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AÇÕES DO CURSO
TÉCNICO EM
ENFERMAGEM NA REDE
BRASILEIRA DE
ENFERMAGEM E
SEGURANÇA DO
PACIENTE
Estratégias para Segurança do Paciente
AÇÕES DO CURSO
TÉCNICO EM
ENFERMAGEM NA REDE
BRASILEIRA DE
ENFERMAGEM E
SEGURANÇA DO
PACIENTE
Estratégias para Segurança do Paciente
1ª EDIÇÃO
CENTRO PAULA SOUZA
2018
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Governador
Márcio França
Diretora-Superintendente
Laura Laganá
Vice-Diretor-Superintendente
Luiz Antonio Tozi
Coordenador de Infraestrutura
Hamilton Pacífico da Silva
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Coordenador de Recursos Humanos
Elio Lourenço Bolzani
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REDE INTERNACIONAL DE ENFERMAGEM EM SEGURANÇA DO PACIENTE
- RIENSP
Coordenadores de países
María Cristina Cometto - Argentina
Rosa Zarate Amarilis - México
Carmen Falconi - Ecuador
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AÇÕES DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM NA REDE BRASILEIRA DE
ENFERMAGEM E SEGURANÇA DO TRABALHO: ESTRATÉGIAS PARA
SEGURANÇA DO PACIENTE
Comissão Organizadora
RENATA TAVARES FRANCO RODRIGUES
ROSEMEIRE DE FÁTIMA FERRAZ
SHIRLEY DA ROCHA AFONSO
(Organizadoras)
Comissão Científica
Jenny Del Carmen Arcentales Herrera
Mariana Felipe Bullara Valeriano
Paula Maria Corrêa de Gouveia Araujo
Talita Pavarini Borges de Souza
Editora
Centro Paula Souza
Revisão de texto
Shirley da Rocha Afonso
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Ações do Curso Técnico em Enfermagem na Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do
Paciente: estratégias para segurança do paciente [livro eletrônico] / Renata Tavares Franco
Rodrigues; Rosemeire de Fátima Ferraz; Shirley da Rocha Afonso (autoras e organizadoras);
Adriana Figueiredo Monteleone [et al.]. – 1.ed. --- São Paulo : Centro Paula Souza, 2018.
1 Livro digital.
222f. : il.
Inclui bibliografia
Vários autores.
ISBN 978-85-7118-001-7
CDD B610.7
CDU. 616.08/613 (075.2)
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Agradecimentos
Neste livro reunimos os projetos desenvolvidos pelos enfermeiros docentes das Etecs
do Centro Paula Souza, que após curso de capacitação foram instigados a elaborar
práticas docentes implementadoras das diretrizes de Segurança do Paciente no
currículo de enfermagem de nível médio.
Esses projetos são resultados de um esforço empregado pela Cetec Capacitações, em
parceria com a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente, para torna-los
acessíveis à comunidade de enfermagem. É um esforço conjunto de pessoas ao qual as
organizadoras desta obra gostariam de expressar o seu profundo reconhecimento pelo
apoio, encorajamento e confiança recebidos.
Expressamos nossa gratidão aos autores que, além da dedicação ao desenvolvimento
do projeto, prática docente de implantação das diretrizes de Segurança do Paciente em
sala de aula, já por si meritória, aceitaram o nosso convite para somarem-se conosco à
realização dessa jornada em prol do conhecimento e romperam barreiras para partilhar
suas experiências nessa publicação.
Agradecemos também Jenny Del Carmen Arcentales Herrera, Mariana Felipe Bullara
Valeriano, Paula Maria Corrêa de Gouveia Araujo e Talita Pavarini Borges de Souza pela
participação e auxílio.
Ao Professor Jefferson Santana, pelo trabalho minucioso de edição dos textos, no
âmbito da Editora Centro Paula Souza, e pela encorajadora acolhida à nossa proposta
editorial.
Aos Centro Paula Souza e a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente,
pela inclusão do nosso livro nos registros para a divulgação do desenvolvimento da
prática docente na formação profissional centradas na construção do conhecimento
científico e cultural.
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Organizadoras
RENATA TAVARES FRANCO RODRIGUES
Graduação em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo-
USP. Licenciatura em Enfermagem pela Universidade de São Paulo-USP. Especialista em
enfermagem em Centro-Cirúrgico, Recuperação Pós-Anestésica e Central de Material e
Esterilização pela Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP. Mestre em Ciências pela
Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo-USP. Docente na Escola de
Enfermagem São Joaquim do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
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Comissão Científica
JENNY DEL CARMEN ARCENTALES HERRERA
Atualmente é enfermeira - Consorcio Intermunicipal do Vale do Ribeira CONSAÚDE. Tem
experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Urgência / Emergência e Terapia
Intensiva, atuando principalmente nos seguintes temas: urgência/ emergência, suporte
avançado de vida, Assistência de enfermagem em Terapia Intensiva Adulto e Segurança
do Paciente.
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das comissões: Núcleo de segurança do paciente, resíduos, humanização, CCIH e
organização da semana de enfermagem. Participação como Avaliadora do Programa
CQH (desde 2013) - trabalho voluntário. Participação no Grupo de Estudo e Pesquisa em
Avaliação dos Serviços de Saúde e Enfermagem (GEPAV - SE) vinculado ao Programa de
Pós-Graduação em Enfermagem da Escola Paulista de Enfermagem/UNIFESP (desde
2013).
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Autores colaboradores
ADRIANA FIGUEIREDO MONTELEONE
Graduada em Enfermagem pela UNIFESP, Pós-graduação em Obstetrícia pela FAMERP.
Já atuou como professora no Serviço Nacional de Aprendizagem comercial (SENAC).
Atualmente, atua como docente nas disciplinas Assistência à Saúde da mulher e da
criança, Gestão, Comunicação e Biossegurança nos Serviços de Urgência e Emergência,
Supervisora de estágio em U.E. na Etec Elias Nechar. Interessa-se por Imunologia e
Genética.
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Faculdades Integradas de Ciências Humanas, Saúde e Educação de Guarulhos; Graduada
em Direito (1996) pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. Professora do
curso de Técnico de Enfermagem do Etec Parque da Juventude desde 2008. Enfermeira
da Prefeitura de São Paulo desde 2010.
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curso de enfermagem na Fundação Municipal de Educação e Cultura de Santa Fé do Sul;
ainda possui experiência na área de Enfermagem hospitalar e de Saúde Pública.
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ELISETE TROVAO DE SÁ
Possui graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Escola de Enfermagem de Ribeirão
Preto(1979), especialização em Especialização em Saúde da Família pela Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto(2003), especialização em Especialização em Saúde
Pública pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto(1991), especialização em
Especialização em Gestão Sanitária pela Faculdade de Saúde Pública(2001), mestrado
em Enfermagem pela Universidade de São Paulo(2006), aperfeiçoamento em
APERFEIÇOAMENTO EM RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS pela Universidade Federal de São
João Del-Rei (2010) e aperfeiçoamento em FACILITADORES DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE pelo Fundação Oswaldo Cruz(2006). Atualmente é Diretora da Prefeitura
Municipal de Matão e professor do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula
Souza. Tem experiência na área de Enfermagem. Atuando principalmente nos seguintes
temas: atendimento.
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ênfase no Atendimento Domiciliar/ Home Care, Saúde do Trabalhador, Educação em
Enfermagem e Saúde e Segurança do Trabalho.
IRACILDA SANTOS
Bacharel em Enfermagem e Licenciado, especialização em Educação e Saúde da Família.
É professor no Curso Técnico em Enfermagem da Etec Francisco Garcia e funcionário
Municipal desenvolve atividades no Núcleo de Educação Permanente e Vigilância
Sanitária.
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ISABEL CRISTINA DA SILVA DIAS
Graduada em Enfermagem pela Alfenas, em 1996. Licenciada no Programa Especial de
Formação Pedagógica de Docentes para disciplinas do currículo da Educação
Profissional de Ensino Médio pela UNIMEP, em 2004. Especializada em Enfermagem
Centro Cirúrgico, pela UNIMEP, em 2005, e em Urgência e Emergência em Saúde, pela
Faculdade Integrada Espírita, em 2016. É mestre em Terapia Intensiva, pela IBRATI, em
2017. Atualmente é docente no curso de enfermagem da Etec Prof. Dr. José Dagnoni.
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KARINE BIANCO DA CRUZ
Possui graduação em Enfermagem pela Fundação Educacional de Fernandópolis (2012).
Cursando Pós-graduação em Enfermagem em Urgência e Emergência e Pós-graduação
em Docência em Enfermagem. Trabalhou como Agente Comunitária de Saúde na
Prefeitura Municipal de Três Fronteiras de 2010 a 2013. Trabalhou como Enfermeira
nem UBSF na Prefeitura Municipal de Fernandópolis de 01/2016 a 08/2016. Trabalhou
com Enfermeira na Santa Casa de Urânia de 08/2016 a 09/2017. Atualmente é
Enfermeira na UPA - Unidade de Pronto Atendimento de Jales-SP (desde 01/2014) e
Professora do Curso Técnico em Enfermagem na ETEC Dr José Luiz Viana Coutinho de
Jales-SP. Ministra aulas teóricas e práticas com ênfase em Urgência e Emergência.
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MARIA RITA EVANGELISTA VICENTE
Graduada em Enfermagem pela Universidade São Camilo, Especialista em Centro
Cirúrgico e Central de Material pela Universidade Federal de São Paulo e Licenciada pelo
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS). Já atuou como
enfermeira de Centro Cirúrgico no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital
das Clínicas. Atualmente atua como professor no Curso Técnico em Enfermagem da Etec
Parque da Juventude.
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Urgência, Sistematização do Cuidar-I, Saúde do Trabalhador, Fundamentos de
Enfermagem e Saúde da Criança e do Adolescente e tutoria em EAD. Docente no Curso
Técnico: componentes: Semiotécnica, Desenvolvimento de TCC, Enfermagem em Clínica
Méd. Cirúrgica, Enf. Saúde Coletiva, outras.
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ROSEMEIRE PERINOTTO
Graduada em Enfermagem pela Uniararas, em 1993, Licenciatura Plena em Enfermagem
pela Uniararas, em 1994. Possui Pós-Graduação em Enfermagem em Obstetrícia pela
Uniararas, em 2002; Enfermagem em Saúde da Família, pela Unifesp, em 2013;
Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Uniararas, em 2015. Atua como enfermeira
assistencial na Prefeitura Municipal de Araras, desde 1995. É docente no curso técnico
em enfermagem da Etec Prefeito Alberto Feres, desde 2000.
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Pontuação Docente da Unidade de Ensino Médio e Técnico do Centro Paula Souza.
Graduanda em Engenharia Elétrica 2014-2019.
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Prefácio
Após ministrar uma aula sobre os temas segurança do paciente e higienização das mãos,
aos professores das ETECs do Centro Paula Souza, curso de enfermagem, ficou marcado
o segundo encontro, para o dia dezessete de outubro de 2018, e ficou a tarefa para cada
professor de realizar uma ação sobre o tema, no local em que trabalham, e realizar o
relato de experiência do que foi feito.
E assim ficou intitulado: Seminário Ações do Curso Técnico em Enfermagem na Rede
Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente-REBRAENSP, para socialização dos
projetos realizados em cada escola de enfermagem, por cada professor.
Motivada a multiplicar os temas segurança do paciente e higienização das mãos com os
professores das ETECs do Centro Paula Souza e como consequência toda ação realizada,
o resultado culminou na publicação deste livro.
Faço o convite ao leitor, a acompanhar os relatos de experiência, realizados pelos
professores, alunos e sociedade de cada local, todos centrados no tema Higienização
das Mãos.
Parabenizo os professores, pelo desempenho e dedicação ao projeto Higienização das
Mãos e a multiplicação da ação e a importância da realização da mesma.
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Apresentação
Neste livro são apresentados os relatos de experiências de enfermeiros docentes, que
ao desenvolver projetos centrados no tema Higienização das Mãos cooperaram para a
implantação das diretrizes de Segurança do Paciente no currículo de nível médio em
enfermagem das Etecs do Centro Paula Souza.
Ao descrever suas vivências a respeito do planejamento de práticas docentes ampliaram
a construção de uma cultura educacional, baseada na prática de ensino consciente e
significativa, agregando os valores fundamentais para o exercício em Enfermagem.
Reunindo essas vivências pretendemos afirmar a importância da prática docente
responsável, demonstrando passos validados que visam o ensino significativo para a
valorização da formação profissional de nível médio em enfermagem. Procuramos
evidenciar a variedade de procedimentos didáticos pertinentes ao ensino das diretrizes
de Segurança do Paciente sob uma perspectiva inovadora.
Esperamos, ainda, exemplificar que o tema Higienização das Mãos comporta
apropriações para a implantação das diretrizes de Segurança do Paciente no currículo
de enfermagem, de maneira que transforma um conjunto de regras prescritas em um
instrumento analítico para a descoberta de novos conhecimentos e comportamentos
essenciais para a Enfermagem.
Com isso, decorre a apresentação dos autores e os seus respectivos relatos dos modos
de práticas docentes, pela vivência acadêmica e pelo esforço empregado ao desenvolver
um projeto didático.
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destaque está na técnica utilizada para orientar a comunidade escolar sobre a
importância da higienização das mãos. Os alunos matriculados no curso de enfermagem
desenvolveram a prática de educação em saúde por meio de técnicas lúdicas, que
envolveram todos os membros da comunidade escolar. O trabalho finaliza afirmando
que, [...] “é importante reconhecer que um olhar sobre as questões pedagógicas pode
possibilitar transformações individuais e sociais, contribuindo assim para a formação de
sujeitos éticos e cidadãos em busca constante de uma vida melhor”.
Ana Cristina Costa de Castro, em seu trabalho, enfatiza a adesão da higienização das
mãos para atenção do bem coletivo, afirmando que sua falta é uma das maiores formas
para transmissão de várias infecções. Assim, sua proposta de ensino foi inserir os alunos
matriculados no curso técnico de enfermagem na prática de campo, a fim de vivenciar
as experiências da prática de trabalho. Por meio de palestras e treinamentos, os alunos
orientaram profissionais de enfermagem, pacientes e acompanhantes sobre a
importância da higienização das mãos como meio de prevenção de transmissão de
infecções. Essa prática foi utilizada como método de avaliação do processo de ensino
dos alunos. Em seu relato destaca-se a observação feita por alunos, durante os
treinamentos, que houve mais adesão e interesse por parte de pacientes e visitantes
quando comparados aos profissionais de enfermagem.
Ana Paula Morguetti Camargo e Ligia de Souza Pichinin, as professoras iniciam seu
trabalho indagando o leitor a respeito da prática de lavar as mãos para destacar a
importância da lavagem das mãos, como prática de vida saudável. Para promover ação
educativa incentivaram os alunos a planejarem e organizarem duas ações de orientação
à comunidade em dois campos de observação, sendo a própria unidade escolar e uma
empresa comercial da cidade. Suas estratégias foram de mobilizar os alunos
matriculados no curso técnico de enfermagem a desenvolverem a competência de
educação em saúde à população e para isso, orientaram os alunos desenvolverem
palestras e treinamentos dinâmicos para fidelizar a prática de higienização das mãos.
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Andrea Paula Pitta e Maria Rita Evangelista Vicente abordam o desenvolvimento da
prática didática alternativa, a fim de promover autonomia de aprendizagem dos alunos
em sala de aula. Destacam que, práticas inovadoras permitem avaliar o processo de
agregação de novos conhecimentos além de promover o trabalho em grupo,
ressaltando a respeito da consciência de responsabilidade em equipe. Com a ideia inicial
para o desenvolvimento do processo de ensino baseado na prevenção de doenças, as
professoras organizaram estratégias de avaliação da aprendizagem em etapas de
investigação, reflexão e intervenção da realidade observada. Destacam sobre a
importância de escolher o método de ensino adequado, pois, o objetivo de ensinar é
permitir que “o aluno perceba sua capacidade de autoaprendizagem e autonomia na
aquisição de conhecimento” além de, alertar para “é essencial que os professores
estejam abertos a essas novas práticas e se arrisquem em novas metodologias e práticas
interdisciplinares”.
Anne Gabriele Martha Leati Carvalho apresenta o projeto “Higienização das mãos: a
saúde agradece”, que é uma ação de alunos do curso técnico de enfermagem
desenvolvida para conscientizar e mobilizar a comunidade escolar sobre a importância
da higienização das mãos. A professora inicia seu relato privilegiando o espaço escolar
como sendo um ambiente de aprendizagem e construção de novos conhecimentos,
além de destacar a escola ser um local de afetividade, cuidado e convivência entre
pessoas, assim, justifica a escola como um espaço de construção de valores
fundamentais para as etapas formativas. É nessa reflexão que, a professora instiga os
alunos de curso técnico a desenvolverem ações em saúde para ensinar hábitos de
higiene na comunidade escolar, transformando realidades e fomentando pesquisas de
vivências sociais. Foi possível concluir que o trabalho de informação com vistas à
prevenção de doenças através de bons hábitos é extremamente pertinente, e,
possivelmente, interfere em novas atitudes. Essa atividade mostrou que a participação
ativa dos alunos é fundamental para o ensino-aprendizagem.
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Camila Maria Buso Weiller Viotto traz em seu trabalho a importância da prática docente
para desenvolver projetos criativos e inovadores. Destaca que essas práticas intervêm
para adesão de rotinas básicas e facilitam entendimento e compreensão a respeito de
novos conhecimentos. Enfatiza que, a prática docente inovadora oportuniza aos alunos
autonomia para buscarem e agregarem conceitos e habilidades necessários para sua
formação profissional. Finaliza afirmando que, a utilização de metodologias
diferenciadas propicia mecanismos de trabalho docente para o desenvolvimento do
processo de aprendizagem, “de maneira que as formas de aprender não ficam
engessadas e a condução de como fazer é definida pelos alunos, despertando
autonomia para tomada de decisão, o senso crítico e sistematizando suas operações
mentais”.
Claudia Lucia Lima, Suzana Márcia R. Santos, Rosimeire Paula Santos e Márcio Marques
Ribeiro são professores do município de São José do Rio Preto, que coordenaram uma
ação educativa na comunidade escolar a fim de destacar a importância sobre a
higienização das mãos. Fomentaram uma campanha de conscientização para implantar
o “processo educativo” de prevenção de doenças. Destacam ser um grande desafio
transformar hábitos diários com o intuito de manter uma boa qualidade de vida. A ação
educativa foi realizada no prédio da escola junto à comunidade escolar, com
aproximadamente 400 participantes entre funcionários, alunos e docentes, envolvendo
o período diurno e noturno. O treinamento para modelar a higienização das mãos
ocorreu por meio de orientações desses alunos aos participantes, os quais utilizaram um
quadro ilustrativo que explicitava a lavagem das mãos.
Cintia Pinheiro Broggio Benicasa e Joyce Cristina Leite Santos Teixeira apresentam
projetos desenvolvidos em unidade de saúde e unidades de ensino infantil para
enfatizar a importância sobre higienização das mãos. Destacam que, as ações educativas
em comunidade são ambientes norteadores para a aquisição do conhecimento e da
prática efetiva do profissional de enfermagem.
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Cynthia Maria Santos Soares apresenta em seu trabalho a estratégia de ensino infantil
para promoção de hábitos de higienização das mãos, utilizando atividades lúdicas como,
música, teatro e fantoches. A proposta de trabalhar com crianças surge da premissa que
as mesmas sejam veículo de transmissão de mudanças na sociedade, a partir do
momento que repassam aos pais e familiares a importância da higienização das mãos
na prevenção de doenças.
Elisete Trovão de Sá inicia se projeto destacando que a higienização das mãos não é um
conceito novo e precisa assumir comportamentos conscientes, para não causar danos
desnecessários no trabalho diário de atenção à saúde. Com isso, destaca a importância
em promover um ensino consciente a futuros profissionais de nível médio em
enfermagem para cristalizar uma ação responsável.
Fabiano Fernandes de Oliveira traz para o nosso livro dois estudos desenvolvidos com
alunos de curso técnico de enfermagem, que visam a promoção para novos hábitos de
vida saudável começando pela higienização das mãos. O primeiro trata da utilização de
uma das estratégias de incentivo e conscientização à higienização das mãos utilizada
durante o ensino interdisciplinar para os alunos do curso técnico de enfermagem e
ensino médio e o segundo são estratégias de ensino criativas para promover a
agregação de comportamentos conscientes durante a formação profissional de nível
médio em enfermagem.
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Giovana Cristina Serra D’Amico apresenta em seu trabalho destaca aspectos da atuação
dos alunos do curso técnico em enfermagem na educação em saúde em escola infantil
com surto da doença mão-pé-boca (HFMD, sigla em inglês) uma enfermidade contagiosa
causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus e devido à incidência de muitos
casos da doença em escola infantil de nosso município, mobilizados os alunos realizaram
um projeto de higienização das mãos de forma lúdica com a utilização de recurso com a
caracterização de roupas divertidas e a arte de palhaço para ensinar às crianças a correta
higienização das mãos e enfatizando a importância da técnica correta. Conclui-se,
portanto, que os conhecimentos dos alunos sobre a importância na atuação em
educação para saúde e integração e desenvolvimento com o projeto contribuindo
positivamente na adesão das crianças e mobilizando as para a aprenderem correta da
higienização das mãos e assim consequentemente colaborando na prevenção de
doenças.
Iracilda Santos e Rosa Maria Vitto iniciam o relato de seu trabalho com a definição de
transporte intrahospitalar como a transferência temporária ou definitiva de pacientes
por profissionais de saúde dentro de o ambiente hospitalar. Embora seja uma prática
comum, o transporte intrahospitalar ainda é bastante temido pelos profissionais. O
planejamento, a participação de profissionais qualificados e o uso de equipamentos
adequados de monitorização são considerados essenciais para um transporte seguro,
sendo fundamentais para a diminuição de intercorrências durante esse procedimento.
Com isso, o trabalho tem por objetivo implementar a segurança o paciente e
profissionais com a formação de técnicos em enfermagem com conhecimento e
habilidades para um transporte intrahospitalar isento de danos e riscos.
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na cidade de Franca, SP, sendo os profissionais da enfermagem e a estrutura do local os
sujeitos e fontes de informação. Em consonância com as orientações da Organização
Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde do Brasil, elaborou-se um projeto para a
melhoria das práticas referentes à higienização das mãos em uma instituição que cuida
de 170 idosos na cidade de Franca, SP. Participaram do projeto professora, alunos e
alunas do curso Técnico em Enfermagem do Centro Paula Souza de Franca. Por meio da
devolutiva dos participantes, foi possível notar total adesão da equipe de enfermagem
durante a realização das atividades e verificou-se ainda que esta ação causou
inicialmente um movimento bastante positivo em relação à equipe. Sendo assim,
destaca-se como necessário estimular, incentivar e desenvolver a prática habitual de
higienização das mãos e orienta-se a Educação Permanente e Continuada em Saúde
como uma estratégia possível para viabilização de ações como esta, garantindo o início
da mudança cultural dentro da Instituição de Longa Permanência.
Isabel Cristina da Silva Dias inicia o relato de seu trabalho docente, afirmando que o
procedimento de Higienização de Mãos (HM) se apresenta como uma técnica de fácil
realização, porém com pouca adesão entre os profissionais. Uma outra estratégia
utilizada para a HM é a utilização de preparados como álcool gel a 70% quando a
lavagem das mãos se torna uma técnica difícil de ser realizada. O objetivo do estudo foi
identificar a importância da higienização das mãos na assistência de enfermagem. O
método utilizado foi a revisão bibliográfica tradicional através de artigos compreendidos
entre 2013 e 2018 e somente uma monografia do ano de 2010 por apresentar-se
relevante à uma das indagações do estudo. Identificou-se que apesar da HM ser um
procedimento de fácil realização ele não é muito praticado entre os profissionais. A
técnica foi apontada como relevante na prevenção de Infecções Relacionadas a
Assistência à Saúde (IRAs). Entre os fatores de não adesão identificou-se a classe médica,
o sexo masculino e os técnicos de enfermagem. Foi apontado também que a utilização
de álcool gel a 70% se apresenta como eficaz na HM, porém por vários fatores ele deve
ser empregado somente como coadjuvante e não como substituto da higienização das
mãos com água e sabão. Enfim, inferiu-se que apesar de ser muito importante na
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prevenção de IRAs, ela deve ser incentivada pelas instituições pois protege tanto
pacientes como profissionais contribuindo inclusive para o controle de custos na
assistência à saúde.
Juçara Rodrigues Jorge Fontana Bastos afirma que, com o intuito de disseminar as
estratégias para a segurança do paciente, foi proposto aos enfermeiros docentes do
Centro Paula Souza que, juntamente com os alunos desenvolvessem um projeto com o
tema higienização das mãos. O objetivo concerniu em destacar a importância da
higienização das mãos para evitar a propagação dos micro-organismos. Nesta proposta
os alunos em estágio supervisionado do segundo ano do curso técnico em enfermagem
realizaram uma atividade lúdica referente a correta higienização das mãos com os
colaboradores do setor de clínica cirúrgica na instituição da Santa Casa de Misericórdia
de Mogi Mirim. Entretanto pode-se observar que a adesão ao procedimento é
insatisfatória sendo necessário difundir uma conscientização para a adequada
higienização das mãos.
Karine Bianco da Cruz apresenta em seu trabalho sobre a higienização das mãos é um
procedimento muito importante na prevenção de infecções causadas pela assistência à
saúde. A fricção antisséptica das mãos é uma alternativa prática e de fácil aplicação para
promover uma antissepsia segura quando as mãos não estiverem visivelmente sujas,
utilizando álcool na forma líquida ou gel em uma concentração de 60 a 80%. Este é um
estudo descritivo, na forma de relato de experiência sobre um projeto que foi realizado
na Unidade de Pronto Atendimento do município de Jales-SP, com a participação de 15
alunos do curso Técnico em Enfermagem da ETEC Dr. José Luiz Viana Coutinho, após
verificarem em estágios a ausência do álcool gel para higienização das mãos nesta UPA.
Tem como objetivo buscar na literatura os benefícios do uso do álcool gel na
higienização das mãos, implementar o uso do álcool gel 70% na UPA de Jales e promover
uma conscientização dos colaboradores e clientes, que frequentam a unidade sobre a
importância do uso do álcool gel na higienização das mãos. Foram adquiridos e
disponibilizados na unidade frascos de álcool gel 70%, colocados em locais de fácil
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acesso e visualização, juntamente com cartazes explicativos sobre o procedimento de
fricção antisséptica das mãos. Além de, orientações realizadas pelos alunos aos
colaboradores e clientes, que comparecem a unidade, sobre a importância da
higienização das mãos. Foi observada a utilização do álcool gel pelos colaboradores e
clientes, mesmo sem orientações dos alunos, mostrando que há uma boa
conscientização das pessoas sobre a higienização das mãos, mas a falta de produto pode
prejudicar um trabalho de qualidade.
Leidepaula da Rocha Belon traz em seu trabalho a importância da higienização das mãos
em unidade de serviço, principalmente, sua prática pela comunidade leiga durante a
espera por atendimentos de saúde. Assim, com o intuito de conscientizar o público das
salas de espera das Unidades de Saúde e os públicos das Unidades Escolares do
Município de Jales sobre a importância da higienização das mãos para a prevenção e
controle de doenças, o trabalho tem também o objetivo de orientar não só profissionais
de saúde, mas também a população em geral para a importância da higienização das
mãos.
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que acabam por acontecer, muitas vezes, por ausência de praticar a técnica de lavara as
mãos, no dia-a-dia.
Mariana Magni Bueno Honjoya e Priscila Pereira Martins trazem em seu artigo o objetivo
de trabalhar por meio das redes sociais a conscientização de pessoas a respeito da
higienização das mãos, a fim de prevenir doenças e estabelecer hábitos de higiene
saudáveis. Para a realização deste projeto, foi discutida com o grupo de estágio a
proposta de criação de um projeto sobre higienização das mãos que atingisse o maior
número de pessoas, com isso surgiu à ideia de se criar um vídeo para postar nas redes
sociais sobre a importância do mesmo.
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Regina Maria Bértolo Zupirolli a firma que, na ETEC Prof. Eudécio Luiz Vicente de
Adamantina, a diretora é da área da saúde e apresenta uma preocupação em oferecer
condições de infraestrutura na cozinha para incentivar a realização da higienização das
mãos dos merendeiros ao preparar e manipular os alimentos. Atualmente com 855
alunos matriculados distribuídos entre os três períodos de funcionamento. A ETEC
mantém a merenda escolar distribuída aos alunos nos intervalos das aulas, mantida
através da Prefeitura Municipal e com a responsabilidade técnica da Nutricionista da
merenda Escolar, que proporciona os treinamentos aos merendeiros, cardápios e
orienta a equipe gestora da escola quanto as organizações dos ambientes de preparo,
manipulação, confecção e distribuição dos alimentos. Os objetivos do trabalho é para
demonstrar e garantir as necessidades de higienização das mãos dos merendeiros ao
manipular a merenda escolar através de condições de melhoria na Infraestrutura da
cozinha entre elas: Oferecer condições físicas aos merendeiros para a realização da
higienização das mãos antes, durante e a pós a manipulação dos alimentos e
conscientizar os merendeiros da importância da higienização das mãos ao manipular os
alimentos.
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Rossana Aparecida Fiorussi Gualtieri afirma que, escola Professor Eudécio Luiz Vicente
da cidade de Adamantina, integrante da rede Etec – escola técnica do estado de São
Paulo, nos últimos dez anos é escola única na formação de técnicos de enfermagem na
microrregião de Adamantina, que engloba 8 cidades, portanto é a maior fornecedora de
novos profissionais que integrarão a assistência de saúde às diversas unidades de
atendimento. Engajados e comprometidos com a qualidade desses profissionais e
principalmente na qualidade educacional, constantemente busca realizar com seus
alunos e ex alunos atualizações, comprometimento e avaliações deste cuidado.
Abraçando a ações efetivas de prevenção e controle prestados pelo serviço de saúde
encontramos as infecções relacionadas a essa assistência, que ameaçam
constantemente os pacientes e os profissionais, a qual sabemos que podem acarretar
danos, sofrimento e gastos desnecessários para o sistema de saúde. Ainda podemos
somar a esses danos, processos judiciais se essa assistência for negligenciada quando
prestada.
Ruth de Sousa Sobreira traz em seu projeto justificativas para promover a percepção do
aluno do curso técnico em enfermagem na importância da higienização das mãos;
demonstrar a técnica e a importância da higienização das mãos para crianças e
adolescente, alunos da rede pública do ensino de São Paulo; fazer com que os alunos do
curso técnico em enfermagem continuem reflexivos sobre a importância e a
necessidade da higienização das mãos para evitar agravos e transmissão de doenças no
ambiente escolar.
Sheila Maria Baratela justifica a execução de trabalho a partir da capacitação “As ações
do Curso Técnico em Enfermagem na REBRAENSP: Estratégias para Segurança do
Paciente” promovida pelo Centro Paula Souza foi proposto aos professores que
mobilizássemos os alunos para a realização de um projeto que transcendesse o
ambiente escolar, afim de orientar a adequada higienização das mãos. Os alunos
tomaram decisões que contribuíram para este projeto, que teve como objeto principal
de orientar e mobilizar os participantes da II Feira das Profissões da Etec João Belarmino
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quanto a mudança no hábito diário de lavagem das mãos e a inclusão adequada das
técnicas preconizada pela Anvisa tornando-a parte do cotidiano, aplicando assim, a
prática segura da higienização das mãos, levando-a para suas residências e para as
empresas que trabalham. A justificativa baseia-se na precária higienização das mãos
realizada todos os dias pela maior parte da população e, isto, constatou-se durante a
realização do projeto. Tendo em vista que, a adequada higienização das mãos evita
várias doenças, tais como, Hepatite A, Gripes, conjuntivites entre outras, dá-se aí a
importância da higienização correta das mãos. Os alunos preparam os materiais
necessários e elaboraram toda a metodologia para que pudessem orientar as pessoas
de forma rápida e simples através da demonstração das “mãos sujas” e das “mãos
limpas”. A motivação e o entusiasmo dos alunos foram determinantes para a realização
deste projeto, pois ao serem incentivados pelo professor desempenham papéis que são
fundamentais para o ensino-aprendizagem que compõe toda a estrutura do projeto.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 39
CONSCIENTIZAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DO HÁBITO DE LAVAR AS MÃOS
CORRETAMENTE: UM ESTUDO DE CASO .................................................. 43
ADRIANA FIGUEIREDO MONTELEONE..................................................... 43
RELATO DE EXPERIÊNCIA: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS, “A PRÁTICA SOB
O OLHAR DA ENFERMAGEM” ...................................................................... 54
ANA CRISTINA COSTA DE CASTRO ......................................................... 54
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E PREVENÇÃO PARA TODOS ....................... 60
ANA PAULA MORGUETTI CAMARGO ........................................................ 60
LIGIA DE SOUZA PICHININ......................................................................... 60
A DIFICULDADE DA ENFERMAGEM NO USO DOS EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) ...................................................................... 66
ANDREA PAULA PITTA ............................................................................... 66
MARIA RITA EVANGELISTA VICENTE ....................................................... 66
CONSCIENTIZAÇÃO DA IMPORTANCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
NO COTIDIANO DA ESCOLA ......................................................................... 72
ANNE GABRIELE MARTHA LEATI CARVALHO ......................................... 72
PRATICANDO PARÓDIA NA ENFERMAGEM ............................................... 78
CAMILA MARIA BUSO WEILLER VIOTTO .................................................. 78
TREINAMENTO DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS VIVENCIADAS PELOS
ALUNOS DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM: RELATO DE
EXPERIÊNCIA ................................................................................................. 84
CLÁUDIA LUCIA LIMA ................................................................................. 84
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: DA TEORIA À PRÁTICA. ................................ 89
CINTIA PINHEIRO BROGGIO BENICASA................................................... 89
JOYCE CRISTINA LEITE SANTOS TEIXEIRA ............................................ 89
ENSINO DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PARA CRIANÇAS ATRAVÉS DE
ATIVIDADES LÚDICAS ................................................................................... 94
CYNTHIA MARIA SANTOS SOARES .......................................................... 94
SEGURANÇA DO PACIENTE: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ........................ 99
PROJETO - Aqui não Infecção! já lavei as MÃOS ....................................... 99
DENISE CRISTINA FUMIS........................................................................... 99
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS - UMA AÇÃO CONSCIENTE .......................... 107
ELISETE TROVAO DE SA ......................................................................... 107
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TRABALHANDO A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E A EDUCAÇÃO E SAÚDE
NO ENSINO MÉDIO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ................................ 115
FABIANO FERNANDES DE OLIVEIRA ..................................................... 115
UTILIZAÇÃO DE MÍDIAS DIGITAIS PARA O ENSINO DE HIGIENIZAÇÃO
DAS MÃOS E SEGURANÇA DO PACIENTE: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA ............................................................................................... 122
FABIANO FERNANDES DE OLIVEIRA ..................................................... 122
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL ............................ 129
GIOVANA CRISTINA SERRA D’AMICO .................................................... 129
EDUCAÇÃO PERMANENTE E CONTINUADA EM SAÚDE EM
INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA ............................................... 141
ISABEL APARECIDA CANGEMI GREGORUTTI ....................................... 141
IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NA ENFERMAGEM ........ 147
ISABEL CRISTINA DA SILVA DIAS ........................................................... 147
RELATO DE EXPERIÊNCIA: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: PARA UMA VIDA
MAIS LIMPA E SEGURA............................................................................... 154
JUÇARA RODRIGUES JORGE FONTANA BASTOS ................................ 154
CONSCIENTIZAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DO USO DO ÁLCOOL GEL EM
UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO ............................................ 158
KARINE BIANCO DA CRUZ ....................................................................... 158
A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: CONSCIENTIZANDO EM
SALA DE ESPERA ........................................................................................ 165
LEIDEPAULA DA ROCHA BELON ............................................................. 165
MUDANÇAS DE PARADIGMAS, REFLEXÃO NA IMPORTÂNCIA DA
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ......................................................................... 172
MARIA NELSONITA DO NASCIMENTO AVIZ ........................................... 172
POR QUE HIGIENIZAR AS MÃOS? ............................................................. 179
MARIANA MAGNI BUENO HONJOYA ....................................................... 179
PRISCILA PEREIRA MARTINS .................................................................. 179
RELATO DE EXPERIÊNCIA: EDUCANDO PARA SAÚDE, MÃOS LIMPAS
SÃO MAIS SEGURAS ................................................................................... 182
NICÉLIA DE MORAES VALENTIM ............................................................ 182
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS, UMA QUESTÃO DE INFRAESTRURA*. ....... 188
REGINA MARIA BÉRTOLO ZUPIROLLI .................................................... 188
CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A HIGIENIZAÇÃO CORRETA DAS MÃOS
PARA ALUNOS DOS CURSOS TÉCNICOS DO PERÍODO NOTURNO DA
ETEC PREFEITO ALBERTO FERES ............................................................ 195
ROSEMEIRE PERINOTTO ........................................................................ 195
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LAVAGEM DAS MÃOS UM COMPROMETIMENTO EDUCACIONAL QUE
REFLETE NA SAÚDE ................................................................................... 201
ROSSANA APARECIDA FIORUSSI GUALTIERI ....................................... 201
EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PREVENÇÃO COM HIGIENIZAÇÃO DAS
MÃOS, PELO ALUNO DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM SOB
ORIENTAÇÃO DO ENFERMEIRO/DOCENTE, NO PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM .......................................................................................... 207
RUTH DE SOUSA SOBREIRA ................................................................... 207
RELATO DE EXPERIÊNCIA: O PAPEL DO ALUNO DO 1º MÓDULO DO
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DA ETEC JOÃO BELARMINO NA
MOBILIZAÇÃO PARA A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ................................ 215
SHEILA MARIA BARATELA ....................................................................... 215
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"Escolhi os plantões, porque sei que o escuro da noite amedronta os enfermos.
Escolhi estar presente na dor porque já estive muito perto do sofrimento.
Escolhi servir ao próximo porque sei que todos nós um dia precisamos de ajuda.
Escolhi o branco porque quero transmitir paz.
Escolhi estudar métodos de trabalho porque os livros são fonte saber.
Escolhi ser Enfermeira porque Amo e respeito à vida!!!
A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão
exclusiva, um preparo tão rigoroso, como a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o
que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o
templo do espírito de Deus? É uma das artes, poder-se-ia dizer, a mais bela das artes..."
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INTRODUÇÃO
Em março de 2018, fui convidada a dar uma aula, para os professores das ETECs do
Centro Paula Souza, curso técnico de enfermagem, foi uma troca de experiências sobre
práticas realizadas nos cursos de auxiliar e técnico de enfermagem, sobre segurança do
paciente e mais especificamente, o tema higienização das mãos e assim ocorreu o
primeiro encontro para socialização de informações.
Como consequência desta aula, ficou a tarefa para cada professor, realizar com os
alunos, uma ação no local em que trabalham, sobre o tema higienização das mãos e
realizar o relato de experiência, no formato artigo ou pôster ou apresentação oral, sobre
o trabalho realizado.
E assim, ficou marcado o segundo encontro para socialização das informações, para o
dia dezessete de outubro de 2018, intitulado: Seminário Ações do Curso Técnico em
Enfermagem na Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente-REBRAENSP,
para socialização dos projetos realizados em cada escola de enfermagem, por cada
professor, com palestras sobre o tema no período da manhã e no período da tarde,
apresentação de cada experiência realizada, em cada local no formato pôster e
apresentação oral, com debates entre professores e profissionais da área da
enfermagem e para isso, foram convidadas enfermeiras docentes para auxiliar e
conduzir o debate.
A higienização das mãos é uma ação relativamente simples e eficaz para diminuir as
taxas de infecção nos serviços de saúde. A Organização Mundial da Saúde1, lançou O
Primeiro Desafio Global para a Segurança do Paciente 2005–2006, intitulado: “Clean
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Care is Safer Care” - Uma Assistência Limpa é Uma Assistência Segura, focou ações na
melhoria nas práticas de higienização das mãos na assistência a saúde, ajudando a
implantar intervenções bem-sucedidas.
Ao estudar o tema segurança do paciente e observar na prática o que é realizado, nota-
se muita divergência e quando falamos em higienização das mãos, não é diferente.
Após fazer parte do Núcleo Metropolitano São Paulo - NUMESP da Rede Brasileira de
Enfermagem e Segurança do Paciente da REBRAENSP, me candidatei à coordenadora do
grupo: ensino técnico e pesquisa, pertencente ao Polo São Paulo da Rede Brasileira de
Enfermagem e Segurança do Paciente - REBRAENSP e com isso, comecei a trabalhar o
tema segurança do paciente e higienização das mãos, com os alunos da escola em que
leciono.
Desde o início passava o tema para os alunos, oferecia materiais e deixava eles bem a
vontade para trabalhar o tema e as atividades tinham resultados sensacionais, todas as
atividades que irei relatar, foram acompanhadas por professores.
Certa vez, os alunos estudaram o assunto higienização das mão, realizaram os cinco
momentos da higienização das mãos com tinta guache, para ver se realmente
contemplaram cada local ou deixaram algum local sem tinta e refizeram com mais
atenção, fizeram fantasias de bactéria e álcool gel, vestiram e andamos por um hospital,
localizado na capital de São Paulo, os alunos aplicaram verbalmente, questões
relacionadas ao tema para profissionais da saúde, funcionários administrativos,
pacientes e acompanhantes e caso acertassem a resposta, ganhavam frasco de álcool
gel.
Em outra atividade, os alunos tiveram que realizar a tarefa na Avenida Paulista, no vão
do MASP e fizeram a atividade com os transeuntes. Os alunos tiveram mais uma vez que
estudar o tema, se apropriaram e explicaram a importância da higienização das mãos,
os momentos em que deve ser realizada.
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Notei uma enorme diferença na percepção dos alunos, principalmente ao ir para campo
de estágio, como levaram a sério a questão higienização das mãos, faziam a higienização
nos momentos corretos e de forma preconizada e também orientavam e chamavam a
atenção dos profissionais que não faziam, orientavam pacientes e acompanhantes e
tudo isso por vontade própria, não houve solicitação por parte do professor.
Uma outra atividade, foi solicitada aos alunos, para realizarem uma música também com
o tema higienização das mãos e então, realizaram uma paródia da música “Despacitos”,
que ficou sensacional, inseriram tanto a técnica como os momentos de higienização das
mãos.
Foi notório como entenderam a importância da ação e não faziam mais por obrigação
ou por que o professor estava vendo ou cobrando e após o estágio, relatavam que viam
profissionais que não higienizavam as mãos, deram inúmeras ideias para realçar o
dispenser de álcool gel que fica na parede, realmente incorporaram o hábito e a
importância da higienização das mãos e tornaram-se multiplicadores de tal informação.
E toda essa experiência positiva realizada com os alunos, após fazer parte da NUMESP-
REBRAEANSP, me motivou a multiplicar tal ação com os professores das ETECs do Centro
Paula Souza e o resultado culminou na publicação deste livro, faço o convite ao leitor, a
realizar a leitura e acompanhar os relatos de experiência realizados em cada local,
projetos desenvolvidos, centrados no tema Higienização das Mãos.
Gostaria de parabenizar cada professor, aluno e aos que participaram de cada ação, pelo
desempenho e dedicação ao projeto Higienização das Mãos e a multiplicação da ação e
a importância da realização da mesma.
Boa leitura.
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Referência
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CONSCIENTIZAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DO HÁBITO DE LAVAR AS MÃOS
CORRETAMENTE: UM ESTUDO DE CASO
Nas últimas cinco décadas, vem surgindo e ganhando força um movimento que discute
a relação entre a Educação e diversas outras áreas: a fomentação política, a
empregabilidade de técnicas escolares no ambiente de trabalho, as conscientizações
ambiental e social, dentre outras várias intersecções. Neste trabalho, especificamente,
interessa-nos a intersecção entre a Saúde e a Educação.
Especificamente, o Centro de Controle e Prevenção para Doenças alterou, em 2002, o
termo lavagem das mãos por higienização das mãos, a fim de garantir uma maior
abrangência do procedimento, o qual não é conhecido por muitos dos alunos.
Ainda acerca da relação entre a Saúde e a Educação, há uma série de questionamentos
e de discordâncias. Todavia, surge, ainda assim, uma determinação: bons níveis de
educação relacionam-se diretamente a uma população mais saudável assim como, uma
população saudável tem maiores possibilidades de apoderar-se de conhecimentos da
educação formal e informal. Este é o cenário no qual a escola tem representado um
espaço importante para a interação entre a saúde e a educação, abrigando amplas
possibilidades de iniciativas tais como: ações de diagnóstico clínico e/ou social
estratégias de triagem e/ou encaminhamento aos serviços de saúde especializados ou
de atenção básica; atividades de educação em saúde e promoção da saúde.
Dentre essas várias iniciativas, optamos por uma que promova a reflexão sobre a correta
higienização das mãos e os benefícios trazidos por essas ações. Com isso, em um
segundo momento, as ações contribuirão para a melhoria das condições adequadas à
realização do processo educacional que requer condições mínimas de saúde.
1
Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Elias Nechar – Catanduva – E-mail para
contato: dricamonteleone@hotmail.com.
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Trampuz e Widmer (2004) identificam que, no cenário latino-americano, marcado por
desigualdades históricas, pensar na melhora dos indicadores sociais e de saúde é uma
grande dificuldade. Especificamente, para a educação, os autores apontam para a
universalização do acesso ao ensino fundamental persistindo, no entanto o baixo
investimento dos governos. Isto resulta em condições inadequadas de trabalho e de
salário para os professores o que impacta na possibilidade de construção de escolas de
qualidade para todos. Este cenário acaba por dificultar práticas interdisciplinares.
Assim, tentativas paliativas que contribuam para a melhoria das relações educacionais,
tornando-as mais democráticas é o caminho para melhorar as práticas interdisciplinares
e, como consequência, melhorar o trabalho da relação entre saúde e educação.
SAÚDE ESCOLAR
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Para Schall e Struchiner (1995), o fenômeno educativo possui dimensões: a)
humana: o relacionamento humano e o crescimento/desenvolvimento do
indivíduo são pressupostos do processo pedagógico, portanto os elementos
afetivos e cognitivos são inerentes a sua dinâmica; b) técnica: relacionado aos
aspectos objetivos, mensuráveis e controláveis do processo, assim como o
conjunto de conhecimentos sistematizados na forma de métodos, técnicas e
recursos instrucionais; c) político-social: a educação é um processo situado
num contexto cultural específico, com pessoas que ocupam posições bem
definidas na estrutura social (CARVALHO, 2015, p. 1209).
Ainda hoje, há uma tendência nas escolas mais tradicionais em não assumir os papéis
sociais dela. Significa dizer que, se por um lado há a necessidade de que as escolas sejam
mais engajadas com outras áreas, há, por outro, uma tendência a não a sentir
responsável. Especificamente no pela prática da saúde, seria considerar a escola como
responsável por fomentar essas práticas em seus espaços e fora deles, como apontam
Tavares e Rocha (2006). Já na última década do século passado, Silva (1997) apontava
para a necessidade de a escolar capacitar o cidadão para a vida saudável. Tavares e
Rocha (2006) reforçam esse posicionamento, ao trazerem à baila a necessidade de
estabelecer um espaço na escola, onde seja suscitado o debate para maior compreensão
da relação entre saúde e seus determinantes mais gerais, possibilitando processos de
aprendizagem permanente para os envolvidos.
Assim, pensar a higienização das mãos vai ao encontro dessa tendência educacional.
Claramente, não se trata do único mecanismo a ser trabalhado, mas, sim, de um dos
mais importantes. Destacamos a escolha pelo trabalho com a higienização das mãos
uma vez que já no século XIX, em 1847, despontava essa preocupação com o médico
Ignaz Philipp Semmelweiss, um dos pioneiros em controle de infecção hospitalar. Como
apontam Belela-Anaclet e colaboradores (2013), o médico descobriu que, antes de
entrar em contato com os pacientes, era necessário lavar as mãos, com água e sabão e
uma solução clorada. Esse procedimento, considerado uma necessidade secundária,
levou a uma diminuição da morte das parturientes pela febre puerperal e comprovou
que a higienização das mãos constitui como medida primária para a prevenção das
infecções hospitalares.
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Contudo, a falta de adesão dos profissionais de saúde a essa prática acarreta
necessidade de reformulação cultural, a fim de valorizar a segurança e a qualidade da
assistência. Nesse sentido, Mota e colaboradores () apontam para a necessidade de
cuidar da saúde das mãos e de sua própria higienização, a fim de diminuir os riscos de
contaminações. Indo ao encontro do que já apontamos anteriormente, a reformulação
da terminologia para higienização das mãos englobou procedimentos antes discretos,
quais sejam: (i) a higienização simples, (ii) a higienização antisséptica, (iii) a fricção
antisséptica e (iv)a antissepsia cirúrgica das mãos.
A literatura tem apontado para o fato de que a relação entre os profissionais da saúde
e da educação é falha, carecendo de melhoras e de aprimoramentos. Segundo Penso e
colaboradores (2013), em alguns contextos, há um desconforto dos profissionais da
saúde com a pouca integração entre eles e os profissionais da educação. Isso decorre de
uma falha na formação dos profissionais de saúde, conforme já apontaram Almeida e
colaboradores (2012): a formação dos profissionais de saúde em seus cursos de
graduação foi pautada no espaço hospitalar, privilegiando o modelo de atenção
individualizado e especializado. Por sua vez, a formação dos profissionais de educação
é pautada apenas em contextos educacionais e, muitas vezes, esses contextos são
isolados de relações com outras áreas.
A fim de fomentar práticas didáticas de saúde pública em escolas, procedemos a uma
intervenção individualizada em alunos do Ensino Médio, público da Escola Tecnológica
(ETEC) Elias Nechar, situada na cidade de Catanduva, município do noroeste paulista.
Cabe destacar que a escolha por esta ETEC conjuga dois critérios: uma amostra por
conveniência, dada a localidade da ETEC e a possibilidade de conseguir tutoriar a
atividade, e também por julgamento, uma vez que dados do IBGE demonstram a
necessidade de se pensar práticas conjuntas para o município (quase 100%, em 2010,
dos jovens entre 6 e 14 anos estavam na escola, indo ao encontro de uma melhora
gradual nos indicadores da saúde).
Especificamente, procedemos a atividades dirigidas e orientadas junto a turmas do
Ensino Médio. Para tanto, selecionamos uma turma de terceiro ano do Ensino Médio,
em decorrência dos conhecimentos já adquiridos e indo ao encontro da necessidade de
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práticas interdisciplinares (POMBO, 2006). Selecionamos por amostra aleatória a turma
do terceiro ano A.
RELATO DE CASO
13
10 10
5 5
3 3
2
0
Conhece Conhece parcialmente Desconhece Desconhece
completamente parcialmente completamente
Quantidade de alunos
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conteúdos e as práticas didáticas de saúde escolar? O gráfico aponta para uma falta
quase completa de trabalho em anos anteriores e iniciais, momentos considerados
cruciais para a construção de uma prática saudável.
Dessa forma, optamos por uma formulação crítica das atividades, isto é, adotamos uma
série de atitudes lúdicas. Aqui, cabe destacar que a presença do lúdico é bem mais um
recurso didático do que uma mera atividade considera fundamental apenas em anos
iniciais. O lúdico é parte das necessidades essenciais da natureza humana e caracteriza-
se por sua espontaneidade e funcionalidade, o ambiente lúdico encerra uma leveza que
beneficia aos alunos, despertando o interesse na aula, sua sociabilização e
autoafirmação.
Especificamente, o lúdico vem sendo utilizado nas práticas de Educação Física, uma vez
que,
2
Todas as imagens aqui apresentadas contam com autorização dos responsáveis para sua
exibição. A autoria das fotos é da pesquisadora.
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Figura 1: Desenvolvimento da atividade lúdica direcionada.
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A fim de conscientizar os alunos deste comportamento, ao final da confecção dos
cartazes, realizamos uma dramatização com 10 alunos. Demonstramos que a tinta
guache atuava como as bactérias presentes nas mãos dos alunos e que eram
transmitidas de um para o outro pelo toque. Com isso, objetivamos duração de até 10
minutos. Objetivo – Como a disseminação de possíveis doenças é tão fácil como evita-
las, higienizando as mãos. A atividade foi apresentada a comunidade escolar, no dia de
abertura da exposição.
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Figura 4: Desenvolvimento da atividade lúdica direcionada.
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políticas públicas que preconizem a saúde faz-se mister que essas práticas sejam
efetivamente colocadas em prática.
REFERENCIAS
CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Guideline for Hand Hygiene in
Health-Care Settings: recommendations of the Healthcare Infection Control Practices
Advisory Committee and the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force.
MMWR 2002; 51(No. RR-16). p.1-45.
MOTA, E. C. et al. Higienização das mãos: uma avaliação da adesão e da prática dos
profissionais de saúde no controle das infecções hospitalares. Rev Epidemiol Control
Infect. Santa Cruz do Sul, v. 4, n. 1, p. 12-17, 2014.
PENSO, M.A. et al. A relação entre saúde e escola: percepções dos profissionais que
trabalham com adolescentes na atenção primária à saúde do Distrito Federal. Saúde
Soc. São Paulo, v. 22, n. 2, p. 542-553, 2013.
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SAVIANI, D. As concepções pedagógicas na história da educação brasileira. Texto
elaborado no âmbito do projeto de pesquisa “O espaço acadêmico da pedagogia no
Brasil”, financiado pelo CNPq, para o “projeto 20 anos do Histedbr ”. Campinas. 2005.
SILVA, C. S. Escola Promotora de Saúde: uma visão crítica da Saúde Escolar. SOCIEDADE
BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Departamento Científico de Saúde Escolar. Cadernos de
Escolas Promotoras de Saúde - I. 1997. p. 14-20.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS, “A PRÁTICA SOB O OLHAR DA
ENFERMAGEM”
3
Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Prof. Dr. José Dagnoni – Santa Bárbara
D’Oeste – E-mail para contato: crisnurse@hotmail.com.
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O termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior
abrangência deste procedimento. O termo engloba a higienização simples, a
higienização antisséptica, a fricção antisséptica e a antissepsia cirúrgica das mãos
(ANVISA, 2009).
A relevância do tema se auto justifica, a contaminação cruzada é algo grave que pode
ser prevenido pelo simples ato da higienização das mãos, garantindo a segurança do
paciente e de todos os envolvidos no processo do cuidar.
Afim de conscientizar os profissionais da enfermagem, pacientes, acompanhantes e
visitantes que utilizam o serviço de saúde de forma mais efetiva, este estudo
desenvolveu técnicas de ensino sobre a importância e os benefícios da utilização da
técnica correta de higienização das mãos para a Segurança do Paciente.
Trata-se de um relato de experiência prático com foco descritivo. O estudo foi realizado
entre os meses de abril, maio e junho de 2018, vivenciado pelo professor e 10 alunos do
estágio supervisionado pertencentes ao curso técnico em enfermagem da escola técnica
Prof. Dr. José Dagnoni na Cidade de Santa Bárbara D’oeste, São Paulo.
O estudo foi realizado no Hospital Municipal, nas alas 3 (clínica geral e cirúrgica), 4
(maternidade) e no pronto socorro (setor de prescrição e internação), UBS (Unidade
Básica de Saúde) e na Escola técnica Prof. Dr. José Dagnoni em Santa Bárbara D’Oeste,
São Paulo para duas turmas de alunos do ensino médio.
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A metodologia aplicada foi a promoção de palestras e treinamentos in lócus com
orientações sobre a importância da higienização das mãos, incentivando a prática da
técnica correta.
Por meio de cartazes e folders e demonstração da técnica correta da higienização das
mãos, teve-se como objetivo levar informação de como realizar a técnica correta e os
benéficos de sua utilização.
Foi realizada uma dinâmica usando glitter e bala, para um entendimento mais didático
de como os microrganismos se transferem através do contato e por meio de objetos.
No início da palestra um dos alunos contém um pouco de glitter em suas mãos, sem que
as pessoas notassem, ao entregar os folders e cumprimentar os participantes, ou
através da simulação de espirro, ele oferece balas aos participantes. O palestrante
explica que o glitter representa os microrganismos e que quando não há higienização
correta das mãos estes microrganismos são passados através do contato. Em Seguida
houve o treinamento com dois participantes em cada dia do treinamento, o qual à
medida em que eles executavam a Higiene das Mãos, era explicado a forma correta da
higienização das mãos.
Todo o processo foi fotografado e filmado, com o intuito de discussão posterior para
avaliação/autoavaliação do processo de ensino e aprendizado.
No total foram realizadas 16 palestras e treinamentos in lócu, totalizando 50
participantes e foi possível perceber que essa prática tão importante, não vem sendo
efetiva como deveria.
A solicitação da REBRAENSP, com intuito de inserir a Higienização das Mãos como
Segurança do Paciente, veio empoderar o desejo dos alunos e do professor do curso
Técnico em Enfermagem da Escola Técnica Prof. Dr. José Dagnoni a trazer a
conscientização para os profissionais de enfermagem, bem como dos pacientes,
visitantes e acompanhantes a respeitar a vida, executando a técnica correta da
higienização das mãos.
No dia 09 de maio, a Coordenação e Educação Continuada do Hospital Municipal
solicitaram que fosse realizada uma tarde de palestras, treinamentos somente aos
profissionais da enfermagem na Semana da Enfermagem, porém, não houve adesão por
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parte do corpo de enfermagem, sendo justificado pelos próprios enfermeiros falta de
RH (Recursos Humanos), tempo ou disponibilidade para estarem presentes ao
treinamento.
Porém, observou-se um grande interesse de visitantes, pacientes e acompanhantes,
principalmente pela dinâmica realizada com a utilização do glitter. Percebeu-se que,
houve através deste instrumento uma compreensão maior sobre a facilidade da
transmissão de microrganismo via contato. Mediante a experiência vivenciada durante
as palestras e treinamentos in lócu, que resultou no interesse dos alunos por colocar em
prática o que se trabalha na teoria. Alunos, visitantes e acompanhantes motivados e
interessados com a prática e a desmotivação e desinteresse dos profissionais de
enfermagem em participar do treinamento.
A higienização das mãos, tradicionalmente é considerada como a medida mais
importante e eficaz na prevenção e controle de infecções, caracteriza-se como uma
intervenção rotineira, padronizada, de baixo custo e com indicações sustentadas por
fundamentação científica sólida. Entretanto, na era da prática baseada em evidências,
a adesão ao procedimento ainda é descrita como insuficiente em todo o mundo
(MARRA, 2016).
Há mais de 150 anos, existem evidências de que as mãos dos profissionais de saúde
constituem o principal vetor de transmissão de microrganismos patogênicos e que
higienizá-las contribui significativamente para reduzir a incidência de infecções
(FIQUEREDO, 2008). Apesar disso, níveis aceitáveis de adesão às práticas recomendadas
de HM são de difícil alcance e sustentação. Em circunstâncias nas quais os requisitos
básicos para promover a execução do procedimento são instituídos, questiona-se o
princípio da responsabilidade moral e profissional dos indivíduos ao não aderir às
condutas preconizadas (MARRA, 2016). A “responsabilidade, como exigência moral,
implica em assumir, reconhecer e responder pelas consequências dos próprios atos”,
estabelecendo uma relação equilibrada entre direitos e deveres (BUB, 2005).
Conclui-se neste estudo uma resistência dos profissionais de enfermagem atuantes no
hospital e na UBS, quanto adesão ao treinamento, entretanto os estagiários
supervisionados relataram os valores adquiridos com o aprendizado da pesquisa,
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elaboração das palestras, treinamentos e da vivência nos campos de estágios por ter o
professor como facilitador trouxe segurança e uma percepção ampla do conhecimento
e como se portar diante das dificuldades encontrada. Que apesar das dificuldades ou
falta de motivação dos profissionais de enfermagem acredita se ter plantado uma
semente de alerta aos profissionais de enfermagem. Com tudo uma lição de
aprendizagem para visitantes, acompanhantes, pacientes, alunos do ensino médio e dos
estagiários do curso em enfermagem que como futuros profissionais, há uma
responsabilidade direta com a vida dos pacientes e que somos considerados os
carreadores diretos de micro-organismos, sendo assim uma reflexão sobre a mudança
de comportamento para que se garanta a segurança do paciente, reforçando ainda mais
a relevância do tema.
REFERÊNCIAS
FIQUEREDO, A. M. Éticas: origem e distinção da moral. Saúde, Ética Jus. v. 10, n. 13, p.
1-9, 2008.
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MARRA, A. R. Avanços no controle das infecções. Einstein. v. 2016. May 10];14(1):108-
9. 2016.
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E PREVENÇÃO PARA TODOS
Você já lavou suas mãos hoje? Pergunta muito realizada em vários aspectos de acordo
com Fuks 2018 descreve. Esta é uma frase muito repetida diariamente e que vem cada
vez relevando sua importância dentro das residências e no ambiente de saúde. A
importância da higienização das mãos é facilmente justificada pela capacidade da pele
de armazenar microrganismos e, também devido às intensas interações das mãos com
o ambiente. Este hábito tão simples representa um método muito eficaz para evitar a
disseminação dos vírus e bactérias (CIENTIFICALAB, 2018).
A Higienização das mãos é uma medida individual muito simples e de grande
importância para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde
em todos os ambientes intra e extra-hospitalar (LARSON, 2001). Este procedimento
sempre foi muito abordado, desde o século passado, quando pesquisadores e filósofos
constataram e demonstraram a importância da lavagem das mãos na prevenção e
transmissão de doenças dentre as profissões de saúde e das demais profissões. No
século atual, a higienização das mãos está sendo cada dia mais divulgado não apenas
nos hospitais, mas também, em todos os locais de trabalho mostrando sua importância
no cotidiano. Devido à abrangência da Higienização a OMS (Organização Mundial da
Saúde) estipulou 05 de maio o dia mundial de higienização das mãos (BRASIL, 2002).
Forma de transmissão
4
Docentes no Curso Técnico em Enfermagem na Etec Orlando Quagliato – Santa Cruz do Rio
Pardo – E-mail para contato: anapaulamorguetti@hotmail.com.
5
E-mail para contato: oi_likinha@yahoo.com.br.
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Os microrganismos são transmitidos por contato direto, indireto, por meio de gotículas
de secreções respiratórias e pelo ar (BRASIL, 2002). Nas atividades diárias, as mãos são
as responsáveis pela disseminação e a transmissão e contaminação de vírus e bactérias
onde assim, se torna e fica bem evidente a importância da higienização antes e após
realizar qualquer atividade com as mesmas.
Com isso, o trabalho teve por objetivos e identificar os aspectos relacionados à lavagem
das mãos em ambiente escolar e em empresas para avaliar esta técnica e sua execução
e explorar nos estudos selecionados a higienização das mãos; a importância da
higienização de forma educativa.
Este trabalho trata-se de um estudo com apoio em referencial bibliográfico, artigos e
sites acadêmicos e foi realizado um estudo sobre a técnica de higienização, o qual
contou com a participação da turma de primeiro módulo de Enfermagem 2018
desenvolvendo um trabalho de apresentação em dois locais: no ambiente escolar Etec
Orlando Quagliato Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, para os cursos técnicos de:
Administração, Agronegócio, Cuidador de Idoso e Informática; e na empresa SPECIAL
DOG (fábrica de produção de ração para cachorros e gatos) de Santa Cruz do Rio Pardo,
São Paulo, onde foram abordados os funcionários durante sua jornada de trabalho,
orientando sobre a importância da higienização das mãos.
Na Etec Orlando Quagliato Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, apresentação para os
cursos técnicos de: Administração, Agronegócio, Cuidador de Idoso e Informática foi
elaborada por meio de palestras, centradas na importância de lavagem das mãos no
cotidiano. Para isso, foi apresentada uma paródia que abordava a ausência de lavagem
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e o que pode acarretar na saúde do ser humano e depois de selecionada algumas
pessoas para realizar a higienização, com uma dinâmica que iria pintando todas as mãos
com os olhos vendados.
Porém, pode se chegar à conclusão que muitos participantes dessa dinâmica, as mãos
não ficaram totalmente coloridas nos locais importantes, ou seja, realizou a lavagem das
mãos de forma inadequada onde os mesmos puderam comprovar tudo isso, após seus
olhos serem desvendados.
Na Empresa SPECIAL DOG (fábrica de produção de ração para cachorros e gatos) de
Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, foram abordados os funcionários de diversos setores
no momento em que se dirigiam para o refeitório, na hora do intervalo de almoço.
Foram orientados sobre a higienização das mãos e sua importância; realização de
paródia e técnica de lavagem das mãos. Os mesmos são bem conscientizados sobre esse
ato de higienização, devido ao trabalho que a empresa executa.
Os alunos apresentaram uma palestra de higienização das mãos em relação às rotinas
diárias e formas que adquire os microrganismos e solicitaram aos funcionários da
empresa executarem a higienização das mãos com água e sabão, já que antes de
adentrar no refeitório a empresa tem um lavatório com quatros cubas para realizar a
higienização e contudo, após passar pela porta de identificação de refeitório encontra
disponível o álcool gel em dispenser pois, a empresa trabalha muito com esse tema de
higienização das mãos.
Podemos perceber a participação dos trabalhadores em relação a este trabalho que foi
desenvolvido, os mesmos relatam que foi muito importante estar revendo esta técnica
e muitos citaram a sua importância, devido muitas patologias adquiridas pelo fato de
levar a “mão na boca”.
Os alunos também relataram sobre a importância de higienização das mãos com a
solução de álcool gel. Foi esclarecido que, a técnica deve ser igual a higienização das
mãos com água e sabão, de acordo com OMS (Organização Mundial de Saúde).
Entretanto, nessa técnica, com o álcool gel, podemos perceber que muitos só passavam
o álcool nas mãos e espalhavam somente sobre a região das palmas das mãos, sendo
considerada uma técnica incorreta. Por isso, houve orientações a respeito desse
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procedimento e sua importância, além de ressaltar quando deverá realizar a
higienização das mãos com água e sabão.
Para obtermos resultados satisfatórios em discussão com alunos devemos sempre
realizar treinamentos educacionais, que é considerada de grande importância para o
desenvolvimento da estratégia, capacitando periodicamente seus componentes,
revisão das técnicas de higienização, tendo como objetivo a mudança de
comportamento do profissional.
É objetivo central, a monitorizarão das práticas de higienização além de, ofertar
infraestrutura para atender às necessidades da equipe, buscando dimensionar as
mudanças, identificando as necessidades de investimentos e intervenções mais
eficientes. Outra ferramenta muito importante são os lembretes nos locais apropriados
para higienização das mãos, que buscam o incentivo contínuo.
Fonte: www.anvisa.com.br.
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Figura 2: Higienização das Mãos com soluções alcoólicas.
FONTE: www.anvisa.com.br
Com esse estudo podemos detectar cada vez mais a importância da higienização em
todos os ambientes, desde atenção à saúde até os ambientes domésticos, de trabalho,
escolar e outros. Pois, já é comprovado que este ato de higienização previne muitas
infecções.
As mãos precisam ser lavadas com água e sabonete quando estão visivelmente sujas,
quando houver suspeita ou confirmação de exposição a microrganismos, ou antes, e
após o ato de alimentação e o uso do banheiro.
REFERENCIAS
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BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC
nº. 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para
planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da União [da União da
República Federativa do Brasil], Brasília, 20 mar. 2002.
LARSON, E. L. Hygiene of skin: When is clean too clean. Emerging Infectious Diseases,
New York, v.7, n. 2, p. 225-230, 2001.
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A DIFICULDADE DA ENFERMAGEM NO USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL (EPI)
6
Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Parque da Juventude – São Paulo – E-
mail para contato: apapi.nurse@gmail.com.
7
Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Carlos de Campos – São Paulo – E-mail
para contato: maria_rita01@hotmail.com.
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internacionalmente, devendo ser realizada antes e depois de qualquer procedimento
realizado na assistência ao paciente, afinal as mãos são os principais veículos de
transmissão de infecções hospitalares (FELIX e MIYADAHIRA, 2009).
De acordo com Mendonça et al (2003), apesar de ser uma medida preventiva
reconhecida como a mais importante para reduzir a transmissão de microrganismos por
contato, vários estudos apontam que a adesão dos profissionais à prática de
higienização das mãos é bastante insatisfatória.
Com base nesses achados bibliográficos, na experiência profissional em ambiente
hospitalar e na atenção básica, verificando as falhas na prática e no fato de que o
problema não apresenta solução nem redução apesar dos esforços em ambientes de
trabalho e dos órgãos públicos competentes como a ANVISA (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária), resolvemos por incentivar os alunos no reconhecimento das falhas
no uso das PP’s e dessa forma a identificação de sua importância. Para isso, fizemos uso
de uma prática pedagógica diferenciada, Seminário, que promoveria maior autonomia
dos alunos, desenvolveria o trabalho em grupo e permitiria que eles próprios
identificassem a problematização dos temas apresentados.
Segundo Veiga (1996), o Seminário é uma técnica de trabalho em grupo, desenvolvida
de forma ordenada, é concebido como técnica de ensino socializado, sob um enfoque
didático, que requer a participação de todos os integrantes.
Com isso, o estudo teve por objetivo identificar os motivos que possam atrapalhar ou
prejudicar o uso dos EPIs e realizar uma educação em saúde com toda comunidade
escolar.
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O desenvolvimento de uma prática didática alternativa
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Na 2ª fase foi realizada uma roda de conversa, solicitando que os alunos apresentassem
o resultado de suas pesquisas e se encontraram justificativa teórica para suas questões,
dessa fase resultaram questões pertinentes e outras não, que foram excluídas. A partir
desse ponto, solicitado que os alunos partissem para campo e questionassem
professores e alunos de outros módulos com suas questões para que eles dessem suas
opiniões, isso podia ser feito por gravação, filmagem ou aplicação de questionário.
A 3ª fase verificou-se os resultados das pesquisas que foram empreendidas, avaliaram
a segurança dos alunos a respeito do tema e solicitaram que montassem a apresentação
(slides, documentário, etc.).
4ª fase: Apresentaram em sala, debateram os resultados, corrigiram problemas que
possam surgir e agendaram um dia para apresentar esses resultados para os outros
alunos. Demonstrando a importância da lavagem correta das mãos, sendo ou não
profissional da área da saúde.
Diante disso tudo, acreditamos que, a aplicação de novas práticas pedagógicas seja
sempre eficaz para melhorar as relações e estabelecer dinâmicas diferenciadas para
transmissão de conteúdo.
É essencial que os professores estejam abertos a essas novas práticas e se arrisquem em
novas metodologias e práticas interdisciplinares.
O uso da prática didática diferenciada para trabalhar temas importantes e controversos
na Enfermagem traz maior consciência e noção de importância dos mesmos fazendo
com que, com certeza, sejam melhores profissionais para o mercado de trabalho.
A prática foi desenvolvida com sucesso, na medida em que as fases foram acontecendo
e os alunos puderam estabelecer a problematização dos temas, desenvolver hipóteses
a respeito dos problemas e questionar profissionais sobre a opinião dos mesmos a
respeito das EPIs e dos problemas no seu uso.
Em relação à higienização das mãos após as fases descritas, os alunos desenvolveram a
técnica da lavagem das mãos para comprovar sua eficácia quando desenvolvida de
forma adequada, feito isso ao final da pesquisa apresentaram seus resultados para
todos os alunos do curso Técnico de Enfermagem, os quatro módulos, além de reforçar
o conteúdo teórico com os vídeos da prática, os alunos ensinaram os outros cursos
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presentes na ETEC a realização da higienização das mãos fazendo com que todos
tivessem a oportunidade de reconhecer a importância das Precauções Padrão, a
problemática envolvida no uso incorreto ou na ausência do mesmo e a chance de tomar
consciência e repensar a melhoria na realização de suas práticas.
Acreditamos ter tido sucesso no desenvolvimento da prática, foi possível envolver e
comprometer os alunos do curso de Enfermagem no reconhecimento da importância
das Precauções Padrão e na problemática envolvida no desenvolvimento das mesmas.
Sabemos que os maiores problemas envolvendo a prática da lavagem das mãos estão
nos serviços de saúde e envolvem os profissionais desta área, mas sabemos, também,
que todos eles passaram por formação específica e que uma base bem construída fará
toda a diferença no futuro, pretendemos então formar alunos conhecedores de suas
responsabilidades no que diz respeito a proteção do paciente e no desenvolvimento
correto de uma prática segura para si e para sua clientela. Além de disseminadores de
conhecimento, passando a todos a importância da lavagem das mãos, não só no âmbito
hospitalar.
Foi pensando em futuros profissionais que desenvolvemos as práticas com o aluno
detendo autonomia e crítica para pensar essas práticas com responsabilidade e com
foco na qualidade.
Esperamos que em um futuro próximo esses alunos desenvolvam as técnicas com
eficácia e resultados positivos e que, principalmente, possam disseminar as boas
práticas ao invés de microrganismos. E que essa postura técnica e responsável alcance
outros profissionais e tornem os serviços de saúde locais mais seguros.
REFERÊNCIAS
MENDONÇA, A.P. et al. Lavagem das mãos: adesão dos profissionais de saúde em uma
unidade de terapia intensiva neonatal. Acta Scientiarum Health Scienc. 25 (2), 2003:
147- 53.
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NEVES, H.C.C. Segurança dos trabalhadores de enfermagem e fatores determinantes
para adesão aos equipamentos de proteção individual. Rev. Latino-Am. Enfermagem.
Artigo Original 19(2) - mar-abr, 2011.
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CONSCIENTIZAÇÃO DA IMPORTANCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NO COTIDIANO
DA ESCOLA
8
Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Dr. José Luiz Viana Coutinho – Jales –
E-mail para contato: anne_gabi_leati@hotmail.com.
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a diarreia poderiam ser evitadas e reduzidas em até 40% se todas as pessoas lavassem
adequadamente as mãos (SANTOS, 2016).
Com isso, o projeto teve por objetivos conscientizar e mobilizar todos os alunos,
colaboradores e docentes da Etec Dr José Luiz Viana Coutinho, sobre a importância da
higienização das mãos para a saúde e prevenção de doenças, buscar na literatura a
importância da educação em saúde nas escolas, identificar metodologias educativas
enfatizando a prática de hábitos de higiene básica e demonstrar os passos da
higienização simples das mãos, seguindo orientações da Agência Nacional da Vigilância
Sanitária (ANVISA).
Este projeto foi realizado na Escola Técnica Dr. José Luiz Viana Coutinho, localizada no
Centro do Município de Jales, pelos alunos do 3º módulo Técnico em Enfermagem
noturno (30 alunos), componente curricular Saúde e Segurança Ocupacional, durante o
mês de maio de 2018, como forma de comemoração ao mês da enfermagem e ao dia
Mundial Da Higienização das Mãos, comemorado em 05 de maio. Teve como público
alvo os alunos dos cursos técnicos noturnos, docentes e colaboradores. Foi proposto aos
alunos do 3º módulo, elaborarem uma atividade que tivesse como tema principal a
“Higienização das Mãos”, partindo dessa premissa, foi surgindo ideias e propostas, na
qual chegaram num consenso de realizar uma atividade que mobilizasse todos da
comunidade escolar. Surgiu então o projeto “Higienização das mãos: sua saúde
agradece”. Os alunos confeccionaram cartazes e placas orientando a importância e o
passo a passo da técnica da higienização das mãos (figura 1 e 2). Também observaram
que para uma higienização eficaz é necessário o uso de sabonete líquido e papel toalha,
no qual a instituição escolar não disponibilizava nos banheiros e nem no lavatório
externo, então se mobilizaram e conseguiram doação dos dispensers de papel toalha e
sabonete líquido, e de lixeiras grandes para serem colocadas abaixo do dispenser de
papel toalha.
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Figura 1 e 2: Placas informativas quanto à técnica de higienização das mãos.
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Figura 3, 4 e 5: Instalação dos dispensers de papel toalha e sabonete líquido.
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Figura 7: Orientação dos alunos nas salas de aula.
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A cada apresentação realizada nas salas de aula, os alunos mostraram mais interessados
e confiantes mostrando domínio dos conteúdos a cada apresentação realizada,
convencendo aos demais alunos, sobre a importância da higienização das mãos para a
saúde. Isso só enfatiza que atividades como esta proporcionam uma aproximação da
ciência com os alunos deixando de serem abstratos os assuntos abordados.
REFERÊNCIAS
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PRATICANDO PARÓDIA NA ENFERMAGEM
9
Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Dr. José Luiz Viana Coutinho– Jales – E-
mail para contato: camila.viotto3@etec.sp.gov.br.
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da idade. Toda música possui uma letra no qual o indivíduo relaciona com o seu estado
emocional.
Trata-se também de uma atividade cultural, ou seja, música é cultura, cada estilo
musical está relacionado com o meio onde o cada um vive é em parte a identidade de
cada um e relaciona aquilo que é ou foi vivenciado pelo indivíduo, no seu convívio
tornando-se parte dele (MACHADO, 2015).
As atividades com música na escola devem aproveitar o que o indivíduo conhece, se
desenvolvendo dentro das condições de cada aluno o que permite trabalhar, sendo uma
delas, a Paródia. Paródia é a modificação da letra original de uma música, ela é utilizada
para facilitar a memorização de informações, protocolos, etapas de alguma sistemática
a ser praticada ou compreendida. A paródia, de forma tendenciosa, também se pauta
pela recriação de um texto, entretanto, utiliza-se de um caráter contestador voltado
para a crítica, estimulando a criatividade e imaginação dos alunos (DUARTE, 2015).
Com isso, o estudo tem por objetivo relatar e descrever a experiência vivenciada pela
docente e pelos alunos durante a elaboração e execução do Projeto de paródia sobre o
tema: lavagem das mãos, desenvolvido no primeiro módulo do Curso de Habilitação
Profissional de Técnico de Enfermagem, como também enfatizar os resultados positivos
ao final da prática diversificada.
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dos alunos durante a apresentação. Também foi solicitado a entrega da Letra da Paródia
de forma digitada contendo todos os integrantes do grupo.
Os grupos dispuseram de três semanas para o planejamento, pesquisa, elaboração e
execução da estratégia pedagógica utilizando acesso digital para busca na literatura,
caderno, lápis e caneta e computador.
Para o dia da exposição foram necessários os seguintes materiais/recursos audiovisuais:
Sala de aula disponível, equipamento de som, notebook, roupas customizadas
elaboradas pelos próprios discentes e máquina fotográfica para documentar a atividade:
Paródia Musical - Técnica de Higienização das Mãos.
No mês de junho, foi apresentado em sala de aula a paródia de cada grupo respeitando
a sequência organizada através de sorteio dos grupos. A seguir, fotos da apresentação
e os integrantes dos grupos.
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Fonte: Arquivo pessoal.
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Fonte: Arquivo pessoal.
Foi muito produtivo e prazeroso ver a evolução dos grupos na escolha, preparação,
ensaios para a apresentação, demonstrando interesse, bom relacionamento pessoal e
consolidação do conhecimento básico e a importância fundamental e vital da lavagem
das mãos na atividade da Enfermagem.
A realização desta metodologia diversificada de modo divertido e muito criativo,
propiciou aos alunos, diferentes mecanismos de trabalhar o processo de aprendizagem,
de maneira que as formas de aprender não ficam engessadas e a condução de como
fazer é definida pelos alunos, despertando autonomia para tomada de decisão, o senso
crítico e sistematizando suas operações mentais, motivando-os e estimulando a todos
os participantes; trabalhando não somente assunto específico de enfermagem mas de
forma interdisciplinar, envolvendo relações humanas e ética em grupo.
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Verificou-se que as paródias são estratégias eficazes possibilitando a construção do agir,
ser, saber e fazer enfermagem pelos alunos, tornando-os atores do próprio saber em
construção.
Observou-se também, que através da música/ técnica da paródia sobre a importância
da técnica de Higienização das mãos; os alunos foram estimulados quanto a criatividade
e relacionamento interpessoal, bem como adquiriram competências, habilidades e
atitudes necessárias para desempenhar papel fundamental no exercício da enfermagem
com qualidade e humanização.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, ECB. et al. Ações de educação em higienização das mãos como estratégia à
segurança do paciente: Relato de experiência. Revista Brasileira de Educação em
Saúde.; v.7, n.2, p.68-71, abr-jun, 2017. Disponível em:
<http://oaji.net/articles/2017/2628-1515434197.pdf>. Acesso em: 10 set 2018.
PRIMO, MGB et al. Adesão à prática de higienização das mãos por profissionais de
saúde de um Hospital Universitário. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2010
abr./jun.;12(2):266-71. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.5216/10.5216/ree.v12i2.7656>. Acesso em: 10 set 2018.
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TREINAMENTO DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS VIVENCIADAS PELOS ALUNOS DO
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA
No dia 05 de maio é considerado o dia mundial da higiene das mãos. Ainda que a higiene
das mãos seja a medida mais importante e reconhecida há muitos anos na prevenção e
controle de doenças transmitidas por contato, realizar essa prática corretamente é um
desafio diário que todos nós temos que enfrentar, principalmente nas estações de
outono e inverno, épocas que, segundo estudos científicos, há maiores riscos de
contaminações por vírus, tanto pelo contato, quanto pelo ar.
Segundo a Anvisa (2013), ao realizar a higienização das mãos é possível remover
sujidades, suor, células descamativas e microbiotas da pele, prevenindo, assim,
infecções por rotavírus e doenças, tais como, gastroenterites, gripes, conjuntivite, entre
outras. A Organização Mundial de Saúde (OMS), por meio da Aliança Mundial para a
Segurança do Paciente, também tem dedicado esforços na elaboração de diretrizes e
estratégias de implantação de medidas visando à adesão à prática de higienização das
mãos.
E para atender a demanda e contribuir com o controle sanitário, publicou-se a Resolução
da Diretoria Colegial (RDC) nº42, de 25/10/2010 (BRASIL, 2010) que dispõe da
obrigatoriedade da disponibilização de preparação alcoólica para fricção antisséptica
das mãos, pelos serviços de saúde do país.
Infelizmente, apesar de inúmeras evidências de que a correta higienização das mãos é a
medida mais importante para a redução da transmissão de microrganismos, a adesão a
essa prática permanece baixa, com média, 40% de acordo com alguns estudiosos
(BRASIL, 2009; HELMS, et al., 2010; DIERSSENSOTOS et al., 2010; GILBERT et al., 2010).
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Supervisão Educacional Pedagógica Regional -São José do Rio Preto – E-mail para contato:
claudia.lima@cps.sp.gov.br.
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Ademais, entre os fatores relacionados com essa baixa adesão à higienização das mãos
em serviços de saúde e escolas de enfermagem, podemos destacar a deficiência de
insumos como sabonete e papel toalha nas escolas e nos ambientes de saúde; falha na
atitude pessoal; falta de exemplos e incapacitação dos profissionais de saúde e
educação (PITTET et al., 2009).
Diante desse quadro, faz se necessário nas escolas, uma especial atenção dos Gestores
e Educadores em incentivar e sensibilizar as pessoas para esta questão. Toda a
comunidade escolar também deve estar consciente da importância da higienização
correta das mãos, visando à diminuição da disseminação de doenças transmissíveis.
Nessa perspectiva, os Alunos do Curso da Habilitação Técnica em Enfermagem da ETEC
Philadelpho Gouvêa Netto foram orientados pela Gestão de ensino a modelar a
higienização das mãos com o gel iluminador, tendo como alvo, dessa tarefa, a
comunidade escolar, a fim de conscientizar a comunidade escolar sobre a lavagem
correta das mãos; evitar a transmissão de doenças por contato; diminuir a sujidade que
favorece a proliferação de microrganismos; incentivar a lavagem das mãos antes de
ingerir alimentos e; orientar a importância da lavagem das mãos antes e depois de
utilizar o banheiro.
Com isso, o trabalho trata de um relato de experiência, com observação direta, realizado
pelos alunos do Curso Técnico em Enfermagem da Unidade Philadelpho Gouvêa Netto,
de São José do Rio Preto.
A experiência de criação de uma campanha de educação em saúde
Iniciamos a criação de um projeto escrito para situar o aluno do que seria realizado, nos
dois dias de campanha (08 e 09 /05/2018), cada equipe ficou com funções distintas,
levando em consideração as suas habilidades pré-existentes, tais como: escrever o
projeto, lista de presença, convidar os participantes, fazer a “caixa preta” (que foi
pintada de preto por dentro e branco por fora contendo três aberturas, duas frontais e
uma superior), comprar e customizar o gel iluminador, mural, confecção da pipoca
gourmet, plaquinhas motivacionais, óculos de plásticos, luva gigante de tecido e toda a
produção.
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A ação educativa foi realizada no prédio da escola junto à comunidade escolar, com
aproximadamente 400 participantes entre funcionários, alunos e docentes, envolvendo
o período diurno e noturno. O treinamento para modelar a higienização das mãos
ocorreu por meio de orientações desses alunos aos participantes, os quais utilizaram um
quadro ilustrativo que explicitava a lavagem das mãos.
Depois os discentes e partícipes treinaram a higienização das mãos, efetuando os
seguintes procedimentos: “Primeiro o participante espalha o álcool gel, pigmentado
com tinta neon nas mãos, a seguir as colocavam na abertura da caixa preta e com a luz
negra, no seu interior, essa luz reflete o álcool gel iluminador na abertura superior,
podendo ser observado os locais que não tem gel, evidenciando as áreas que não foram
adequadamente higienizadas, ou seja, onde houver pontos roxos a lavagem está
incorreta. E os locais sem pontos roxo, com pontos verdes demonstram a higienização
correta das mãos. O tempo utilizado para a realização da técnica foi de 10 a 20 segundos
para cada participante lavar as mãos.
Ademais, para motivar os candidatos presentes no evento foram confeccionadas
plaquinhas motivacionais, “pipocas gourmet” ensacadas em luvas estéreis que foram
distribuídas a todos e por fim, em forma de brinde, foram produzidas luvas gigantes de
tecido, com enchimento de manta acrílica e com detalhes em material de feltro, as quais
simbolizaram as bactérias.
Verificou que os alunos de enfermagem estavam envolvidos alegres, criativos e
participativos, na produção que foi elaborada de maneira a descontrair o processo de
ensino aprendizagem dos participantes que ali estavam; os alunos surpreenderam os
docentes, com tamanha responsabilidade para o sucesso da campanha. Também não
faltou colaboração da Coordenadora do Curso de enfermagem e da Auxiliar docente que
se empenharam nos detalhes e na organização. A campanha de ações educativas foi
realizada com 400 participantes nos períodos matutino, vespertino e noturno. O convite
foi feito para toda comunidade escolar, porém, alguns não quiseram participar. Como
já esperado, os alunos de enfermagem e docentes sobressaíram na lavagem correta das
mãos, e os demais participantes foram orientados e reorientados ao final de cada
técnica, quando necessário.
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O maior problema encontrado de acordo com os alunos, foi a fabricação da caixa de
madeira (caixa preta) devido à falta de materiais, desta maneira o corte das madeiras,
teve de ser realizado com serrote e lixadeira; e o mais interessante foi o trabalho em
equipe e o entendimento da importância da lavagem das mãos, trazendo com isso
grande contribuição no processo ensino-aprendizagem para os alunos, uma vez que
puderam relacionar a teoria com a prática e a relação interpessoal com todos os
colaboradores da Unidade Escolar.
O estudo teve como objetivo modelar a higienização das mãos de toda a comunidade
escolar, com auxílio dos alunos de enfermagem, por meio de orientação, seguida da
lavagem correta das mãos, utilizando álcool gel tingidos com tinta neon. Concluímos a
ação positiva, porém além de modelar, surgiu a curiosidade de acompanhar os
participantes, durante o ano letivo, sendo assim, para o ano de 2019, serão realizados
dois momentos; 1º momento para a lavagem das mãos com orientação e o 2º momento
para acompanhamento dos resultados; ou seja, será realizada a Educação continuada e
direcionada aos educadores, alunos e os profissionais de limpeza e da cantina da escola.
REFERÊNCIA
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC n°. 42, de 25 de outubro de 2010.
Dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para
fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do país e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 out. 2010.
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GILBERT, K. et al. Does hand hygiene compliance among health care workers change
when patients are in contact precaution rooms in ICUs? Am J Infect Control, v.38,
p.515-517, 2010.
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: DA TEORIA À PRÁTICA.
Lavar as mãos, muitas vezes, é considerado um ato simples e sem grande importância.
Todavia, sua higienização pode ser considerada como uma medida de prevenção contra
várias doenças, podendo, inclusive, salvar vidas.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), doenças como a diarreia
poderiam ser evitadas e reduzidas em até 40% se todas as pessoas lavassem
adequadamente as mãos. Em hospitais, unidades de saúde ou clínicas, o termo
higienizar vai muito além do que lavar as mãos com água.
É importante acentuar que, nesses lugares, o manejo das pessoas que sofrem com
infecções é constante e, consequentemente, os cuidados devem ser dobrados.
Higienização engloba adotar práticas diárias e constantes. De acordo com Locks,
Lacerda, Gomes e Serratine (2011), essas infecções são impactantes porque causam um
aumento da resistência dos microrganismos aos antimicrobianos, e uma prolongada
incapacidade.
Diante desse cenário, verificou-se a necessidade de desenvolver o projeto, visando à
abordagem junto ao público frequentador de unidades básicas de saúde e instituições
de ensino, sobretudo crianças e adolescentes, valendo-se do envolvimento dos alunos
do curso técnico de enfermagem da Etec de Suzano, especificamente do 1º módulo.
11
Docentes do Curso Técnico em Enfermagem na Etec de Suzano – Suzano – E-mail para
contato: cintiabroggio@yahoo.com.br.
12
E-mail para contato: joyce.cris.teixeira@gmail.com.
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Para isso, o objetivo geral do presente trabalho foi orientar a comunidade de uma
unidade básica de saúde do município de Suzano, bem como crianças e adolescentes de
três instituições escolares do mesmo município sobre a higienização correta das mãos.
Para tanto, o projeto foi desenvolvido com 40 (quarenta) alunos do curso técnico de
enfermagem do 1º módulo, os quais foram divididos em 04 (quatro) grupos de 10 (dez)
alunos cada.
O 1º grupo ficou designado para desenvolver o projeto nas dependências da Etec de
Suzano, para o público alvo de adolescentes entre 14 e 17 anos.
O 2º grupo foi encaminhado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de
São Paulo – IFSP, no Câmpus Suzano, também visando abordar o público adolescente.
O 3º grupo foi deslocado para a EMEF Célia Pereira de Lima, onde trabalhou com
crianças de 04 e 05 anos de idade.
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O 4º grupo foi dirigido à Unidade Básica de Saúde da Vila Urupês, local em que atuou
com toda a comunidade frequentadora daquele local.
Nas unidades escolares elencadas acima, os grupos trataram de reunir os alunos nos
respectivos pátios, e efetuaram palestras. Em seguida, organizaram os mesmos a que se
dirigissem aos lavatórios, para a parte prática da atividade, que consistiu na lavagem das
mãos, e uso do álcool em gel.
A coordenadora pedagógica da Etec de Suzano, após a realização do projeto,
reconhecendo a importância do tema, providenciou o fornecimento de frascos de álcool
em gel, que foram devidamente disponibilizados nos banheiros, refeitório, biblioteca,
secretaria e sala dos professores com uso efetivo por todos os funcionários e alunos que
receberam a intervenção.
Na Unidade Básica de Saúde, tendo em vista o fluxo contínuo de usuários, e para não
atrapalhar o andamento das atividades dos profissionais ali instalados, não foi possível
a realização de palestras, de forma que foi empreendida abordagem direta junto aos
usuários daquele serviço público de saúde, apenas com a utilização de álcool em gel,
além de rápida explanação sobre o tema. Cada grupo ofereceu pertinente relatório
acerca das atividades realizadas.
Os alunos foram convidados a apresentar seus trabalhos em desenvolvimento no
modelo projeto científico na semana de enfermagem da Faculdade PIAGET, para alunos
de graduação em enfermagem, fisioterapia e estética. Ainda na Faculdade PIAGET
participaram também da Semana Científica junto de outros trabalhos acadêmicos.
Os grupos foram muito bem recebidos em todos os ambientes para os quais foram
deslocados. Houve ampla participação do público frequentador das unidades visitadas,
havendo feedback no sentido de que novas ações do tipo sejam efetuadas, e solicitações
para que os alunos do curso técnico de enfermagem possam oportunamente retornar
àqueles locais, visando a realização das atividades mostrando a necessidade de mais
investimentos em estudos e pesquisas para a melhoria deste tema.
Os alunos como futuros profissionais da área da saúde puderam apropriar-se do
conhecimento e principalmente da importância do ato, interiorizando o procedimento
como medida primordial para segurança do paciente e pessoal.
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A Prefeitura Municipal de Suzano presenteou os alunos envolvidos com camisetas
comemorativas do “Festival do Meio Ambiente”, realizado no Parque Municipal Max
Feffer, na cidade de Suzano. Nesse evento em específico, os alunos do grupo que ali se
encontrava foram chamados a subir ao palco de eventos, em meio às atrações musicais
que eram apresentadas, e juntos passaram a realizar dinâmica com a plateia (passo-a-
passo da higienização).
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP Câmpus
Suzano entendeu que a atividade foi muito proveitosa para o público daquela
instituição, e se prontificou, através de seus coordenadores de curso, a iniciar parcerias
com a Etec de Suzano. Também acabaram por presentear os alunos do grupo que lá
trabalhou, com kits educacionais, compostos por bolsa, caderno, livro digital e caneta
marca texto.
É inegável o sentimento de satisfação com a realização do projeto ora proposto, tendo
em vista o respaldo e incentivo oferecido pelas coordenadoras do curso e pedagógica,
bem como pela Direção da Etec de Suzano. Além disso, a aceitação superou as
expectativas, haja vista a grande participação do público em todas as unidades visitadas.
A dinâmica ativa possibilitou a aquisição do conhecimento efetivo para os alunos e o
interesse pela pesquisa científica. Deste modo as atividades realizadas serão temas para
uma feira científica (MOC) Mostra Científica da ETEC de Suzano, realizada dentro da
própria escola classificada em duas categorias, Ciências Agrárias, Biológicas e Saúde e
Experiências Escolares de Excelência.
REFERÊNCIAS
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LOCKS L.; LACERDA, J.T.; GOMES E.; SERRATINE, A.C.P. Qualidade da higienização das
mãos de profissionais atuantes em unidades básicas de saúde. Revista Gaúcha de
Enfermagem. Porto Alegre (RS) 2011 set; 32(3): 569-75.
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ENSINO DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PARA CRIANÇAS ATRAVÉS DE ATIVIDADES
LÚDICAS
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Segundo Santos (1999), para a criança, brincar é viver. E descreve alguns enfoques
teóricos ao brincar:
- do ponto de vista filosófico, o brincar é abordado como um
mecanismo para contrapor à racionalidade;
- do ponto de vista sociológico, o brincar tem sido visto como
forma mais pura de inserção da criança na sociedade; brincando
a criança vai assimilando crenças, costumes, regras, leis e
hábitos do meio em que vive;
- do ponto de vista psicológico, o brincar está presente em todo
desenvolvimento da criança, nas diferentes formas de
modificação de seu comportamento.
- do ponto de vista pedagógico, o brincar tem se revelado como
uma estratégia poderosa para a criança aprender.
Em primeiro lugar, foi feito contato com a EMEI Judith Leonis Vilas Boas para se
trabalhar com 65 crianças com idade de quatro a cinco anos, matriculadas na escola no
período vespertino. Recebido orientação para solicitar autorização da Secretaria
Municipal da Educação para execução do projeto. Ofício feito e encaminhado, mas não
houve retorno em tempo hábil para se desenvolver o projeto.
A partir dessa primeira medida, já iniciamos o trabalho com os alunos do primeiro
módulo do curso Técnico de Enfermagem, do primeiro semestre de 2018, para execução
do projeto, com o intuito de demonstrar, através de atividades lúdicas, a importância
da higienização das mãos, para crianças, na prevenção de doenças.
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O desenvolvimento de estratégias lúdicas para promover o processo de aprendizagem
infantil
O trabalho com os alunos foi feito em sala de aula, onde surgiram discussões e acertos
para se desenvolver o projeto.
Foram utilizados para elaboração do mesmo o quadro branco com pincel, onde
elaboraram a letra da música que seria ensinada às crianças; computador; data show.
Como fundo musical foi feito uma adaptação da música do filme Rei Leão, Hakuna
Matata.
Utilizou-se aproximadamente quatro horas/aulas de cinquenta minutos cada na
elaboração da letra e ensaio da música pelo grupo. Os alunos saiam da aula e na próxima
semana traziam novas propostas e acertos para a letra da música.
Os fantoches foram comprados e seriam adaptados a estória proposta. Os alunos
trouxeram tecido, papelão e cola para a confecção de um palco pra apresentação, que
acabou não sendo elaborado em função da falta de autorização para execução do
projeto na Escola Municipal de Educação Infantil.
O projeto seria contar estória com fantoches sobre a importância da higienização das
mãos, cantando a música elaborada pelo grupo. Depois sujar as mãozinhas das crianças
com guache para que eles desenhem as próprias mãos no papel. Enquanto o desenho é
colocado para secar, os alunos ensinariam as crianças a fazerem a higienização das mãos
cantando a música e mostrando que a retirada da sujidade só acontece quando a higiene
é feita corretamente.
As técnicas lúdicas fazem com que a criança aprenda com prazer, alegria dando
significado ao processo ensino aprendizagem, estimulando a vida social e o
desenvolvimento construtivo da criança.
O projeto não foi executado por falta de autorização da Secretaria Municipal da
Educação. Porém, a proposta continua viva, pois poderemos executá-la em outra
ocasião mudando o local e tempo de execução da mesma.
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Foi proposto por uma das alunas que fizéssemos contato com Escolas Particulares de
Educação Infantil para executarmos o projeto, mas ocorreu o recesso escolar e o
adiamento da execução.
Como os alunos que desenvolveram o projeto estão ainda no segundo módulo do curso
Técnico de Enfermagem, acredito que poderemos executa-lo em outra ocasião
mudando a comunidade foco.
Enfatizo que esse projeto deve ser desenvolvido com crianças na faixa etária de quatro
a cinco anos; pois o grande objetivo do mesmo é que essas crianças sejam veículo de
mudanças sociais, a partir do momento que repassam aos pais e familiares a
importância da higienização das mãos na prevenção de doenças.
Quando bem aplicada, a educação lúdica pode contribuir para uma formação crítica do
educando, para definir valores e para melhorar o relacionamento social em
comunidade.
A atividade lúdica é significativa para criança, pois permite que a mesma consiga
conhecer, compreender e construir seus conhecimentos, tornando-se capaz de exercer
sua cidadania com dignidade e competência.
A criança estimulada e motivada com a higienização das mãos, será fundamental para
mudança de postura na comunidade em que vive, e assim propiciar a interrupção da
transmissão de microrganismos no meio ambiente.
REFERÊNCIAS
BATHKE, J.; CUNICO, P. A.; MAZIERO, E. C. S.; CAUDURO, F. L. F.; SARQUIS, L. M. M.;
CRUZ, E. D. A. Infraestrutura e adesão à higienização das mãos: desafios à segurança
do paciente. Rev Gaúcha Enferm.; v. 34, n. 2, p. 78-85, 2013.
Dallabona SR e Mendes SMS.O Lúdico na educação infantil :jogar, brincar, uma forma
de educar. Instituto Catarinense de Pós-Graduação. Revista de divulgação técnico…,
2004. Disponível em: <academia.edu>. Acesso em: 10 set 2018.
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unidade de terapia intensiva neonatal. Revista Latino Americana de Enfermagem; v.
14, n. 4, p. 546-552, 2006.
Santos SMP. Brinquedos e infância: um guia para pais e educadores. Rio de Janeiro,
Vozes,1999.
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SEGURANÇA DO PACIENTE: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
PROJETO - Aqui não Infecção! já lavei as MÃOS
As infecções associadas aos cuidados de saúde são uma ameaça à segurança dos
pacientes, pois atingem milhares em todo o mundo a cada ano. Essas infecções afetam
em torno de 5 a 10% dos pacientes hospitalizados e o principal meio de transmissão é
através das mãos contaminadas dos profissionais de saúde. Assim, a higienização das
mãos é essencial para se prevenir infecções hospitalares, proteger os profissionais de
saúde bem como para prevenir a contaminação do ambiente hospitalar (OMS. 2016).
Sobre a Infecção, os dados revelam que, em países em desenvolvimento como o Brasil,
os casos de infecções hospitalares associadas aos cuidados de saúde são ainda maiores
e as atividades que promovem a prevenção destas por meio da higiene das mãos são
inferiores a 40% entre os profissionais de saúde, isso faz com que haja a disseminação
de organismos multirresistentes, uma vez que contribui significativamente para surtos
de infecção em hospitais e centros de saúde (OMS. 2016).
De acordo com a cartilha, “Os 10 Passos para a Segurança dos Pacientes” (2010), é
possível encontrar conceitos e as informações de relevância ao entendimento sobre a
higienização das mãos, que são elas:
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Docente nos cursos Técnico em Enfermagem e Segurança do Trabalho da ETEC “Prof.
Eudécio Luiz Vicente”- Adamantina- SP e ETEC “Amim Jundi” – Osvaldo Cruz. E-mail para
contato: denise.fumis@hotmail.com.
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Higienizar as mãos é remover a sujidade, suor, oleosidade, pelos e células
descamativas da microbiota da pele, com a finalidade de prevenir e reduzir
as infecções relacionadas à assistência à saúde.
Quando proceder à higienização das mãos:
1. Antes e após o contato com o paciente.
2. Antes e após a realização de procedimentos assépticos.
3. Após contato com material biológico.
4. Após contato com o mobiliário e equipamentos próximos ao paciente
(COREN-SP, 2010, p. 9).
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Neste sentido, o trabalho tem por objetivo desenvolver nos alunos a real
conscientização sobre a Importância da higienização das mãos, já que desde as
disciplinas do I módulo sempre são ensinados e cobrados com relação ao ato de lavar as
mãos, uma atitude simples, mas que evita muitas complicações.
Estudo transversal e seccional realizado nas dependências da ETEC “Prof. Eudécio Luiz
Vicente”, na cidade de Adamantina, estado de São Paulo, através de atividades
realizadas em sala de aula e em laboratório no primeiro semestre de 2018, envolvendo
25 alunos do curso Técnico em Enfermagem na qual depois de aula dialogada,
realizaram experiências em laboratório e elaboração de cartazes a respeito da
higienização das mãos.
Para a realização das atividades, num primeiro momento, em sala de aula, foram
necessários canetões para a lousa, computador e uso do Datashow. No segundo
momento a visualização do crescimento bacteriano em laboratório de açúcar e álcool
da unidade escolar no qual foram necessários vários materiais, tais como: Swab
(cotonetes), reagentes meios de cultura – Agar Nutrient e MacConkey; balança analítica;
papel pardo; placas de Petri; béquer para pesagem e Erlenmeyer; água destilada;
autoclave; refrigerador, estufa de crescimento microbiológico e contador de colônias.
No terceiro momento foram utilizados os Canetões Coloridos; EVA´S e Cartolinas para
elaboração de cartazes. Todas as atividades foram registradas utilizando celulares para
tirar fotos.
O Agar foi preparado no dia da aula de saúde e segurança ocupacional em dia de sexta
feira, no qual em primeiro momento não obtivemos as melhores respostas para o
processo de gelatificação então o processo do ágar foi repetido por três vezes sendo
necessário na quarta tentativa à aquisição e mudança do tipo ágar e que deu resultado
positivo, pois gelatificou bem e já deu para fazer os testes no mesmo dia de produção
do ágar. Ou seja, também foi possível a realização das contaminações das plaquinhas.
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As alunas foram orientadas ao utilizarem o banheiro, que de forma comum
manipulassem a descarga, maçanetas e que nesse momento não lavassem as mãos,
imediatamente foi utilizado o Swab nas mãos destas discentes, passado para as placas,
após fizeram a técnica da higienização das mãos e de novo o processo foi repetido com
o Swab e as placas.
No dia seguinte, foram analisadas as placas colocadas na estufa, no qual o resultado foi
que nas placas em que as mãos não estavam higienizadas havia um grande número da
bactéria do formato e tipo Escherichia Coli, enquanto que nas placas das mãos
higienizadas, as bactérias eram quase inexistentes, porém ainda havia pequenas
formações de colônias. Assim foi possível constatar de forma prática o quanto a
higienização das mãos é essencial nos serviços de saúde para amenizar e prevenir
complicações durante assistência aos pacientes/clientes e que também fornece riscos
para a saúde dos próprios profissionais.
Após a análise dos resultados obtidos, se constatou que é de extrema importância a
conscientização dos futuros profissionais da área de saúde a respeito da higienização
adequada das mãos, seguindo os momentos essenciais e as técnicas preconizadas pela
Organização Mundial de Saúde e pelas determinações do COREN e dos governos, seja
utilizando água e sabão ou álcool em gel.
Isso porque, ao realizar a experiência, a bactéria encontrada foi a Escherichia Coli, que
é responsável por provocar doenças, como Infecções urinárias e as complicações como
o caso das pielonefrites, diarreia e também suas complicações nas gastroenterites, e
ainda se revela sobre a septicemia, que é quando a infecção pela bactéria se espalha
pelo sangue em todo o organismo. (FRAZÃO, 2018).
Além disso, através de atividades práticas, a aprendizagem é mais eficiente e,
consequentemente a conscientização, uma vez que ao realizarem a experiência em
laboratório para verificar a presença de bactérias nas mãos, os alunos puderam
perceber que sem uma boa higienização, a possibilidade de contaminação é maior como
os mesmos observaram. (Imagens 1 e 2).
Imagem 1: Alunos e docente na primeira preparação das placas de Petri com ágar para
posterior análise das bactérias presentes nas mãos.
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Imagem 2: Placas com as bactérias encontradas nas mãos não higienizadas e nas mãos
higienizadas com água e sabão.
Pelas imagens acima fica bem claro o quanto a higienização das mãos é importante,
sendo que o ideal é após a higienização realizada a mesma passar pela higienização com
álcool em gel, uma vez que pelo experimento realizado, mesmo nas mãos higienizadas
com água e sabão, ainda houve a presença da bactéria (BRASIL, 2017).
Foi observado, também, que ao elaborar os cartazes para serem fixados na escola, os
alunos tiveram um maior comprometimento, pois estavam disseminando seus
conhecimentos para outras pessoas a respeito da correta lavagem das mãos.
Porém, é preciso que seja aumentado o número dessas atividades de conscientização
não somente na escola como também nas dependências de hospitais e centros de
saúde, uma vez que muitos profissionais, envolvidos em suas atividades cotidianas se
esquecem desse procedimento tão importante, para que assim essa conscientização
seja estendida para além da sala de aula.
Conclui-se que os estudos realizados mostram que os profissionais de saúde devem
aderir à técnica correta de higienização das mãos. A conscientização sobre a técnica de
lavagem das mãos foi considerada importante por todos, e os alunos reconhecem que
a técnica é fundamental na diminuição do risco de Infecção Hospitalar, proporcionando
melhoria da qualidade no atendimento e assistência ao paciente bem como para a sua
própria saúde.
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Foi possível compreender na prática através deste projeto, o que o COREN diz sobre a
educação permanente, visto que essas ações devem voltar-se à capacitação dos
profissionais em serviço de saúde, proporcionando assim, um processo de constante
reflexão. Isso porque, há muitos problemas ainda a serem sanados nos serviços de saúde
e a boa higienização das mãos é apenas um passo para a solução deles, uma vez que
assim se evita infecções. (COREN, 2010)
Desse modo, é importante o processo educativo sobre a lavagem das mãos, que deve
ser contínuo, a fim de se reduzir infecções hospitalares, uma vez que um dos maiores
índices de transmissão ocorre pelas mãos.
Portanto, fica claro que, os alunos sabem bem a importância da técnica para o controle
das infecções. Obtiveram-se, neste estudo, resultados que mostraram o crescimento de
bactérias nas mãos sem higienização, pois a técnica de lavagem das mãos é considerada
um hábito muitas vezes esquecido nas atividades rotineiras que envolvem profissionais
x pacientes/clientes.
A partir disso, sugere-se a realização de uma próxima pesquisa referente ao mesmo
tema, porém através de entrevistas e até mesmo observações, uma vez que
proporcionará dados mais fidedignos da realidade dos profissionais de saúde.
REFERÊNCIAS
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BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. Medidas de
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília; 2017.
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS - UMA AÇÃO CONSCIENTE
A noção de segurança e de não causar danos vem desde tempos remotos, quando
Hipócrates enunciava que em primeiro lugar não se deve causar danos ao tentar tratar
e cuidar de alguém. Florence, em 1859, também evidenciava em seus postulados que o
primeiro dever de um hospital era não causar danos ao paciente (PEDREIRA; HARADA,
2009).
Nessa perspectiva, a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, criada em 2004,
vem desenvolvendo programas e diretrizes com a finalidade de orientar e facilitar
atitudes seguras por todos os envolvidos no cuidado, sejam os profissionais de saúde,
as instituições, e a população, procurando meios de promover a segurança do paciente,
disseminando conhecimentos e fomentando a busca de ferramentas que ajudem a
evitar erros e práticas inseguras no tratamento aos pacientes e seus familiares. Segundo
a Organização Mundial da Saúde (OMS) anualmente milhões de pacientes são vitimadas
ou morrem em virtude de práticas inseguras, sendo o número muito mais significativo
em países em desenvolvimento (PEDREIRA; HARADA, 2009).
No Brasil, onde se reconhece a desigualdade social e a equidade é insípida, algumas
iniciativas frágeis e solitárias foram executadas ao longo do tempo. Entre as iniciativas
governamentais brasileiras, o Ministério da Saúde criou o Programa Hospitais
Sentinelas, da Rede Nacional de Investigação de Surtos e de Eventos Adversos em
Serviços de Saúde e assumiu, em 2007, durante encontro do Mercosul, o compromisso
com a Aliança Mundial para Segurança do Paciente, no sentido de lutar contra as
infecções produzidas pela assistência em saúde. Em abril de 2013, a publicação da
Portaria nº 529, institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP),
baseados nos artigos das leis relacionadas à vigilância sanitária e nas considerações em
relação a magnitude e relevância dos Eventos Adversos (EA). Observando as
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recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS); ponderando a importância
do trabalho integrado dos conselhos profissionais de saúde e das Instituições de Ensino
e pesquisa com foco na multidisciplinaridade; atentando a gestão de riscos de forma
sistemática, transparente, inclusiva, responsável, sensível e capaz de reagir a mudanças,
criando estratégias e ações voltadas aos gestores, profissionais e usuários da saúde que
promovam segurança ao paciente e mitiguem a ocorrência de EA’s. O artigo 6º da
referida portaria institui o Comitê de Implementação do Programa Nacional de
Segurança do Paciente (CIPNSP) que tem como uma de suas competências propor e
validar protocolos, guias e manuais voltados a segurança do paciente em diferentes
áreas, uma delas a de infecções relacionadas à assistência à saúde.
Na enfermagem a iniciativa parte da criação da Rede Brasileira de Enfermagem e
Segurança do Paciente (REBRAENSP), em 2008, com reconhecimento internacional,
sendo algumas de suas propostas intermediar e promover ações que cooperem
tecnicamente com todas as instituições que de alguma forma estejam ligadas a saúde,
seja tanto na área de assistência de enfermagem como na formação de profissionais.
Em 2010, o Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo (COREN-SP)
publica e distribui aos profissionais da enfermagem, por ocasião do pagamento da
anuidade, o livro Enfermagem Dia a Dia: Segurança do paciente, que retrata os desafios,
fundamentos e estratégias para a segurança do paciente; cuja abordagem e destino, de
acordo com os organizadores Pedreira e Harada, (2009, p. 14) é,
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segurança; 7. Comunicação efetiva; 8. Prevenção de queda; 9. Prevenção de úlcera por
pressão e 10. Segurança na utilização de tecnologia. (COREN; REBRAENSP,2010)
Dentro da premissa da enfermagem ser o maior contingente de profissionais que está
estritamente ligada ao cuidado, pressupõe-se, que são os profissionais de enfermagem
que mais tocam no paciente ou que tocam o maior número de pacientes num ambiente
de cuidados. Considerando, Barros e Nogueira (1990) desde as observações que datam
de 1843 e de estudos recentes demonstra-se que as mãos são potenciais veículos de
infecção, portanto, um veículo de transmissão diretamente relacionado aos EA’s.
O presente trabalho pretende focar-se no segundo passo da cartilha do COREN-SP:
cuidado limpo e cuidado seguro – higienização das mãos, voltando seu olhar para os
alunos do curso técnico em enfermagem, que aprendem a técnica de lavagem das mãos
em laboratório, no componente curricular de Semiotécnica, desenvolvido no primeiro
módulo dos cursos Técnicos de Enfermagem do Centro Paula Souza, considerando que
essa técnica, deverá ser executada pelo resto de sua vida profissional, portanto muito
bem entendida e aplicada, cristalizando-se no aluno como uma ação consciente para
garantir um cuidado seguro.
Com isso, o projeto tem por objetivos desenvolver a técnica de lavagem das mãos de
forma segura e consciente nos alunos do I módulo, 1º. F3 e do III módulo, 3º. F1 da
enfermagem de uma ETEC do interior do Estado São Paulo, com o intuito de:
- Apresentar os conceitos teóricos sobre lavagens das mãos e sua
relação com EAs, enfatizando a segurança do paciente pelos
alunos do 3º. F1, aos alunos do 1º. F3, de uma ETEC do interior
do Estado São Paulo;
- Aplicar a técnica de lavagem das mãos, segundo os padrões da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), nos alunos do
1o. F3 da enfermagem, sob a supervisão dos alunos do 3º. F1 de
uma ETEC do interior do Estado São Paulo;
- Analisar a ação lavagem das mãos dos alunos do 1o. F3 da
enfermagem pelos alunos do 3º. F1 de uma ETEC do interior do
Estado São Paulo.
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A pesquisa de campo como estratégia de ensino e promotora de atitudes conscientes
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as higienizações adequadas das inadequadas. Foram consideradas higienizações
adequadas as que apresentaram todas as áreas das mãos e dos punhos tingidas com a
tinta guache.
Foram classificadas como higienizações inadequadas aquelas que apresentaram áreas,
independentemente do tamanho, onde a tinta não tingiu. O quadro e gráficos a seguir
demonstram os dados encontrados.
Recusaram
Higienização das mãos Higienização das mãos Faltaram no
participar da Total
adequada inadequada dia letivo
pesquisa
5 17 3 2 27
3 Recusaram 5 Higienização
participar da adequada
pesquisa 19%
11%
2 Ausentes no
dia letivo
7%
Higienização
Inadequada
63%
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consentimento livre esclarecido, sendo assinado por 22 dos alunos presentes. Não
houve questionamento sobre o motivo de 3 não quererem participar, preservando o
direito ético das pesquisas.
Embora fosse notório um certo constrangimento e surpresa dos observadores, que
verbalizaram a preocupação e demonstraram terem assimilado a importância de uma
lavagem das mãos correta e consciente para um cuidado seguro. Logo após os alunos
do 1º F3, observados, foram encaminhados para o laboratório de enfermagem e
iniciaram a ação da lavagem das mãos como descrito na metodologia.
Vale salientar que, todos alunos observados estavam cursando o componente curricular
de semiologia e Semiotécnica tendo realizado, em algum momento formal, a técnica da
lavagem das mãos. Dos 22 observados, 17 (63%) apresentaram higienização
inadequada, deixando áreas das mãos e dos punhos sem a cobertura da tinta utilizada,
contra 5 (19%) que conseguiram realizar a técnica de lavagem das mãos de forma
adequada, em acordo com as normas e padrão da Anvisa.
Estudos como o de Tipple et ali 2010 corroboram com os resultados encontrados em
nossa pesquisa. No referido estudo apenas 25 (9,6%) dos acadêmicos descreveram a
técnica de higienização das mãos de forma correta. Os mesmos autores salientam a
necessidade de que o ensino e supervisão em relação a prevenção e controle das
infecções devem continuar durante todo momento acadêmico do aluno e de acordo
com as necessidades encontradas, pois os alunos aprendem a técnica de lavagem das
mãos no primeiro ano de formação e a aplicação da técnica será ao longo de toda sua
vida profissional.
Felix e Miyadahira (2009), demonstram em seu trabalho com alunos da graduação que
a média de alunos que executou a técnica de lavagem das mãos corretamente foi muito
baixa, 8,8%, numa amostra de 113 alunos do 2º., 3º. e 4º. ano de graduação numa
universidade pública.
Diante desse resultado é necessário garantir ao máximo momentos de reflexão sobre o
que se carrega nas mãos além de equipamentos médicos, cirúrgicos e materiais para
procedimentos. Considerar que uma atitude simples, econômica e eficiente, como a
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lavagem correta das mãos, permite um cuidado seguro e que deve ser difundida,
acompanhada e avaliada durante todo o curso técnico de enfermagem.
O envolvimento de todos os docentes independente do componente curricular
ministrado, seu exemplo, sua supervisão é fundamental na construção desse
conhecimento, considerando que o aluno aprende formalmente a técnica de lavagem
das mãos no início do curso, mas deverá executá-la corretamente o resto de sua vida
profissional.
Os resultados também levam a refletir sobre a eficácia das ferramentas utilizadas no
conteúdo formal. Estariam sendo adequadas? Outra inquietação sentida pelo
pesquisador é a não participação de alguns alunos. Quais seriam suas razões? Quais
valores estariam sendo agregados por esses alunos a essa técnica?
Esses questionamentos deixam explicito que não é recomendável dar por encerrado o
assunto, mas promover ações que estimulem a convicção de que lavar as mãos de forma
adequada é a medida preventiva mais importante para controlar as transmissões de
infecções por contato.
REFERÊNCIAS
BARROS, R.C.N.; NOGUEIRA, R.A. A Equipe de saúde e a lavagem das mãos no controle
das infecções hospitalares. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, v.43 (1,2,3/4):
64-70, jan/dez.1990. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reben/v43n1-2-3-
4/v43n1-2-3-4a10.pdf. Acesso em:25 agosto 2018.
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Enfermagem USP. São Paulo, n.1, v.43: 139-45, 2009. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43n1/18.pdf>. Acesso em: 28 agosto 2018.
PEDREIRA, Mavilde da Luz Gonçalves; HARADA, Maria de Jesus Castro Sousa (Org.).
Enfermagem dia a dia: segurança do paciente. São Caetano do Sul: Yendis, 2009. 214
p.
SOUZA, A.C.; FIALHO, F.A.P.; OTANI, N. TCC: Métodos e Técnicas. Florianópolis: Visual
Books, 2007.
TIPPLE et al. Técnica de higienização simples das mãos: a prática entre acadêmicos da
enfermagem. Ciencia y Enfermería. Chile, Universidad de Concepción Concepción,
núm. 1, vol. XVI 2010, pp. 49-58. Disponível em:
<http://www.redalyc.org/pdf/3704/370441804006.pdf>. Acesso em: 27 agosto 2018.
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TRABALHANDO A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E A EDUCAÇÃO E SAÚDE NO ENSINO
MÉDIO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
A higienização de mãos é a medida individual mais eficaz e menos custosa para prevenir
a proliferação das infecções relacionadas à saúde. Os profissionais de saúde são a fonte
mais frequente de contaminação e disseminação das infecções no ambiente hospitalar,
apesar de ter embasamento teórico e prático sobre o assunto (SCHEIDT;
CARVALHO.20416).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) adverte que para a higienização das mãos
algumas orientações são defendidas no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA), que recomendam a utilização de água e sabonete líquido, com a
finalidade de remoção de sujidades e microrganismos que colonizam as camadas
superficiais da pele, o que preveni e restringe as infecções causadas pelas transmissões
cruzadas, sendo esse método uma ação individual, singela e de baixo custo.
Pesquisas recentes sobre a higienização das mãos no ambiente escolar (LUBY et al.;
VINDIGNI, RILEY, JHUNG 2011; LAU, et al 2012) assinalam como resultados que a
lavagem correta das mãos restringe o índice de absenteísmo escolar devido às doenças
contagiosas relacionadas à higiene das mãos.
Em 2011 o Global Hygiene Council conduziu uma pesquisa sobre comportamento em
higiene envolvendo 13 países, entre eles o Brasil. Os resultados apontaram que o Brasil
é o país que mais se preocupa com a higiene pessoal e doméstica. No ranking mundial
é um dos países que menos contrai infecções por contaminação (LOPES, 2012).
Estudos mostram justificativas para esta baixa adesão como; falta de motivação,
irresponsabilidade, falta de consciência, pouca importância ao fato da transmissão de
doenças por infecção cruzada de microrganismos, ausência de pias e lavabos para
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higienização das mãos, reações alérgicas e cutâneas nas mãos, falta de tempo dentre
outros (NEVES, 2015).
Diante desta provocação, consideramos que os esforços para o aumento da adesão e a
disseminação de informações já no período e no ambiente escolar frente ao tema da
higienização das mãos devem ser socializados.
Sabemos, entretanto, que uma mesma estratégia pode produzir impactos diferentes,
uma vez que a adesão depende não apenas dos fatores externos, mas dos fatores
internos ligados a cada cidadão na sua individualidade.
O objetivo deste artigo é relatar a experiência da utilização de uma das estratégias de
incentivo e conscientização à higienização das mãos utilizada durante o ensino
interdisciplinar para os alunos do curso técnico de enfermagem e ensino médio.
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Para enfatizar o conhecimento da técnica e observar os locais que não são higienizados
corretamente. Anteriormente, a atividade com a tinta guache, os alunos foram divididos
em pequenos grupos e reforçaram os passos da lavagem de mãos com álcool-gel no
laboratório de enfermagem.
Após a higiene de mãos, ao retirar a venda, era possível observar os locais que não
ficaram higienizados adequadamente.
A intenção da atividade não era recriminar, mas sim juntos, observar as superfícies que
ficaram contaminadas, ou seja, sujas com tinta e demonstrar que geralmente a
higienização das mãos não é realizada adequadamente, o que possibilita a transmissão
de microrganismos e doenças infecciosas através das superfícies.
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Logo após a experiência os alunos do curso de enfermagem, sob a supervisão do
professor e monitor responsável pelo projeto, prepararam uma aula expositiva com
apresentação de slides com uma palestra para orientar alunos que cursam o ensino
médio na mesma unidade escolar do Centro Paula Souza, São Paulo.
Foi utilizando data show com figuras e vídeos lúdico pedagógico e educativo
selecionados pelos próprios alunos que integraram o projeto, de modo a problematizar
o assunto, provocando-os a refletir se suas mãos estão mesmo limpas e abordaram um
total de 120 alunos de ambos os sexos e idade entre 14 e 16 anos.
Figura 9, 10 e 11: Momento da atividade lúdica e palestras com os alunos do ensino médio.
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Esta etapa que o aluno protagonizou foi essencial para a fundamentação dos conteúdos
ministrado referente à conscientização e a importância da higienização das mãos, tanto
no ambiente hospitalar como no espaço escolar. Uma estratégia de reforçar e estimular
a lavagem correta das mãos.
Ao final o conteúdo foi revisado com os alunos, retomando os principais pontos. Fizemos
questionamentos simples para os alunos responderem oralmente acerca do hábito de
lavar as mãos, de higienização do corpo, as consequências para a falta de higienização e
as doenças associadas a elas.
A partir da interpretação desses dados, juntamente com as opiniões dadas durante o
momento da atividade lúdica, podemos constatar que tanto para os alunos do ensino
médio como para os alunos do curso técnico de enfermagem a higienização das mãos é
um aspecto importante, sobretudo no que diz respeito às relações interpessoais do dia
a dia.
Como produto deste momento, conseguidos identificar que foi retratado de forma
bastante clara a importância de ser cultivar bons hábitos de higiene inclusive lavagem e
higienização das mãos.
A dinâmica sugerida possibilitou aos alunos ver e presenciar a maneira correta de se
lavar as mãos. Juntamente com a dinâmica do guache com os olhos vendados, eles
notaram que a sujeira pode permanecer nas nossas mãos se a higienização não for
realizada de forma satisfatória.
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O caderno de Saúde na escola elaborado pelo Ministério da Saúde faz inferência à
assertiva de que é no ambiente escolar que o trabalho de promoção da saúde com os
estudantes e também com professores e funcionários, precisa ter como ponto de
partida “o que eles sabem” e “o que eles podem fazer”, desenvolvendo em cada um a
habilidade de interpretar o cotidiano e atuar de modo a agrupar atitudes e/ou
comportamentos apropriados para a melhora da qualidade de vida (BRASIL, 2016).
As expectativas foram superadas, uma vez que esperávamos alunos carentes de
estímulo, desatentos e sem interesse para aprender e participar das atividades.
Entretanto, eles mostraram-se motivados, acolhedores, proativos, criativos e
carinhosos. Apesar da linguagem mais informal utilizada durante as aulas para alcançar
melhor o público, os estudantes não desrespeitaram ou subjugaram as estagiárias,
reconhecendo-as como professoras e se esforçando para realizar um bom trabalho.
O procedimento adequado da técnica de higienização das mãos é fundamental para a
prevenção e controle de infecções no âmbito hospitalar e escolar, e embora seja uma
ação simples, a falta de comprometimento constitui um problema relevante a nível
mundial.
O público alvo foi atingido, entretanto faz-se necessário um reforço às informações, para
que não se torne uma formação pontual sem conexão com conhecimentos a serem
adquiridos futuramente.
Já com relação a enfermagem o conhecimento superficial acerca do tema pode ser
agravante para o aumento de doenças infecciosas. Portanto, a abordagem educativa de
forma dinâmica e lúdica sobre o assunto foi relevante, pois possibilitou interação
satisfatória entre os alunos do curso de enfermagem e os de ensino médio.
Contribuições para a enfermagem: ações educativas propiciam interação com a
comunidade, esclarecimento de dúvidas e oferta de conhecimentos entre os atores
sociais envolvidos.
REFERÊNCIAS
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BRASIL, Ministério da Saúde. Saúde na Escola. Cadernos de Atenção Básica. Secretaria
de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Série B. Textos Básicos de
saúde, n. 24. Brasília. 2009.
LUBY, S.P.et al. Using child health outcomes to identify effective mesasures of
handwashing. Am. j. trop. hyg., v.85, n.5, p.882-892, nov. 2011. Disponível em: <
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22049043>. Acesso em: 15 junho. 2018.
NEVES, ZCP. Higienização das mãos entre os profissionais de saúde de uma unidade
de terapia intensiva neonatal: estratégias de incentivo à adesão. [dissertação].
Goiânia: Faculdade de Enfermagem/UFG; 2005. 96p.
VINDIGNI, Stephen M., RILEY, Patrícia L., JHUNG, Michael. Systematic review
handwashing in low to midlle income countries: outcome measures and behavior
maintenance. Tropical medicine & international health, v,16, n.4, p.466-477, abr.
2012. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed>. Acesso em: 12 junho.
2018.
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UTILIZAÇÃO DE MÍDIAS DIGITAIS PARA O ENSINO DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E
SEGURANÇA DO PACIENTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
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compartilhamento de informações entre diferentes grupos de pessoas (HOLANDA;
PINHEIRO, 2013).
No entanto uma situação que pode surgir dessa imensidão de informação que está
disponível é o fato da não cientificidade da informação oferecida.
A partir de tal probabilidade, emerge o seguinte questionamento: as figuras
encontradas na internet que demonstram o processo de passo-a-passo da higienização
das mãos, disponibilizadas na base do Google imagem estão de combinação com as
imagens e o ensinamento preconizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA).
Com isso, o artigo tem por objetivo relatar uma experiência de comparar as figuras
disponíveis no Google Imagens, tomando como referencial o cartaz sobre higienização
das mãos disponibilizado pela ANVISA, intitulada “Higienize as mãos: salve vidas”.
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higienização das mãos. A escolha dos alunos e da disciplina se deu pelo fato do conteúdo
sobre lavagem das mãos fazer parte do componente das bases tecnológicas.
A pesquisa foi aplicada no laboratório de informática para com 40 alunos de ambos os
sexos e idade ente 19 e 54 anos.
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Fonte: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/manual_integra.pdf.
Acesso em: 10 set 2018.
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Fonte: https://bit.ly/2oX577e. Acesso em: 10 set 2018.
Após a análise 200 imagens encontradas pelo descritor escolhido, no sítio do Google
Imagens, constataram-se que 35 delas atendiam ao critério de inclusão e exclusão
previamente estabelecida.
A análise comparativa entre as imagens, evidenciou-se, uma dominação das imagens
que referenciam à higienização das mãos com água corrente e sabão, em detrimento
das soluções alcoólicas. Cabe ressaltar que ambas as situações são consideradas
medidas de redução de infecção hospitalar e que apesar de simples, apresentam grande
eficácia e custo diminuído.
O uso de álcool em gel é atualmente é encontrado na literatura como uma medida de
comtemplar a adesão dos profissionais de saúde à higienização das mãos e, assim sendo,
suavizar ao percentual de infecção hospitalar, visto que se dispensa menos tempo nessa
medida, e a solução age mais rápido e de forma eficaz na erradicação e diminuição de
microrganismos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).
A grande maioria das imagens encontradas faz referência apenas à lavagem simples das
mãos com água e sabão, outra parte das figuras são cartazes que geralmente são fixados
em unidade de saúde, mostram que a higienização das mãos é uma medida primária
para a prevenção de infecções no ambiente hospitalares, pois tem-se as mãos
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caracterizadas como principal mecanismo de transmissão e transporte dos
microrganismos.
Em relação a origem das imagens, 20 delas encontravam-se em blogs, sendo 9 deles
blogs de assuntos relacionados à saúde em geral, 5 especificamente de enfermagem e
04 de nutrição. Outras 11 imagens estavam localizadas em páginas para fins comerciais
sendo 4 dessas em páginas de instituições privadas de saúde e as outras dessas 5
estavam em jornais eletrônicos e outras 2 imagens localizavam-se em sítios não-
especificado.
Das 35 imagens incluídas no estudo, 15 estavam de acordo com o cartaz sobre
higienização das mãos disponibilizado pela ANVISA, intitulada “Higienize as mãos: salve
vidas”. O referencial que tomamos como base e o preconizado pelo pela ANVISA,
enquanto as outras 20 imagens apresentavam algum tipo de inadequação, como por
exemplo demonstras a lavagem das mãos fora do ambiente e do contexto hospitalar;
outras por apresentar um ou mais passos da higienização correta das mãos foi/foram
negligenciados ou estavam foram da ordem estipulada pelo cartaz da ANVISA, (2009).
No que se fazer referência a à higienização das mãos, foi visto que a maior parte das
imagens encontradas no site do Google Imagens não corresponde ao preconizado pelo
Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Esse achado já era previsível, visto
que o Google não é considerado como uma base para busca artigos com embasamento
científico.
Trabalhar a conceituação e a técnica correta de higienização das mãos como método
simples e eficaz no controle de infecções, nos permite contribuir para a formação de
profissionais que façam a diferença durante a atuação nos serviços de saúde.
Os resultados deste estudo evidenciam que as mídias digitais utilizadas no processo de
ensino e aprendizagem trazem várias contribuições para a área de educação em
enfermagem como os benefícios aos alunos e aos educadores.
REFERÊNCIAS
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AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Segurança de pacientes em
serviço de saúde. Higienização das mãos. Brasília-DF: Ministério da Saúde; 2009.
BESERRA, E. P.; TORRES, C. A.; BARROSO, MG.T. Dialogando com professores na escola
sobre sexualidade e doença sexualmente transmissíveis. Revista da Rede de
Enfermagem do Nordeste, vol. 9, núm. 4, out/dez, 2008, pp. 151-155
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE Ministério da Saúde/ ANVISA/ Fio cruz. Anexo 01:
Protocolo para a prática de higiene das mãos em serviços de saúde. Brasília, 2013em:
19 JUN - 2018.
HOLANDA, VR, PINHEIRO, AKB, FERNADES AFC, HOLANDA ER, SOUZA, MA, SANTOS,
SMJ. Análise da produção científica nacional sobre a utilização de tecnologias digitais
na formação de enfermeiros. Rev. eletrônica enferm.
[Internet].2013;15(4):106877.Disponívelem:<http://www.fen.ufg.br/revista/v15/n4/p
df/v15n4a26.pdf>. Acesso em: 06 JUN - 2018.
VALLE, ARMC, FEITOSA, MB, ARAÚJO, VMD, MOURA MEB, SANTOS, AMR, MONTEIRO,
CFS. Representações sociais da biossegurança por profissionais de enfermagem de um
serviço de emergência. Esc Anna Nery Rev Enferm. 12(2): 304-09. 2008
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A higienização das mãos é um termo geral que se refere a qualquer ação de limpeza das
mãos e a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a
propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.
Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos”
devido à maior abrangência deste procedimento (ANVISA, 2008).
A higienização das mãos é uma das práticas de maior relevância no cuidado à saúde das
pessoas (REDE BRASILEIRA DE ENFERMAGEM E SEGURANÇA DO PACIENTE, 2013).
As recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) indicam a
utilização de água e sabonete líquido ou soluções alcoólicas (ANVISA, 2013).
Nos últimos dias, muito se ouviu falar sobre a doença mão-pé-boca (HFMD, sigla em
inglês), uma doença contagiosa causada pelo vírus Coxsackie, que habita no sistema
digestivo e, também pode provoca estomatite, espécie de afta que afeta a mucosa da
boca. Embora possa acometer adultos, é mais comum na infância, antes dos cinco anos
de idade. Como os pequenos costumam colocar as mãos e os brinquedos na boca e nem
sempre têm o hábito de lavar as mãos depois de ir ao banheiro, o vírus se dissemina
mais facilmente. A transmissão ocorre através do contato direto com saliva, fezes e
outras secreções e, também indiretamente por alimentos ou objetos contaminados.
Para evitá-la, é importante manter a higiene: lavar sempre as mãos depois de ir ao
banheiro e antes de comer ou de preparar refeições (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA
FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU, 2018).
Segundo o Ministério da Saúde (MS), a Educação em Saúde pode ser compreendida
como processo educativo de construção de conhecimentos em saúde, visando à
apropriação temática pela população e não à profissionalização ou à carreira na saúde.
Trazendo-a também como conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a
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autonomia das pessoas no seu cuidado, na sua relação com os profissionais e com os
gestores a fim de alcançar uma atenção à saúde de acordo com suas necessidades
(Brasil, 2009).
Devido à incidência de muitos casos da doença mão-pé-boca em escola infantil de nosso
município Escola Municipal EMEI “Zita Sajovic” – Jaú – S.P, mobilizados os alunos
levantaram a proposta de realização de um projeto com atividades lúdicas para
ensinarem as crianças a correta higienização das mãos.
Frente a este contexto, é imprescindível que o processo de educação deva ser adotado
para garantir a prevenção e engajar os alunos futuros profissionais nesta ação como
promotores de saúde.
Entende-se que este trabalho possa contribuir para o envolvimento de crianças e alunos
do curso técnico em enfermagem com a integração e envolvimento dos mesmos na
promoção e educação em saúde.
O presente trabalho justifica-se, a fim de buscar resposta sobre o engajamento de
crianças suscetível a adquirir doenças transmissíveis e dos alunos do curso técnico em
enfermagem frente à promoção e prevenção de doenças que acometem a população.
Por isso, tem por objetivos a atuação e mobilização dos alunos do curso técnico em
enfermagem na promoção, prevenção e educação em saúde, por meio de:
- Promover e consolidar hábitos de higiene das mãos;
- Perceber como a higienização das mãos evita inúmeras
patologias;
- Minimizar surto de doença mão-pé-boca (vírus Coxsackie);
- Colaborar com a Educação para Saúde.
Pesquisa de campo, o presente estudo foi realizado na Escola Municipal EMEI “Zita
Sajovic” – Jaú – S.P, no dia 27 de abril de 2018 com participação de 200 crianças entre 3
a 6 anos no período da manhã e tarde.
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Os participantes na realização do projeto foram 38 alunos regularmente matriculados
no 4º Módulo do curso Técnico em Enfermagem de 2018.
Etapas do projeto
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Figuras 1, 2, 3, 4, 5 e 6: Alunos em caracterização.
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Figura 7: Alunos apresentando história as crianças.
3º. Realizaram a dinâmica com guache como sabonete e uma criança com os olhos
vendados realizaram a higienização das mãos, após foi retirado a venda dos olhos
observando que não havia lavado corretamente e explicamos que o guache estaria
representando a sujeira e os microrganismos que causa doenças presente em nossas
mãos.
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4º. Os alunos demonstraram a técnica correta e todas as crianças realizaram juntos com
música, utilizando álcool gel.
O presente estudo teve como objetivo a atuação e mobilização dos alunos do curso
técnico em enfermagem na promoção, prevenção e educação em saúde e promovendo
e consolidando hábitos de higienização das mãos para minimizar incidências de doenças
em crianças na fase escolar.
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A realização do projeto no contexto da saúde reforçou que o processo educativo
consiste muito mais do que o simples ato de ensinar.
O processo educativo está centrado em alguém que sabe e ensina a alguém que não
sabe. A lógica é a de transmissão de conhecimentos. Aquele que supostamente sabe
mais assume funções como aconselhar, corrigir e vigiar quem deve aprender o
conteúdo. A expectativa é que o outro mude seu comportamento em função do que lhe
foi ensinado (VASCONCELOS et al., 2009).
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REFERÊNCIAS
IRACILDA SANTOS19
ROSA MARIA VITTO20
19
Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Francisco Garcia – Mococa – E-mail
para contato: santos_tilde@hotmail.com.
20
E-mail de contato: rosavitto@yahoo.com.br.
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Define-se transporte intrahospitalar como a transferência temporária ou definitiva de
pacientes por profissionais de saúde em ambiente hospitalar.
O transporte do paciente/cliente em ambiente intrahospitalar é regulamentado pela
resolução COFEN nº 376 de 24 de março de 2011, que resolve sobre as atribuições dos
profissionais de enfermagem envolvidos no processo bem como o quantitativo
necessário de acordo com o nível de complexidade. Não compete ao profissional de
enfermagem a condução do meio (maca/cadeira de rodas), sim ao maqueiro,
profissional de apoio.
As indicações do transporte intrahospitalar de clientes: admissão do cliente, realização
de exames diagnósticos e de procedimentos terapêuticos e cirúrgicos, transferências
entre leitos ou interunidades, encaminhamento às atividades de recreação.
A garantia da integridade do paciente que necessita do transporte intrahospitalar
depende dos esforços de uma equipe multiprofissional composta basicamente por
médico, enfermeiro, técnico em enfermagem e fisioterapeuta. Estes profissionais são
responsáveis pela manutenção da vida do paciente durante o transporte, tendo umas
suas atribuições individuais e em equipe.
O planejamento, a participação de profissionais qualificados e o uso de equipamentos
adequados de monitorização são considerados essenciais para um transporte seguro,
sendo fundamentais para a diminuição de intercorrências durante esse procedimento.
A segurança do paciente durante todo o procedimento é necessária a fim de contribuir
para o um melhor prognóstico. Pode-se observar, desta maneira, que a existência de
um instrumento que norteie as ações dos profissionais quanto à realização do
transporte intrahospitalar é de suma importância para a segurança do paciente.
A portaria nº 529, de 1º de abril de 2013 que institui o Programa Nacional de Segurança
do Paciente(PNSP), em relação a transferência de pacientes entre pontos de cuidado
destaca a implementação de estratégias de promoção da cultura de segurança com
ênfase no aprendizado e aprimoramento organizacional, engajamento dos profissionais
e dos pacientes na prevenção de incidentes, com ênfase em sistemas seguros, evitando-
se os processos de responsabilização individual; e articulação, com o Ministério da
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Educação e com o Conselho Nacional de Educação, para inclusão do tema segurança do
paciente nos currículos dos cursos de formação em saúde de nível técnico, superior e
de pós-graduação.
As atividades de transporte e transferências durante o tratamento requerem do
profissional de enfermagem que empurre, puxe, erga, carregue tanto equipamentos
como o próprio paciente. Usando a mecânica corporal de maneira apropriada, podem-
se evitar danos ao sistema osteomuscular, redução de fadiga e risco à segurança ao
cliente/paciente. Após a transferência, é fundamental o registro em suas anotações,
com horário, tipo de transferência e intercorrências durante o procedimento.
As habilidades em movimentação de pacientes devem ser complementadas com o
estabelecimento de práticas seguras de trabalho dentro de uma estrutura ergonômica,
usando-se, sempre que possíveis materiais e equipamentos auxiliares para prevenção
de lesões musculoesqueléticas entre trabalhadores da saúde.
Com isso, o trabalho tem por objetivo implementar a segurança o paciente e
profissionais com a formação de técnicos em enfermagem com conhecimento e
habilidades para um transporte intrahospitalar isento de danos e riscos.
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o cliente, reunir e testar a integridade/funcionamento dos materiais e dos
equipamentos, acompanhar o cliente no transporte de baixo, médio e de alto risco,
recompor a unidade e o cliente, realizar a limpeza e desinfecção do veículo de transporte
e dos equipamentos da unidade e conhecimento em suporte básico de vida.
A simulação realística como metodologia de trabalho pedagógico em laboratório de
enfermagem proporciona ao aluno vivenciar a realização procedimentos terapêuticos e
técnicas de enfermagem no atendimento do cliente. O aluno durante o processo
devolutivo da simulação realística tem a percepção dos procedimentos que antecedem
o transporte e movimentação do cliente/paciente com a avaliação das condições físicas
da pessoa que será movimentada, de sua capacidade de colaborar, bem como a
observação da presença de soros, sondas e outros equipamentos instalados. Também é
importante, para um planejamento cuidadoso do procedimento, uma explicação, ao
paciente, do modo como se pretende movê-lo, como pode cooperar, para onde será
encaminhado e qual o motivo da locomoção. Vale apena salientar que o cliente deve ser
orientado a ajudar, sempre que for possível, que não deve ser mudado rapidamente de
posição e tem que estar usando chinelos ou sapatos com sola antiderrapante. Outro
ponto muito importante é que a movimentação e o transporte de obesos precisam ser
minuciosamente avaliados e planejados, usando-se, sempre que possível auxílio
mecânico.
A reflexão sobre o papel da equipe de enfermagem na segurança do paciente e do
trabalho isento de danos e riscos à saúde do profissional, a capacidade na resolução de
problemas que podem ocorrer durante transferências, movimentação e transporte são
habilidades desenvolvidas e as competências necessárias em identificar técnicas de
enfermagem e segurança do paciente/ cliente e do profissional e as normas que
orientam os registros de enfermagem.
O transporte intrahospitalar do paciente/cliente pode gerar riscos, com consequências
para sua recuperação.
Os profissionais de enfermagem envolvidos no transporte devem ter as competências
necessárias para prevenir ou minimizar os eventos adversos e, sobretudo agir
imediatamente para evitar as complicações.
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Adequar os equipamentos utilizados para cada transporte, saber identificar e resolver
as possíveis intercorrências proporciona satisfação do cliente/paciente e familiares,
além de prevenir as lesões osteomusculares decorrentes da atividade desenvolvida pelo
profissional de enfermagem.
REFERÊNCIAS
GALANTE, Fátima Aparecida B. Alves; COSTA, Maria Teresinha Ferreira; ROSA, Solange
Cristina Denzin. Procedimentos Básicos em Enfermagem. Campinas: Komedi, 2007
RODRIGUES, Andrea Bezerra; SILVA, Myria Ribeiro da; OLIVEIRA, Patrícia Peres de;
CHAGAS, Solange Spanghero Mascarenhas. Semiotécnica: manual para assistência de
enfermagem. São Paulo: Iátria, 2011.
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EDUCAÇÃO PERMANENTE E CONTINUADA EM SAÚDE EM INSTITUIÇÕES DE LONGA
PERMANÊNCIA
O Ministério da Saúde do Brasil por meio da Portaria nº 529, de 1º abril de 2013 instituiu
o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) com a finalidade de promover
ações que visam a melhoria da segurança do cuidado em saúde através de processo de
construção consensual entre os diversos atores que dele participam.
Em seu Art. 4º para fins desta Portaria, são adotadas as definições acerca da segurança
do paciente, o dano ou comprometimento da estrutura ou função do corpo, incidentes
que resultaram em danos desnecessários ao paciente, evento adverso e a cultura da
segurança. No que se refere ao parágrafo V, buscou-se uma configuração a partir de
cinco características operacionalizadas pela gestão de segurança, proporcionando
caminhos possíveis que assegurem a segurança do profissional da saúde e pacientes
assistidos, metas financeiras e operacionais, bem como recursos, estrutura e
responsabilização para a manutenção efetiva da segurança.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborou o conceito das “Cinco indicações” que
engloba as recomendações para a higienização das mãos em instituições que cuidam da
saúde. Elas constituem os pontos de referência temporal fundamental para os
profissionais de saúde: “Antes de contato com o paciente”, “Antes de realizar
procedimentos assépticos”, “Após risco de exposição a fluidos corporais”, “Após contato
com o paciente“ e “Após contato com as áreas próximas ao paciente”. Eles indicam os
momentos em que a higienização das mãos é necessária para interromper eficazmente
a transmissão de micro-organismos durante a assistência.
O desenvolvimento contínuo e permanente de ações educativas suficientemente
abrangentes em locais de trabalho, como instituições de longa permanência, relaciona-
21
Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, Terapeuta
Neo Reichiana pelo Instituto Lúmen. Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Dr.
Júlio Cardoso – Franca – E-mail para contato: bel_cangemi@hotmail.com.
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se diretamente ao tipo de qualificação da atenção à saúde. Legitimar no cotidiano tanto
do profissional da saúde, quanto do estudante em formação as indicações que se
relacionam com a higienização das mãos tornam-se pilares essenciais. Desta maneira,
se os profissionais de saúde reconhecem estas indicações e respondem a elas com a
adesão às práticas de higienização das mãos, é possível prevenir as infecções
relacionadas à assistência à saúde por transmissão cruzada, provocada pelas mãos. A
ação correta, no momento correto, é uma garantia de uma assistência limpa e segura
ao paciente.
Entendendo que a higienização das mãos é um procedimento básico e
comprovadamente um meio eficaz e eficiente de prevenir e combater satisfatoriamente
a transmissão de micro-organismos e a proliferação de infecções em todos os ambientes
da nossa vida, contemplando e propiciando mais segurança no atendimento aos
pacientes e profissionais da saúde, e, em consonância com as orientações da
Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde do Brasil, elaboramos um
projeto para a melhoria das práticas referentes à higienização das mãos em uma
instituição que cuida de 170 idosos na cidade de Franca, SP. Participaram do projeto
professora, alunos e alunas do curso Técnico em Enfermagem do Centro Paula Souza de
Franca.
Com isso tudo, o projeto tem por objetivo avaliar a infraestrutura e a prática da
higienização das mãos na Instituição que cuida de idosos na cidade de Franca, SP, sendo
os profissionais da enfermagem e a estrutura do local os sujeitos e fontes de informação;
Propiciar a melhoria dos procedimentos referentes à Higienização das Mãos dos
profissionais de enfermagem na Instituição tendo como referência os 5 momentos de
higienização das mãos de acordo com a Organização Mundial da Saúde por meio da
educação permanente e continuada e ampliar o nível de conhecimentos dos
profissionais a respeito da Cultura de Segurança e suas 5 características conforme a
Portaria do Ministério da Saúde.
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Este estudo se configura como uma pesquisa-intervenção, pois retrata a inserção da
autora, alunos e alunas no campo investigado através da participação ativa na
configuração de ações da Educação Permanente e Continuada, como integrantes e
como propositores desse espaço.
A pesquisa-intervenção, como sua designação situa, trata-se de uma modalidade de
pesquisa em que o pesquisador se insere no campo a ser investigado e produz uma
intervenção, contribuindo para a transformação da realidade. Por meio da Educação
Continuada e Permanente em serviço, realizou-se atividades educacionais teóricas e
práticas na Instituição de Longa Permanência que cuida de 170 idosos e que possui uma
ala com pacientes acamados com total dependência dos cuidados de enfermagem.
Docente e discentes do curso técnico em Enfermagem do Centro Paula Souza,
elaboraram cartazes que foram afixados nos vários locais objetivando que todos os
atores ali presentes conhecessem, entendessem e reconhecessem a importância destes
procedimentos básicos nos ambientes de trabalho e, por consequência, em outros locais
do dia-a-dia.
Como atividade prática efetuou-se uma simulação para demonstrar como os micro-
organismos estão presentes em nossas mãos. Utilizou-se tinta fluorescente, pintando as
mãos dos funcionários e, logo após a secagem, foi solicitado que realizassem a lavagem
das mãos como fazem no dia-a-dia; em seguida, foram expostas as mãos na luz negra
que indicava os resíduos da tinta nas mãos. Posteriormente, utilizando a técnica correta
para a lavagem das mãos, demonstrava-se ao participante a visível importância da
utilização da técnica apropriada para a eliminação dos resíduos.
Foram realizadas 32 ações, ocorrendo a participação dos funcionários da área de
enfermagem e dos serviços de limpeza. As atividades aconteceram na semana de 18 de
junho e utilizou-se um consultório médico, gentilmente autorizado e cedido pela
Enfermeira da Instituição de Longa Permanência.
Nas dependências do local encontrou-se um número reduzido de pias para a lavagem
das mãos e no dia que foram propostas as ações não havia álcool gel disponibilizado,
sendo prontamente instalado no dia anterior ao agendamento da atividade.
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É importante ressaltar a relevância do tema e a real necessidade de se revisar
constantemente junto às equipes de saúde os conhecimentos adquiridos em um
processo de educação permanente.
Por meio da devolutiva dos participantes, foi possível notar total adesão da equipe de
enfermagem durante a realização das atividades, indicando uma equipe proativa e com
vontade e disposição para melhorar os procedimentos; assim, o Projeto em ação
garante um ganho referente à ampliação da consciência dos profissionais da saúde no
uso correto da técnica proposta.
A prática da higiene das mãos realmente precisava ser revista e melhorada na Instituição
que cuida dos idosos, desde a sua infraestrutura (que possui poucas pias para a higiene
de mãos simples, dispensadores e limitado número de produtos disponibilizados para a
fricção antisséptica com álcool gel) até na sua prática no contato com pacientes que
comprometia a qualidade da assistência e a segurança dos pacientes e profissionais
atuantes.
Verificou-se que esta ação causou inicialmente um movimento bastante positivo em
relação à conduta da enfermeira chefe que, prontamente, solicitou à administração os
dispenser de álcool gel, sendo, assim, um primeiro passo para diminuir o risco de
infecções cruzadas naqueles locais.
Ao iniciar as ações, os discentes relataram sentir, de maneira geral, que estavam
expondo a ausência de um procedimento básico e falta de prioridade para a realização
da técnica de lavagem das mãos naquele local. Os alunos demostraram total interesse
pelas atividades e, de forma lúdica e bem-humorada, realizaram um “despertar” na
equipe de saúde do local, para que este procedimento seja realizado necessariamente
no dia-a-dia, visando estimular e incentivar a higienização das mãos.
Destacamos como necessário estimular, incentivar e desenvolver a prática habitual de
higienização das mãos objetivando prevenir e reduzir as infecções causadas pelas
transmissões cruzadas junto aos familiares, funcionários da Instituição e aos pacientes.
Este é um esforço conjunto que deve ser realizado pela administração da Instituição e
seus profissionais, com a finalidade de praticar uma cultura de segurança, conforme o
artigo 4, item V da portaria do Ministério da Saúde citado neste artigo.
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Contudo, é um processo em permanente construção, pois modificar culturas dos locais
de saúde e dos profissionais destes locais era – e ainda é – uma direção a ser seguida e
uma resposta a ser alcançada. Aqui reside a importância da Educação Permanente e
Continuada como ferramenta estratégica para trabalhar as propostas de mudança em
espaços tão importantes como este.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Adriana Cristina de; GAMA, Camila Sarmento; PAULA, Adriana Oliveira de.
Adherence and factors related to acceptance of alcohol for antiseptic hand rubbing
among nursing professionals. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 51, 2017.
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SOUZA, Luccas Melo de et al. Adherence to the five moments for hand hygiene among
intensive care professionals. Revista gaúcha de enfermagem, v. 36, n. 4, p. 21-28,
2015.
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IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NA ENFERMAGEM
22
Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Prof. Dr. José Dagnoni – Santa Bárbara
D’Oeste – E-mail para contato: isabelcristinadasilvadias@hotmail.com.
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Foram incluídos artigos científicos do período de 2013 a 2018 e uma monografia do ano
de 2010 por estar respondendo a um dos problemas elencados pela pesquisa.
Apesar do termo utilizado no trabalho ser Higienização das mãos e IRAs, as palavras
chaves utilizadas foram lavagem das mãos, enfermagem, infecção e prevenção pois os
dois primeiros termos não constam nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) da
Biblioteca Virtual em Saúde.
A análise dos artigos foi realizada por núcleo de significação sendo elencados o núcleo
de higienização das mãos, adesão e prevenção de infecções. A análise final foi
qualitativa.
Não há como falar de HM sem citar o médico Ignaz Semmelweis, considerado precursor
dos estudiosos de prevenção das IRAs que estabeleceu o procedimento de lavar as mãos
como obrigatório para todos os médicos e estudantes de medicina. Nesse momento
histórico iniciou-se a discussão acerca da importância deste procedimento. Como
coadjuvante Semmelweis usou como protagonista da higienização o hipoclorito de
cálcio. Apesar do produto ser extremamente tóxico para a pele provocando lesões e
sangramentos, o objetivo foi atingido e a mortalidade naquele hospital diminui
consideravelmente (BARALDI; PADOVEZI, 2015).
A HM é um procedimento tão importante na manutenção da qualidade da assistência e
na prevenção de infecções que em 2005 a Organização Mundial da Saúde através de um
de seus órgãos, a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, lançou um desafio
mundial denominado “Cuidado Limpo é cuidado mais seguro”. Essa iniciativa englobou
87 países, ou seja, 85% da população mundial. Como instrumento do desafio foi lançada
as Diretrizes sobre Higiene das Mãos na Atenção à Saúde (versão Preliminar) que
contava com indicações e estratégias para a correta higienização das mãos a serem
seguidas por todos os países envolvidos. Esta iniciativa não tem como base somente a
saúde dos pacientes, mas também a saúde de quem cuida, os profissionais (OMS apud
BELELA-ANACLETO et al., 2013).
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A discussão sobre a importância é ampla, mas a técnica em si é algo muito simples e
segundo Siqueira (2013, p.343) consiste na:
[...] remoção de sujidades, visíveis ou não, por meio do uso de água e sabão
que pode ou não ser antisséptico. A partir desse método é possível eliminar
a microbiota transitória, que é a principal causadora das infecções
hospitalares, e reduzir a microbiota residente.
Na progressão do termo, lavagem das mãos foi substituído por higienização das mãos e
compreende a lavagem simples da mão, a higienização antisséptica, a fricção
antisséptica e a antissepsia cirúrgica das mãos, buscando-se assim evitar infecção e
contaminações, principalmente dos pacientes mais vulneráveis (CDC apud Silva et al.,
2013).
A HM é indicada em qualquer área que se preste atividade de saúde. No intuito de
divulgar a técnica, a OMS estabeleceu o documento “Meus Cinco Momentos para
Higienização das Mãos” que indica o procedimento antes do contato com o paciente,
antes de realizar procedimento, após contato com fluídos corpóreos, após tocar o
paciente e tocar superfícies próximas ao paciente (OMS apud OLIVEIRA; PAULA, 2013).
Um fator importante na higienização das mãos pode ser considerado uma ação primária
que protege profissional e paciente pois se constitui um instrumente eficaz na
prevenção de IRAs. Em se pensando nas consequências dessas infecções, quando se
instalam trazem tanto prejuízo para o paciente como para os hospitais ´pois determina
uma permanência prolongada dos pacientes na internação onerando assim os custos da
instituição (DERHUN et al., 2016).
Assim, as IRAs têm uma relevância indiscutível e segundo Szilagyi apud Araújo et al.
(2015, p. 46):
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encargo financeiro adicional sobre o sistema de saúde e o aumento da
morbimortalidade no ambiente hospitalar.
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de que todos façam adesão à técnica, tanto individualmente quanto coletivamente.
Esse motivar só irá acontecer quando os profissionais forem incorporados no processo
como agente ativos de mudança e não somente como espectadores (GIORDANI et al.,
2014).
Corroborando com esta ideia, Silva e Souza (2016) identificam que é importante que os
profissionais passem por capacitação contínua em relação à HM tendo conhecimento
do número de infecções e as consequências da não realização correta do procedimento,
ou seja, que se sintam compromissados coma instituição e com o paciente na busca de
uma assistência de qualidade que preserve sua integridade e do paciente evitando-se
assim as IRAs.
Através da revisão foi possível identificar que a técnica de HM é relativamente simples,
sendo extremamente importante na prevenção de IRAs, porém a adesão a este
procedimento ainda é incipiente.
Dentre os maiores entraves encontra-se a classe médica, principalmente a classe
masculina.
Entre a enfermagem encontra-se também o gênero masculino e ficou estabelecido que
os técnicos de enfermagem higienizam a mão menos que os enfermeiros.
A utilização de álcool gel 70% se apresentou como eficaz na HM, mas devido a algumas
características como sujidade das mãos e resíduos deixados pelo gel, não deverá ser
utilizado como substituto majoritário da higienização, e sim ser incorporado como
coadjuvante.
Umas das alternativas indicadas para a adesão dos profissionais ao procedimento é a
educação permanente eficaz que consiga informar os profissionais acerca da
importância de tal ato e os faça agentes de transformação e atores no processo de
prevenção de infecções e não somente expectadores.
Não há como negar a importância do procedimento e a necessidade de se criarem
mecanismos de adesão na busca da proteção do próprio profissional e do paciente
assistido por ele de forma que a assistência em saúde seja realizada de forma segura.
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Que novos estudos sejam sistematizados pois o assunto não se esgota nessa revisão, e
discutir a prestação de uma assistência segura deverá ser o viés de todos os profissionais
que prestam assistência à saúde.
REFERÊNCIAS
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ROSA, G. R. L; LEITE, M. C. Efetividade de um produto à base de álcool gel. Monografia
apresentada como parte dos requisitos para obtenção do Diploma de Farmacêutico
pelo Curso de Farmácia da Faculdade de Pindamonhangaba. Pindamonhangaba, 2010.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: PARA UMA VIDA MAIS LIMPA E
SEGURA
Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Pedro Ferreira Alves – Mogi Mirim – E-
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Diante disso realizamos uma atividade lúdica para disseminar a importância da
higienização correta da lavagem das mãos e os benefícios que acarreta para os
pacientes, familiares, instituições, reduzindo as infecções e promovendo a segurança do
paciente.
Por isso, o artigo tem por objetivo demonstrar a importância da higienização das mãos
para evitar a propagação dos microrganismos.
Foi proposto aos docentes do Centro Paula Souza ações sobre Estratégias para a
Segurança do Paciente tendo como tema a higienização das mãos.
Participaram desse projeto cinco alunos do segundo módulo do curso técnico de
enfermagem baseando se no fato de que nesse período eles já desenvolvem atividades
práticas e possuem competências e habilidades embasando os quanto ao conhecimento
sobre higienização das mãos e cinco técnicos em enfermagem colaboradores da
instituição da Santa Casa de Misericórdia de Mogi Mirim que no início demostraram
resistência, entretanto, aceitaram após assinarem o termo de consentimento referente
a exibição das imagens.
O instrumento utilizado para desenvolver o projeto além das competências e
habilidades desenvolvidas no primeiro módulo foi despertar nos alunos motivação com
ideias e sugestões sobre o projeto.
No primeiro momento os alunos observaram como e quando ocorria a lavagem das
mãos pelos colaboradores e partir disso discutiram em sala de aula quais seriam o
método motivador para que os colaboradores participassem, pois, a rotina na
instituição é intensa dificultando a adesão dos mesmos.
Os alunos solicitaram auxílio aos colegas do curso de química que ajudaram a
desenvolver um corante incolor com tinta de caneta marca texto de cor amarela e o
álcool gel que permanecem incolor e quando em contato a sob a luz negra é possível
visualizar a cor fluorescente.
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A proposta dessa dinâmica contribuiu para que os colaboradores participassem com
proveito que foi destacar a importância da lavagem correta das mãos.
Os colaboradores foram orientados pelos alunos a higienizar as mãos com o produto
desenvolvido por eles e em seguida posicionar as mãos num ambiente escuro para
visualizar as áreas atingidas com o álcool gel que quando expostas a luz ultravioleta
apresentam se fluorescentes, com isso puderam visualizar que as áreas das mãos que
não apresentaram essas características foram negligenciadas durante a higienização.
A observação feita pelos alunos foi que os participantes não seguiram os passos
recomendados pela Organização Mundial de Saúde, que são: retirada de adornos, abrir
a torneira e molhar as mãos evitando encostar na pia, aplicar na palma da mão
quantidade suficiente para cobrir toda a superfície das mãos, ensaboar as palmas das
mãos friccionando as entre si, esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão
esquerda e vice versa, entrelaçar os dedos e friccionar os cinco espaços interdigitais,
esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta e vice versa,
segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem, o polegar direito, com o auxílio da
palma da mão esquerda e vice versa, utilizando movimento circular, friccionar as polpas
digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha e
vice versa, fazendo movimento circular, esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da
palma da mão direita e vice versa, utilizando movimento circular enxaguar as mãos,
retirando os resíduos de sabonete e secar as mãos com papel toalha descartável,
iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos.
Posteriormente os colaboradores relataram que no início sentiram se inseguros em
realizar a técnica sob o olhar de outros, por essa razão a resistência em participar do
projeto.
Entretanto perceberam a importância em higienizar as mãos empregando todas as
fases, pois é imprescindível para que não haja transmissão de agentes patológicos nos
serviços de saúde compreendendo que a enfermagem mostra diferentes formas de
educar.
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A atividade lúdica desenvolvida com os colaboradores evidenciou que nenhum
colaborador conseguiu atingir todas as áreas adequadamente após a higienização das
mãos.
No entanto os alunos perceberam que a falta de adesão dos colaboradores a prática
correta da higienização das mãos também ocorre devido à falta escassez de pias,
dispensadores de álcool gel nos corredores e posto de enfermagem, e falta de tolhas
descartáveis no local apropriado. Contudo colaboradores e alunos comprovaram que a
higienização das mãos se constitui como medida primária para a prevenção das
infecções hospitalares, uma vez que as mãos se caracterizam como principal ferramenta
de transmissão dos microrganismos.
Foi evidenciado ainda que para alcançar a adesão dos colaboradores em seguir todos os
passos preconizados pela OMS é necessário promover aprimoramento, estimulando em
todas as fases do atendimento prestado.
REFERÊNCIAS
COELHO, M. S.; SILVA ARRUDA, C.; FARIA SIMÕES, S. M. Higienização das mãos como
estratégia fundamental no controle de infecção hospitalar: um estudo quantitativo.
Rev. Eletrônica Enferm. Global. 2011. Acesso em: 07 jul 2018.
NEVES, Z. C. P.; TIPPLE, A. F. V.; SOUZA, A. C. S.; MELO, D. S.; FERREIRA, L. R.; SILVA, E.
A. C. Relato de experiência: utilização de cartazes estilizados como medida de
incentivo à higienização das mãos. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2009. Acesso em: 14 jul
2018.
www.rebraensp.com.br www.cps.sp.gov.br
OLIVEIRA, A. C.; DAMASCENO, Q. S. Superfícies do ambiente hospitalar como possíveis
reservatórios de bactérias resistentes: uma revisão Rev Esc Enferm USP 2010. Acesso
em: 07 jul 2018.
NEVES, Z. C. P.; TIPPLE, A. F. V.; SOUZA, A. C. S.; MELO, D. S.; FERREIRA L. R.; SILVA, E.
A. C. Relato de experiência: utilização de cartazes estilizados como medida de
incentivo à higienização das mãos. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2009. Acesso em: 28 jul
2018.
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Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Dr. José Luiz Viana Coutinho - Jales - E-
mail para contato: karine.bianco@yahoo.com.br.
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antisséptico; fricção de antisséptico nas mãos (álcool 70%), que reprime a carga de
microrganismos, porém não retira sujidades; antissepsia cirúrgica ou preparo pré-
operatório das mãos, que elimina quase totalmente os microrganismo da pele com o
uso de Antisséptico Degermante e escova (BRASIL, 2007).
O álcool é o antisséptico mais utilizado na higienização das mãos, pois tem uma ação
rápida, baixo custo, e é eficiente na destruição de bactérias e fungos, sendo mais eficaz
na concentração de 70%. Não deve ser utilizado na presença de sujidades, pois inibem
sua ação. É muito utilizado na fricção antisséptica das mãos, que é um procedimento
rápido, fácil e efetivo, com duração de 20 a 30 segundos (BRASIL, 2009).
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muito importante para o êxito do uso dessa técnica nos serviços de saúde (PRADO;
MARAN, 2014).
A partir da Resolução nº 42 criada em 25 de outubro de 2010, o Ministério da Saúde por
meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), tornou obrigatória a
presença de preparações alcoólicas para fricção antisséptica das mãos em todos os
serviços de saúde do país, considerando a fricção antisséptica das mãos com preparação
alcoólica um método de higienização simples e rápido, que dispensa o enxague com
água ou secagem das mãos. Podem ser usadas soluções líquidas com concentração de
60% a 80% ou sob forma de gel com concentração de 70%. Os dispensadores devem ser
disponibilizados em locais visíveis e de fácil acesso.
Visando a importância da disponibilização de álcool gel 70% nas unidades de saúde, foi
realizado esse estudo para a implantação do produto na Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) do município de Jales, após ser constatado a falta do mesmo neste
serviço de saúde. Além de conscientizar os colaboradores e clientes sobre a importância
do uso do álcool na higienização das mãos.
Assim, o artigo tem por objetivos buscar na literatura os benefícios do uso do álcool gel
na higienização das mãos; implementar o uso do álcool gel 70% na UPA de Jales e;
promover uma conscientização dos colaboradores e clientes que frequentam a Unidade
de Pronto de Atendimento de Jales-SP sobre a importância do uso do álcool gel na
higienização das mãos.
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Foram utilizados 11 frascos de álcool gel com válvula adquiridos com recursos próprios,
preenchidos com álcool gel 70% fornecido pela unidade. Esses frascos foram espalhados
pela unidade em locais estratégicos e de fácil acesso, juntamente com cartazes
explicativos sobre a forma de higienizar as mãos.
Esse projeto foi concretizado mediante autorização escrita do chefe administrativo da
unidade, que também permitiu a divulgação do nome e local da UPA.
Além do mais, foi realizada uma pesquisa bibliográfica a fim de buscar os benefícios do
uso do álcool gel no processo de higienização das mãos, utilizando as plataformas Lilacs,
Scielo, Pubmed e Bireme, à procura de artigos científicos atualizados, publicados entre
2010 e 2018, nos idiomas português e inglês, utilizando os seguintes descritores:
desinfecção das mãos; higienizadores de mão. Foram pesquisados também manuais e
normas de órgãos governamentais.
No decorrer dos estágios, foi percebido pela docente e pelos alunos, a ausência de
disponibilidade do álcool gel na unidade para a higienização das mãos. A quantidade e
disponibilidade de pias, sabonete e papel toalha para a lavagem das mãos eram
suficientes, mas não havia álcool gel disponível para os funcionários ou clientes. Visto
que, o uso de álcool gel é muito importante na higienização das mãos, promovendo uma
antissepsia de forma rápida e segura, decidiu-se implantar esse produto na unidade.
Após a idealização do projeto, com o grande aumento de casos da gripe A H1N1, a
unidade disponibilizou alguns frascos de álcool gel para os funcionários na sala de
triagem, consultórios e posto de enfermagem. Mesmo assim, continuou-se com as
ações a fim de disponibilizar o produto em todas as salas e para todos os clientes.
Primeiramente foram adquiridos os frascos com válvula e os impressos pela docente. Os
alunos auxiliaram na identificação dos frascos com o uso dos impressos e Contact em
sala de aula.
Imagem 1 – Frascos com válvula para álcool gel identificados.
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Fonte: Arquivo pessoal.
O álcool gel foi fornecido pela unidade e os alunos preencheram os frascos com o
produto no dia 23 de maio na UPA.
Os alunos identificaram os locais em que era necessário colocar os frascos para facilitar
o uso pelos funcionários e pelos clientes. Os frascos com o álcool gel foram colocados
em locais de fácil acesso e visualização, como: recepção, sala de triagem, sala de
inalação, sala de reidratação, sala de observação adulto e infantil, corredor, sala do
enfermeiro e sala de emergência. Foram colocados juntamente com os frascos um
cartaz com orientações sobre a correta higienização com álcool gel.
Após o posicionamento dos frascos pela unidade, os alunos fizeram orientações aos
colaboradores sobre o uso do álcool gel e sobre os frascos que foram disponibilizados.
Abordaram também alguns clientes durante aquela semana para demonstrar a
utilização do produto e orientar sobre a importância da higienização das mãos.
Foi observado que os colaboradores aderiram ao uso do álcool gel, utilizando-o
frequentemente, e que vários clientes que frequentam a unidade higienizaram suas
mãos com o produto mesmo sem orientação dos alunos.
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Fonte: Arquivo pessoal.
REFERÊNCIAS
www.rebraensp.com.br www.cps.sp.gov.br
<http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/manual_integra.pdf>. Acesso
em: 08 jun. 2018.
PRADO, M. F.; MARAN, E. Desafio ao uso das preparações alcoólicas para higienização
das mãos nos serviços de saúde. Esc. Anna Nery, v. 18, n. 3, p. 544-7, 2014. Disponível
em: <http://www.scielo.br/pdf/ean/v18n3/1414-8145-ean-18-03-0544.pdf>. Acesso
em: 11 jun. 2018.
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A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: CONSCIENTIZANDO EM SALA DE
ESPERA
25
Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Dr. José Luiz Viana Coutinho – Jales –
E-mail para contato: leidepaula.belon@etec.sp.gov.br.
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comuns entre os usuários, possibilitando a interação do conhecimento popular com os
saberes dos profissionais de saúde. Nesta direção, os grupos de sala de espera podem
funcionar como “espaço potencial”, sendo um território onde ocorrem trocas entre o
indivíduo e o meio. No mesmo sentido, o processo de educação pode estimular nos
pacientes a responsabilidade do autocuidado, gerando a interpretação de que muitas
situações são preveníveis, sem ter a necessidade de buscar atendimento especializado.
Pensando na necessidade do assunto ser abordado para diferentes públicos, além dos
profissionais de saúde, o ambiente de sala de espera foi selecionado.
É por meio da sala de espera os profissionais da área da saúde tem a oportunidade de
estar desenvolvendo atividades que extrapolam o cuidado, como a educação em saúde,
auxiliando na prevenção de doenças e na promoção da saúde.
Assim, com o intuito de conscientizar o público das salas de espera das Unidades de
Saúde e os públicos das Unidades Escolares do Município de Jales sobre a importância
da higienização das mãos para a prevenção e controle de doenças, o trabalho tem
também o objetivo de orientar não só profissionais de saúde, mas também a população
em geral para a importância da higienização das mãos.
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ambientes de Unidades escolares e de Saúde através da construção de um videoclipe a
partir de uma música também criada pela turma, incentivando a prática da lavagem das
mãos, para que fosse utilizado como material educativo em ambiente de sala de espera
das referidas unidades.
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O projeto foi então intitulado de: Uma Lavada Especial - conscientizando sobre a
higienização das mãos em ambientes de sala de espera, e passou a ser discutido pelos
alunos como uma proposta diferente. O grupo optou por não desenvolver a atividade
em ambiente hospitalar, visto que sempre se prioriza este espaço, deixando de lado
outros ambientes de circulação de pessoas e doenças. Foi lançada a ideia de se trabalhar
com grupos em ambientes de Unidades escolares e de Saúde, com o objetivo de orientar
não só profissionais de saúde, mas também a população em geral para a importância da
higienização das mãos. Decidiram construir um videoclipe a partir de uma música
também criada pela turma, incentivando a prática da lavagem das mãos, para que fosse
utilizado como material educativo em ambiente de sala de espera e unidades escolares.
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Parodiaram uma música, abordando a importância da higienização das mãos, que
recebeu o título de Lavada Especial:
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O videoclipe vem sendo reproduzido e aplicado nas salas de espera de várias Unidades
de saúde e escolares com finalidade educativa para a população em sala de espera.
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surpreendeu e alcançou diversos públicos, trazendo impacto positivo e incentivo para
dar continuidade nas ações em sala de espera com os alunos.
REFERÊNCIAS
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MUDANÇAS DE PARADIGMAS, REFLEXÃO NA IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS
MÃOS
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Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Prof. Dr. José Dagnoni – Santa Bárbara
D’Oeste – E-mail para contato: maria.aviz@etec.sp.gov.br.
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Essa campanha em parceria com a Anvisa mostra a preocupação incansável com
mediadas primordial na prevenção, redução e controle das infecções relacionadas à
assistência à saúde (IRAs).
Nos últimos anos a crescente preocupação na saúde brasileira são as bactérias
multirresistentes, que podem ser levados aos clientes/pacientes através de contato
direto com mãos contaminadas dos profissionais da saúde e os demais colaboradores
com os cuidados assistenciais e ou por contato indireto como ambientes, superfícies,
materiais, equipamentos, contaminados. Os microrganismos multirresistentes podem
se tornar parte da microbiota transitória da pele, sendo facilmente removidos pela
higienização das mãos, se as mãos apresentarem perda de tecido de continuidade como
dermatite, e outras lesões teciduais, as bactérias multirresistente podem se alojar e ficar
persistentemente colonizadas (BOYCE et al, 2002).
Todos os estudos científicos e registros literários evidenciam direto ou indiretamente a
transmissão de infecção cruzada como fonte de surto de infecção relacionada à
assistência à saúde por falta de adesão à higienização das mãos (PESSOA-SILVA et al,
2002).
Florence Nightingale (1820-1910), e sua equipe de enfermeiras introduziram várias
medidas para organizar enfermaria, como higiene pessoal de cada paciente, utensílios
de uso pessoal e individual, instalação de cozinha, lavanderia e desentupimento de
esgotos conseguiram reduzir a taxa de morbidade e mortalidade (RODRIGUES, 1997).A
reorganização de enfermarias partiu de observação de higiene inadequada quando em
1854 a precursora e pioneira de prestação de cuidados assistenciais Florence
Nightingale foi convidada a trabalhar com soldados feridos na guerra da Criméia, e
encontrou as enfermarias em precária situação de desconforto total de higiene,
escassez de medicamentos, roupas sujas, sem água potável, vários casos de infecção,
esgotos a céu aberto e o porão infestado por insetos e ratos. Florence deixa o legado
que a higiene é imprescindível em todas as ações de cuidados com o ser humano não só
em situação de doença mais sim em todo o seu ciclo vital como: um ambiente limpo,
arejado, higiene pessoal entre paciente e cuidador, alimentação e entre outros;
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portanto a limpeza previne contaminação de microrganismo, diminui infecção, promove
recuperação com qualidade, reduz gastos financeiros, físicos, biopsíquicosociais, não só
para as instituições de saúde como para toda a sociedade.
O estudo de um médico húngaro Ignaz Philip Semmelweis (1818-1865), determinou aos
seus estudantes de medicina a prática de lavagem das mãos com solução clorada ao
sair da sala de autópsia e antes de examinar as pacientes na clínica obstétrica, ele
comprovou uma relação de febre puerperal com os cuidados médicos ao sair da sala de
autópsia com odores desagradável nas mãos, atentou que fosse “ partículas de cadáver”
o transmissor de tantas febres puerperal que atingiam as parturiente(A.T.FERNANDES;
M.O.V.FERNANDES; RIBEIRO FILHO, 2000; TRAMPUZ; WIDMER, 2004), um mês após a
intervenção, reduzido a taxa de mortalidade 12,2% para 1,2% (MACDONALD, 2004).
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Finalidade de higienizar as mãos
Água e sabão
Higienizar as mãos com solução alcoólica quando estas não estiverem visivelmente
sujas.
A relevância do tema estudado contempla que só com consciência, educação mudanças
de hábitos cultural e persistência se consegue atingir a transmissão de microrganismo
que eleva a cada segundo os agravos na saúde individual e comunitária na vida dos seres
humanos, com um simples ato e tão significativo e corriqueiro no cotidiano, a
higienização das mãos.
Por isso, o projeto tem por objetivos demonstrar e orientação da população de qualquer
faixa etária a consciência, sobre a importância e como realizar a correta higienização das
mãos, utilizando das técnicas aprendidas e reconhecer que educar na infância a
abrangência da segurança se torna quantitativa e qualitativa na vida da população
tornando uma sociedade mais saudável comprometida com si e todos os envolvidos na
saúde individual e comunitária.
Abordagens diferenciadas para o ensino correto e sustentável da vida do ser humano
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Operação de abordagem I
Operação de Abordagem II
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e ou mal lavadas. E após demonstração das técnicas corretas de higienização das mãos,
a demonstração das mãos agora limpas e livres de sujidades e bactérias.
Grupo comenta grande interação das crianças na apresentação e adesão ao aprenderem
corretas técnicas de higiene das mãos.
Realizada em rotina cotidiana através de observação, que as pessoas não têm hábitos
de higienizar as mãos, e quando lavam é de forma incorreta, podendo concluir que é
cultural.
Por fim conclui-se que para que haja uma mudança nos indicadores de saúde é
necessário que se pratique de maneira mais concisa o habito de higienização das mãos
tanto em ambientes de trabalho hospitalar quanto nos diversos ambientes que
permeiam a vida humana. E para que se mantenha uma cultura mais consciente de sua
prática é necessário a institucionalização pedagógica de higienização particularmente
das mãos, resultando na atenção as gerações mais novas para que sejam devidamente
apresentadas ao este preceito de saúde social.
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REFERÊNCIAS
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POR QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?
Para Santos a higienização das mãos é considerada a ação isolada mais importante no
controle de infecções em serviços de saúde. Porém não devemos nos preocupar apenas
com os serviços de saúde, pois, a higiene das mãos é uma pratica de promoção diária a
saúde e prevenção de doenças.
A utilização simples de água e sabão pode reduzir a população microbiana presente nas
mãos e, na maioria das vezes, interromper a cadeia de transmissão de doenças, como
Santos volta nos dizendo.
Belela-Anacleto et al (2017) diz que, entretanto, estudos apontam que a adesão ao
procedimento é insatisfatória em todo o mundo e evidenciam baixas taxas de adesão. E
é parte fundamental da equipe de enfermagem a orientação a certa de procedimento
do autocuidado e promoção a saúde, não apenas no ambiente hospitalar como fora dele
também, atuando na atenção primária.
Assim, por meio das redes sociais o projeto tem por objetivo conscientizar o maior
número de pessoas sobre importância da higienização das mãos na prevenção das
doenças virais e bacterianas, além de ser um hábito de higiene indispensável. Para isso,
pretende-se:
- Abordar a população através das redes sociais para a prevenção
de doenças transmissíveis pelo contato;
- Utilizar instrumento para ensinar a técnica correta conforme
orientação da Anvisa;
- Estimular os alunos a adquirem metodologia diferenciados
para a promoção da saúde;
27
Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Monsenhor Antonio Magliano – Garça –
E-mail para contato: marianahonjoya@gmail.com.
28
E-mail para contato: priscilapemartins@hotmail.com.
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- Estimular os alunos a promoverem ações na atenção primária.
Para a realização deste projeto, foi discutida com o grupo de estágio a proposta de
criação de um projeto sobre higienização das mãos que atingisse o maior número de
pessoas, com isso surgiu à ideia de se criar um vídeo para postar nas redes sociais sobre
a importância do mesmo.
Em outro dia nos reunimos no laboratório de enfermagem para a realização das técnicas
e planejamento do conteúdo do vídeo, eles fizeram pesquisas na internet e utilizaram
como base os dados da Anvisa.
Com isso este trabalho foi desenvolvido com a realização de levantamento bibliográfico
mais desenvolvimento do material para divulgação. Foram utilizados como recursos
materiais Laboratório de Enfermagem; Água, Sabão, Papel Toalha; Câmera; Computador
– Edição de Vídeo; Conta no Youtube e Facebook.
O grupo escolhido para a realização do trabalho foram 10 alunos do grupo de estágio do
quarto módulo de Técnico De Enfermagem da ETEC Monsenhor Antônio Magliano do
município de Garça-SP.
Para os alunos foi de grande importância por que reforçou a importância da higiene das
mãos na prevenção de acidentes com os pacientes e da importância do mesmo para o
dia a dia.
Além disso os alunos puderam trabalhar de uma forma diferenciada a atenção básica e
a prevenção de doenças.
Com relação ao impacto nas redes sociais no Facebook a publicação teve poucas
visualizações com um total de 20 curtidas e 1 compartilhamento e no Youtube, até o
momento foram visualizadas 30 vezes com os dados obtidos pelo Google Analytics a
Retenção do Público foi de 91% com 100% de sinalizações de gostei.
Apesar dos dados obtidos, podemos observar que o número de visualizações é baixo em
vista do que poderia se chegar, fazendo com que ao refletir sobre o assunto, apesar da
sua importância, pouco a população aprecia, por ser considerada uma medida banal.
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Porém apesar das pessoas acharem que a higiene das mãos é um ato corriqueiro, na
grande maioria das vezes ela é realizada de forma incorreta, possibilitando a
transmissão de doenças.
É de suma importância continuar investindo na prevenção de doenças, através da
atenção primária e intensificar o estudo e a capacitação de profissionais e da população
a respeito da higiene das mãos por ser a medida mais simples e eficaz.
Com isso melhorando a qualidade de vida da população, pois uma vez que todos
realizam uma medida preventiva de forma adequada todos se beneficiam.
REFERÊNCIAS
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RELATO DE EXPERIÊNCIA: EDUCANDO PARA SAÚDE, MÃOS LIMPAS SÃO MAIS
SEGURAS
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mãos é uma medida básica para reduzir as infecções e ainda muito negligenciada por
todos ou quase todos.
De um outro lado do cenário, fora das instituições clínico-hospitalares, temos a
comunidade com grande risco para infecções gastrintestinais como diarreias mais
comum no verão e das viroses respiratórias, as gripes, no inverno que ocorrem, às vezes,
em graves surtos. Essas gripes, a cada ano se diferenciam de acordo com a cepa viral
prevalente.
Neste ano 2018, tivemos a vacina trivalente com cepas de H¹N¹ mais H³ N² e influenza,
segundo Yamagata, (ANVISA, 2018). Essas e outras epidemias afligem populações
inteiras podendo chegar a pandemias, quando atingem mais de um continente.
O Ministério da Saúde - MS (2017), por meio do Boletim Epidemiológico, coleta dados
importantíssimos quanto ao número de casos registrados de gripes e suas diferentes
cepas virais circulante. A vigilância de influenza no Brasil e composta por unidades
sentinelas que monitoram os casos de hospitalização e óbitos com objetivo de
identificar o comportamento da influenza no país para orientar a tomada de decisões
que requeira posicionamento do MS e Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais.
“Dentro das recomendações para estados e municípios estão, a ampla divulgação das
medidas preventivas de higienização das mãos, (...) protocolo de atendimento,
notificação e outras medidas” (Ministério da Saúde, 2017).
Como informou a ANVISA (2018), diante dos surtos de gripe que surgem anualmente,
ocorre verdadeiro desespero da população nas regiões mais atingidas com surtos e
disso, surgem outras irregularidades ou barbaridades como, oferta de vacinas
clandestinas por preços exagerados, sendo tais vacinas de procedência duvidosa e
muitas vezes, malconservadas. Portanto mais seguro é procurar vacinas em postos e
unidades de saúde do município ou credenciadas para evitar riscos.
Como meio de prevenção ou minimização do surto, as Secretarias Estaduais e
Municipais desenvolvem estratégias para atingir a população, por meio de diferentes
seguimentos como empresas, escolas, mídia e afins. Dentre as estratégias divulgadas, a
Secretaria da Saúde de São Paulo sugere o Projeto “Mãos Limpas são mais Seguras”,
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voltado à população em geral, informando-os da necessita higienizar as mãos para
prevenir os males (CVE, 2018).
Em virtude dessas facetas relacionadas à infecções intra e extra hospitalar, surge o
presente projeto no sentido de reforçar educação em saúde para os profissionais de
saúde bem como para alunos e comunidade escolar.
Associamos a ideia do projeto “Mãos limpas são mais seguras” temos vinculado a
aplicação de dinâmica e ludicidade que é uma maneira fácil de ensinar e de aprender
como se diz: “brincando se aprende”. Partindo disso, colocamos a metodologia em
pratica, onde alunos do curso técnico de enfermagem foram os atores do ensino com
tema central “A Higienização das Mãos”, aproveitando que o mês de maio é mês
nacional da campanha de higienização das mãos e, que alunos do 3º módulo de
enfermagem-Etec-1º/2018, no mês de maio, utilizando metodologia lúdica, realizassem
educação em saúde sobre higienização das mãos para profissionais de saúde e
comunidade escolar da Etec-Ourinhos, por meio de:
- Pesquisa sobre higienização das mãos, infecção cruzada, flora
bacteriana e preparo de orientações para público alvo;
- Uso de metodologia lúdica para aplicação em educação para
saúde;
Demonstrar a importância da higienização das mãos com água e
sabão, com possibilidade do uso do álcool gel contra doenças
virais e infeção cruzada.
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Foi realizado por alunos do 3º módulo do Curso Técnico de Enfermagem junto à
comunidade escolar da Etec-Ourinhos, que utilizaram aula expositiva com apoio de
slides, vídeos e conciliaram com dinâmica e ludicidade.
Inicialmente, foi exposto a ideia geral e objetivos específicos aos alunos que,
subdivididos em três grupos, rascunharam seus subprojetos e apresentaram a
professora que fez revisão e adequações necessárias. Definiu-se os grupos e público
alvo: Grupo-G-1, aplicaria para alunos do 1º e 4º enfermagem (importante citar que que
muitos alunos do 4º módulo já estão trabalhando na Santa Casa, onde foram
considerados profissionais da saúde; G- 2: para alunos do Ensino Médio de Informática
e edificações; grupo-3: para funcionárias da limpeza.
Durante as ações educativas, cada grupo poderia registrar as cenas por meio de foto-
filmagem e deveriam utilizar um método de avaliar de seu trabalho para apresentar o
resultado parcial e, por fim, fecharíamos com o resultado do projeto. Cada grupo
apresentou seu cronograma e colocamos a seguir:
Cronograma
02 à
Data 30/março 04/maio 07/maio 11/maio 21/maio
13/abril
Pesquisa Realização Apresentação
Apresentação
Atividade Orientação gerais do do tema e da Realização dos resultados e
dos resultados
Grupo Projeto/divisões/turma escrita do atividade-G- G-02 e G-03 considerações
/cada grupo
projeto 1 finais
Grupo:01 X X X X X
Grupo:02 X X X X X
Grupo:03 X X X x X
Os recursos materiais foram simples: cartolina, luvas, guache, cola, caneta hidrocolor,
câmera filmadora ou similar, Datashow, frascos com álcool gel, tampão ou venda para
os olhos, água, sabão, e papel toalha.
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Cada grupo realizou suas atividades conforme estabelecido em cronograma. Foi muito
bem elaborado, utilizaram diferentes ações aplicando método lúdico. O grupo 01, fez as
orientações básicas sobre, como e quando higienizar as mãos; utilizaram vídeo como
apoio e apresentaram dança com música relacionada ao tema (jingle), propondo que os
ouvintes também cantassem e/ou dançassem fixando assim o conteúdo educativo. O
grupo 02, utilizando-se de cartaz e vídeo, fez as orientações expositiva depois convidou
os participantes para tirarem fotos no mural, segurando placas alusivas ao tema com:
“eu lavei minhas mãos e você?”; “Mãos limpas, cuidado seguro”; “Mãos limpas são mais
seguras” e outros dizeres. E o grupo-3, fez orientações expositiva com apoio de vídeo,
convidou voluntários ouvintes que, de olhos vendados, simularam a higienização das
mãos e ao invés de sabão líquido foi colocado em suas mãos, tinta guache líquida. Após
esfregarem as mãos, retiraram-lhes as vendas e verificaram áreas sem esfregação que
podem resultar em contaminações, caso o material manipulado for contaminado e que,
em situações de surtos virais, isso pode resultar em disseminação de doenças.
Atingimos o objetivo esperado, tivemos a atenção e respostas emitidas verbalmente
pelos ouvintes. Os alunos realizaram com muito empenho o projeto educativo e
superaram a expectativas. Fizeram inclusive lembrancinhas de álcool gel em frasquinhos
para os ouvintes. Projetos desse molde, podem e devem ser continuados com
possibilidades de maior criatividade e inovações e sem dúvida as fotos e filmagens
registradas servirão de exemplo e motivação aos demais grupos.
O saber e o ensinar sobre saúde capacita os indivíduos na obtenção, interpretação e
entendimento das práticas e serviços básicos em saúde podendo acrescentar muito
positivamente nas adequações sobre saúde coletiva e individual. Saúde e educação
caminham juntos, o elo é o conhecimento e as ações. Importante que unidos estejamos
para enfrentar o desafio de que “Uma Assistência Limpa é mais Segura”.
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REFERÊNCIAS
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS, UMA QUESTÃO DE INFRAESTRURA*.
30 Enfermeira, professora do Centro Paula Souza na ETEC Amim Jundi de Osvaldo Cruz e ETEC
Prof. Eudécio Luiz Vicente Adamantina. Atualmente diretora da ETEC Prof. Eudécio Luiz Vicente
– Adamantina.
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Imagem 1: Cozinha: pia de preparo de alimentos.
Com isso, o projeto tem por objetivos oferecer condições físicas aos merendeiros para
a realização da higienização das mãos, antes, durante e após a manipulação dos
alimentos; Conscientizar os merendeiros da importância da higienização das mãos ao
manipular alimentos.
As mãos possuem flora bacteriana residente que “é formada por micro-organismos que
vivem e se multiplicam em camadas mais profundas da pele, que não são retiradas com
a lavagem comum das mãos, mas possui baixa virulência, isto é não causam doenças” e
a flora bacteriana transitória “formada por micro-organismos que sobrevivem na
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superfície da pele e que tem como características a virulência (capazes de produzir a
doença) e são retiradas com a lavagem das mãos”(ENFERMAGEM ESQUEMATIZADA,
2017). A lavagem das mãos deve ser um procedimento muito utilizado dentro do
ambiente da cozinha, pois ela “é a remoção da sujidade e da maior parte da flora
transitória das mãos reduzindo-a níveis baixos que não constituam risco de transmissão
de doenças” (EBAH, 2010?).
As unhas, mãos e antebraço estão em contato direto com alimento e por isso
merecem uma atenção especial. Vamos ver logo abaixo alguns momentos em
que eles devem ser lavados para evitar a contaminação: – sempre que entrar
na cozinha; – quando mudar de atividade durante o trabalho. Exemplo: parou
de refogar um alimento e agora vai cortar os alimentos da salada; –
principalmente depois de mexer com alimentos crus, pois eles possuem uma
quantidade muito maior de micróbios do que os cozidos; – sempre depois de
tocar em embalagens, garrafas e caixas; – sempre depois de usar o banheiro
ou mexer com materiais de limpeza, lixo e alimentos estragados; – caso toque
em qualquer parte do corpo (cabelos também). Lembre-se que no nosso
corpo existem muitos micróbios (BERNADON, 2007, p 62-63).
1ª Merendeira
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2ª Merendeira
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Fonte: Arquivo pessoal.
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colaborar para atender as necessidades de oferecer a merenda aos alunos em boas
condições de higiene.
REFERÊNCIAS
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PONATH, Fabiana Seidler; Avaliação da higienização das mãos de manipuladores de
alimentos do município de Ji-Paraná, estado de Rondônia, Brasil.
SANTOS, Adélia Aparecida Marçal. Higienização das mãos no controle das infecções
em serviços de saúde. Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_mao.pdf>. Acesso em:
29 ago 2018.
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CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A HIGIENIZAÇÃO CORRETA DAS MÃOS PARA ALUNOS DOS
CURSOS TÉCNICOS DO PERÍODO NOTURNO DA ETEC PREFEITO ALBERTO FERES
ROSEMEIRE PERINOTTO31
31
Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Prefeito Alberto Feres – Araras – E-mail
para contato: rosemeire.perinotto@etec.sp.gov.br.
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O horário de intervalo nas escolas, principalmente no horário noturno é de 15 minutos,
onde os alunos consomem alimentos na cantina escolar e/ou do lanche oferecido pela
unidade escolar. Observa-se que os alunos ao saírem para o intervalo não tem o hábito
de higienizar as mãos antes do contato com os alimentos, sendo que apesar das mãos
não apresentarem sujidades, podem estar portando microrganismos adquiridos através
do contato, com objetos tais como: canetas, giz, celulares, entre outros objetos ou
animais.
Segundo a OMS é possível reduzir em até 40% a incidência de infecções e doenças como
diarreia, resfriados e conjuntivite com a higienização das mãos (ANDREOTTI et al, 2003).
Justifica-se este trabalho diante do exposto, para reduzir a probabilidade de
adoecimento pelos alunos devido a ingestão de alimentos sem higienização das mãos,
além de conscientizar a importância da higienização das mãos antes das refeições, para
diminuir a incidências de adoecimento pela ingestão de alimentos contaminados, por
meio de:
- Demonstrar o nível de contaminação das mãos antes, e pós a
higienização correta;
- Fazer levantamento de quantas pessoas tem o hábito de
higienizar as mãos antes do lanche;
Demonstrar a maneira correta da higienização das mãos antes
da tomada do lanche e outras refeições.
Estratégia de ensino em saúde
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“Tem o hábito de higienizar as mãos antes do lanche?”, Foi disponibilizado álcool gel na
entrada do refeitório, juntamente com a pia, para ver se os mesmos utilizavam.
Após foi realizado demonstração no refeitório, através de solução alcoólica e luz negra
apresentando as falhas de higienização das mãos, e demonstração correta de como
realizar a higienização sem falhas, com demonstração na prática.
Ao observar as atitudes dos alunos na hora do intervalo e com a abordagem dos mesmos
utilizando o questionamento sobre se os mesmos tinham o hábito de higienizar as mãos
antes do lanche obtivemos o seguinte resultado: 200 alunos responderam à pesquisa
dos seguintes cursos: 40 da Enfermagem; 33 de Química; 30 Açúcar e Álcool; 17 da
Nutrição; 4 da Eletrotécnica; 36 da Mecânica e 40 da Mecatrônica responderam à
pergunta, sendo que obtivemos o seguinte resultado:
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Quadro 1: Atitudes de alunos observadas no período de intervalo entre aulas.
Observamos que a maioria dos alunos não realizam a higienização das mãos antes do
consumo do lanche. Ao perguntar o motivo, a maioria refere que o tempo de 15 minutos
de intervalo para o lanche é muito pouco pra alimentação; alguns referem não ter local
próximo do refeitório para lavar as mãos, sendo que tem uma pia na entrada da cozinha
onde faz a dispensação do lanche; e alguns realmente disseram que não tem o hábito
mesmo sabendo dos riscos.
Em relação aos cursos observamos que os alunos do curso de Mecânica são os que mais
referiram higienizar as mãos, sendo que a maioria tem aulas em laboratório e utilizam
tornos, sendo assim a sujidade aparente é maior em relação aos outros cursos.
Todos os alunos foram orientados quando a importância da higienização das mãos na
prevenção de doenças adquiridas pela contaminação das mãos e a importância da
higienização correta com água e sabão e solução alcoólica em gel a 70%.
Foi disponibilizado álcool Gel no balcão onde os mesmos pegam o lanche, antes das
orientações poucos alunos usaram, porém após a maioria começaram a fazer o uso e
higienizar as mãos, nos dias posteriores ao trabalho.
A higienização das mãos é de fundamental importância no dia a dia em todas as
atividades que realizamos, principalmente no âmbito hospitalar, no manuseio dos
alimentos e antes das refeições.
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Neste contexto é necessário a conscientização das pessoas dos riscos que estão
expostas ao não adquirir este hábito fundamental na prevenção de doenças. Sendo
assim, não se pode omitir frente a negligência de muitas pessoas, devemos ter uma
abordagem constante sobre o assunto, com trabalhos científicos sobre a temática e
abordagem em sala de aula trazendo no contexto das aulas a rotina da higienização das
mãos ao término das atividades principalmente nas aulas de laboratório.
Quanto a questão ambiental dos refeitórios, ter a oferta de locais para higienização das
mãos e álcool gel a 70% de fácil acesso aos alunos propiciando condições que os mesmos
possam realizar a higienização das mãos antes do contato com os alimentos.
REFERÊNCIAS
MS. Ministério da Saúde, Anvisa, Fiocruz- Protocolo Para A Prática de Higiene das
Mãos Em Serviços de Saúde- Brasília 2013- Disponível em:
<file:///C:/Users/rose_/OneDrive/Área%20de%20Trabalho/Nova%20pasta%20(2)/prot
oc_higieneDasMaos.pdf>. Acesso em: 10 set 2018.
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SANTOS, A. A. M. Higienização das mãos no controle das infecções em serviços de
saúde. 2010? Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_mao.pdf>. Acesso em:
10 set 2018.
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LAVAGEM DAS MÃOS UM COMPROMETIMENTO EDUCACIONAL QUE REFLETE NA
SAÚDE
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as ações educativas que se cria e se cobra para o estudante, que devolvem esses saberes
na ocasião das atividades nos estágios práticos, no entanto sabemos que esse mesmo
aluno que foi treinado, educado e que apresentou de fato os saberes desenvolvidos,
quando profissional da área, “esquecem” e tratam as primícias elementares das
precauções de higiene com descaso e falta de responsabilidade. Numa tentativa
minimizar e envolver o funcionário da área da saúde, criaram-se comissões de controle
de infecção, segurança profissional, educação continuada nas unidades de atendimento,
treinamentos constantes, semanas temáticas, adequações de planta física e, no
entanto, na primeira oportunidade o profissional não executa os saberes a eles
designado. Esse é um dos nós que atam os serviços da enfermagem e que põem em
risco todo o trabalho da educação profissional, segurança e vida do paciente. Ha de se
incutir no profissional que não lava as mãos, que é certo que ele disseminará infecção e
em algum momento ele será cobrado por sua negligencia, sofrendo de algum mal,
lesionando alguém ou sua família.
No decorrer de 36 meses foram desenvolvidos atividades junto aos alunos do curso
técnico de enfermagem, algumas ações questionadoras: a primeira ação foi a do
conhecimento, apresentando referências bibliográficas, estudo de casos e o
desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso focado na lavagem das mãos; outra
ação relacionada ao tema e que envolve os hábitos de higiene de uma pessoa que não
seja profissional da área da saúde, vivenciando a não lavagem das mãos antes da
refeição noturna realizada na escola de referência deste artigo, e por último e mais
significativa o levantamento de dados sobre a lavagem das mãos no início de plantão do
hospital de referência de estágio para a escola de técnicos de enfermagem e que tem
em seu quadro de funcionários cerca de 60% de auxiliares e técnicos formados pela
mesma escola.
Neste sentido, o projeto visa apresentar a importância da higienização das mãos por
profissionais de saúde para controle de infecções hospitalares, identificar possíveis
falhas na higienização das unidades concedentes de estágio e nas práticas diárias da
nossa unidade escolar, vislumbrar ações conjuntas que aumentem a taxa de adesão a
higiene de mãos e atender aos critérios da meta 5 de segurança internacional do
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paciente que discorre sobre a redução do risco de infecções associadas aos cuidados em
saúde.
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130
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Lavam Não lavam
No gráfico 2, são apresentados 40% profissionais da saúde em um dos locais a qual nos
concedem estágios na higienização das mãos. Na lateral esquerda consta a porcentagem
específica de cada uma das características investigadas. Este gráfico foi construído por
observação contínua e muda, portanto, os funcionários não sabiam que estava sendo
avaliados. A Planta física é adequada e possui lavatórios no corredor e postinho de
enfermagem, assim como ao longo dos corredores vários dispositivos de álcool em gel.
Lavam as mãos
100
90
80
70
Não lavam as
60 mãos
50
40
30
Fazem uso de
20 álcool em gel
10 como sub. da
0 lavagem das
mãos
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É necessária uma estratégia que envolva a todos, para que possam promover
capacitação dos profissionais, para complementar seus conhecimentos e garantir mais
segurança aos que necessitam da assistência à saúde.
Paralelamente, durante nossa pesquisa foi possível observar que poucos profissionais
fazem a lavagem adequada das mãos, e os que fazem cotidianamente sofrem com o
ressecamento das mãos, mas que podem ser hidratados com cremes específicos e de
uso próprio para evitar o risco de contaminação. Enfatizamos que o uso de sabonete
líquido é o mais adequado, pois dificilmente pode ser contaminado, ao contrário dos de
barra. Para desatar o nó da transferência dos saberes teóricos ao pratico, concluo
embasada na pedagogia problematizadora de Paulo Freire, taxativa quando diz que o
indivíduo é o principal construtor de sua própria aprendizagem; que os saberes não se
esgotam em si próprios, mas que adquirem sentido na medida que se é capaz de utiliza-
lo para resolução de situações complexas. A educação é a única forma de reverter esse
quadro. Saliento a importância do nosso papel como educador da área da saúde; que
essa educação tenha um valor nascido da consciência de que o profissional que estamos
formando deve apresentar grande parte das competências que a sociedade espera.
REFERÊNCIAS
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FELIX, P. V. C.; MIYADAHIRA, K. M. A. Avaliação da técnica de lavagem das mãos
executada por alunos do Curso de Graduação em Enfermagem. 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-
62342009000100018>. Acesso em: 10 set 2018.
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EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PREVENÇÃO COM HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS, PELO
ALUNO DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM SOB ORIENTAÇÃO DO
ENFERMEIRO/DOCENTE, NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
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Segundo Semmelweis, I. (1846) médico húngaro, reportou a redução no número de
mortes maternas por infecção puerperal após a implantação da prática de higienização
das mãos em um hospital em Viena. Desde então, esse procedimento tem sido
recomendado como medida primária no controle da disseminação de agentes
infecciosos (ANVISA, 2007).
Esses instrumentos normativos reforçam o papel da higienização das mãos como ação
mais importante na prevenção e controle das infecções em serviços de saúde.
Entretanto, apesar das diversas evidências científicas e das disposições legais, nota-se
que grande parte dos profissionais de saúde ainda não segue a recomendação de
Semmelweis em suas práticas diárias (ANVISA, 2007).
Segundo os estudos, desde o século passado, ensina-se na formação em saúde a
importância da higienização das mãos, para diminuir o agravo e transmissão das
doenças. A partir da preocupação da pesquisadora surgiu a necessidade de envolver os
alunos do curso técnico em enfermagem a participarem de ações educativas e
preventivas.
Segundo Programa Saúde na Escola (2013), a educação e a saúde deve estar junto na
escola.
Neste sentido, são objetivos do trabalho: promover a percepção do aluno do curso
técnico em enfermagem na importância da higienização das mãos; demonstrar a técnica
e a importância da higienização das mãos para crianças e adolescente, alunos da rede
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pública do ensino de São Paulo; fazer com que os alunos do curso técnico em
enfermagem continuem reflexivos sobre a importância e a necessidade da higienização
das mãos para evitar agravos e transmissão de doenças no ambiente escolar.
Métodos
Materiais
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e 25 alunos da ETEC Mandaqui (3ºMódulo-manhã), no dia da apresentação com roteiro
pré-estabelecido, tudo isso se deu num período de 6h/a.
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Fonte: Arquivo pessoal.
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Imagens 5, 6, 7 e 8: Trabalho desenvolvido na Etec Mandaqui alunos 3° modula com
adolescentes do ETIM
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Relato de aluno 2- S.C., 3º módulo, Curso técnico de Enfermagem da Etec Mandaqui:
“Um dos projetos melhores que fiz na Etec, houve a receptividade de todos, inclusive
dos alunos do ETIM, que foram muito participativos. O assunto foi muito oportuno, pois
no inverno a proliferação de germes é maior, e a maneira correta de lavagem das mãos
é muito importante.
Com esse projeto os objetivos propostos foram alcançados, visto que houve plena
satisfação, interação e comprometimento dos alunos envolvidos, tanto do segundo
como do terceiro módulo do Curso Técnico em Enfermagem, buscando fazer o melhor
possível, portanto em conjunto com as ações educativas desenvolvidas, também
utilizamos; atividade lúdica com caracterização de personagem infantil, como a Branca
de Neve, música caracterização dos alunos, decoração do ambiente com cartazes, como
estratégia relacionadas à atenção e prevenção a fim de minimizar problemas/agravos à
saúde levando-se em consideração, tais estratégias no envolvimento de crianças,
adolescentes, professores e alunos, foram realizadas de maneira que houve uma
resposta positiva tanto dos que realizavam as atividades como dos que receberam as
orientações.
Assim, o desenvolvimento do projeto teve o objetivo de demonstrar a técnica e a
importância da higienização das mãos para crianças e adolescentes, alunos da rede
pública de ensino de São Paulo, bem como fazer com que os alunos do Curso Técnico
em Enfermagem continuem reflexivos sobre a importância e a necessidade da
higienização das mãos para evitar agravos e transmissão de doenças no ambiente
escolar. É especialmente relevante que projetos como este sejam conduzidos no
contexto da saúde, podendo assim contribuir na elucidação de questões mais básicas,
como adoção de medidas de prevenção.
REFERÊNCIAS
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Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil,1988.
VASCONCELOS, E.M. A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede de educação
popular e saúde, organizador. Editora Hucitec, São Paulo 2001. p. 11-12.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA: O PAPEL DO ALUNO DO 1º MÓDULO DO CURSO TÉCNICO
DE ENFERMAGEM DA ETEC JOÃO BELARMINO NA MOBILIZAÇÃO PARA A
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
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Docente do Curso Técnico em Enfermagem na Etec João Belarmino – Amparo – E-mail para
contato: sheila.baratela@etec.sp.gov.br
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[...] é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a
propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde e [...]
recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização
das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento. O termo engloba
a higienização simples, a higienização anti-séptica, a fricção anti-séptica e a
anti-sepsia cirúrgica das mãos[...] (ANVISA, 2007, p. 11).
A proposta deste artigo é demonstrar para pessoas que não fazem parte da área da
saúde higienização simples das mãos preconizada pela ANVISA.
Assim, propõe com este trabalho orientar e mobilizar os participantes da II Feira das
Profissões da Etec João Belarmino de Amparo (estudantes de vários cursos das Etec’s de
Amparo e Itapira e Fatec de Itapira, visitantes e profissionais das empresas de Amparo
e Região, bem como docentes e funcionários da própria Etec João Belarmino) na
mudança do hábito diário de lavagem de mãos e incluir a adequada higienização simples
das mãos tornando-a uma rotina e; aplicar a prática segura da higienização das mãos
transcendendo o ambiente hospitalar, escolar e levando-o para suas residências e
empresas que trabalham.
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Desenvolvendo o projeto “cuidado limpo e cuidado seguro: higienização das mãos”
Após a Capacitação realizada em 14 de março de 2018 no Centro Paula Souza “As ações
do Curso Técnico em Enfermagem na REBRAENSP: Estratégias para Segurança do
Paciente”, no dia seguinte, em sala de aula, o primeiro passo foi apresentar aos 26
alunos do 1º módulo do Curso Técnico de Enfermagem da Etec João Belarmino os slides
do livreto - dos 10 passos para segurança do paciente do Conselho Regional de
Enfermagem do Estado de São Paulo – COREN-SP e Rede Brasileira de Enfermagem e
Segurança do Paciente – REBRENSP – POLO São Paulo – 2010, focando no “Cuidado
Limpo e Cuidado Seguro: Higienização das mãos”.
O segundo passo, ofereci algumas sugestões aos alunos para que fizéssemos algo
inovador, fácil e de baixo custo. Daí por sugestão dos próprios alunos surgiu a ideia
principal de realizar o projeto na II Feira das Profissões da Etec João Belarmino Amparo
SP, na qual pudessem demonstrar as mãos sujas antes e as mãos ainda sujas após a
higienização habitual.
A comunicação entre alunos e professora deu-se por meio de aplicativo de mensagens
instantâneas para smartphones através da internet no qual foram enviando suas
sugestões e discussões, uma delas era como mostrar às pessoas que suas mãos
continuavam sujas mesmo após a higienização cotidiana? A sugestão inicial era com o
uso de protetor solar que se torna visível à luz negra, mas daí surgiram dúvidas quanto
à possíveis reações alérgicas.
Após várias discussões e envios de vídeos com sugestões e pesquisas com professores
de química, os alunos chegaram a ideia principal de aplicar nas mãos dos visitantes uma
tinta à base de água fluorescente e hipoalérgica.
Para confeccionar a luz negra nos celulares, os alunos pesquisaram como poderíamos
confeccionar a luz negra portátil, surgindo a ideia de corta pedaços da folha de papel
adesivo transparente e aplicar a caneta azul de ponta grossa em 5 folhas, colocamos
sobre os flashs dos celulares ou smartphones.
Os alunos, após confeccionarem a luz negra portátil e comprada a tinta à base de água
fluorescente, puderam realizar em sala de aula alguns ensaios, porém uma das alunas
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sentiu a necessidade de projetar alguns slides que demonstrassem as doenças que
poderiam contrair com as mãos sujas.
Assim, resolvemos projetar algo rápido no qual as pessoas pudessem entender o que
ocorre com as mãos sujas, como exemplo: levadas à boca, ao nariz e aos olhos.
Realizaram levantamentos sobre filmes rápidos que pudessem causar impactos no
público alvo e o desenho animado dublado “O Espirro” pôde ocasionar um “choque” de
costumes.
Os materiais e equipamentos utilizados no projeto são: projetor de mídia; computador;
caixa de som; Luz negra portátil; celular ou smartphone com flash; papel adesivo
transparente; caneta ponta grossa azul; tintas líquidas facial fluorescentes (amarela,
verde, laranja e pink); sabonete líquido; papel toalha; pia com torneiras.
Os alunos se prepararam dividindo-se em grupos de 13 alunos em 2 turnos para que
pudessem também aproveitar a Feira das Profissões.
Cada aluno assumiu seu papel, em dupla ou trio e saíam para “sujar” as mãos dos
visitantes da feira e alunos que ficaram no laboratório de enfermagem para organização
da verificação das mãos sujas fluorescentes com luz negra, encaminhamento para a
lavagem das mãos após a verificação, outro verificando se a lavagem das mãos foi
adequada utilizando a luz negra novamente e outras que assumiram o papel de
orientação para a adequada higienização das mãos utilizando a técnica da ANVISA
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Os alunos que andavam pela feira, cumprimentavam as pessoas dando as mãos e
mostravam com a luz dos flashs dos celulares com luz negra que mãos estavam sujas
fluorescentes e, assim, precisavam ir ao laboratório de enfermagem para lavarem as
mãos.
À medida que, as pessoas iam entrando no laboratório com meia luz, os alunos
demonstravam que as mãos realmente estavam “contaminadas” por meio de luz negra
e suas mãos ficavam fluorescentes e eram encaminhadas primeiramente para a pia com
torneiras, sabonete líquido e papel toalha, afim de lavar as mãos da forma com que
estavam acostumadas.
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Após a lavagem das mãos e para entender que o processo de higienização das mãos tem
que ser levado a sério, as mãos foram expostas novamente à luz negra e, assim, as
pessoas verificaram que não realizam a adequada higienização das mãos.
E encaminhadas para as cadeiras como se estivessem num cinema, de frente para a tela
de projeção para a apresentação do desenho animado dublado “O Espirro”.
Após a projeção, os alunos iniciaram questionamentos direcionados aos visitantes e os
mesmos ficaram espantados com o poder de disseminação de vírus e bactérias
encontradas num simples espirro.
Procedeu-se então, a demonstração da técnica de higienização das mãos preconizada
pela ANVISA e os participantes acompanhavam o passo a passo da técnica.
Terminando o procedimento puderam verificar que a medida de higienização das mãos
é simples, de baixo custo e de pouca complexidade.
O total de visitantes da II Feira das Profissões foi de aproximadamente 1300 pessoas por
noite. Destas 180 pessoas passaram pelo projeto “Brilhou, contaminou!” das quais pelo
menos 6 retornaram no dia seguinte afim de trazer amigos para que compartilhassem a
adequada higienização das mãos.
Os alunos sentiram dificuldades na abordagem dos visitantes, pois alguns não queriam
"perder” tempo, pois haviam muitos stands para serem visitados.
Os alunos participantes do projeto fizeram um trabalho em equipe de grande
mobilização social.
Diante do trabalho realizado, a diretora da Etec solicitou que este projeto seja realizado
em todas as feiras do calendário escolar, pois é algo inusitado que tem o claro papel de
orientação e mudança na saúde das pessoas.
REFERÊNCIAS
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BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das
Mãos em Serviços de Saúde. Disponível em: <http://www.anvisa.
gov.br/hotsite/higienizacao_maos/referencias.htm> Acesso em 14 jul 2018.
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