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PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS E USUÁRIOS DE UM HOSPITAL ESCOLA

NO SUL DO PAÍS SOBRE MECANISMOS DE TRANSMISSÃO E CONTENÇÃO


DAS INFECÇÕES NOSOCOMIAIS.

PELOTAS / RS
2017
PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS E USUÁRIOS DE UM HOSPITAL ESCOLA
NO SUL DO PAÍS SOBRE MECANISMOS DE TRANSMISSÃO E CONTENÇÃO
DAS INFECÇÕES NOSOCOMIAIS.

Projeto submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Escola da


Universidade Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul.

PELOTAS / RS
2017
1. INTRODUÇÃO

Segundo a Portaria nº 2.616 de 12 de Maio de 1998 do Ministério da Saúde (BRASIL,


1998) Infecção Hospitalar (IH), ou nosocomial, “é qualquer infecção adquirida após a
internação do paciente e que se manifesta durante a internação após um período de 72 horas
ou mesmo após a alta, quando relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares”.
Sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar,
vigilância sanitária e epidemiológica, dentre outras (ANVISA, 2004). Dentro deste contexto a
higiene das mãos é o método de prevenção mais importante de IH associada à assistência da
saúde, além de atuar na proteção dos profissionais e na prevenção da contaminação do
ambiente hospitalar por ser determinante no risco de infecção cruzada. Além disso, é
necessário a frequente revisão dos dispositivos invasivos que podem potencializar o
desenvolvimento de IH, como os associados à ventilação mecânica, cateter venoso central e
cateter vesical (WHO, 2012).
A ocorrência da IH depende de um desequilíbrio entre os seguintes fatores: condição
clínica do paciente, a virulência e inoculo dos micro-organismos e fatores relacionados a
hospitalização (procedimentos invasivos, condições do ambiente e atuação do profissional de
saúde). Algumas condições estão associadas ao maior risco de IH, dentre as quais: os
pacientes que se encontram nos extremos de idades (recém-nascidos e idosos), prolongado
tempo de internação, Diabetes Mellitus (DM), alterações na consciência, doenças vasculares
(COSTA, 2014).
Pacientes hospitalizadas nos serviços de oncologia, cirurgia e terapia intensiva, com
doenças graves, imunodepressão, imobilização por trauma ou doença cardiopulmonar
constituem os principais grupos de risco. Pacientes submetidos a cirurgias torácicas ou
abdominais, que necessitam de terapia respiratória como nebulizações, oxigenoterapia, tubo
endotraqueal e ventilação mecânica, assim como aqueles submetidos a procedimentos que
envolvam manipulação respiratória também estão incluídos no grupo (SANTANA, 2012;
SANTOS, 2012).
De acordo com o Centers for Disease Control (2000) a infecção nosocomial do trato
respiratório constitui, ao lado da infecção da corrente sanguínea e da via urinária, um
problema relevante para os pacientes internados. Essas infecções são responsáveis por cerca
de até 60% das infecções hospitalares, na dependência da população e unidade hospitalar
avaliada (VIEIRA, 2002).
Os patógenos bacterianos comuns responsáveis pelas IH são os bacilos gram-
negativos. Dentre eles podemos citar: Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus,
Klebsiella pneumoniae e Acinetobacter baumannii. Os fungos, apesar de serem menos
rotineiros, também contribuem para ocorrência de infecções em ambiente hospitalar a mais
comum é a causada por fungos do gênero Candida, com a espécie Candida albicans sendo
mais frequentemente isolada. Poucos estudos fazem associação entre vírus e IH, entretanto os
vírus respiratórios se destacam nesse contexto (NANGINO, 2012; PEREIRA, 2016).
As IH são consideradas como importantes fatores de complicação no tratamento de
pacientes internados em hospital, além de contribuir para o aumento das taxas de morbidade,
mortalidade e tempo de permanência no hospital implicando em diversos transtornos de
ordem econômica pelo alto custo do tratamento das infecções e redução da rotatividade de
leitos (PEREIRA, 1987; DANTAS, 2010).
A maioria das infecções nosocomiais (2/3) tem origem autógena, ou seja, causada por
desordem da microbiota do próprio paciente, sendo classificada como não evitável. O restante
dessas infecções (1/3) é evitável quando há interferência na cadeia de transmissão do agente
etiológico. O controle e prevenção das IH é inerente ao processo de cuidar, sendo assim, todos
os profissionais com contato direto ou indireto com o paciente devem estar capacitados para
prestar um cuidado livre de riscos de infecções (FERNANDES et al., 2000).
Os profissionais da saúde vivenciam diferentes práticas profissionais no contexto
hospitalar; enquanto uns se apresentam conformados com a problemática da IH, outros lutam
por uma prática eficaz e segura, que possa transformar essa situação, adotando mudanças
comportamentais. Para isso são necessários recursos, materiais de trabalho, treinamento de
pessoal, educação em saúde e uma postura nova por parte dos profissionais para prevenção e
controle das infecções hospitalares (NASCIMENTO & SANTOS, 2016). Além dos
profissionais, deve-se observar a conduta e postura dos acompanhantes e cuidadores externos
ao hospital frente ao tema. Por apresentarem contato direto com o paciente, muitas vezes eles
podem participar da cadeia de transmissão como portadores assintomáticos, pondo em risco a
saúde do paciente (RABELO & SOUZA, 2009).
Baseado nisto, esse estudo objetiva conhecer a percepção de profissionais e usuários
de um hospital escola no Sul do país sobre mecanismos de transmissão e contenção das
infecções nosocomiais; a importância destas infecções em saúde pública e escassez de estudos
específicos na região corroboram a necessidade e a relevância da pesquisa.
1.1 Perguntas de partida

 Quais são as principais medidas de prevenção e controle das infecções nosocomiais


adotadas por profissionais do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas?

 Qual o nível de conhecimento dos profissionais do Hospital Escola da Universidade


Federal de Pelotas sobre medidas de prevenção e controle de IH?

 Qual o nível de conhecimento dos acompanhantes e cuidadores de pacientes


internados no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas sobre medidas de
prevenção e controle de IH?

1.2 Hipóteses

 As medidas de controle das infecções nosocomiais adotadas pelo Hospital Escola da


Universidade Federal de Pelotas – HE UFPel estão de acordo com as preconizadas
pelo Ministério da Saúde e são suficientes para garantir a redução das infecções
hospitalares.

 Os profissionais do HE UFPel estão atualizados sobre as medidas de prevenção e


controle das IH e são adeptos às mesmas.

 Os acompanhantes e/ou cuidadores dos pacientes apresentam conhecimento empírico


sobre o assunto.
2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

 Conhecer a percepção dos profissionais e usuários do HE UFPel sobre mecanismos de


transmissão e contenção das infecções nosocomiais.

2.2 Objetivos Específicos

 Avaliar as medidas de controle das infecções nosocomiais adotadas pelos profissionais


do hospital durante o período do estudo.

 Identificar o nível de conhecimento dos profissionais de saúde do hospital em questão


sobre infecções hospitalares.

 Identificar o nível de conhecimento dos cuidadores de pacientes sobre infecções


hospitalares.
3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Descrição do estudo

O estudo caracterizar-se-á como qualitativo, descritivo, observacional, de corte


transversal. Será realizado no período de setembro de 2017 a abril de 2018.

3.2 População do estudo

Serão convidados a participar desse estudo médicos, enfermeiros, técnicos de


enfermagem, fisioterapeutas e demais profissionais da saúde que apresentarem contato direto
com os pacientes, incluindo estagiários e residentes. Os profissionais deverão estar em
atividade nos setores de Clínica Médica do HE UFPel. Os profissionais serão convidados
formalmente pelo (s) pesquisador (es) responsável (is) e assinarão um Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE (Apêndice 1) mostrando que concordam em
participar da pesquisa. Os dados serão coletados por meio de entrevista com questionário
(Apêndice 2) sobre a percepção do seu papel como profissional na prevenção e contenção de
IH.
Não serão incluídos nessa pesquisa os profissionais da área da saúde que atuem em
outros setores do hospital, profissionais que não trabalhem diretamente na assistência e/ou que
não concordarem em participar da pesquisa. Os questionários preenchidos de forma
incompleta serão descartados da análise desse estudo.
Acompanhantes de pacientes internados há mais de três dias nos setores de Clínica
Médica, independente do motivo de entrada, também serão abordados sobre sua percepção
sobre as IH. Além de concordarem em participar da pesquisa por meio a obtenção do TCLE,
os acompanhantes deverão preencher completamente o questionário direcionado a eles
(Apêndice 3). Não serão aceitos questionários incompletos ou sem o respectivo TCLE, assim
como participação de acompanhantes de pacientes internados há menos de 3 dias ou em
outros setores do hospital.
3.3 Cálculo amostral

O número de elementos no universo dessa pesquisa será calculado com base no


número de profissionais atendendo nas clínicas médicas e no número de leitos nesse setor.
Para o cálculo do número de profissionais e acompanhantes será realizado o seguinte cálculo
(SANTOS, 2017):

Onde:
n - amostra calculada
N – população
Z - variável normal padronizada associada ao nível de confiança
p - verdadeira probabilidade do evento
e - erro amostral

O quadro profissional das clínicas médicas do HE UFPel é composto por 30 médicos,


20 enfermeiros, 52 técnicos em enfermagem e 10 fisioterapeutas. De acordo com o cálculo
amostral considera-se pertinente a participação de no mínimo 28 médicos, 20 enfermeiros, 46
técnicos de enfermagem e 10 fisioterapeutas. À medida que as informações do número dos
demais profissionais forem coletadas serão realizados novos cálculos para cada categoria.
Ainda de acordo com essa equação, será necessária uma amostra mínima de 76
acompanhantes, uma vez que as clinicas médicas detém um total aproximado de 94 leitos e
supondo-se que cada paciente tenha um acompanhante,

3.4 Coleta de dados

Os profissionais responderão a um questionário contendo 15 questões objetivas e 4


subjetivas sobre aspectos gerais da IH e seu papel na prevenção e controle dessas infecções.
As questões objetivas foram baseadas nos objetos de Likert, onde os entrevistados têm como
opções de respostas: Discordo Totalmente, Discordo, Nem discordo e nem concordo,
Concordo, Concordo Totalmente.
Os acompanhantes responderão seus respectivos questionários, contento 20 questões
sobre a mesma temática, entretanto com uma linguagem diferenciada, menos científica. Os
voluntários terão como opção de respostas: Sim, Não e Não sei responder

3.5 Aspectos éticos

Todas as etapas da pesquisa serão desenvolvidas obedecendo as Diretrizes e Normas


Regulamentadoras de Pesquisa Envolvendo Seres Humanos do Conselho Nacional de Ética
em Pesquisa/Ministério da Saúde, Resolução 466/12. Os pesquisadores e representantes dos
Hospital assinarão carta de Concordância e Anuência, respectivamente para afirmar o
compromisso, zelo e sigilo na utilização dos dados obtidos (Apêndices).
A pesquisa será norteada pela resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde
(CNS), inferindo riscos mínimos aos voluntários, sua coleta somente será executada após
aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).
Serão assegurados aos voluntários a confidencialidade e privacidade, além de demais
princípios bioéticos: beneficência, não maleficência, justiça e autonomia.

3.6 Análise estatística

Os dados serão tabulados no Office Excel versão 2015, de onde serão contabilizados
as médias e desvios padrão. Os resultados dos questionários aplicados aos profissionais e
acompanhantes serão analisados utilizando o software GraphPad Prism, tendo como nível de
significância para análises comparativas p <0,05.
4. RESULTADOS ESPERADOS

Os pesquisadores esperam reportar o nível de informação sobre IH de profissionais e


usuários do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas e, com isso, auxiliar na
elucidação e controle dos casos e no aprimoramento e direcionamento das ações de controle
das infecções nosocomiais.
Além disso, visa-se produzir e distribuir cartilhas educativas, que contribuam com a
disseminação do conhecimento dos agentes etiológicos causadores de infecções hospitalares e
das medidas de prevenção destes no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas.
Espera-se, também, que o projeto contribua para a qualificação profissional dos participantes
do projeto, além de produzir evidências que orientem as ações preventivas de IH.
Visa-se a produção de literatura informativa em forma de artigo científico
contribuindo para a disseminação de informação entre a comunidade acadêmica e o
compartilhamento de informações para a adoção de medidas preventivas de IH.
5. CRONOGRAMA

ANO 2017 2018

PERÍODO Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr


REVISÃO DE X X
X X X X X
LITERATURA
COLETA DOS
X X X X
DADOS
ANÁLISE DOS X
X X
RESULTADOS
PRODUÇÃO DE
LITERATURA X X X
CIENTÍFICA
DIVULGAÇÃO
DOS
RESULTADOS X X
JUNTO AO
HEUFPel
FIM DO PROJETO X
6. ORÇAMENTO

PRODUTO VALOR (R$)*


Impressão de material 200,00
Transporte 500,00
Custo com publicação 2.000,00
TOTAL 2.700,00
*Financiado pelos pesquisadores.
7. REFERÊNCIAS

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA intensifica controle de


infecção em serviços de saúde. Informes técnicos Institucionais. Rev. Saúde Pública, São
Paulo, v 38, p. 475-8, 2004.

BONFIM C. M do. Prevalência de vírus respiratório em crianças de creche com sintomas


de infeções respiratórias agudas. Dissertação. São José do Rio Preto. 2010

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Textos de Apoio à Programação Física dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde –
Arquitetura na Prevenção de Infecção Hospitalar. – Brasília, 1995.

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adesão à higienização das mãos pela equipe multiprofissional de saúde. [monografia],
departamento de enfermagem, Universidade Federal de Florianópolis; Florianópolis, 2014

DANTAS, C.B. Análise da incidência de infecção hospitalar em função dos custos


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Anais do 10º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade. São Paulo, 2010.

FERNANDES, A. T; RIBEIRO FILHO, N, BARROSO, E. A. R. Conceito, cadeia


epidemiológica das infecções hospitalares e avaliação custo benefício das medidas de
controle. In: Fernandes AT, Fernandes MOV, Ribeiro Filho N, organizadores. Infecção
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LOPES, F. M; LÓPEZ, M. F. Impacto do sistema de aspiração traqueal aberto e fechado na
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NANGINO, G. O; OLIVEIRA, C. D; CORREIA, P. C; MACHADO, N.M; DIAS, A. T. B.


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Paulo, 2002.

WHO Collaborating Center for Drug Statistics Methodology. Guidelines for ATC
classification and DDD assignment 2013. Oslo: World Health Organization; 2012
8. APÊNDICE I

Projeto de pesquisa: Percepção de profissionais e usuários de um hospital escola no Sul


do país sobre mecanismos de transmissão e contenção das infecções nosocomiais.

QUESTIONÁRIO 1 – AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DA INSTITUIÇÃO


PARTE 1

Sexo ( )M ( )F Idade
Profissão Escolaridade
Vínculo empregatício Tempo de serviço
Trabalha em outra instituição ( )S ( )N

As questões a seguir mostram situações comuns do dia a dia de instituições de saúde sobre Infecção
Hospitalar (IH). Gostaríamos que você respondesse cada frase de acordo com sua percepção: 1 –
Discordo Totalmente, 2 – Discordo, 3 – Nem discordo e nem concordo, 4 – Concordo, 5 – Concordo
Totalmente.

1 2 3 4 5 Não se aplica
1 IH é uma tema que faz parte da realidade desse
hospital.
2 O controle das IH é de responsabilidade de
qualquer profissional tenha contato direto ou
indireto com o paciente.
3 As IH também podem ser causadas pelo contato
com acompanhantes na condição portador
assintomático.
4 Lavo as minhas mãos antes e depois de manusear
um paciente.
5 Lavo as minhas mãos criteriosamente de acordo
com o instituído pelas normas da CCIH.
6 Existe sabão antimicrobiano disponível nos
ambientes frequentados por profissionais e
acompanhantes
7 Existe álcool 70% disponível nos ambientes
frequentados por profissionais e acompanhantes.
8 Sou fiscalizado em relação à assepsia dos meus
procedimentos.
9 Uso luvas no manuseio de materiais perfuro-
cortantes.
10 Uso luvas no manuseio de amostra biológica.
11 Uso jaleco no manuseio de materiais perfuro-
cortantes.
12 Uso jaleco no manuseio de amostra biológica
13 Realizo troca de EPIs descartáveis entre
atendimento/anamnese de diferentes pacientes.
14 Fiz curso(s) de prevenção e controle de IH ofertado
pela instituição.
15 Acompanho os relatórios sobre IH divulgados pela
instituição.
PARTE 2

De acordo com seu conhecimento/sua opinião:


1. O que é IH?
2. Qual o seu papel, como profissional, na prevenção e controle da IH nessa instituição?
3. Quais as principais medidas de prevenção e controle da IH adotadas por você durante o
manejo do paciente?
4. Quais as principais dificuldades, reconhecidas por você, na implementação das medidas de
prevenção de IH?
9. APÊNDICE II

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO - TCLE

PROJETO: EPIDEMIOLOGIA, MECANISMOS DE TRANSMISSÃO E CONTENÇÃO DAS


INFECÇÕES NOSOCOMIAIS EM UM HOSPITAL ESCOLA NO SUL DO BRASIL.

Este estudo tem como objetivo conhecer a percepção de profissionais e usuários de um hospital escola
no Sul do país sobre mecanismos de transmissão e contenção das infecções nosocomiais.

Você está sendo convidado a participar do presente estudo. O documento abaixo contém todas as
informações necessárias sobre a pesquisa que estamos (ou estaremos) fazendo. Leia-o atentamente.
Caso tenha dúvidas, teremos prazer em esclarecê-las. Se concordar, o documento será assinado e só
então daremos início ao estudo. Sua colaboração será muito importante para nós. Se quiser desistir a
qualquer momento, isto não causará nenhum prejuízo a você.

Eu ................................................................................................ , RG ............................. , abaixo


assinado (a), concordo de livre e espontânea em ser voluntário do estudo “Epidemiologia, mecanismos
de transmissão e contenção das infecções nosocomiais em um hospital escola no sul do Brasil.”.
Declaro que obtive todas as informações necessárias e que todas as minhas dúvidas foram
esclarecidas. Estou ciente de que:

I) Responderei a um questionário sobre Infecção Hospitalar;

II) A participação neste estudo não tem fins terapêuticos e será sem custo algum para mim;

IV) Tenho a liberdade de desistir ou interromper a colaboração neste estudo no momento em que
desejar, sem necessidade de dar qualquer explicação;

V) A desistência não causará nenhum prejuízo a mim, nem ao paciente o qual estou acompanhando,
nem interferirá no atendimento ou tratamento médicos a que ele(ela) estiver sendo submetido;

VI) Os resultados obtidos durante este estudo serão mantidos em sigilo, mas concordo em que sejam
divulgados em publicações científicas, desde que nem o meu nome, nem o de meu
paciente/acompanhado sejam mencionados;

VII) Caso eu deseje, poderei tomar conhecimento dos resultados ao final deste estudo;

OBS: Assinalar abaixo com (x):

( ) Desejo conhecer os resultados desta pesquisa.

( ) Não desejo conhecer os resultados desta pesquisa.

Pelotas, de de 20

___________________________________ ___________________________________

Voluntário Responsável pelo Projeto:


10. APÊNDICE III

Projeto de pesquisa: Percepção de profissionais e usuários de um hospital escola no sul


do país sobre mecanismos de transmissão e contenção das infecções nosocomiais.
QUESTIONÁRIO 2 – AOS ACOMPANHANTES
Sexo ( )M ( )F Idade

Profissão Escolaridade
Tempo de
acompanhamento do
paciente neste hospital
Responda SIM (se a afirmação corresponder positivamente às suas ações) NÃO (se a afirmação não
corresponder às suas ações), ou ainda, NÃO SEI RESPONDER (se você não souber opinar) sobre as
afirmativas a seguir.
NÃO SEI
SIM NÃO
RESPONDER
1 Lavo as minhas mãos antes e depois de sair do quarto/hospital.
2 Tenho acesso a sabão e água nas pias de lavagem de mãos.
3 Tenho acesso a álcool 70%, sempre que preciso.
4 Tenho acesso a máscaras e luvas sempre que preciso.
5 Sou responsável por espalhar germes que fazem mal à saúde do
paciente mesmo eu estando saudável.
6 Já houve ocasiões em que eu estava gripado e precisei acompanhar o
paciente.
7 Já cuidei de pacientes enquanto estava com infecção intestinal.
8 Estou com a carteira de vacinação em dias.
9 Recebi instruções desse hospital sobre forma correta de contato com
o paciente enquanto estou na condição de acompanhante.

10 Vejo cartazes ensinando como lavar as mãos próximos a pias e


banheiros.
11 Ajudei a manusear pacientes sem ter lavado as mãos.
12 Já toquei com minhas mãos em fluídos do paciente (sangue,
secreção, etc.).
13 Recebi informações de que a patologia do paciente que acompanho é
contagiosa.
14 Já precisei manusear mais de um paciente sem ter lavado as mãos,
ou usar luvas.
15 Quando chego em casa lavo a roupa que usei no hospital junto com
as demais.
16 Faço uso de brincos e acessórios enquanto estou no ambiente
hospitalar.
17 Utilizo os lençóis do paciente para me cobrir na noite.
18 Pego emprestado produtos de higiene dos outros pacientes ou de
seus respectivos acompanhantes.
19 Realizo refeições no mesmo ambiente que os pacientes.
20 Faço uso de aparelhos eletrônicos, material de escrita ou leitura
durante a visita.

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