B, C e D.

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66.3. Na passagem da
unidade A para a B, a
granulometria dos
sedimentos depositados
na Bacia Carbonífera do
Douro
(A) aumentou, o que
indicia uma diminuição de
energia no ambiente
sedimentar.
(B) aumentou, o que
indicia um aumento de
energia no ambiente
sedimentar.
(C) diminuiu, o que indicia
um aumento de energia no
ambiente sedimentar.
(D) diminuiu, o que indicia uma diminuição de energia no ambiente sedimentar.

66.4. Para a formação de carvão na Bacia Carbonífera do Douro contribuiu


(A) o afundimento da bacia, associado à diminuição da pressão litostática.
(B) o aumento da compactação, associado à perda de água.
(C) o levantamento da bacia, associado à erosão diferencial.
(D) o enriquecimento em carbono, associado à atividade de bactérias aeróbias.

66.5. Considere as afirmações seguintes, referentes à coluna estratigráfica do afloramento de


Germunde, representado na Figura 33.
I. Nas unidades B e D, os leitos de carvão estão intercalados em rochas quimiogénicas.
II. A unidade C contém sedimentos que indiciam deposição em ambiente fluvial.
III. A unidade B indicia uma sedimentação em meio continental lacustre.

(A) I é verdadeira; II e III são falsas.


(B) II é verdadeira; I e III são falsas.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) I e III são verdadeiras; II é falsa.

Grupo V

A ilha de S. Miguel, nos Açores, é constituída por diferentes regiões vulcânicas. O complexo
vulcânico das Sete Cidades, situado no extremo oeste da ilha, inclui um vulcão central constituído
por depósitos piroclásticos e por escoadas lávicas. Neste complexo, é possível reconhecer várias
outras estruturas, como é o caso do Pico das Camarinhas, do delta lávico1 basáltico da Ponta da
Ferraria e de um domo traquítico. O domo, composto por uma rocha com um teor em sílica de
aproximadamente 66% (traquito), foi coberto por escórias basálticas durante a formação do Pico das
Camarinhas. As estruturas referidas estão representadas esquematicamente na Figura 1. No seio
das formações que constituem o delta lávico, surge uma nascente de água mineralizada, cloretada
sódica, que emerge ao nível do mar, a uma temperatura de cerca de 62 °C. O estudo das águas
minerais do arquipélago dos Açores tem revelado que a sua composição química é muito estável, o
que permitiu estabelecer um conjunto de valores de referência que podem ser usados na
monitorização da atividade dos vulcões.
Nota: 1 Delta lávico – fluxo de lava subaérea que entra em contacto com a água.
Baseado em: A. Lima, J. Nunes e J. Brilha, «Monitoring of the Visitors Impact at Ponta da Ferraria e Pico das Camarinhas
Geosite (São Miguel Island, Azores UNESCO Global Geopark, Portugal)», Geoheritage, 2017.

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2. As escoadas de lava
que deram origem ao
delta lávico da Ponta da
Ferraria
(A) resultaram da
erupção que originou o
Pico das Camarinhas e
contribuíram para o
recuo da linha de costa.
(B) foram emitidas pelo
vulcão do Pico das
Camarinhas e
contribuíram para o
avanço da linha de
costa.
(C) formaram-se antes
do vulcão central das Sete Cidades e contribuíram para o avanço da linha de costa.
(D) preservaram materiais do vulcão central das Sete Cidades e contribuíram para o recuo da linha de
costa.

3. O magma que originou a rocha que constitui o Pico das Camarinhas, comparado com o que originou
a rocha que constitui o domo traquítico,
(A) apresentava uma maior viscosidade.
(B) iniciou a solidificação a temperaturas mais elevadas.
(C) possuía menor percentagem de ferro e de magnésio.
(D) tinha uma maior percentagem de sílica.

4. Considere as afirmações seguintes, referentes ao complexo vulcânico das Sete Cidades.

I. A atividade vulcânica que originou este complexo teve fases alternadamente efusivas e explosivas.
II. A rocha que constitui os xenólitos da Ponta da Ferraria é mais antiga do que a rocha encaixante.
III. As rochas que formam o delta lávico da Ponta da Ferraria apresentam uma superfície lisa.

(A) III é verdadeira; I e II são falsas.


(B) I é verdadeira; II e III são falsas.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) I e II são verdadeiras; III é falsa.

5. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência


cronológica dos acontecimentos geológicos relacionados com a formação e a evolução do complexo
das Sete Cidades.
A. Formação do Pico das Camarinhas.
B. Formação do delta lávico da Ponta da Ferraria.
C. Formação da superfície de erosão mais antiga da região.
D. Formação do vulcão central das Sete Cidades.
E. Formação de um domo de natureza traquítica.

7. Os xenólitos incorporados nas lavas da Ponta da Ferraria são provenientes do manto e


correspondem a
(A) rochas melanocráticas, ricas em minerais máficos.
(B) rochas leucocráticas, ricas em minerais máficos.
(C) rochas melanocráticas, ricas em minerais félsicos.
(D) rochas leucocráticas, ricas em minerais félsicos.

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8. Considerando que o Pico das Camarinhas e o domo traquítico foram alimentados pela mesma
câmara magmática, pode admitir-se que, durante o período de tempo que decorreu entre a formação
destas duas estruturas,
(A) ocorreram processos de cristalização fracionada, que originaram magmas progressivamente mais
pobres em sílica.
(B) ocorreram processos de assimilação de materiais encaixantes, que originaram magmas
progressivamente mais ácidos.
(C) na câmara magmática foram injetados magmas basálticos, que ascenderam através de fraturas.
(D) na câmara magmática foram injetados magmas ricos em sílica, que ascenderam através de fraturas.

Bom trabalho.
O Professor M. Diogo

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