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“A INFÂNCIA É O TEMPO DE MAIOR CRIATIVIDADE

NA VIDA DE UM SER HUMANO” (J. PIAGET)


Programa de Erradicação do
Trabalho Infantil - PETI
CONTEXTO HISTÓRICO - Tudo começou...

 Década de 70 – Incentivo do Governo Federal,


para o plantio de florestas de eucalipto

- Abrangência na região de Três Lagoas

 Final da década de 80 – Falência do Projeto


das indústria de celulose

- Arrendamento das terras para empreiteiros


com vistas ao corte de madeira e produção de
carvão
CONSEQUÊNCIAS:

 Condições sub humanas de trabalho

 Relações de trabalho análoga ao trabalho


escravo

 Trabalho Infantil

 Denúncias repercutindo na mídia


internacional
MOBILIZAÇÃO
 Sociedade Civil Organizada

 Poder Público nas 3 Esferas de Governo

 Órgãos de Fiscalização

 Organismos Internacionais

 Movimentos Religiosos
 1993 - Criada a Comissão Permanente de
Investigação e Fiscalização das Condições de
Trabalho

 1994 – Criado o Fórum Nacional de


Prevenção e Erradicação do Trabalho infantil
– FNPETI

 1995 - Criação do Fórum Estadual de


Enfrentamento ao Trabalho Infantil e
Proteção ao Adolescente Trabalhador de MS
1995 - Estado de MS apresenta ao FNPETI, o
PAI-Programa de Ações Integradas para
eliminação do Trabalho Infantil nas carvoarias
de MS

1996 – PROMOSUL (Fundação de Promoção


Social), apresenta ao MPAS/SAS(Ministério da
Previdência e Assistência Social), o Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil – Assistência
Familiar - Vale Cidadania
PETI ANTES DO SUAS

 1996 - implantado efetivamente o PETI em MS, servindo


como Projeto Piloto

 1997 – 2000: PETI se expande para o sul de Pernambuco


(cana de açúcar) e Bahia (sisal e pedreiras).

-Jornada Ampliada,complementação mensal de renda-Bolsa


Criança Cidadã e orientação às famílias,promoção de
programas e projetos de qualificação profissional e de
geração de trabalho e renda junto às famílias.

 2001 – Edição da Portaria nº 458/MPS que dispõe sobre


normas gerais do PETI.

 Programa Sentinela- Atenção à criança vítima de


violência.
 2005 - Instituição do SUAS pela NOB/SUAS
 Sentinela incorporado aos serviços
continuados do SUAS, sendo prestados nos
CREAS.
No caso do PETI – operação por piso - lógica
per capta.

 Integração entre PBF e o PETI visando


aprimorar o processo de Gestão dos
programas de transferência de renda
(Portaria nº 666 de 28/12/2005).
 2009 - Protocolo de Gestão Integrada de
Serviços, Benefícios e Transferências de Renda
(CIT), define as responsabilidades CRAS e
CREAS

 2009 - Tipificação Nacional dos Serviços


Socioassistenciais, define os serviços
preventivos da PSB e os especializados da
PSE.
Trabalho Infantil
Crianças, Adolescentes e suas Famílias

SCFV
PAIF PAEFI

Equipes
Volantes SUAS Abordagem
Social

PETI
Educação
Esporte e
Lazer

Saúde Cultura
Trabalho
11
PETI e Proteção Social Básica

A PSB tem o objetivo de prevenir situações de


risco, por meio de programas, projetos,
benefícios, serviços às famílias.

Tem papel fundamental na prevenção e


reincidência da prática de trabalho infantil,
através do PAIF/SCFV.
PETI e Proteção Social Especial
 PSE destinam-se a famílias e indivíduos em
situação de risco pessoal e social e/ou
violação de direitos

 CREAS – PAEFI e Serviço Especializado em


Abordagem Social, contribuem diretamente
para o enfrentamento ao trabalho precoce.

 O Trabalho Infantil constitui-se violação de


direitos, devendo estar vinculado à PSE.
 O PAEFI procederá ao acompanhamento
familiar, visando a imediata retirada da
criança/adolescente do trabalho.

 Após a intervenção do PAEFI, a família deve


ser encaminhada ao CRAS/PAIF.
• Contexto Histórico: Avanços na
Estruturação do SUAS

2011 O PETI é incorporado na LOAS, como


programa de “...caráter intersetorial,
integrante da PNAS, que, no âmbito do
SUAS, foi consolidado com as ações que
compreendem: -Transferência de renda
às famílias; -Trabalho social com famílias;
-Oferta de serviços socioeducativos para
crianças e adolescentes.
PETI – Contextualizando o Redesenho

Novo cenário
2013/2014
Avanços na estruturação do SUAS
•Reordenamento do SCFV
Mudanças NO CONTEXTO trabalho infantil
no Brasil.
-O Censo Demográfico 2010 mostrou declínio do trabalho infantil para o Brasil, mas
trouxe dois alertas:

-a redução foi mais lenta para crianças e adolescentes de 10 a 15 anos (10,8%)


-a expressiva redução verificada no Nordeste não ocorreu nas demais regiões, tendo
sido registrada ampliação do trabalho infantil no Norte e no Centro Oeste e elevada
concentração nas regiões Sul e Sudeste.

2000 2010 Variação 2000-2010


10 a 15 16 e 17 10 a 15 16 e 17 10 a 15 16 e 17
anos anos anos anos anos anos
Brasil 1.791.478 2.144.054 1.598.569 1.807.945 -10,8 -15,7
Norte 197.257 168.975 216.210 162.784 9,6 -3,7
Nordeste 716.475 613.015 561.175 458.680 -21,7 -25,2
Sudeste 476.123 823.946 432.596 674.875 -9,1 -18,1
Sul 282.684 374.224 264.225 353.498 -6,5 -5,5
Centro-Oeste 118.939 163.894 124.362 158.108 4,6 -3,5
Fonte: IBGE - Censo Demográfico
Principais Ocupações com presença de Trabalho
Infantil (73%) com exigência de ações
diferenciadas de enfrentamento (IBGE/Censo
2010)
1. Agricultura - 41%

2. Comércio, reparação (veículos, equipamentos


domésticos, etc.) - 17%

3. Industria de Transformação (alimentação, vestuário,


calçados, etc.) – 7%

4. Serviços domésticos – 8%

5. Lixões – 0,44%
SINTESE DO DIAGNÓSTICO
O Brasil tem agenda pública para a erradicação
do trabalho infantil desde os anos 90 e
apresentou bons resultados, mas vem
perdendo fôlego na sua capacidade de avançar.
Entre as principais causas pode-se destacar:

Ampliação da rede de proteção social e


melhora no acompanhamento das crianças
por meio do PBF, retardou a entrada no
mundo do trabalho, diminuindo horas
trabalhadas, mas não alterou a decisão de
muitos adolescentes de buscar trabalho e
acesso a recursos;
40% do trabalho infantil não se relaciona
diretamente à subsistência da família;

Diminuição do trabalho em empresas, e


ocorrência do trabalho no âmbito familiar e
dos empreendimentos informais;

Aumento do trabalho infantil nas regiões


metropolitanas;

Necessidade de adoção de novas


articulações entre sociedade e governo para
avançar na erradicação do fenômeno por
meio de novas ações públicas.
O PETI passa por um redesenho pactuado na
CIT e aprovado no CNAS, visando adequar o
foco do Programa por meio das Resoluções
nº5 da CIT e nº 08 do CNAS/2013
Nº 01 da CIT e nº10 do CNAS/2014.

 à intensificação da prevenção e a erradicação


do trabalho infantil por meio de ações
estratégicas intersetoriais voltadas ao
enfrentamento das novas incidências de
atividades identificadas;
 ao fortalecimento da estruturação da gestão
do PETI no SUAS;

 Redimensionar o cofinanciamento, nivelando


por porte os valores repassados aos
municípios;

 Potencializar as ações estratégicas com foco


na erradicação do trabalho infantil.
Redesenho do PETI
Consiste na realização de ações estratégicas
voltadas ao enfrentamento das novas
configurações do trabalho infantil no Brasil.
- Potencialização dos serviços
socioassistenciais existentes.
- Articulação de ações com outras políticas
setoriais.

Favorecendo uma agenda intersetorial da


erradicação do trabalho infantil.
As ações estratégicas estruturam-se a
partir de cinco eixos:
I – Informação e mobilização nos territórios de
incidência do trabalho infantil para propiciar o
desenvolvimento de ações de prevenção e
erradicação do trabalho infantil:
Sensibilização

 Mobilização social

Campanhas

 Audiências públicas
II – Identificação de crianças e adolescentes em
situação de trabalho infantil:

 Busca Ativa
 Registro no Cadastro Único
III – Proteção Social para Crianças e
Adolescentes em Situação de Trabalho
Infantil e suas Famílias:

 Transferência de Renda;
 Inserção em Serviços Socioassistenciais;
 Encaminhamento para Serviços da saúde,
educação, cultura, esporte e laser;
 Encaminhamento para ações de inclusão
produtiva.
IV – Apoio e acompanhamento das ações de
defesa e responsabilização:

 Articulação com o MTE e MPT;


 Acompanhamento dos casos com aplicação de
medidas protetivas;
 Articulação com o Poder Judiciário e MP;
 Articulação com o CT.
V – Monitoramento das ações do PETI:

 Registro das crianças e adolescentes em


sistema de informação pertinente ao PETI;
 Monitoramento:
- do processo de identificação e
cadastramento;
- do atendimento nos serviços de assistência
social;
- das ações estratégicas pactuadas/SINPETI.
Atribuições dos Entes – União Estado municípios UNIÃO ESTADO MUNICÍPIOS

Coordenação do PETI. X X X
Cofinanciamento das ações estratégicas. X
Adesão as ações específicas do PETI. X X
Realização de ações de divulgação para sensibilização e X X X
mobilização.
Realização de ações de vigilância socioassistencial X X X
voltadas à elaboração de estudos e diagnósticos sobre o
TI com repasse periódico de informações.

Monitoramento das ações do PETI nos Estados, X


Municípios e Distrito Federal.
Definição de técnicos de referência da PSE para X
monitoramento e acompanhamento do PETI nos
Municípios.
Atribuições dos Entes – União Estado município União Estado Município

Definição de técnicos de referência do PETI na X X


.
gestão da Proteção Social Especial - PSE.
Realização de Busca Ativa e Identificação das X
diferentes formas de TI.
Capacitação e orientação técnica. X X
Estabelecimento de corresponsabilidade com órgãos X X X
que desenvolvem ações de erradicação do TI.

Mobilização e realização de audiências públicas X X X


com os municípios .

Apoio técnico aos Municípios e Distrito Federal para X


a utilização do Cadastro Único e de sistemas
pertinentes ao Programa.
Atribuições dos Entes – União Estado município União Estado Municípios

Realização de campanhas nacionais sobre o TI. X

Veiculação das campanhas nacionais e realização de X


campanhas estaduais.
Veiculação de campanhas nacionais e estaduais. X

Desenvolvimento de ações intersetoriais para X X X


garantir a inserção da criança, adolescente e suas
famílias nos serviços socioassistenciais e demais
políticas públicas.

Traçar diretrizes para orientar e aperfeiçoar o X


registro do Cadastro Único
Inserção no Cadastro Único dos casos identificados X
de TI e preenchimento de sistemas pertinentes ao
PETI.
Atribuições dos Entes – União Estado município União Estado Municípios

Acompanhamento do registro do TI no Cadastro X


Único e preenchimento de sistema pertinente ao
PETI pelos Municípios.

Acompanhamento do registro do TI no Cadastro X


Único , preenchimento de sistema pertinente ao
PETI e das ações estratégicas nos Municípios.

Planejamento e execução das ações estratégicas de X


erradicação do trabalho infantil.
Articulação com as regiões metropolitanas e X
aglomerados urbanos para realizar as ações de
erradicação do TI

Disponibilizar sistemas de informação pertinentes X


ao PETI
COFINANCIAMENTO FEDERAL

 Os critérios Pactuados pela Resoluções CNAS nº 08, de 18 de abril


de 2013 e nº 10, de 15 de abril de 2014 para os municípios e
Distrito Federal para os anos 2014/2017.
 Expandir o cofinanciamento dos municípios de alta incidência
para avançar no cumprimento da legislação brasileira que coíbe o
trabalho infantil e dos compromissos
internacionais(Conveções138 e182/OIT):
– Ampliação dos critérios de elegibilidade dos municípios de alta
incidência de 500 para 400 casos de crianças e adolescentes em
situação de TI, elevando de 800 para 1032 municípios elegíveis ao
cofinanciamento em 2014;
 O valor mensal do cofinanciamento federal para apoio à manutenção das
ações estratégicas do PETI observará o porte dos municípios conforme a
seguir:
 Pequeno Porte I cofinanciamento federal de R$3.600,00
 Pequeno porte II cofinanciamento federal de R$4.200,00
 Médio porte cofinanciamento federal de R$6.000.00
 Grande Porte cofinanciamento federal de R$8.300,00
 Metrópole cofinanciamento federal de 17.000,00
CRITÉRIO DE PARTILHA E VALORES- ESTADOS

 Valor base – de mínimo R$ 12.000,00 e no


máximo R$50.000,00 conforme faixas:
 I – de 1 até 20 municípios: R$ 1.000,00 por
município;
 II – a partir de 21 municípios ou mais:R$ 500 por
município.

 A adesão ao cofinanciamento das ações estratégicas


do PETI consistiu em aceite formal pelo gestor do
município por meio de preenchimento eletrônico de
Termo de Aceite, disponibilizado pelo MDS e
consequente cumprimento das responsabilidades de
gestão nele dispostas.
• Os Gestores dos 10 Municípios que
aderiram ao cofinanciamento
encaminharam o Aceite Formal aos
respectivos Conselhos de Assistência
Social, que deliberaram no prazo
estabelecido.
Municípios que aderiram ao Cofinanciamento
das AEPETI

• Amambai
• Caarapó
• Campo Grande
• Corumbá
• Dourados
• Nova Andradina
• Naviraí
• Sidrolândia
• Ponta Porã
• Três Lagoas
Ações Desenvolvidas no âmbito Estadual-MS
1.2 – Equipe de apoio aos municípios nas ações
estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho
Infantil – PETI/CPSE/SUPAS/SEDHAST
 Assessorar, acompanhar, organizar a gestão do PETI
nos 10 municípios com alta incidência de trabalho
infantil, elegíveis no estado de MS conforme dados
do IBGE, e monitorar as ações de implementação,
estabelecendo mecanismos de interlocução e
integração entre os serviços e programas
socioassistenciais, os serviços das outras políticas
setoriais e órgãos de defesa de direitos.
1.2.1– Ações desenvolvidas:
 Assessoria técnica via telefone e reunião no órgão gestor estadual,
aos 10 municípios ( Amambai, Caarapó, Campo Grande, Corumbá,
Nova Andradina, Naviraí, Sidrolândia, Ponta Porã, Três Lagoas e
Dourados), elegíveis e aos demais municípios.
• Análise e assessoria referente à elaboração dos Planos de Trabalho
das AEPETI aos 10 municípios elegíveis e aos demais.
• Elaboração de Minuta de Decreto para instituição do Grupo de
Trabalho Intersetorial do PETI.
• Participação Estadual na Reunião do FNPETI/Brasília.
• Repasse do conteúdo da Reunião em FNPETI/Brasília para o Fórum
Estadual.
• Elaboração da agenda do monitoramento das AEPETI em conjunto
com a Vigilância Socioassistencial/CAGSUAS.
• Elaboração dos materiais gráficos para apresentação no Encontro
Estadual, para apoio aos municípios referente à campanha de “12 de
junho” (folder’s; banner’s; cartazes; cartilha, etc)
1.2.2– Ações desenvolvidas:
• Reunião para discutir o instrumental de monitoramento das AEPETI com a vigilância
socioassistencial/CAGSUAS.
• Reunião com o Fórum Estadual, para fortalecimento das ações , discussão e
levantamento de sugestões dos temas para as palestras do Encontro Estadual.
• Orientação para o CEAS - Comissão PETI e Bolsa Família, sobre o redesenho do PETI e
ações estratégicas, auditório do ISMAC.
• Participação na Oficina de Orientação Sobre a Agenda Intersetorial do PETI –
Brasília/MDS.
• Mobilização e informação sobre prevenção e erradicação do trabalho infantil em
parceira com a SAS/Campo Grande, com entrega de materiais informativos na Av.
Afonso Pena, comemorando o Dia Nacional de Erradicação do Trabaho Infantil.
• Realização do Encontro Estadual - “Trabalho Infantil: enfrentar para erradicar. Juntos
para vencer o desafio”, municípios elegíveis e demais municípios.
• Participação na Caravana da Saúde nos municípios de: Três Lagoas, Paranaíba e Nova
Andradina – distribuição de folder’s e cataventos; informação sobre a questão do
trabalho infantil.
• Reunião técnica MDS, 27/11/2015 –Apresentação do Diagnóstico /Trabalho Infantil
aos 10 elegíveis/Orientações SINPETI.
DESAFIOS/NOVAS DEMANDAS A SEREM
SUPERADOS
• Encontro Estadual Intersetorial com as políticas
públicas e parceiros não governamentais, e do
sistema de Garantia Direitos, com vistas ao
fortalecimento do Fórum Estadual Erradicação do
Trabalho Infantil- MS.
• Realização de Audiência Pública, apoio e
assessoria aos municípios para realização das
mesmas.
• Encontro com os 10 elegíveis para troca de
experiências em relação à identificação do
trabalho infantil, e outros (1º. semestre de 2016).
• Demanda para novo planejamento elaboração de
“A criança aprende brincando, e brincando ela é feliz!”
(A.Desconhecido)
Obrigada!
cpse@sedhast.ms.gov.br
Site:www.sedhast.ms.gov.br
Equipe de Referência do PETI:

- Denise Couto Pottumati


- Edna Paula dos Santos
- Izildinha Netto Bueno Barbosa.
Diagnóstico Intersetorial Municipal
Ações Estratégicas para Redesenho do Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil - PETI

Oficina Técnica das Ações Estratégicas


PETI 2015 – MATO GROSSO

Campo Grande, 27 de Novembro, 2015


Diagnóstico Municipal
Objetivos:

 Analisar e contextualizar as principais informações


sobre o trabalho infantil numa perspectiva
intersetorial;

 A partir da análise da situação do trabalho infantil


no município, indicar algumas ações em cada eixo
de atuação das Ações Estratégicas do PETI e gerar
insumos para o planejamento de outras.
Diagnóstico Municipal
Estrutura:
 Apresentação
 Dados Demográficos
 Gestão do PETI
 Eixo Informação e Mobilização
 Eixo Identificação
 Informações Básicas de Referência (Censo 2010, CadÚnico, PFTI)
 Eixo Proteção Social
 Centros Socioassistenciais
 Acompanhamento de Crianças e Adolescentes em Situação de Trabalho Infantil de suas
Famílias
 Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família e Serviço de Proteção e
Atendimento à Família e Indivíduos
 Aprendizagem
 Educação Integral – Programa Mais Educação
 Saúde
 Eixo Defesa e Responsabilização
 Ações Fiscais – MTE
 Existência de Instâncias de Defesa e de Conselhos Municipais
 Eixo Monitoramento
 Informações Estratégicas Complementares
Eixo Informação e Mobilização

Ações Propostas - Exemplos

 Constituir grupo de trabalho intersetorial;


 Realizar campanhas de mobilização e sensibilização;
 Realizar eventos de sensibilização com crianças,
adolescentes e com a comunidade de modo geral;
 Promover reuniões e ações integradas;
 Mobilizar imprensa e mídia local;
 Realizar audiência pública.
Eixo Identificação

Informações Básicas de Referência

Concentração Ocupação
ACRE Taxa de Ocupação (%)- 2010 na Faixa (%) Taxa de Participação (%)
10 a 13 anos 14 e 15 anos 10 a 13 anos 14 e 15 anos Cadastramento (%) Trab. Infantil Doméstico
Munic 1 7.6 12.0 60.0 40.0 46.8 13.2
Munic 2 18.8 23.5 65.0 35.0 3.6 *
Munic 3 21.8 30.1 58.0 42.0 14.8 *
Munic 4 22.3 30.8 70.0 30.0 4.2 *
Munic 5 3.5 7.7 47.0 53.0 6.9 15.4
Munic 6 19.6 14.7 74.0 26.0 2.3 8.9
Munic 7 11.6 15.5 60.0 40.0 13.0 10.0
Munic 8 14.1 17.0 64.0 36.0 55.3 10.8
Fonte: IBGE – Censo 2010, MDS - CadÚnico
Eixo Identificação
Ações Propostas - Exemplos

 Realizar diagnóstico socioterritorial, identificando as principais incidências de trabalho


infantil no território;
 Produzir estudos, diagnósticos e análises da oferta de serviços e benefícios
socioassistenciais relativo ao trabalho infantil;
 Mapear a rede de serviços e equipamentos das políticas setoriais (educação, saúde, etc)
que podem ser utilizadas como estratégias para identificação das incidências locais de
trabalho infantil;
 Capacitar as equipes do SUAS que realizam Busca Ativa para identificação de situações de
trabalho infantil;
 Capacitar as equipes do CadÚnico sobre a temática do trabalho infantil, a fim de garantir
o preenchimento do campo relativo à identificação do trabalho infantil no formulário de
cadastramento;
 Divulgar os instrumentos e canais de denuncia de situações de trabalho infantil.
Eixo Proteção Social
Assistência Social

Centros Socioassistenciais Existentes


 Número de CRAS e de CREAS
 Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
 Centro de Juventude
 Unidade de atendimento ao adolescente em conflito c/ a Lei
Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)
 Número de CA até 15 anos em SCFV
 Capacidade de atendimento
 Número de CA até 15 anos com marcação de trabalho infantil no
CadÚnico, frequentando SCFV
 Forma pela qual está organizado o atendimento das crianças em
situação de TI no SCVF do município
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e Serv. de
Proteção e Atendimento Especializado à Família e Indivíduos (PAEFI)
Eixo Proteção Social

Aprendizagem

Número Aprendizes - 2013 Participação (%) Aprendizes na Ocupação Número de Cotas


ACRE
14 e 15 anos 16 e 17 anos Total 14 e 15 anos 16 e 17 anos Aprendizes ( 2013)
Munic 1 4 32 36 9.0 0.9 186
Munic 2 0 0 0 0.0 0.0 30
Munic 3 0 0 0 0.0 0.0 24
Munic 4 0 0 0 0.0 0.0 10
Munic 5 103 329 432 4.2 0.8 2299
Munic 6 0 0 0 0.0 0.0 16
Munic 7 0 1 1 0.0 1.0 54
Munic 8 0 3 3 0.0 1.0 21
Fonte: MTE – RAIS e CAGED
Eixo Proteção Social

Educação

Escolas Programa Mais Educação - 2014


ACRE
Total Urbano Rural Estadual Municipal
Munic 1 58 31 27 46 12
Munic 2 43 7 36 25 18
Munic 3 28 3 25 0 28
Munic 4 16 2 14 1 15
Munic 5 125 88 37 100 25
Munic 6 24 5 19 9 15
Munic 7 23 12 11 8 15
Munic 8 35 12 23 20 15
Fonte: MEC
Eixo Proteção Social

Saúde

Dados Saúde - 2015


N° de Unidades N° de Unidades
ACRE N° de Agentes % da População N° de Equipes de % da População
Básica de Saúde Básica de Saúde
de Saúde Coberta Saúde da Família Coberta
(em funcionamento) (construção)
Munic 1 191 100 35 100 31 16
Munic 2 49 86 7 74 7 4
Munic 3 48 100 5 100 3 2
Munic 4 24 100 3 100 2 3
Munic 5 571 94 57 56 71 26
Munic 6 38 100 4 90 2 1
Munic 7 98 100 15 100 15 8
Munic 8 79 100 10 94 10 4
Fonte: Ministério da Saúde
Eixo Proteção Social
Ações Propostas - Exemplos

APRENDIZAGEM
 Realizar reuniões com as organizações de empregadores e empresas específicas com o
intuito de mobilizar, sensibilizar e viabilizar a contratação de aprendizes, principalmente
naqueles segmentos da atividade econômica com maior potencial de cumprimento da cota
obrigatória por lei.
 Analisar as ofertas de escolas técnicas e profissionalizantes assim como instituições
credenciadas para oferta de cursos de educação profissional (exemplo: PRONATEC) que
possam atender os adolescentes identificados em situação de trabalho infantil e suas
famílias.
EDUCAÇÃO
 Priorizar ações de busca ativa nas escolas do Mais Educação.
 Ampliar a cobertura do programa Mais Educação.
Eixo Proteção Social
Ações Propostas - Exemplos

ASSISTÊNCIA SOCIAL
 Garantir o atendimento de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil no
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV);
 Encaminhar e acompanhar as famílias com situação de trabalho infantil para o PAIF e PAEFI
e sensibilizar em relação aos malefícios do trabalho infantil e a necessidade de manter as
crianças e adolescentes na escola e afastados do trabalho infantil.
SAÚDE
 Realizar reuniões com os profissionais da saúde para garantir o atendimento integral à
saúde da criança e do adolescente promovendo ações de identificação de situação de
trabalho infantil;
 Utilizar o Programa Saúde na Escola para auxiliar na identificação e prevenção de situações
de trabalho infantil;
 Garantir a notificação compulsória de casos de trabalho infantil nas unidades de saúde e
identificar os possíveis entraves.
Eixo Defesa e Responsabilização
Existência de Conselhos
Existência de Conselhos Municipais
ACRE
Tutelar CDCA AS Saúde DH
Munic 1 Sim Sim Sim Sim Não
Munic 2 Sim Sim Sim Sim Não
Munic 3 Sim Sim Sim Sim Não
Munic 4 Sim Sim Sim Sim Não
Munic 5 Sim Sim Sim Sim Não
Munic 6 Sim Sim Sim Sim Não
Munic 7 Sim Sim Sim Sim Não
Munic 8 Sim Sim Sim Sim Não
Fonte: IBGE – Pesquisa de Informações Básicas Municipais – 2014 e Suplementto de Assistência Social 2013
Eixo Defesa e Responsabilização
Inspeção do Trabalho e Focos de Trabalho Infantil

Nº de Ações Fiscais Número de Crianças/Adolescentes em Situação Irregular de Trabalho


ACRE
(jan/2012 a junho 2015) Total 0 a 9 anos 10 a 15 anos 16 e 17 anos
Munic 1 88 33 4 20 9
Munic 2 8 2 0 1 1
Munic 3 10 8 0 7 1
Munic 4 4 4 0 2 2
Munic 5 145 46 1 21 24
Munic 6 34 14 5 6 3
Munic 7 97 34 2 20 12
Munic 8 29 26 5 14 7
Fonte: MTE – Sistema de Informação sobre Trabalho Infantil
Eixo Defesa e Responsabilização
Ações Propostas - Exemplos:
 Mobilizar os órgãos de controle e fiscalização (MPT, MP, SRTE/MTE, Conselho
Tutelar, Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, etc.);
 Apoiar os órgãos de controle e fiscalização em situações de irregularidade na
oferta de ações e serviços para crianças e adolescentes retirados do trabalho
infantil;
 Verificar e acompanhar denúncias de trabalho infantil no município registradas no
Disque 100 e em outros canais de denúncia;
 Acompanhar as ações do Fórum Nacional e Estadual de Prevenção e Erradicação
do Trabalho Infantil;
 Apoiar ações de fortalecimento dos conselhos dos direitos da criança e do
adolescente e conselhos tutelares.
Eixo Monitoramento
Ações Propostas - Exemplos:

 Manter o Sistema de Monitoramento do PETI (SINPETI) atualizado;


 Realizar reuniões periódicas intersetorial para avaliar os resultados das
Ações Estratégicas do PETI refletidas no sistema de monitoramento;
 Acompanhar o cadastramento das famílias em situação de trabalho infantil
no CadÚnico com ações de Vigilância Socioassistencial;
 Acompanhar as ações de fiscalização e monitoramento para mensurar a
qualidade dos serviços e programas ofertados pelos órgãos competentes;
 Monitorar as ações de busca ativa voltadas a crianças, adolescentes em
situação de trabalho infantil e suas famílias.
Informações Estratégicas Complementares

 Taxa de Desemprego (2010) – 7,7% (média estadual: 7,8%)


 Taxa de Formalidade (2010) – 19,1% (média estadual: 41,7%)
 Participação % da Agropecuária no VAB (2012) – 14,9%
 Participação da Administração Pública no VAB (2012) – 48,0%
 Participação % da Administração Pública no Emprego Formal (2013) – 85,0%
 Nível de instrução da população (2010) – 70,0% da população de 15 anos ou
mais de idade figurava entre os sem instrução e ensino fundamental
incompleto
 Número de Matrículas no PRONATEC Brasil Sem Miséria – 211 (até abril de
2015 - possui 6.295 famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família)
 Número de Microempreendedores Individuais (MEIs) – (até junho 2015) - 560
Contatos
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Secretaria Nacional de Assistência Social
Departamento de Proteção Social Especial
Coordenação Geral de Medidas Socioeducativas e PETI

agendapeti@mds.gov.br

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