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Joseph H. Pratt foi o fundador da Psicoterapia de Grupo, que em 1905 pela primeira vez foi
empregada com pacientes tuberculosos, no Massachussetts General Hospital (Boston).
Pratt observou que enquanto os pacientes aguardavam atendimento na sala de espera
desenvolviam relações emocionais que tornavam os pacientes mais animados.
A partir desta percepção Pratt passou a se reunir com o grupo (em classes) de pacientes
semanalmente, para orienta-los sobre assuntos relacionados à higiene pessoal.
Nos encontros era falado das atitudes dos pacientes em consequência da doença, da relação
familiar, das diferentes formas com que cada um enfrentava a doença e também eram dados
conselhos e esperanças de cura.
Os encontros eram considerados proveitoso, pois, os pacientes sempre melhoravam se
apresentando mais otimistas e corajosos e depositando confiança no terapeuta.
Os grupos iniciavam com uma chamada, em seguida recebiam papéis para melhoras ou
persistências dos sintomas, também eram realizados exercícios de relaxamento muscular e
mental e a leitura de textos que apresentavam conteúdo edificante.
Apesar de Pratt, por muitos, ser considerado o fundador da Psicoterapia de Grupo, outros
estudiosos também contribuíram grandemente no surgimento e desenvolvimento da
Psicoterapia de Grupo:
- SCHILDER
- KURT LEWIN
Em 1933, Lewin, psicólogo alemão, mudou-se para os EUA. Alguns anos mais tarde,
fundou o Centro de Pesquisa para Dinâmicas de Grupo, na Universidade de Michigan,
desenvolvendo estudos experimentais sobre o relacionamento humano, tornando-se
um dos pioneiros e responsáveis pelo desenvolvimento desta área. Lewin popularizou
a expressão dinâmica de grupo, com significativas contribuições tanto à pesquisa
quanto à teoria.
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AULA: TERAPIA DE GRUPO
PSICÓLOGA SIMONE HUMEL
- JACOB L. MORENO
- SLAVSON SAMUEL
- Spotnitz Hyman
- WOLF
- Irvin Yalom
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AULA: TERAPIA DE GRUPO
PSICÓLOGA SIMONE HUMEL
“O fato de ser aceito pelos outros desafia a crença do paciente de que ele é basicamente
repugnante, inaceitável e detestável. [...] O grupo aceitará um indivíduo desde que ele siga as
regras de procedimento do grupo, independentemente de experiências de vida, transgressões
ou fracassos sociais passados” (p. 63).
UNIVERSALIDADE:
Identificar que outros membros do grupo vivenciam situação e sentimentos
semelhantes, assim os doentes integrados num grupo deixam de se sentir sozinhos e
em isolamento, passando a experimentar alívio ao perceberem que não estão isolados
com os seus problemas.
COESÃO:
Nestas psicoterapias os membros de um grupo tornam-se muito unidos, oferecem
apoio uns aos outros e criam relacionamentos muito significativos e válidos para a
terapia funcionar. É a atração que os membros sentem por seu grupo e pelos demais
membros.
INSTILAÇÃO DE ESPERANÇA:
Perceber que o grupo já ajudou outros participantes; Em um grupo misto, com
membros em diferentes estágios de recuperação, um membro pode ser inspirado e
encorajado por outro membro que tem de superar os problemas que ainda estão
lutando.
TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÕES:
Além do trabalho terapêutico o grupo pode oferecer uma grande rede de informações
sobre a doença, serviços e outros assuntos.
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AULA: TERAPIA DE GRUPO
PSICÓLOGA SIMONE HUMEL
COMPORTAMENTO IMITATIVO:
Reprodução do comportamento de outro membro por julgá-lo adequado e
satisfatório;
ALTRUÍSMO:
Satisfação em oferecer ajuda a outros membros do grupo.
APRENDIZAGEM INTERPESSOAL:
Aprender a interagir com outras pessoas por meio de relacionamentos em grupo,
recebendo retornos – feedbacks – que poderão contribuir para o autoconhecimento.
COMPREESÃO DE SI MESMO:
Refere-se a um estágio mais avançado do autoconhecimento, onde o sujeito passa a
ter mais insights sobre sua problemática e assim mais acesso a possibilidades de
mudanças.
FATORES EXISTENCIAIS:
Reconhecimento de que alguns fatos da vida são inerentes à condição humana e não
há como evitá-los.
CATARSE:
É uma descarga emocional com compartilhamento de sentimentos internos,
profundos, proporcionando alívio de sentimentos que causam sofrimento.
A Psicoterapia de Grupo tem uma ação benéfica que orienta e reeduca os pacientes com base
nas interações e comunicações que ocorrem no interior dos grupos organizados com fins
terapêuticos.
Seu objetivo é oferecer ao paciente um ambiente de acolhimento para que ele possa perceber
a dinâmica de sua doença e buscar alternativas para construir uma nova forma de viver, assim
também resignificando a sua vida e suas escolhas; pois quando o sujeito resiginifica o olhar
que possui de si mesmo, tende a modificar sua condição através do desejo de tratar-se e levar
uma vida mais saudável e reduzindo o sofrimento.
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AULA: TERAPIA DE GRUPO
PSICÓLOGA SIMONE HUMEL
Também chamada de vínculo, a Aliança terapêutica, diz respeito a uma relação dual: paciente
e terapeuta. Refere-se à empatia e confiança, a capacidade de estabelecer uma relação de
trabalho entre a dupla, que ocorre após o contrato e é à base do processo psicoterápico.
- Ter em mente o seu posicionamento, para que não leve as dificuldades para o lado pessoal.
O Terapeuta é uma forte referência para os integrantes do grupo e por isso é fundamental que
ele tenha autoconhecimento, perceba seus limites, busque ajuda quando necessário e tenha
supervisão adequada.