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Telessaúde

A Telessaúde na Odontologia e na Radiologia

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Dr.ª Alessandra Aparecida Campos

Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin

Revisão Técnica:
Prof. Dr. Denis Clay
A Telessaúde na
Odontologia e na Radiologia

• Teleodontologia;
• Telerradiologia;
• Aplicações nas Diversas Áreas da Odontologia e da Radiologia.

OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Atuar de forma colaborativa e proativa no uso da Telessaúde para o auxílio da Gestão
de Processos;
• Manter-se atualizado com as inovações tecnológicas na Área da Saúde.
UNIDADE A Telessaúde na Odontologia e na Radiologia

Teleodontologia
A Teleodontologia surgiu a partir da evolução da Telemedicina, principalmente, com
o foco de melhoria no atendimento em regiões mais distantes dos grandes centros exis-
tentes nos mais diferentes países do mundo e não apenas no Brasil.

Uma das primeiras definições relatadas para a Teleodontologia refere-se à prática de


usar Tecnologias de Videoconferência para diagnosticar e fornecer conselhos sobre o
tratamento a distância (COOK et al., 2000).

A definição mais recente é a do exercício da Odontologia mediado pela Tecnologia


Digital para fins de atenção, educação, gestão de serviços, pesquisa, prevenção de agra-
vos e promoção de saúde bucal (HADDAD, 2020).

Um destaque histórico para a Teleodontologia foi o projeto das Forças Armadas do


Governo americano que iniciou, em 1994, o atendimento de pacientes encaminha-
dos para a realização de cirurgias periodontais, quando do retorno para a retirada das
suturas, as imagens intraorais eram escaneadas e encaminhadas ao cirurgião-dentista
responsável pelas cirurgias que passou as orientações necessárias, não sendo necessário
o novo deslocamento dos pacientes para o seu atendimento, vez que se encontravam
distantes, aproximadamente, 200 quilômetros do local onde foram operados (ROCCA
et al. 1999).

A qualificação dos profissionais destas localidades mais distantes era um fator de


elevados custos para treinamentos e, também, muito frequentemente, não conseguiam
encaminhamento adequado para o atendimento das necessidades mais especializadas
de seus pacientes.

Em seu estudo, Haddad (2011) apresenta a origem da Teleodontologia relacionada à


evolução de uma parte da Informática e que, em uma Conferência na cidade de Balti-
more, em 1997, foi apresentado um Sistema de Videoconferência para proporcionar a
possibilidade do estabelecimento do diagnóstico e do apoio a tratamentos odontológicos
realizados a distância.

Em 1999, ampliaram o uso por meio de um Serviço Digital (ISDN) testado na Alema-
nha, na Bélgica e na Itália, que possibilitava Cursos autoinstrucionais baseados na web
e videoconferências interativas.

A evolução da Internet foi a grande responsável pelo avanço das possibilidades inte-
rativas e, consequentemente, melhoria da resolubilidade dos casos quando da interação
entre os profissionais de atendimentos primários e os especialistas.

No Brasil, a profissão de Odontologia é uma das integrantes da Estratégia de Saúde


da Família e também está inserida no Programa Telessaúde Brasil Redes.

Dessa forma, também, pode proporcionar aos profissionais de saúde do SUS as


Teleconsultorias e a Segunda Opinião Formativa (SOF) disponibilizada por meio da Bi-
blioteca Virtual de Saúde – BVS.

Assim, os mesmos conceitos estabelecidos pela Telemedicina, guardadas as suas de-


vidas proporções, podem ser extrapolados para a Teleodontologia.

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As mesmas terminologias existem na Teleodontologia, tais como: Teleinterconsulta,
Teleconsultorias, Teleconsultas, Telediagnóstico Odontológico, Telemonitoramento, Tele-
assistência, Teletriagem Odontológica... enfim, as diversas formas de atuação.

A inclusão da Odontologia na perspectiva de atendimento junto às Equipes de Estra-


tégia de Saúde da família, no SUS, favoreceu a criação de novos Cursos de Graduação
focados no preparo de estudantes mais qualificados para o atendimento multiprofissio-
nal, não apenas atuando em consultórios particulares, mas sim em serviços públicos
(HADDAD et al., 2013).

Em seus estudos, Abdala (2014) considerou que, no Programa Telessaúde, a Odon-


tologia tem, ainda, uma pequena participação quando comparada às demais profissões
da Área da Saúde.

No entanto, analisando-se as questões encaminhadas aos núcleos, percebeu-se que


profissionais das outras áreas também enviam questões de dúvidas sobre a saúde bucal
dos usuários dos serviços do SUS.

Assim como na Área de Telemedicina, a Teleodontologia está em evolução e tra-


balha, principalmente, com ênfase na Teleducação Interativa, na Teleassistência e na
produção de pesquisas multicêntricas.

A Teleassistência gera um componente de Teleducação e o profissional envolvido nos


questionamentos agregam novos conhecimentos de forma imediata, focados na dúvida,
permitindo o contato com o auxílio remoto para uma segunda opinião sobre caso com-
plexo ou dúvidas (TEIXEIRA et al., 2018).

Correia et al. (2014), em seu estudo, apresentaram suas principais ações de Teleo-
dontologia realizadas junto ao Núcleo de Telessaúde Brasil Redes de Mato Grosso do
Sul, realizadas no período de 2012-2013, por intermédio de ações de Teleconsultorias
assíncronas e Teleducação, no fortalecimento da Atenção Primária a Saúde (APS).

Relatam que na Área de Odontologia tiveram 10,53% do total de dúvidas encami-


nhadas ao serviço e, ainda, mais algumas relativas a doenças sistêmicas relacionadas à
Odontologia, tais como, um caso de dúvida entre sarcoidose e neoplasia em lábio supe-
rior, que inclusive necessitou de encaminhamento para o devido tratamento em outro
ponto da rede.

Em 2011, na reunião da Associação Brasileira de Ensino Odontológico (ABENO),


ocorreu o lançamento da Rede Nacional de Teleodontologia (RNTO), cujo propósito
principal seria o de articular e integrar os núcleos de Telessaúde e as iniciativas propos-
tas de Teleodontologia.

Nos Congressos de Telemedicina e Telessaúde, ocorreram os I e II Encontros Brasilei-


ros de Teleodontologia, sendo que no 9º Congresso de Telemedicina e Telessaúde ocor-
reu o I Encontro e dele resultou o documento denominado Carta de Belo Horizonte para
reconhecer a importância da difusão da Teleodontologia no Brasil (HADDAD, 2011).

Em 2013, foi criado o SIG (grupo de interesse especial) Teleodontologia, uma inicia-
tiva do Núcleo de Teleodontologia da FOUSP, em parceria com a ABENO, BIREME e
Núcleos Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul (ABDALA, 2014).

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UNIDADE A Telessaúde na Odontologia e na Radiologia

Nesse SIG, são trabalhados os principais questionamentos e pesquisas realizados


para o avanço consciente da Teleodontologia, divulgadas as principais Tecnologias exis-
tentes no Brasil e no mundo acerca do tema.

Atualmente, a Teleodontologia na rede RUTE, é representada por meio de quatro SIGs.

Durante todo o ano de 2020, com a pandemia do COVID-19, as ações do SIG de Tele-
odontologia foram no sentido de um reconhecimento da Teleodontologia como uma ferra-
menta importante para o cirurgião-dentista auxiliar seus pacientes, que estavam reclusos.

Em junho de 2020, o CFO emitiu uma resolução, a Resolução CFO 226/2020,


que vedava ações da Odontologia que poderiam ser realizadas a distância, no entanto,
permitia algumas ações diante do estado de calamidade proporcionado pela Pandemia
do COVID-19 e, em seu Artigo 2º, estabelece a possibilidade do Telemonitoramento
para os casos de pacientes já em tratamento, informando, principalmente, a necessi-
dade de que essa ação seja devidamente registrada no prontuário do paciente. Outra
possibilidade é a teleorientação, permitida enquanto durar o período de pandemia
(CFO, 2020).

Essa resolução gerou uma série de demandas, e esclarecimentos foram feitos no sen-
tido de garantir a ação profissional do cirurgião-dentista, inclusive, diante desses fatos, o
CFO lançou um guia de esclarecimento sobre as ações possíveis.

Acesse aqui o guia de esclarecimento sobre as ações do Cirurgião-dentista frente as tecno-


logias. Disponível em: https://bit.ly/3rfbCjq

Na última sessão do ano de 2020, do SIG de Teleodontologia, em parceria com a


Associação Brasileira de Telemedicina e Telessaúde (ABTms) foi realizado um webinar
com a participação do presidente do Conselho Federal de Odontologia (CFO), no qual
um passo importante foi garantido na ampliação de ações da Teleodontologia.

Foi proposto por um dos participantes, no chat, que ao menos as Instituições de


Ensino pudessem praticar as Teleconsultas, algo proibido pelo CFO por meio de suas
Resoluções CFO 226 e 228/2020, disponibilizadas no site do CFO.

A proposta de que as Instituições de Ensino pudessem utilizar a Teleconsulta foi fo-


cada no fato de que essas Instituições têm o controle correto sobre as ações e poderiam
inclusive ser fonte de pesquisa das dificuldades para a implantação, relativas à segurança
de dados e garantias éticas necessárias para as Teleconsultas.

O presidente do CFO assumiu, perante todos os presentes, a possibilidade de atua-


lização dessas Portarias no sentido de uma ampliação da regulamentação do exercício
da Teleodontologia pelos cirurgiões-dentistas, mas não sem antes consultar a classe
odontológica ou parte dela.

Esse encontro marcou o início de um ciclo de debates no sentido de uma ampliação


consciente e um avanço prudente no exercício da Odontologia plena.

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Posteriormente, o presidente do CFO se pronunciou no site do Conselho Federal
informando a importância da cautela, com vistas a preservar os profissionais de explora-
ção econômica por parte de empresas e de grandes grupos (CFO, 2020).

Acesse o link a seguir e assista à sessão do SIG de Teleodontologia, por meio do Webinar, com
a presença do presidente do CFO e também com o representante da E-oral Health Network
da IADR, no qual essas discussões ocorreram, disponível em: https://youtu.be/S5AP3M2bixY

No final de 2020, foi estabelecida uma parceria do CFO com o Instituto Nacional de
Tecnologia da Informação (ITI), para que pudessem ser emitidas as assinaturas digitais
que viabilizassem a emissão de atestados, laudos e receitas por meio de uma Plataforma
Digital e corretamente certificada (CFO, 2020).

Prescrição eletrônica e a garantia de validade das informações prestadas, o CFO criou um


canal eletrônico para esclarecimento. Disponível em: https://bit.ly/3cnwFfk
Para validar os documentos, o endereço a ser acessado é: https://bit.ly/2PskuoI

Telerradiologia
A Telerradiologia, diferentemente da Teleodontologia, está diretamente vinculada à
Telemedicina e com vários Sistemas implementados para a sua utilização.

Necessitam de transferência de imagens sob um Sistema de Segurança que atenda a


todos os parâmetros éticos propostos pelas entidades de regulação e acreditação.

Surgiu nos Estados Unidos, nos anos compreendidos entre 1972 e 1975, quando a
NASA (National Aeronautics and Space Administration) criou um Projeto para atendi-
mento em uma reserva indígena, no Arizona, com uma van equipada com um aparelho
de raios-X conectada à Equipe Médica do serviço do hospital público (LIMA et al. 2013).

Os Sistemas para atender a Telerradiologia começaram a ser comercializados após o


surgimento das Tecnologias mais direcionadas a serviços de adoção do Sistema de Comu-
nicação e Arquivamento de imagens (Picture Archiving and Communications System
– PACS) e de Sistemas de Informação e Gerenciamento em Radiologia (Radiology
Information System – RIS).

Posteriormente, esses Sistemas passaram a integrar os Sistemas Hospitalares HIS


(Hospital Information System), o que possibilitou a interoperabilidade entre todos os
Sistemas, podendo ser integrado aos Registros Eletrônicos de Saúde dos pacientes.

A Linguagem Médica para o arquivamento de imagens DICOM possibilitou o início


do ganho na interoperabilidade dos Sistemas. Depois desse período e com o estabeleci-
mento dos PACS e suas evoluções até a chegada ao ambiente web, foi possível a reali-
zação de laudos a distância, o que facilitou muito a tarefa dos radiologistas e, sobrema-
neira, a redução do tempo entre a execução do exame e o resultado ser disponibilizado.

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UNIDADE A Telessaúde na Odontologia e na Radiologia

No Brasil, o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) criou, em 2005, uma comissão


para tratar dos assuntos relacionados à Telerradiologia com objetivos claros de estímulo
à Teleintegração, atendendo ao Código de Ética médico (LIMA et al. 2013).

O Conselho Federal de Medicina, em 2009, definiu, por meio de Resolução própria,


a Telerradiologia como uma Prática Médica, com regras para a sua utilização.

No ano de 2014, uma nova resolução, a CFM 2.107/2014 revogou a anterior e es-
tabeleceu novas definições, incluindo em sua definição o fator crítico, a distância, além
do uso da Tecnologia para o envio de dados e imagens radiológicas com o propósito de
emissão de relatórios (laudos) como suporte a atividades locais (CFM, 2014).

Na resolução de 2014, o CFM traz um Anexo único, com as normas operacionais e


os requisitos mínimos para a transmissão e o manuseio dos exames e dos laudos radio-
lógicos, estabelecendo como padrões as linguagens DICOM e HL7 e, ainda, determina
que os responsáveis pelos exames e laudos emitidos a distância devam ser Especialistas
em Radiologia e Diagnóstico por Imagem com registro no CRM, exceto para exames de
radiologia geral não contrastada e mamografia.

Outro ponto de destaque é o fato de proibir a realização de exames ultrassonográfi-


cos por meio da Telerradiologia e o estabelecimento de que Empresas de Telerradiologia
devam ser legalmente constituídas no Brasil (CFM, 2014).

Cabe esclarecer, ainda, que essa regulamentação precisa ser revisada por não ga-
rantir a segurança e o controle sobre os dados dos pacientes, assim como formas de
anonimização tão solicitadas para os dados sensíveis referentes à Lei Geral de Proteção
de Dados – LGPD.

A Telerradiologia, assim como a Teleodontologia, também possui canais direciona-


dos à discussão de suas atividades na rede RUTE, que são: o SIG de Residência em Ra-
diologia, o SIG Radiologia, o SIG Diagnóstico por Imagem do Tórax, o SIG Radiologia
Diagnóstico por Imagem do Abdômen, o SIG Neurorradiologia e o SIG de Radiologia e
Diagnóstico em Pediatria. Os SIGs de Radiologia possuem seus serviços acreditados por
Universidades (LIMA et al., 2013).

Soegner et al. (2003) analisaram e pontuaram aspectos importantes do uso da Te-


lerradiologia em um Centro de Emergência na Áustria que transmitia seus exames ao
Departamento de Radiologia em Innsbruck.

Relatam que o fato de o centro ter toda a padronização e certificação de padrões


internacionais ISO 9001:2000 favoreceu sobremaneira na melhor qualidade para o ser-
viço de emergência, 83% das radiografias tinham seus laudos em menos de uma hora e
reduziram significativamente o número de erros médicos.

Apesar de todos os detalhes aqui retratados, assim como as determinações legais,


vale ressaltar, ainda, as vantagens de trabalhar remotamente com a Telerradiologia.

Dentre essas vantagens, podemos destacar:


• Atendimento a um número maior de pacientes localizados em locais distantes dos
grandes centros de tratamento;
• Redução significativa de custos de transporte de pacientes e profissionais;

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• Possibilidade de uma segunda opinião diante de casos mais difíceis e que geram
dúvidas na interpretação;
• Redução significativa de filas de espera para a realização de exames;
• A Telerradiologia dentro da área médica é a área que mais permitiu expansão dian-
te das necessidades de exames durante a atual pandemia do COVID-19, vez que a
Radiografia Pulmonar e a Tomografia são fundamentais no diagnóstico da doença,
principalmente, nos casos em que não há exames suficientes para o diagnóstico e
necessitam de uma interpretação muito acurada e especializada.

O Hospital Israelita Albert Einstein foi um dos hospitais que disponibilizaram a Teler-
radiologia, principalmente para os casos de segunda opinião para os Hospitais Públicos
de várias regiões do país.

No Brasil, tanto a densidade de profissionais médicos radiologistas, quanto a densida-


de de equipamentos específicos de tomografia computadorizada, encontram-se concen-
trados na região sul e sudeste do país.

Dessa maneira, a Telerradiologia apresenta-se como uma forma de atividade que


viabiliza o acesso a profissionais especializados.

Aplicações nas Diversas Áreas


da Odontologia e da Radiologia
As ações de Teleodontologia não ficarão restritas a esse aspecto amplo da profissão,
mas, certamente, irão explorar segmentos importantes dentro de cada especialidade que
permita a sua utilização.

Algumas Instituições Educacionais já se movimentam para utilizar recursos tecnológi-


cos para a melhoria da qualidade do ensino, assim como, no caso da FOUSP, ligada ao
Projeto Homem Virtual da FMUSP (ALENCAR et al., 2010).

Outro destaque é o Projeto da Disciplina de Patologia colocando suas lâminas dispo-


níveis na web para acesso remoto, favorecendo a Telemicroscopia.

Essas ações proporcionam uma Teleducação Interativa, melhorando a capacidade


cognitiva, o raciocínio, o desenvolvimento do comportamento frente a situações críticas
da capacidade associativa, além das habilidades práticas.

A Telepatologia nos países desenvolvidos, por exemplo, já é uma realidade e, inclusi-


ve, favorece o diagnóstico precoce de lesões bucais importantes, encontrando acurácia
diagnóstica em cerca de 88% dos casos.

A principal patologia relacionada a grandes filas de espera por tratamento, em diver-


sas situações, podendo ser de meses e até anos, é o câncer bucal que, além de ser uma
doença de difícil tratamento quando em casos avançados, se diagnosticada precocemen-
te gera economia significativa a todos os Setores envolvidos e, principalmente, para a
saúde do próprio paciente (RUBIO; MERINO, 2017).

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UNIDADE A Telessaúde na Odontologia e na Radiologia

Cabe salientar, também, que o diagnóstico precoce, além de ser mais econômico,
chega a quase 100% de resolubilidade para o paciente.

Em Síntese
Toda essa realidade, e do avanço tecnológico inerente às atividades clínicas, faz com que os
profissionais tenham como características não deixarem seus princípios e valores de lado.
A essência de uma profissão da Área de Saúde, seja ela a Odontologia, seja a Medicina, a
Farmácia, a Radiologia ou qualquer outra profissão, se for bem executada, não depende
dos aparatos tecnológicos existentes, mas sim do caráter pessoal de cada profissional.
Esteja sempre atualizado, continue sempre pesquisando e garanta um futuro brilhante
em sua carreira profissional.

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Vídeos
Teleodontologia: aplicações e novas formas de cuidado em saúde bucal após a Pandemia da COVID-19
A Profª. Drª. Ana Estela Haddad apresenta uma perspectiva histórica e como a Te-
leodontologia foi fundamental para o atendimento durante o período de pandemia.
https://youtu.be/Y65mO5t7_Pw
Telerradiologia, Inteligência Artificial e Big Data na Pandemia por COVID-19
A Pandemia por COVID-19 trouxe enormes desafios à Área da Saúde. Nesta live,
será apresentada a visão de especialistas do Hospital Israelita Albert Einstein nas
áreas de Telerradiologia, Inteligência Artificial e Big Data, discutindo as principais
aplicações dessas Tecnologias na assistência, na pesquisa e na elaboração de mo-
delos preditivos da doença.
https://youtu.be/L3DriPKE7wg
Telerradiologia: uma visão de futuro
O Prof. Luiz Felipe de Souza Nobre faz uma reflexão desde o início da Telerradio-
logia, com uma visão de futuro.
https://youtu.be/JgxqLBfV5Ck
Palestra: Integração entre PACS, RIS e PEP – Dr. Paulo Mazzoncini de Azevedo Marques
Palestra ministrada no IV Ciclo de Seminários de Tecnologia de Informação em
Saúde, promovido pela Diretoria de Educação e Capacitação Profissional da Socie-
dade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), pelo Prof. Dr. Paulo Mazzoncini de
Azevedo Marques (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP), em outubro
de 2013.
https://youtu.be/bYiAZ8WIiKY

Leitura
Resolução CFM nº 2.107/2014
Nesta Resolução, há Anexo único das normas operacionais e requisitos mínimos
para a transmissão e manuseio dos exames e laudos radiológicos.
https://bit.ly/3tPZWVX

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Referências
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visualizar/resolucoes/BR/2014/2107>. Acesso em: dez. 2020.

CFO – CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA. Resolução CFO 226/2020.


Dispõe sobre o exercício da Odontologia a distância, mediado por Tecnologias, e dá
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