Você está na página 1de 5

Colégio Helyos

Semestre de 2023
Equipe: Lara Soares, Luiza Conceição e Maria Clara Braga.
Professor: Matheus Oliver

3º ANO
REDAÇÃO
___

Proposta de política pública para mitigar problemáticas que circundam o


ENVELHECIMENTO POPULACIONAL

Objetivo:

Propor, em equipes, sob orientação do professor, uma intervenção exequível e detalhada com o fito de
resolver uma situação-problema do Brasil contemporâneo.

Qual o problema?

O envelhecimento da população brasileira é uma realidade, que se consolidará nos próximos anos. No
entanto, o Brasil não tem preparo para comportar uma grande população idosa, muitos problemas surgem
com isso: etarismo (preconceito e abandono), diminuição da PEA — desequilíbrio entre o número de
pessoas inativas, idosos, e trabalhadores ativos—, com consequente problema na previdência social.

Dados do problema:

A expectativa de vida do brasileiro vem aumentando, possivelmente, chegaremos aos 89 anos até 2100,
com isso cresce a população idosa, hoje de 14% dos brasileiro, mas em 2060, segundo o estudo, chegará a
25,55%! A natalidade vem diminuindo progressivamente, hoje 1,65 filhos por mulher em idade
reprodutiva! Nesse caminho, o futuro que aguarda todos nós é envelhecido e com déficit econômico —
entre receita e despesa previdenciária. Além disso, a falta de preparo para um público idoso é evidente:
poucos meios de lazer idoso, apenas 218 asilos público, preconceito contra idosos, 67 milhões de idosos já
sentiram sofrer preconceito à medida que envelheciam.
Razões para haver o problema:

Esses problemas, já citados, existem muito em decorrência do desequilíbrio entre PEA (População
Economicamente Ativa) e PEI (População Economicamente Inativa) e da vã ideia de inutilidade da
terceira idade. Nós acreditamos que nossa proposta de política pública irá mitigar os efeitos desse
problema!

Perspectivas de análise da problemática:

Não se trata de um problema complexo… Basta aumentar a idade mínima de aposentadoria e


lançar um sistema de capitalização, ao invés de repartição solidária.
Trata-se de um problema complexo… Que, por isso, exige políticas públicas específicas. ✔️
Não é um problema… É, contrariamente, um potencial econômico, já que idosos impulsionam
turismo, lazer e saúde.

O que já foi feito (tentativas de solução no Brasil):

No Brasil, algumas medidas já foram tomadas visando solucionar a questão do bem-estar da terceira
idade e da previdência social:

1. Estatuto do Idoso (2004)


2. Política Nacional do Idosos (1994)
3. Reforma da previdência e QUASE capitalização previdenciária(2019)

Qual é a proposta da equipe:

A nossa proposta é tripla: PROTEA (Programa de Transição ao Envelhecimento Ativo), PAG (Programa de
Aposentadoria Gradual) e PBI (Programa de Bem-estar Idoso).

PROTEA - Programa de Transição ao Envelhecimento Ativo

Agente da Proposta: Ministério da Economia, Ministério da Cidadania e Ministério do Trabalho e


Previdência Social

Ação: O Programa Transição ao Envelhecimento Ativo (PROTEA) visa promover o envelhecimento ativo
e a geração de renda para a população idosa, ao mesmo tempo que equilibra o número de aposentados em
relação à população economicamente ativa. Para isso, serão criados incentivos e facilidades para que
empresas contratem trabalhadores aposentados ou idosos que desejem continuar atuando no mercado de
trabalho, em posições flexíveis e adaptadas às suas habilidades e preferências.
O programa também incentivará o empreendedorismo sênior, oferecendo apoio financeiro e
orientação para que os idosos possam iniciar seus próprios negócios ou projetos sociais. Além disso, o
PROFEPA incentivará ações de capacitação e reciclagem profissional voltadas especificamente para a
terceira idade, preparando os idosos para as demandas atuais do mercado de trabalho.

Previsão de Gasto Estimado pela União: Estima-se que o investimento inicial para o desenvolvimento
e implementação do PROFEPA seja de aproximadamente R$ 1,5 bilhão, abrangendo despesas com
programas de capacitação, incentivos fiscais para empresas, linhas de crédito para empreendedores
seniores, campanhas de sensibilização e divulgação.

Origem do Financiamento: O financiamento do PROTEA será viabilizado por meio de recursos do


orçamento da Seguridade Social, realocação de verbas de projetos menos prioritários e possíveis parcerias
com o setor privado interessado em apoiar o envelhecimento ativo e a diversidade etária em suas equipes.

Prazo para os Primeiros Efeitos: O PROTEA tem como objetivo iniciar suas atividades em um prazo de
até 1 ano após a aprovação da política pública. Os primeiros efeitos do programa serão percebidos
gradualmente ao longo dos próximos 2 a 3 anos, com um aumento significativo da participação de idosos
no mercado de trabalho, uma redução do desequilíbrio entre aposentados e a população ativa e um
impacto positivo na previdência social, resultante do aumento da arrecadação de contribuições.

O PROTEA busca, assim, criar uma solução inovadora para os desafios da previdência social, promovendo
a inclusão dos idosos no mercado de trabalho e estimulando o empreendedorismo sênior, contribuindo
para o equilíbrio econômico e social do país.

PBI (Programa de Bem-estar Idoso)

Agente da proposta: Ministério do Desenvolvimento Social e Secretaria Especial da Pessoa Idosa

Ação:

1. Criação de Centros de Lazer para Idosos (CLIs) em todas as regiões do país, com estrutura adequada,
espaços para atividades recreativas, culturais e esportivas, além de profissionais especializados em
gerontologia e lazer.

2. Contratação de equipe multidisciplinar para desenvolver programas de atividades físicas, culturais,


educacionais e de convivência, voltados especificamente para os idosos. Essas atividades podem incluir
desde aulas de dança e jogos recreativos até oficinas de artesanato e cursos de informática.

3. Incentivo à criação de clubes, asilos públicos e grupos de idosos, com apoio financeiro para a realização
de eventos e atividades de lazer, como excursões, passeios e festas temáticas.

4. Investimento em capacitação e qualificação de profissionais que trabalham com idosos, como


cuidadores e animadores socioculturais, visando a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos.

Gasto estimado pela União: R$500 milhões por ano.


Financiamento:

1. Parte dos recursos virá do orçamento da União para o Ministério do Desenvolvimento Social e
Secretaria Especial da Pessoa Idosa.

2. Busca de parcerias com empresas privadas, ongs e instituições de ensino superior para financiar
atividades específicas e investimentos em infraestrutura.

3. Realização de campanhas de arrecadação de recursos por meio de doações da sociedade civil e de


pessoas físicas interessadas em apoiar a iniciativa.

Prazo de implementação e primeiros efeitos:

1. Implementação gradual em um prazo de 3 anos, começando pelas regiões com maior demanda e menor
infraestrutura de lazer para idosos.

2. A partir do primeiro ano de implementação, espera-se que os primeiros efeitos, como a melhoria da
qualidade de vida, socialização e bem-estar dos idosos, comecem a ser observados.

3. A médio e longo prazo, essa política pública inovadora tem o potencial de transformar a relação dos
idosos com o lazer, promovendo a inclusão social e melhorando significativamente sua qualidade de vida.

PAG - Programa de Aposentadoria Gradual

Agente da Proposta: Ministério da Previdência Social em parceria com instituições financeiras,


empresas privadas e organizações não governamentais.

Ação: Criar o Programa de Incentivo à Aposentadoria Gradual (PAG), que oferecerá aos trabalhadores em
idade de aposentadoria a opção de continuar trabalhando em meio período, recebendo uma parte
proporcional do benefício previdenciário, enquanto o restante do valor será investido em uma conta
individual de previdência complementar. Esse programa incentivará a permanência no mercado de
trabalho por mais tempo, reduzindo o desequilíbrio entre o número de aposentados e a população
economicamente ativa.

Previsão de Gasto Estimado pela União: O custo inicial para implementação do PIAG será em torno de
R$ 15 bilhões por ano durante os primeiros cinco anos.

Origem dos Recursos: Para financiar o PAG, a União pode utilizar parte dos recursos destinados à
seguridade social e buscar parcerias com empresas privadas, que podem oferecer incentivos fiscais para
aquelas que apoiarem financeiramente o programa.

Tempo para os Primeiros Efeitos: Estima-se que os primeiros efeitos do PAG sejam percebidos em
aproximadamente três anos, considerando o tempo necessário para a adesão dos trabalhadores, a
implementação das contas individuais de previdência complementar e a redução gradual do número
de aposentados.

É importante ressaltar que a eficácia do PAG dependerá de um planejamento cuidadoso, consulta a


especialistas em previdência social e monitoramento constante para garantir o equilíbrio financeiro e a
sustentabilidade do programa ao longo do tempo.

Nós acreditamos que essas medidas vão mudar o cenário da terceira idade hoje e futuramente no
Brasil!!

Você também pode gostar