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APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA DO GOVERNO

• Um Programa de um Governo de Mudança, com uma visão reformista


traduzida em medidas capazes de transformar o País;

• Um Programa de um Governo de Diálogo, que tem como base o programa


eleitoral mais votado pelos portugueses, mas incorpora muitas dezenas de medidas
partilhadas com outros partidos, e inclui 60 medidas provenientes dos programas
eleitorais de todos os partidos com assento parlamentar em diversas áreas;

• As prioridades políticas afirmadas correspondem à vontade de mudança


expressa pelos Portugueses, designadamente:

o Reforço dos rendimentos, com aumentos dos salários mínimo e médio e


reforço das pensões

o Significativa Redução de impostos sobre o trabalho e o investimento (com


prioridade ao IRS para os jovens e classe média, mas também o IRC sobre as
empresas)

o Empenho em Salvar o Estado Social, com programas reformistas na saúde,


educação, saúde, justiça, habitação e cultura

o Combate à corrupção

o Prioridade em criar oportunidades para os jovens em Portugal, para os reter e


atrair – do rendimento à habitação, ao acesso aos serviços públicos,
constituição de família e condições laborais

o Atenção aos mais velhos, com garantia e reforço dos rendimentos, valorização
das pensões (incluindo rendimento mínimo de 820€), acesso em tempo e
qualidade á saúde, e participação ativa na vida em sociedade

o Liderança na transição energética e digital, sustentabilidade e ação climática

o Pais global, aberto, humanista, tolerante e responsável – europeísta,


transatlântico, lusófono e apostado no multilateralismo

Presidência do Conselho de Ministros | Rua Professor Gomes Teixeira, nº 2 | 1399-022 Lisboa, Portugal
PRINCIPAIS MEDIDAS DO PROGRAMA:

1. SALÁRIOS MAIS ALTOS COM OBJETIVO DE ALCANÇAR SALÁRIO


MÍNIMO DE 1.000€, SALÁRIO MÉDIO NOS 1.750€.
• Incentivar ativamente o trabalho e o emprego, em todas as suas formas, e aumentar a
produtividade. Em Portugal o valor do salário médio é muito próximo do valor do salário
mínimo e há poucos incentivos à produtividade. Aumentar o salário mínimo nacional para
1.000 euros em 2028 é, pois, um objetivo do Governo, mas também aumentar o salário médio
para 1.750 euros, em 2030, com base em ganhos de produtividade e no diálogo social. (p. 18)

2. MELHORAR AS PENSÕES COM AUMENTO ANUAL DE TODAS AS


PENSÕES E GARANTIA DE UM RENDIMENTO MÍNIMO DE 820€ A CADA
PENSIONISTA.
• Para combater a pobreza, reforçar gradualmente o valor do Complemento Solidário
para Idosos numa trajetória orientada para que em 2028 os reformados em situações de maior
fragilidade possam ter um valor de referência garantido de 820 euros, e tendo como objetivo
a equiparação ao valor do salário mínimo nacional, na legislatura seguinte. Pode, ainda, ser
ponderado o ajustamento da condição de recursos de acesso do CSI; (p. 22)

3. BAIXAR OS IMPOSTOS
• SOBRE O TRABALHO com Redução imediata do IRS, especialmente para a classe
média. Redução do IRS para os contribuintes até ao 8º escalão, através da redução de taxas
marginais entre 0,5 e 3 pontos percentuais face a 2023, com enfoque na classe média; (p. 35)
• Isenção de impostos e contribuições nos prémios de desempenho, até ao valor limite
de um salário mensal. Aumentar a produtividade com medidas como a isenção de
contribuições e impostos sobre prémios de produtividade por desempenho no valor de até 6%
da remuneração base anual (correspondendo, dessa forma, a um 15º mês, quando aplicado),
até à diminuição da carga fiscal sobre as empresas. (p. 18)

4. AJUDAR OS JOVENS ATRAVÉS DO IRS JOVEM (MÁXIMO 15%) E O PROGRAMA


DE APOIO À COMPRA DA PRIMEIRA CASA
• Adoção do IRS jovem de forma duradora e estrutural, com uma redução de dois terços
nas taxas de 2023, tendo uma taxa máxima de 15% aplicada a todos os jovens até aos 35 anos,
com exceção do último escalão de rendimentos; (p. 35)
• Isenção de IMT e Imposto de Selo para jovens; (p. 163)
• Garantia Pública para viabilizar o financiamento bancário da totalidade do preço de
aquisição por jovens. (p. 163)

5. SAÚDE URGENTE, DE QUALIDADE, PARA TODOS

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• Propor o Plano de Emergência do SNS e o seu modelo de implementação, nos
primeiros 60 dias do mandato. Este plano de emergência visa garantir que os tempos máximos
de resposta são garantidos, para consultas de especialidade, e cirurgias e meios
complementares de diagnóstico e terapêutica. Pretende igualmente garantir a resposta de
urgência em saúde materno-infantil; e visa atribuir um médico de família a todos os
portugueses, começando pelas pessoas mais frágeis. T
• Assegurar a Consulta no Médico de Família em tempo útil até ao final de 2025; (p. 65)

6. ACESSO À HABITAÇÃO DE QUALIDADE – MUITO MAIS OFERTA PÚBLICA,


PRIVADA E COOPERATIVA
• Lançar um grande programa de contratos de construção de imóveis para a classe média,
através de parcerias público privadas.
• O Governo pretende mobilizar a sociedade para um efetivo estímulo à oferta de
habitações acessíveis tanto no mercado de arrendamento como de aquisição. (p. 165)
• Programa de Parcerias Público-Privadas para a construção e reabilitação em larga
escala, quer de habitação geral quer de alojamento para estudantes; (p. 167)
• Reduzir impostos e burocracia na construção e disponibilizar para habitação os
milhares de imóveis do Estado que estão vazios.
• Injeção no mercado, quase-automática, dos imóveis e solos públicos devolutos ou
subutilizados; (p. 167)
• Regime Excecional e temporário de eliminação ou Redução dos Custos Tributários em
obras de construção ou reabilitação em imóveis destinados a habitação permanente
• Simplificação e redução de obstáculos ao licenciamento e transição de modelo de
controlo urbanístico prévio para fiscalização ex-post; (p. 168)

7. EDUCAÇÃO E ESCOLAS DE QUALIDADE PARA TODOS


• Valorizar e garantir a carreira dos professores, dar mais autonomia às escolas, provas
de aferição nos 4o e 6o anos.
• A Ciência e o Ensino Superior são dois eixos fundamentais para o futuro do País, mas
a sua missão só será concretizada invertendo a trajetória de desinvestimento, combatendo a
desvalorização das carreiras. (p. 110)
• As escolas devem ser dotadas de autonomia na sua gestão de forma a assegurarem as
condições técnicas e pedagógicas para uma educação de qualidade em igualdade de
oportunidades para todas as famílias, em todo o território nacional. (p. 104)
• Implementar provas de aferição a Português, Matemática e uma disciplina rotativa (a
cada 3 anos) nos 4.º e 6.º anos (anos de final de ciclo), de aplicação universal e obrigatória,
substituindo as provas de aferição atualmente em vigor; (p. 107)

8. CRECHE PARA TODOS


• Garantir o acesso universal e gratuito às creches e ao pré-escolar, mobilizando os
setores público, social e privado; (p. 8)

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9. COMBATE À CORRUPÇÃO
• Regulamentar o lobbying: definindo os conceitos, os princípios, os procedimentos, e
as sanções aplicáveis à atividade de influência junto dos decisores públicos, criando um registo
obrigatório e público de lobistas e de entidades representadas. (p. 79)
• Criminalizar o enriquecimento ilícito, em respeito pelos preceitos constitucionais, e
estabelecendo penas adequadas e proporcionais; (p. 81)

10. VIVER EM SEGURANÇA


• Encetar, com caráter prioritário, um processo de dignificação das carreiras e de
valorização profissional e remuneratória dos homens e mulheres que servem nas forças de
segurança, estimulando e impulsionando as adequadas motivações profissionais desde a base
da pirâmide até às chefias e procurando recuperar a atratividade das carreiras de segurança;
(p. 93)
• Promover a utilização de novos instrumentos, v.g., sistema de videovigilância, body
cameras; (p. 95)
• Rever as regras para a instalação de sistemas de videovigilância em zonas de risco,
prevendo a expansão da rede CCTV, a utilização de drones e a utilização de sistemas de registo
de imagem pelas forças de segurança, garantindo os direitos fundamentais dos cidadãos. (p.
95)
• Garantir um controlo efetivo das fronteiras portuguesas e da fronteira externa da
União Europeia. (p. 179)

11. ACOLHER E CRESCER: REMOVER OS OBSTÁCULOS À NATALIDADE, RETER


OS JOVENS E REGULAR A IMIGRAÇÃO, DANDO DIGNIDADE A TODOS.
• Promover a natalidade, incentivando as famílias a terem mais filhos, garantindo
condições de vida dignas e oportunidades de desenvolvimento, é uma questão estratégica para
o futuro de Portugal, pois implica garantir a renovação das gerações e a vitalidade da sociedade.
(p. 8)
• Promover iniciativas de reforço da empregabilidade dos jovens, através da aposta na
formação e especialização profissional em tecnologias e aplicações digitais, em linha com as
necessidades crescentes do mercado de trabalho, contribuindo para atrair e reter o talento
jovem. (p. 113)

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