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Declaro que sou autora¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO
O presente trabalho discorre sobre os riscos de infecção hospitalar (IH) e a atuação do famacêutico em
seu controle, algo que representa um importante problema de saúde pública tanto no Brasil quanto no
mundo, e constitui ameaças à saúde dos usuários dos hospitais que se submetem a procedimentos
diagnósticos ou terapêuticos. O objetivo deste trabalho é descrever o papel do farmacêutico no controle
das infecções hospitalares. A metodologia empregada foi a revisão bibliográfica, utilizando-se de
pesquisas em artigos acessados nas bases de dados, SciELO, Caps Periódicos e Google Acadêmico.
Uma vez que o se sabe que o farmacêutico é o profissional capacitado para avaliar as prescrições,
propor o uso racional de medicamentos e praticar a atenção farmacêutica, oferecendo informações sobre
a utilização dos medicamentos, espera-se que este trabalho contribua com futuras pesquisas. Conclui-se,
através desse estudo a necessidade de renovação contínua do tema, principalmente com medidas
educativas visando uma qualificação da equipe multidisciplinar, pois quanto mais conhecimento/prática e
preparo acerca da IH mais eficientes serão os resultados na prevenção.
INTRODUÇÃO
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claudia-0210@hotmail.com
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A INFECÇÃO HOSPITALAR
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Alguns dos fatores de risco para infecção, segundo Souza (2013) são as
ventilações mecânicas, a intubação orotraqueal ou reintubação, desnutrição, depressão
do nível de consciência, doenças pulmonares e cardiológicas, uso de sondas ou
cânulas naso gástricas, sonda vesical de demora, elevação insuficiente da cabeceira,
traqueostomia, micro o macro aspiração de secreção traqueobrônquica.
Ainda relacionados aos fatores de risco, o autor enfatiza que a prevenção é de
suma importância para a vida do paciente, sendo necessária a higienização frequente
de todos os materiais invasivos é primordial. A sonda nasoenteral, por exemplo, deve
ser higienizada após o término de cada dieta rigorosamente; na sonda vesical de
demora, no momento de desprezar a diurese, o profissional deve se certificar que o
sistema está devidamente fechado e, na traqueostomia, a aspiração deve ser feita pelo
menos a cada duas horas.
Para Fernandes (2014) na execução de procedimentos invasivos, na maioria das
vezes, há inobservância ou insubordinação aos princípios de assepsia. É corriqueiro a
contaminação de campos, instrumentais e cateteres durante o procedimento ou durante
avaliações clínicas pela equipe de saúde. Entende-se que o fator definitivo para a
profilaxia e controle das infecções hospitalares é a existência e adoção de rotinas de
precaução coerentes e de pessoal em algarismo suficiente, qualificado e organizado
para cumpri-las.
Souza (2015), em relação aos fatores extrínsecos, ou seja, aqueles pertinentes
ao meio externo, como a realização adequada de procedimentos de enfermagem,
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utilização da técnica correta, o uso de EPIs enfatiza que a higienização das mãos (HM)
é reconhecida como a prática mais efetiva para reduzir as infecções relacionadas à
assistência à saúde (IRAS), pois impede a transmissão cruzada de microrganismos.
De acordo com Mello (2007) ainda são poucos os estudos observacionais
descritos na literatura que analisam a associação entre os fatores de risco e infecção
hospitalar. Modelos teóricos para a aquisição de IRAS incluem os fatores de risco
intrínsecos relacionados com as condições inerentes ao paciente ou exposições prévias
à sua admissão, tais como idade, sexo, estado nutricional, doença de base, gravidade
da doença entre outros e os fatores extrínsecos estão relacionados com os
procedimentos e medicamentos utilizados, além da estrutura e dos processos
envolvidos nos tratamentos instituídos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
SOUZA, L. M. et al. Adesão dos profissionais de terapia intensiva aos cinco momentos
da higienização das mãos. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 36, n. 4,
p. 21-8, dez. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v36n4/pt_1983-1447-
rgenf-36-04-00021.pdf>. Acesso em 31 mai 2020.