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RESUMO SIMPLES: Revisão Bibliográfica

Título: Telemedicina na ortopedia durante a pandemia do Covid-19

Autor/coautores: Thiago Henrique Silva 1, Carlos Alberto Rangearo Peres1, Murilo Labre Tavares1, Rodrigo Santalucia
Bonjardim2, Nilton Fernando de Lima2.

Instituição: 1 Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas-TO, 2 Universidade Federal da Grande Dourados
(UFGD), Dourados-MS.

Palavras-chave: Coronavirus, Telemedicina, Ortopedia.

A telemedicina surgiu décadas atrás como uma possibilidade da medicina, com qualidade cada vez mais
acreditada, principalmente em vista de circunstâncias que impeçam que o paciente visite o consultório, como
a pandemia do COVID-19 (PARISIEN RL, et al., 2020). Vários são os benefícios relatados no campo da
ortopedia como no pós cirúrgico, no atendimento de pacientes com dificuldade de locomoção e nos que
residem a grandes distâncias de acesso hospitalar e no contexto da pandemia, o atendimento remoto pode
representar maior segurança para o paciente, médico e toda equipe hospitalar, além de proporcionar
atendimentos que seriam postergados ou trariam risco de contágio aos envolvidos (LOEB AE, et al., 2020).

OBJETIVO
Revisar a literatura sobre telemedicina em ortopedia durante a pandemia do COVID-19, apresentando
conclusões que orientem interessados no tema a decidir sobre viabilidade e aplicabilidade desta tecnologia,
e propor políticas públicas viáveis durante a pandemia ou na normalidade.

MÉTODO
Revisão sistemática que utilizou artigos originais publicados em 2020, nos idiomas português e inglês nas
plataformas PubMed, Lilacs e Scielo. Foram selecionados artigos cujos descritores eram “ortopedia”,
“coronavirus” e “telemedicina” e análogos em inglês, excluindo os não específicos do tema.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Cinco publicações foram incluídas na revisão e uma excluída. Pesquisa realizada com 168 dos 175 (96%)
serviços de residência em ortopedia dos Estados Unidos (EUA), revelou que dos 106 programas que
utilizavam telemedicina, 88 implantaram o sistema impulsionados pela pandemia do COVID-19 (PARISIEN
RL, et al., 2020).
Em Baltimore/EUA houve implementação de serviço de telemedicina em ortopedia de forma rápida,
desenvolvendo critérios de seleção que classificam pacientes entre candidatos à abordagem remota e os que
exigem abordagem tradicional, e foi relatado como benefício a economia de equipamentos de proteção
individual (LOEB AE, et al., 2020).
Em Boston/EUA foi divulgada metodologia para o exame das principais articulações que, associado aos
demais dados semiológicos básicos, apresentam alto índice de acerto diagnóstico e foram citados estudos
que concordam que os índices de diagnósticos corretos são similares às consultas presenciais, assim como
a satisfação dos pacientes, sempre com custo reduzido (TANAKA MJ, et al., 2020).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A experiência externa de décadas com o uso da telemedicina e resultados recentes durante a pandemia
apontam essa tecnologia como alternativa que deve ser praticada, difundida e ensinada. A pandemia do
COVID-19 evidenciou a telemedicina em ortopedia como alternativa viável em um modelo de saúde público,
mesmo em tempos de normalidade.

REFERÊNCIAS
1. LOEB AE, et al. Departmental Experience and Lessons Learned With Accelerated Introduction of
Telemedicine During the COVID-19 Crisis. Journal of the American Academy of Orthopaedic Surgeons,
2020; 28(11): e469.
2. PARISIEN RL, et al. Telehealth Utilization in Response to the Novel Coronavirus (COVID-19) Pandemic
in Orthopaedic Surgery. Journal of the American Academy of Orthopaedic Surgeons, 2020; 28(11):
e487.
3. TANAKA MJ, et al. Telemedicine in the Era of COVID-19. Journal of Bone and Joint Surgery, 2020;
102(12): e57.

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