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Telemedicina realiza teleconsultas, exames,


diagnóstico, monitoramento, tratamento de doenças
e muito mais.  

Afinal, o que é Telemedicina?


O termo telemedicina foi criado para definir a
especialidade que disponibiliza serviços médicos a
distância. Realizadas por meio de ferramentas
como:
 WhatsApp;
 Facetime;
 Zoom;
 E outros aplicativos que permitem reuniões
online em geral, além de plataformas próprias
especializadas em telemedicina.
Ainda, é possível fazer consultas, diagnósticos e até,
em alguns casos, a possibilidade de poder operar ou
controlar cirurgias a distância. 
A telemedicina foi aprovada no contexto atual da
pandemia e, até o momento, está legalmente
habilitada para uso no decorrer deste período, muito
embora a tendência é de que será aprovada
definitivamente num futuro breve. 
 Em que ano começou a Telemedicina?
Apesar da primeira ideia de telemedicina ter surgido
em 1967, somente nos últimos 20 anos,
Como a telemedicina é utilizada?
A telemedicina pode ser aplicada em diferentes
processos da medicina, entre eles podemos destacar:
 Diagnóstico;
 Consultoria;

 Cirurgia;

 Atendimento. 

Por que implementar a telemedicina no nosso dia a dia?


A prática da telemedicina passou por um processo
de regulamentação mais intensivo devido à
pandemia do coronavírus. Como isso, muitas
mudanças chegaram para facilitar as consultas
durante o combate ao COVID-19.
Tecnologia do cotidiano vs Telemedicina
As consultas de telemedicina podem ser realizadas
através de aparelhos eletrônicos que utilizamos e
fazem parte da nossa rotina, como smartphones,
tablets e computadores. Dessa forma, utilizar essas
ferramentas para otimizar o máximo dos processos
médicos se faz necessário. 
Aliás, elas já estão presentes há muito tempo
também no sistema financeiro, econômico, cultural,
entretenimento, indústria de telecomunicações, entre
muitos outros.
De acordo com uma reportagem do Correio
Braziliense, a previsão de uma pesquisa realizada
pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-
SP), é que o uso de smartphones deve se expandir
cada vez mais por meio de várias tendências que
vêm ampliando o seu uso desde 2018. 
Essas tendências, chamadas de eletrônicos de
consumo, estão mais integradas entre si, fazendo
com que a rede mundial de computadores se
consolide cada dia mais. E, como podemos perceber,
seu uso na área da saúde não é diferente. 
 

Telemedicina e Covid-19
Como já falamos no início deste artigo, a
telemedicina voltou a ser uma discussão constante
após a pandemia causada pelo COVID-19. Isso
porque, o alto risco de contágio do vírus fez com que
as autoridades de saúde recomendassem o
distanciamento social. Consequentemente, a
população precisou ficar em casa e evitar qualquer
tipo de contato. 
Isso fez com que o Conselho Federal de Medicina
publicasse, no dia 19 de março de 2020,  um decreto
em caráter emergencial com as medidas de
regulamentação da telemedicina durante a pandemia.
A partir deste momento, o CFM passou a reconhecer
e regulamentar a prática oficialmente.
Assim, a regulamentação da telemedicina de forma
emergencial teve um único e mais plausível objetivo
em comum: reduzir o deslocamento de médicos e
pacientes. Além disso, o CFM definiu que seria
permitido de forma temporária três novos moldes
para este formato de atendimento durante a
pandemia:
 Teleorientação;
 Telemonitoramento;
 Teleinterconsulta.
 
Certamente, o implemento da telemedicina como
uma alternativa para o combate ao COVID-19 é
também uma das ações mais importantes para seguir
as normas de distanciamento social. Assim como
evitar contato com pacientes suspeitos/infectados
com médicos e até mesmo outras pessoas. 
 

Telemedicina e seus diferentes tipos


 Telediagnóstico: os diagnósticos podem ser

feitos através de laudos e exames à distância. A


principal vantagem da utilização do
telediagnóstico está na melhoria do acesso,
especialmente para moradores de locais
distantes dos grandes centros urbanos. 
 
 Telecirurgia: apesar de ser praticamente
inconcebível a ideia de fazer uma cirurgia à
distância, a telecirurgia já existe desde a década
de 60. Atualmente, já é possível realizar
cirurgias robóticas que podem ser feitas à
distância por médicos especializados. Trata-se
de uma modalidade muito utilizada para
pesquisas acadêmicas. No entanto, há grande
potencial de se tornar realidade em grandes
centros cirúrgicos do mundo todo. 
 
 Teleatendimento: como dito anteriormente, o
CFM permitiu recentemente a prática do
teleatendimento por causa da pandemia do
Coronavírus. O método engloba três diferentes
tipos de atendimento, são eles:
1.Teleorientação: para que os médicos possam
realizar à distância a orientação e o
encaminhamento de pacientes em isolamento
para casos relacionados ao COVID-19, ou para
passar orientações para o paciente prosseguir
com outros procedimentos no sistema de saúde.
2.Telemonitoramento: ato realizado sob
orientação e supervisão médica para
monitoramento ou vigência à distância de
parâmetros de saúde e/ou doença.
3.Teleinterconsulta: para troca de
informações e opiniões entre médicos, para
auxiliar diagnósticos ou terapias. 

Benefícios da telemedicina
É notável que a telemedicina tem a proposta de
facilitar o dia a dia em relação aos cuidados com a
saúde. De fato, as tecnologias presentes no cotidiano
facilitam muitas tarefas e processos que sem elas
levariam mais tempo e energia para serem
realizadas.
Apesar do CFM ter permitido a prática de
telemedicina no Brasil somente durante a pandemia,
já é um grande avanço para a questão da
implementação definitiva e regulamentação do
método.
Contudo, são vários questionamentos a respeito da
técnica, mas os benefícios são inúmeros. Como
podemos observar:
 Otimização do tempo: através da telemedicina
é possível utilizar o tempo de espera nas filas de
consultórios ou hospitais para realizar outras
tarefas. Afinal, para fazer uma teleconsulta você
precisa somente marcar o horário e fazer de
qualquer local com acesso a internet.
 Praticidade: grande parte das idas a um
consultório médico é para realizar consultas ou
exames que podem ser feitos tranquilamente
através da câmera. Nesse sentido, fica muito
mais viável e prático realizar os procedimentos
sem precisar se locomover para um hospital ou
consultório médico.
 Redução de custos: pelo fato de a maioria dos
hospitais estarem localizados somente em
grandes centros, grande parte da população,
quando vai a um hospital acaba tendo que arcar
com vários custos extras, como transporte,
alimentação e quando necessário, hospedagem.
Assim como as clínicas também podem evitar
custos com a manutenção da infraestrutura do
consultório.
 Acesso a segunda opinião: com a
teleinterconsulta, médicos podem trocar
informações e opiniões sobre determinada
situação de algum paciente. Tornando laudos,
exames e tratamentos mais precisos e
eficientes. 
Diante de todas essas informações deve-se ponderar
e considerar que a telemedicina não age contra a
medicina tradicional e sim como um braço para a
metodologia convencional, representando um grande
avanço tecnológico.
 

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