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Leiria é, pela sua heterogeneidade e assimetrias, um Distrito muito particular, uma espécie de
Mini Portugal, que padece dos mesmos problemas que o País a nível nacional, com a agravante
de ter de sentir todos estes males num espaço geográfico mais contiguo.

Da (i) falta de coesão e desordenamento territorial, a (ii) a algumas carências e problemas de


acessibilidades, à (iii) dificuldade de acesso (e não apenas dos mais idosos) aos serviços
mínimos de assistência na saúde, (iv) com milhares de empresas (sejam do sector da
Indústria, da Agricultura, da Pesca, do Turismo ou da Cultura) asfixiadas com impostos que
lhes retiram toda a capacidade de serem competitivas e rentáveis e assim poderem apostar na
geração de empregos para jovens, por exemplo, que saem das Universidades com perspetivas
assombrosas em relação ao seu futuro.

Como cabeça de Lista pelo CDS-PP no distrito de Leiria, o que destaca como mais positivo
e o que mais o preocupa na região?

(+)

O potencial turistico, industrial e natural (solos) e algumas das acessibilidades viárias já


existentes.

(-)

No entanto está muito do potencial por Explorar + o desenvolvimento das acessibilidades


férreas serão fundamentais para alavancar o crescimento do distrito ao mesmo tempo que
contibuem de forma muito significativa para a sustentabilidade ambiental + o acesso à saúde +
o asfixiamento das empresas e a falta de opções para os jovens + reflorestação do pinhal de
Leiria e Interior.

Nota um abandono do poder central em relação ao Distrito?

Tem havido desinvestimento público no Distrito isso é notório, e o caos na saúde (que é um
fenómeno nacional infelizmente) também não deixa de ser uma prova de abandono. O estado
do pinhal de leiria e do processo de reflorestação que está por cumprir também me parece,
talvez mesmo, a maior prova de abandono depois de muitas acções de show off político e que
resultaram num grande nada.

E depois há o tema do ensino, com poucas opções para os jovens de Leiria cujo distrito carece
ainda de um projecto universitário.
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Se for eleito, que temas é que vai fazer questão de agarrar?

5 temas/prioridades fundamentais.
- Choque fiscal e alto custo energético para apoiar estruturalmente as empresas e o sector
provado como verdadeiros geradores de emprego e riqquiza e poupança, a base de qualquer
desenvolvimento economico.
- reforma da saúde, que vive uma realidade caótica
Hospital do Oeste
- Aumentar o grau de liberdade para qualquer cidadão poder escolher o médico, o
hospital, e o seu próprio tratamento; não podem ser só os mais ricos a ter essa
liberdade.;
- Permitir que o Serviço Nacional de Saúde possa beneficiar dos contributos dos
sectores privado e social;
- Pôr em prática a chamada “Via Verde da Saúde”, ou seja, dar aos portugueses a
liberdade de fazer um exame, uma consulta ou uma cirurgia no sector particular ou
social, pagos pelo Estado, desde que o tempo de espera tenha sido ultrapassado.
- liberdade de escolha na educação,
(no caso de Leria, a passagem do IPL a Universidade Politécnica como forma de
valorizar o ensino superior e dar mais saídas profissionais aos jovens de Leiria)
- Retomar os contratos de associação com as escolas privadas;

- reforçar a autonomia pedagógica das escolas, mesmo as da rede pública;

- Estabelecer o modelo de “cheque-ensino”, dependendo do rendimento.

- Acabar com a disciplina de Cidadania.

- Reintroduzir a responsabilidade na educação, premiando a excelência de alunos e


professores.

- Não nivelar por baixo é condição necessária ao crescimento.

- Acima de tudo, dar consequência à ideia de que a liberdade na escolha da educação é


um direito fundamental e um dos instrumentos mais poderosos para ascender
socialmente.

- combate à corrupção
Combater activamente a corrupção, seja no plano judicial – através de mecanismos
limitadores, transpondo o modelo que já existe de exclusividade para titulares de altos cargos
públicos –, seja no plano da arbitrariedade burocrática.

- incentivos à natalidade e apoio às famílias e aos jovens.


Será favorecida e reforçada a rede de creches e jardins de infância.
Será dada prioridade à construção e reabilitação de casas para habitação nos centros
das cidades, para que o aumento da oferta contribua para a descida dos preços;
serão disponibilizados imóveis do Estado para o mesmo fim;
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serão reduzidos os impostos e as taxas sobre a construção de edifícios com vista à


habitação, e serão igualmente reduzidos os impostos e taxas sobre o arrendamento.
Será introduzido um coeficiente familiar no cálculo das tabelas de IRS.
E a nível da SS propomos a introdução progressiva de benefícios que premeiem a
maternidade, obtidos através de um mecanismo de majoração de pensões futuras.

E a nível local ainda a reflorestação e a requalificação das linhas do oeste e ramal na linha do
Norte. Os eleitores do Distrito de Leiria podem estar seguros que seremos uma voz
incansável, corajosa, permanentemente na defesa dos mais carenciados, das famílias e das
empresas.
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I
Custos Energéticos e os seus reflexos nos custos de contexto

Na maioria das indústrias, e por exemplo em especifico nas indústrias da cerâmica (porcelana e
fainça) e vidro (que são das mais fortes do distrito) , e nas quais não é possível grande
automação do trabalho, cerca cde 50% dos custos advêm dos custos energéticos e 50% da mão
de obra. Com a exceção de alguns subprodutos que podem recorrer mais à automação (com
maiores margens de rentabilidade para gerir e alguma folga) – como os pavimentos e
revestimentos i.e. mosaicos e azulejos e barro vermelhho (i.e. telhas/tijolos),

Qualquer aumento do custo de energia neste sectores onde as margens têm sido escasíssimas
ou mesmo negativas, sobretudo por força também da concorrência do extremo oriente, pode
vir a tornar impossível a manutenção em actividade de algumas unidades que ainda hoje
sobrevivem, a muito custo.

Até porque a nossa concorrência Europeia paga muito menos (seja energia electrica ou gas
natural). Todos sabemos que Portugal pratica as tarifas mais elevadas da Europa.

Solução:

Ao nível das opções fundo, é fundamental baixar o custo de energia para aumentar a
competitividade das empresas e melhorar a qualidade de vidas das populações.

Abandonando projectos destinados ao fracasso e megalómanos como o PNH (Hidrogénio) e


aproveitando por exemplo toda a energia eólica e foltovoltaica que poderia ser antes
canalizada para injecção na rede para beneficiar os consumidores finais (empresas e
particulares).

Por outro lado, e tocando num tema sensível e algo controverso, mas ao qual não podemos
fugir, que é o da energia nuclear e que é a base de produção de energia em países como a
nossa vizinha Espanha, França e Reino Unido que ainda recentemente fizeram investimentos
avultados nesta àrea.

Sofre também do problema de estarmos a pagar todo um conjunto de ineficencias de gestão e


estruturais, como as taxas e taxinhas como a taxa de radiodifusão por exemplo, ou problema
das CMEC’s. Contratos para a Manutenção de um certo equilibrio económico e financeiro das
centrais hidroelectricas que foram prolongados por mais 25 anos, no governo de Sócrates e
Pinho, sendo que é, no minimo discutivel, a sua existência quer o esforço financeiro que
significam.

Perante pespectivas de aumentos de 700% no preço do gás e de 800% no preço da


electricidade e de já termos de conviver com os combustíveis mais caros da Europa, de facto a
nossa indústria só pode olhar com muito cepticismo para o futuro. Assim em vez de se
incentivar e apoiar as empresas a serem mais competítivas nos seus mercados, a poderem
manter empregos e contratar mais e com melhores salários, contribuindo assim para a
verdadeira sustentabilidade de uma economia: que é os rendimentos e a poupança gerada
pelos salários dos Portugueses... o Estado Português faz precisamente o contrário baseando-se
em opções económicos que derivam de embirrações ideológicas de esquerda e modelos
ultrapassados.
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Com a brutal carga fiscal que existe em Portugal, com a insustentabilidade da segurança social
que carece de uma profunda reforma e de alterações profundas nos regimes de prestações
sociais e com a falta de estratégica e visão para a economia (que, para além de um profundo
choque fiscal, tem de passar por mais qualificações, mais investimento, concentração de
empresas) a C/MeL prazo não tenhamos duvidas que muitas empresas vão, de uma forma
muito clara e sem rodeios, falir.

II
Fiscalidade

A reforma do sistema fiscal tem de ser a maior prioridade (a par da saúde e do ensino) a
grande prioridade.
- Temos que tornar o sistema mais simples e estável.

- Temos que eliminar milhares de regras especiais.

- Temos que descer os impostos sobre os cidadãos e as empresas, em particular IRC e IRS
(retornando às taxas do pretroika, estudando-se posteriormente uma reforma mais
estrutural), imposto sobre os combustíveis, e as mais de 4.000 taxas que o Estado cobra
presentemente. Eliminação do Pagamento Por Conta, um dos impostos mais aberrantes
criados e cuja eliminação é a unica solução.

- Outra injustiça enorme que urge terminar rapidamente acabar com a inversão do ónus da
prova nos processos fiscais. Incrível como o Estado cobra, e agressivamente, e em caso de
erro é o contribuinte que tem de provar o erro. Prova de o sistema está tudo invertido, e que
no topo das prioridades tem de estar a Pessoa e não o Estado.
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III
Desemprego versus Empregabilidade

Só em Leiria temos milhares de empresas (sejam do sector da Indústria, da Agricultura, da


Pesca, do Turismo ou da Cultura) asfixiadas com impostos que lhes retiram toda a capacidade
de serem competitivas e rentáveis e assim poderem apostar na geração de empregos para
jovens, por exemplo, que saem das Universidades com perspetivas assombrosas em relação ao
seu futuro.

O emprego resolve-se, na base, dando condições estruturais às empresas para serem


competitivas nos seus mercados, gerarem lucro, reinvestindo em mais e melhor emprego.
Qualquer solução passa pois e sempre pelas empresas!

Para além do choque ou Reforma do Sistame Fiscal de que já falamos, há que também Reduzir
drasticamente a burocracia. Há que rever todos os diplomas aplicáveis ao licenciamento das
actividades económicas para tornar os processos previsíveis e favorecer o crescimento.

Intensificar os incentivos à participação formal no mercado do trabalho e o combate à fraude


e evasão contributiva (por exemplo desenvolvendo mecanismos para uma maior inserção no
mercado de trabalho dos titulares do Rendimento Social de Inserção RSI).

E ainda, para o subsídio de desemprego cumprir verdadeiramente o seu propósito, é


necessário reformar o sistema para garantir a colocação efetiva de desempregados
qualificados em funções dignas e oferecer às empresas os incentivos financeiros e fiscais à sua
absorção, especialmente quando optam por contratos sem termo.
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IV
REGIONALIZAÇÃO: sim ou não?

Objetivamente e sem deixar margem para dúvidas, Não!


E também lhe digo. Muito estranhamos que este tema seja agora trazido à discussão pela mão
da extrema-esquerda, e que parece tanto agradar ao Bloco Central (PS e PSD). Não é de todo
prioritário para um país que tem outras reformas estruturais (como a da justiça, educação ou
saúde e todo o sistema fiscal e da Segurança Social) muito mais importantes por implementar
e discutir.  
Mas simplificando um pouco o tema, e objectivando a resposta à sua questão, para que os
leitores possam ter uma real ideia do que está em causa, a Regionalização
vem fundamentalmente dividir o que é BOM (a ideia de um Portugal unido) e multiplicar o
MAU. Isto é, mais tachos para amigos e políticos amigos, potencialmente terreno para mais
corrupção, mais burocracia, e mais despesa, e não tenhamos dúvidas, mais impostos. Não é
por acaso que os Estados-Nação da Europa, com uma dimensão próxima à de Portugal, não
têm regiões.
As regiões menos desenvolvidas do nosso país não precisam de mais pesadas e ineficientes
máquinas administrativas a juntar às que já existem.

Precisam sim é de mais empresas, de reforço da competitividade das existentes para gerar
mais emprego; mais escolas, mais hospitais, melhores vias de transporte e mais famílias.

Ou seja, ao fim de 47 anos de Democracia que nunca conseguiram reformar verdadeiramente


o país e o Estado os Portugueses esperam por novas políticas e não politiquices. Necessitam
de melhor Estado e não de mais Estado. E não tenhamos a menor dúvida que a regionalização
só o tornaria maior e pior.
E qual é então a alternativa que defendemos então? Uma verdadeira descentralização no
país, de recursos, de competências, de poderes, que confira aos municípios a verdadeira e
real capacidade de dinamizarem os seus concelhos e as suas regiões.  Não é o modelo
municipal que está esgotado, mas sim más práticas de políticos e políticas de interesses que
não os dos Portugueses que têm de ser renovados.
Portanto, e mais uma vez de forma muito clara, para o CDS-Partido Popular, para a DIREITA
CERTA, o caminho é o Municipalismo que deve obviamente ainda ser aperfeiçoada para
termos um país mais desenvolvido e unido.
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V
Reflorestação após incendêncios

Incompetência, desconhecimento técnico e desmotivação. Está tudo por fazer.


Pinhal ardeu todo, fez-se um grande show mediático com a vinda do PR e PM, e desde então
não se fez absolutamente nada.
É preciso apostar e investir na fiscalização, na formação (há que sensibilizar as entidades
competentes e as populações para a gravidade do problema), na criação dos safe points.
Não há verdadeira regulamentação nem ordenamento do território.
Há que avançar com o Emparcelamento, como ocorreu no baixo mondego, que, para além de
muitos outras vantagens, também terá o seu papel e ativo na reflorestação, desde logo na
disciplina que introduzirá no terreno.
E na base têm que estar estudos técnicos aprofundados sobre as espécies florestais e solos,
para podermos verdadeiramente saber como intervir sobre os mesmos.
Tem que se exigir às Autarquias também que garantam o correto funcionamento das bocas de
incendio que não estão a funcionar, para termos outros vez que estar a remediar em vez de
prevenir.
Complementarmente, há que melhorar as acessibilidades circundantes (com mais e melhor
sinalização vertical e horizontal e na exigência aos concessionários das Estradas de obras de
repavimentação só para dar 2 exemplos) tudo isto para ajudar não só na prevenção futura de
calamidades mas para potenciar também, e desde já, o futuro renascimento da industria
florestal na região.
Limpar e Reflorestar, que também pode contribuir para uma melhor gestão da Biomassa que
se traduzirá numa maior eficiência energética com o aproveitamento de recursos que não
estão a ser aproveitados.
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VI
Suiniculturas e poulição/despoluição

É importante uma actuação sistemática para minimizar o problema dos resíduos, sem duvidas.
Mas não esqueçamos um principio básico de que é uma actividade que contribui para
alimentar as pessoas, que ainda devem ser o topo da prioridade das acções políticas. As
pessoas precisam de sectores como a pecuária e para se alimentar. Não somos ainda todos
robots alimentados por tubos de ensaio.

Para além de que os seus resíduos sólidos podem ser desde logo utilizados como fertilizantes e
ser utilizados (através da biomassa) na produção de energia.

Não há dúvidas pois que investimentos nas ETES (estação de tratamento de efluentes
vinicolas) tem de ser uma aposta, pois o sector tem de ser incentivado pela sua revelância,
pela revelância de Leiria para o sector e importância para a sociedade do mesmo (estamos a
falar de produção de alimentos). Supostamente há verbas alocadas, mas não parece haver
desenvolvimentos concretos, com a ideia de que as entidades em causa estão a empurar a
bola uns para os outros.

VII
Base Aérea de Monte Real

O alargamento da Base Aérea de MonteReal ao tráfego civil pode ser um investimento


estrutural para o desenolvimento do distrito, a juntar à requalificação da linha do Oeste, mas
neste contexto pandémico não é a prioridade e deverá ser sempre alvo de um estudo de
viabilidade económica e de impacto ambiental. Portugal não tem ,mais tempo nem espaço
para experimentalismos.

De facto com uma conjunto tão considerável de empresas exportadoras que recebem milhares
de visitas (clientes e parceiros) numa base permanente e também com todo um potencial
turistico por potencializar (turismo religioso, turismo do Patromónio, do
mar/ondas/subaquático, de natureza/rural e por exemplo cinematográfico, nicho de grande
rentabilidade a explorar) este projecto poderia ser de enorme mais valor. Associando as
vantagens eventuais da aposta em companhias low cost, o que potenciaria e muito as viagens
de trabalho.

É uma reinvindicação regional de há largos, que já foi alvo de inúmeras reuniões que acabaram
sem grandes desenvolvimentos e sabemos que outros distritos como Coimbra andam a
namorar um projecto similar. Não tenho duvidas que seria um potenciador exponencial do
desenvolvimento industrial da zona, complementado pelas mudanças estruturais ao nível da
Ferrovia.
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VIII
Hospital do Oeste

A discussão não se deve centrar num debate interminável sobre a localização, que só vai criar
entropias no processo, mas sim reforçar a necessidade da existência de um Hospital que
cubra toda esta região que, tal como um pouco por todo o país, vive as consequências de um
verdadeiro caos e falta de visão estratégica para o SNS.

Bombarral, Caldas da Rainha da Rainha ou Alcobaça todos poderão ser uma boa opção.

O que tem de ser feito é um estudo de vários critérios de elegibilidade, devidamente


ponderados pelo seu grau de importância, e que são, desde logo e em 1º lugar, (1) a população
abrangida (i.e, densidade populacional), (2) as acessibilidades já existentes e as necessidades
de investimentos a ter que fazer, (3) a equidistânca entre as várias localizações a servir e as (4)
disponibilidades de terreno porque sabemos que a àrea de edificação (para cobrir o
estacionamento, que representa 2 3 x essa àrea) é muito maior que a dos próprios edificios.
Quem ficar em primeiro nesta análise bem sustentada e equilibrada deverá ser a localização
escolhida, ponto final, sem interferências ou influencias locais ou sobre o poder central. De
uma vez por todas começem-se a tomar decisões estratégicas e estruturais com base, unica e
simplesente, no que é melhor para as regiões depois de análise técnicas sustentadas e feitas
por quem sabe das matérias.

Isto não pode ser vista como uma luta de galinheiros rivais, mas uma opção de fundo
estrutural que vai servir e melhor a qualidade de vida de todos os habitantes da região Oeste
do Distrito (e até alguns concelhos límitofres de distritos vizinhos como Ourém, só para dar um
exemplo). As carências são brutais, o problema das filas de espera para consultas e cirurgias
dramáticos, a ecassez de meios técnicos e humanos com médicos de família a ter que assistir
mais de 1400 utentes cada é, numa palavra dramática. E se há investimento publico que se
tornou prioritário é este. Complementado por.... HPP e privados.

IX Linha do Oeste

Muitos dizem que tudo está programado para esta requalificação e que a electrificação está
em curso e que teremos também uma interseção com a linha de alta velocidade do plano
ferroviário 20/30. Mas nunca é demais reinvendicar estes investimentos porque (i) sabemos
que Leiria será das últimas a benficiar da linha de alta velocidade e sabemos como os projectos
estruturais em Portugal têm tendencia para se atrasar, portanto não pode estar mais 2 a 3
décadas à espera. (ii) Por outro lado mesmo em relação à requalificação da linha do Oeste já
ficamos a saber muito recentemente que a electrificação da linha está já atrasada 3 anos.

O CDS-Partido entende de facto como muito relevantes para o desenvolvimento do Distrito


esta Requalificação da Linha do Oeste e a ramificação à linha do Norte que compensariam e
muito esta ainda longa espera pelo Comboio de Ata Velocidade. Estas medidas
complementares permitiriam atingir uma série de benfícios para as populações do distrito e
empresas, no caso dos transportes de mercadorias sem falar obviamente do impacto
ambiental.

Hoje para ir a Espanha temos de ir de carro até Pombal e apanhar o InterLusitano até Irun e daí
então ter as ligações até ao resto da Europa. Por outro lado como sabemos o trafego
automóvel é reponsável por 95% da poluição do ar, pelo que o transporte em contentores via
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férrea como alternativa às centenas de camiões que circulam numa base diária terá um
impacto ambiental tremendo.

Pensemos na realidade atual do nosso Município: é conhecido ser cada vez maior o número de
pessoas que reside em Leiria e arredores e que trabalha em Lisboa e na zona Oeste e vice-
versa. Sem esquecer a importância desta linha também ao nível da dinamização do Ensino
Superior em Leiria e futura Universidade Politécnica. O Município teria a ganhar com esta
proximidade à capital.

Que vantagens e desafios para o nosso Município pensar a ferrovia como um meio
necessário para alavancar a exportação no nosso tecido empresarial?

Também aqui procurámos inteirar-nos da realidade atual do Município: temos Empresas em


Leiria que exportam para países da Europa, entre eles a Alemanha, a França, os Países Baixos,
a Bélgica, a Dinamarca, a Áustria, entre outros. Estas Empresas estão preocupadas com a
perda de competitividade e rendimentos, pois os seus Clientes já mostraram que não estão
disponíveis para pagar a pegada de carbono, resultante da exportação realizada através dos
veículos pesados de mercadorias.

Importa pensar soluções, pois, também dependemos das opções levadas a cabo pela nossa
vizinha Espanha.

E o que pensar do comboio de alta velocidade Lisboa-Porto?

Em relação à linha de alta velocidade é também importante reflectir sobre qual a melhor
localização para s estação? Faz-se um trabalho de requalificação da Estação existente ou
constrói-se uma estação de raiz na Barosa?

X - Passagem do IPL a Universidade Politécnica.

O CDS-Partido Popular sempre defendeu através dos seus orgãos locais a passagem do IPL a
Universidade Politécnica.

Leiria, e o país precisam de Ensino Profissional de Qualidade e a solução pode passar, porque
não, e até para que Leiria não seja vista como um Regime de exceção, por uma Reforma ao
nível do Quadro Nacional em que o próprio estatuto do Ensino Politécnico seja reforçado e
equiparado ao de Universidade.

Seria nivelar a qualidade do ensino por cima.

Hoje, em Portugal e principalmente no Estrangeiro, não se valoriza suficientemente o Estatuto


de Instituto Politécnico e essa é uma matéria que tem de ser revista e trabalhada ao nível
central. A simples alteração de terminologia já seria estrutural e estruturante e há que
valorizar o ensino superior no seu todo.

Ninguém perdia com uma opção destas, saindo todos a ganhar, principalmente os alunos.
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Diferenciação para o IL e Chega (ameaça de 2 Partidos Emergentes)

Antes de responder à sua pergunta, muito pertinente e que muito agradeço, deixar primeiro
que tudo claro que o grande adversário do CDS-Partido Popular nestas eleições são as políticas
de esquerda e extrema esquerda que arruinaram a Economia Portuguesa que têm vindo a
colocar em causa as mais elementares liberdades, que levaram a uma crise de valores e
identidade sem precedentes. Portanto o nosso adversário é o Partido Socialismo e as suas
políticas de esquerda que emanam de ideologias ultrapassadas e injustas.

O IL nem sequer é um Partido de Direita, portanto para o eleitor esclarecido não pode ser
obviamente uma ameaça para o CDS-Partido Popular. É um Partido que nase de uma classe
ligada à burguesia pseudo intelectual de Lisboa, com uma agenda claramente urbana que
esquece completamente o mundo rural (que propostas tem o IL para a defes da Agricutura, da
Caça, das Pescas ou da Tauromaquia?) e quase exclusivamente economicista para a qual
defende um modelo ultraliberal, com o mercado entregue à sua autoregulação esquecendo o
papel do Estado Social. O CDS-Partido Popular tembám quer muito menos Estado, mas têm
que haver um mínimo, eficiente, pautado por nomeações baseados no mérito tecnico dos
protagonistas e não na filiação Partidária, que seja verdadeiramente solidário e justo, e que
cumpra o seu papel de REGULADOR. Por fim, em tudo que são os chamados temas
fracturantes e relaciuonados com opções ideológicas de fundo vemos o IL a defender a
Euanásia, a liberalização de drogas leves,.. ou seja um Partido que degende opções
progressitas de Esquerda. Ou seja, ninguém que se diga como Conservador ou da Direita
Demiocrática pode votar IL.

O CHEGA por sua vez é um Partido Fracturante que, com o devido respeito, é apenas um
Partido Contestário sem um verdadeiro projecto alternativo de poder (realista) que apela ao
voto da revolta social, à esquerda ou à direita, com muitas medidas populistas e algumas
demagogas que não são nem prioritárias nem úteis a Portugal. Aformam-se como um Partido
Demcrata Cristão, mas um Partido com essa matriz, não defende castração quimicas nem
perseguições étnicas. Para além de que se tem revelado um Partido sem quadros e
Protagonistas para além do seu líder. Não creio que seja nenhuma mais valia para o nosso
Parlamento ter o André Ventura e mais 5 ou 10 deputados que não acrescentar valor em
termos de propostas políticas sustentadas e de Direita.

Útil seim será votar no CDS-Partido Popular. Será o único voto no único e verdadeiro Partido
democrático de Direita, cujas propostas emanam da Democracia Cristã, ou seja de uma visão
baseada no personalismo e humanisno (com a defes da vida da gestação até à morte), no que
respeito pelas liberdades de todos (na cultura e educação, por exemplo), na defesa de
igualdades de oportunidades para todos e na defesa e no incentivo da proporedade privada.
Liberar quanto baste na economia e conservador nos principios e costumes. Ou seja,
reformista e não revolucionário, porque pretende reformar com base no respeito e
ensiamento das lições do passado e das nossas tradições, cultura e identidade seculares.
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Relações com o PSD e viragem ao Centro

Vamos ser muito claros em relação a este ponto e vaos habituar os Portugueses a um discurso
mais genuino e com menos taticismo por parte dos Políticos. O abandono do PSD ao
compromisso de coligação que estava a ser conversado entre os Presidentes dos nossoa
Partidos e, que tanta esperança estava a começar a dar aos Portuueses, de que era de facto
possível retirar o Partido Socialista do Poder como foi conseguido, para gaudio dos Açorianos,
e em 50 câmaras municipais por todo o país com destaque para capitais de distrito como
Leiria, Lisboa, Aveiro, Braga, Faro, Funchal e muitas outras foi um erro crasso e,
principalmente, em prejuizo de Portugal e dos Portugueses.

Mas o PSD preferiu virar ao Centro e centro Esquerda, posicionando-se como Rui Rio sempre
disse como um Partido de Centro Esquerda, antecipando já possíveis soluçoes de Bloco Central
ganhe o PSD ou o PS as eleições. OU seja mais do mesmo e que não rerspresenta o que que o
país real anseia. E o que me choca sinceramente é, depois ver, distintos dirigentes do PSD,
como o seu cabeça de lista aqui em Leiria, virem piscar o olho à direita dando a entender que
se vencerem as eleições vão-se virar para os Partidos à Direita. Ora isto choca-me porque não
passa de mero taticismo político. Nos distritos com um eleitorado mais conservadora vamos
buscar votos à Direita e ao CDS e nos mais de esquerda vão buscar votos ao PSD. O PSDS a
revelar o seu ADN de atracção pelo poder, sem critério.

Por isso é fundamental, para quem é de DIREITA, e que quer de facto soluções futuras
governativas de Direita votar em massa no CDS para obrigar por via do fortalecimento da
nossa presença no Parlamento, a forlar soluções estruturais, de governação e legislativas à
direota.

Afirmação do CDSPP

O que eu quero explicar muito bem, de forma clara, assertiva e sem deixar margens para
dúvidas durante esta campanha, é que votar no CDS-PP é o verdadeiro voto útil e de rutura
com um passado recente total estagnação económica e, diria mesmo, retrocesso social,
cultural, de princípios e valores.

Que fique claro que quem votar no CDS-Partido Popular e ajudar a eleger nossos deputados
ppr Leiria não vai ao engano e saberá muito no que e para que estará a votar.

Aqueles que acreditam que as empresas e a iniciativa privada são os pilares do


desenvolvimento económico, que a família é o pilar da sociedade e que as verdadeiras
reformas se baseiam, desde logo, pelo respeito pelas tradições e legado do passado votarão
CDS-Partido Popular.

Aqueles que acham o papel do Estado (Social) é apenas (mas de forma eficiente) garantir
igualdades de oportunidades a todos principalmente em àreas como Saúde, Educação,
Emprego e Justiça (no fundo, o verdadeiro Elevador Social), e que o respeito pelos Órgãos de
Soberania deve ser conquistado, desde logo, pelos próprios votarão CDS-Partido Popular.

Aqueles que anseiam por se libertar do período negro da gerigonça e que já não caiem na
armadilha das promessas de prosperidades e reformas de um Bloco Central de Esquerda que,
em 47 anos de democracia, ainda estão por cumprir votarão CDS-Partido Popular
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E por fim, aqueles que ansiavam por novos protagonistas e uma nova forma de estar na
política, que não precisa de ser nem demagoga nem populista para se afirmar... votarão neste
renovado CDS-Partido Popular.

A todos vamos explicar porque votar no novo CDS-Partido Popular é o voto certo e porque é,
de elementar justiça, dar a oportunidade a uma nova Direita, Democrática Popular e de
Confiança mostrando a sua utilidade para Portugal.

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