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PROTOCOLO

PREVENÇÃO INFECÇÃO SÍTIO


CIRÚRGICO

JEQUIÉ- BA
2021
SUMÁRIO

OBJETIVO......................................................................................................................................4

APLICAÇÃO..................................................................................................................................4

DOCUMENTOS RELACIONADOS.............................................................................................4

GLOSSÁRIO...................................................................................................................................4

1. INFORMAÇÕES GERAIS....................................................................................................5

2. DEFINIÇÕES DE INFECÇÃO ASSOCIADA A ASSISTENCIA A SAUDE EM


PACIENTES SUBMETIDOS A PROCEDIMENTO CIRURGICO..............................................5

2.1. CIRURGIA EM PACIENTE INTERNADO.....................................................................5


2.2. CIRURGIA AMBULATORIAL........................................................................................5
2.3. CIRURGIA ENDOVASCULAR.......................................................................................5
2.4. CIRURGIA ENDOSCÓPICA COM PENETRAÇÃO DE CAVIDADE........................06
2.5. IMPLANTES....................................................................................................................06
3. CLASSIFICAÇÃO E CRITERIOS DIAGNOSTICOS DE INFECÇÕES DO SITIO
CIRURGICO EM PACIENTES INTERNADOS E AMBULATORIAIS....................................06

3.1. ISC INCISIONAL SUPERFICIAL (IS)...........................................................................06


3.2 ISC INCISIONAL PRIMARIA........................................................................................06
3.3 ISC INCISIONAL SECUNDARIA.................................................................................06
3.4 ISC INCISIONAL PROFUNDA (IP)..............................................................................06
3.5 ISC ÓRGÃO / CAVIDADE (OC)....................................................................................08
3.5.1 ATENÇÃO AS SEGUINTES OBSERVAÇÕES ESPECIFICAS..........................................................09
3.6 INFECÇÃO DA PRÓTESE.............................................................................................09
3.7 INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO APÓS IMPLANTE MAMÁRIO........................10
4. INTERVENÇÕES................................................................................................................10

4.1 MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA ISC RELACIONADA À ASSISTÊNCIA Á


SAÚDE......................................................................................................................................10
4.2 ABORDAGENS ESPECIAIS RECOMENDADAS........................................................11
4.3 ANTIBIOTICOPROFILAXIA REALIZADA ATÉ 1 HORA ANTES DA INCISÃO...11
4.4 DURAÇÃO DA ANTIBIOTICOPROFILAXIA.............................................................12
4.5 ANTISSEPSIA DO CAMPO OPERATÓRIO.................................................................12
4.6 INSPEÇÃO DA CAIXA CIRÚRGICA...........................................................................12
ANEXOS.......................................................................................................................................13

A. CONTROLE DE ANTIMICROBIANOS NA PROFILAXIA CIRURGICA.................13


B. CONTROLE DE ANTIMICROBIANOS........................................................................13
C. CONTROLE DE ANTIMICROBIANOS........................................................................19
REFERÊNCIAS............................................................................................................................28

ELABORAÇÃO, REVISÃO E APROVAÇÃO DO PROTOCOLO PREVENÇÃO DE


INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO..........................................................................................29
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OBJETIVO

Apresentar os critérios para identificação de casos de ISC, realizar o diagnóstico precoce


des- tas infecções, avaliar os processos relacionados a prevenção, estabelecer os indicadores que
norteiam o trabalho das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) possibilitando assim
a sistema- tização das ações de vigilância das ISC.

APLICAÇÃO
Este protocolo deverá ser aplicado em todos os serviços hospitalares onde se realizam proce-
dimentos cirúrgicos.

DOCUMENTOS RELACIONADOS

Procedimentos Operacionais Padrão

Documentos Oficiais do Ministério da Saúde - ANVISA e outros documentos correlatos

GLOSSÁRIO

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária


APECIH - Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar
CVD - Cateter Vesical de Demora
HPS – Hospital Prado Valadares
IRAS- Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde
ITU - Infecção Trato Urinário
VIGIHOSP – Aplicativo de Vigilância em Saúde e Gestão de Riscos Assistenciais Hospitalares
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1. INFORMAÇÕES GERAIS
As Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) são as complicações mais comuns decorrentes do
ato cirúrgico, que ocorrem no pós-operatório em cerca de 3 a 20% dos procedimentos realizados,
tendo um impacto significativo na morbidade e mortalidade do paciente.
As ISC são consideradas eventos adversos frequentes, decorrente da assistência à saúde
dos pacientes, sendo uma ameaça à segurança do paciente e foi considerada como a IRAS mais
comum e de maior custo, sendo até 60% delas passíveis de prevenção a partir da adoção das me-
didas sugeridas pelos guidelines da área. Além dos prejuízos físicos, psicológicos e financeiros
aos pacientes acometidos, as ISC podem prolongar a estadia do paciente em média de sete a onze
dias, além de aumentar a chance de readmissão hospitalar, cirurgias adicionais e, consequente-
mente, elevar exorbitantemente os gastos assistenciais com o tratamento.

2. DEFINIÇÕES DE INFECÇÃO ASSOCIADA A ASSISTENCIA A SAUDE EM PA-


CIENTES SUBMETIDOS A PROCEDIMENTO CIRURGICO

2.1. CIRURGIA EM PACIENTE INTERNADO


Paciente submetido a um procedimento dentro do centro cirúrgico, que consista em pelo
menos uma incisão em regime de internação superior a 24 horas, excluindo-se procedimentos de
desbridamento cirúrgico, drenagem, episiotomia e biópsias que não envolvam vísceras ou
cavida- des.

2.2. CIRURGIA AMBULATORIAL


Paciente submetido a um procedimento cirúrgico em regime ambulatorial (hospital-dia)
ou com permanência no serviço de saúde inferior a 24 horas que consista em, pelo menos, uma
inci- são, excluindo-se procedimentos de desbridamento cirúrgico, drenagem e biópsias que não
envol- vam vísceras ou cavidades.
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2.3. CIRURGIA ENDOVASCULAR


Paciente submetido a procedimento terapêutico realizado por acesso percutâneo, por via
endovasculares, com inserção de prótese, com exceção de stents.

2.4. CIRURGIA ENDOSCÓPICA COM PENETRAÇÃO DE CAVIDADE


Paciente submetido a um procedimento terapêutico, por via endoscópica, com manipula-
ção de cavidade ou víscera através da mucosa. Estão incluídas aqui cirurgias transvaginais e
cirur- gias transnasais.

2.5. IMPLANTES
Incluiu os implantes e próteses na família dos produtos médicos e definiu os implantá-
veis como sendo: “Qualquer produto médico projetado para ser totalmente introduzido no
corpo humano ou para substituir uma superfície epitelial ou ocular, por meio da intervenção ci-
rúrgica, e destinado a permanecer no local após a intervenção. Também é considerado um pro-
duto médico implantável, qualquer produto médico destinado a ser parcialmente introduzido
no corpo humano através de intervenção cirúrgica e permanecer após esta intervenção por
longo prazo”.
Para efeitos de vigilância epidemiológica de ISC, considera-se implante todo corpo es-
tranho implantável não derivado de tecido humano (ex.: válvula cardíaca protética, trans-
plante vascular não humano, coração mecânico ou implante ortopédico etc.), exceto drenos cirúr-
gicos.
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3. CLASSIFICAÇÃO E CRITERIOS DIAGNOSTICOS DE INFECÇÕES DO SITIO


CIRURGICO EM PACIENTES INTERNADOS E AMBULATORIAIS

3.1. ISC INCISIONAL SUPERFICIAL (IS)


 Ocorre nos primeiros 30 dias após o procedimento cirúrgico (sendo o
1ºdia a data do procedimento), envolve apenas pele e tecido subcutâneo
e apresenta pelo menos UM dos seguintes critérios:
 Drenagem purulenta da incisão superficial;
 Cultura positiva de secreção ou tecido da incisão superficial, obtido as-
septicamente*

3.2 ISC INCISIONAL PRIMARIA


 Identificada na incisão primária em paciente com mais de 1 incisão;
 A incisão superficial é deliberadamente aberta pelo cirurgião na
vigência de pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: dor,
aumento da sen- sibilidade, edema local, hiperemia ou calor, EXCETO
se a cultura for ne- gativa;
 Diagnóstico de infecção superficial pelo cirurgião ou outro médico
assis- tente.

3.3 ISC INCISIONAL SECUNDARIA


 Identificada na incisão secundária em paciente com mais de 1 incisão.

Observações: Não reportar inflamação mínima e drenagem de secreção limitada


aos pontos de sutura
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 No caso de cirurgia oftalmológica, a conjuntivite será definida como in-


fecção incisional superficial;
 Não são definidos com ISC Superficial: o diagnóstico ou tratamento de
celulite (vermelhidão, calor, inchaço);
 Abscesso do ponto (inflamação mínima ou drenagem confinada aos
pon- tos de penetração de sutura)
 Infecção de episiotomia ou de circuncisão do neonato

3.4 ISC INCISIONAL PROFUNDA (IP)


Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia (sendo o 1º dia a data do procedimento) ou
até 90 dias, se houver colocação de implantes e envolve tecidos moles profundos à incisão (ex.:
fáscia e/ou músculos) e apresenta pelo menos UM dos seguintes critérios:
 Drenagem purulenta da incisão profunda, mas não originada de
órgão/ca- vidade.
 Deiscência espontânea profunda ou incisão aberta pelo cirurgião e
cultura positiva ou não realizada, quando o paciente apresentar pelo
menos 1 dos
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seguintes sinais e sintomas: febre (temperatura ≥38oC), dor ou tumefação


localizada;
 Abscesso ou outra evidencia de infecção envolvendo tecidos profundos,
detectado durante exame clínico, anatomopatológico ou de imagem;
 Diagnostico de infecção incisional profunda feito pelo cirurgião ou
outro médico assistente.

3.5 ISC ÓRGÃO / CAVIDADE (OC)


Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia ou até 90 dias, se houver colocação de im-
plantes, envolve qualquer órgão ou cavidade que tenha sido aberta ou manipulada durante a ci-
rurgia e apresenta pelo menos UM dos seguintes critérios:  Cultura positiva de secreção ou te-
cido do órgão/cavidade obtido assepticamente;*1
 Presença de abscesso ou outra evidência que a infecção envolve os
planos profundos da ferida identificada em reoperação, exame clínico,
anatomo- patológico ou de imagem;
 Diagnóstico de infecção de órgão/cavidade pelo médico assistente

OBSERVAÇÕES:

 Osteomielites do esterno após cirurgia cardíaca ou endoftalmites são


consideradas infecções de órgão/cavidade.
 Em pacientes submetidos a cirurgias endoscópicas com penetração de
cavidade, serão utilizados os mesmos critérios de ISC do tipo órgão-ca-
vidade.
 Toda infecção do trato urinário após cirurgia urológica será considerada
ISC-OC.
 NÃO considerar que a eliminação de secreção purulenta através de
drenos seja necessariamente sinal de ISC-OC.
 Sinais clínicos (febre, hiperemia, dor, calor, calafrios) ou laboratoriais
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 (leucocitose, aumento de PCR quantitativa ou VHS) são inespecíficos,


mas indicam infecção.

*1 não serão considerados os resultados de culturas positivas quando coleta- das


através de swabs (hastes com ponta de algodão).

3.5.1 ATENÇÃO AS SEGUINTES OBSERVAÇÕES ESPECIFICAS


 Caso a infecção envolva mais de um plano anatômico, reporte apenas o
sítio de maior profundidade.
 No caso de identificação de Micobactéria de Crescimento Rápido
(MCR) considerar até 24 meses após realização do procedimento
cirúrgico como critério para diagnóstico de ISC. A notificação de MCR
é obrigatória e deve ser realizada no Formulário Infecção Relacionada à
Assistência à Saúde por Micobactéria de Crescimento Rápido -
Profissional por meio do link -
http://formsus.datasus.gov.br/site/unidade.php?id_aplica- cao=1826

3.6 INFECÇÃO DA PRÓTESE


Ocorre nos primeiros 90 dias após a inserção percutânea da prótese endovascular e apre-
senta pelo menos UM dos seguintes critérios:
 Diagnóstico pelo cirurgião;
 Cultura positiva de secreção peri-prótese ou fragmento da prótese ou
pa- rede vascular. Exame histopatológico da parede vascular com
evidência de infecção;
 Hemocultura positiva (02 amostras para patógenos da pele ou 01 amos-
tras para outros agentes, excluídas outras fontes);
 Evidência de infecção em exames de imagem (ultrassonografia, tomo-
grafia computadorizada, ressonância magnética nuclear, cintilografia ou
tomografia por emissão de pósitrons (PET-TC));
 Êmbolos sépticos à distância, na ausência de outra fonte de infecção.
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3.7 INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO APÓS IMPLANTE MAMÁRIO


ABSCESSO MAMÁRIO OU MASTITE Ocorre dentro de 30 dias após o
procedimento (sendo o 1º dia a data do procedimento cirúrgico) ou até 90 dias da colocação do
implante e atende pelo menos UM dos seguintes critérios:
 Paciente com uma cultura positiva do tecido mamário afetado ou fluido
obtido por incisão e drenagem ou aspiração por agulha* 1;
 Paciente tem abscesso mamário ou outra evidencia de infecção vista du-
rante o ato cirúrgico, exame histopatológico ou através de imagem (eco-
grafia ou tomografia computadorizada da mama);
 Paciente tem febre (temperatura > 38oC) e sinais de inflamação local da
mama E o médico assistente inicia terapia antibiótica nos primeiros 2
dias após a piora dos sintomas.

4. INTERVENÇÕES

4.1 MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA ISC RELACIONADA À ASSISTÊN-


CIA Á SAÚDE:
I –Pré-Operatório: Recomendações básicas para todos os serviços de saúde

 Busca de focos infecciosos no peri-operatório)


 Medidas de Controle Pré-operatórias:

 Cuidados com o banho


 Tricotomia pré-operatória – se necessária
 Tempo de internação pré-operatória
 Lista de verificação cirúrgica para reduzir danos (check list da cirurgia se-
gura)
 Antissepsia Cirúrgica das Mãos com Produto Alcoólico (PVPI
ou Clorexidina - em anexo)
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 Profilaxia antibiótica por tipo de cirurgia – (em anexo)


 Normotermia durante todo o período da cirurgia
 Controle glicêmico (Objetivo: níveis glicêmicos <180mg/dl)

4.2 ABORDAGENS ESPECIAIS RECOMENDADAS

Fatores de risco:
1 - Obesidade (Ajuste da dose de antibióticos profiláticos)

2 - Diabetes mellitus (Controle da glicemia)

3 - Tabagismo (a abstenção nas cirurgias eletivas deverá ser um item obriga-


tório pelo menos 30 dias antes da realização do procedimento)

4 - Uso de esteroides e outros imunossupressores (evitar ou reduzir a dose ao


máximo possível no período Peri operatório)

4.3 ANTIBIOTICOPROFILAXIA REALIZADA ATÉ 1 HORA ANTES


DA INCISÃO
4.4 DURAÇÃO DA ANTIBIOTICOPROFILAXIA
4.5 ANTISSEPSIA DO CAMPO OPERATÓRIO
4.6 INSPEÇÃO DA CAIXA CIRÚRGICA
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ANEXOS
A. CONTROLE DE ANTIMICROBIANOS NA PROFILAXIA CIRURGICA

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO


DOSE NA INDU- INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO ÇÃO DURAÇÃO
Intraoperatório Pós-operatório
Limpa sem lesão NÃO INDICADO
de mucosa
Limpa sem lesão Não indi- Intraope-
Cefazolina 1g EV Não indicado
de mucosa cado ratório
1g 4/4h 1g 8/8h +
cefazolina + 2g EV+
Oncológica po- +500mg 500mg
metrondazol 500mg EV 24h
tencialmente 6/6h 8/8h
contaminada Clindamicina 600mg EV
600mg EV 600mg 6/6H
isoladamente 6/6h
10 dias
Oncológica in- clindamicina + ceftriaxona 1g 12/12h 600mg 6/6h
(trata-
fectada + 1g 12/12h
mento)
Observação: Alérgicos a betalactâmicos: clindamicina 600mg EV para cobertura de
Gram-positivos/anaeróbios e ciprofloxacino 400mg para Gram-negativos

CIRURGIA OTORRINOLÓGICA

DOSE NA INDU- INTERVALO


PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO ÇÃO DURAÇÃO
Intraoperatório Pós-operatório
Amoxici-
lina
500mg
VO
Septoplastia / Cefazolina 2g EV 1g 4/4h Não indi-
rinoplastia cado
8/8h até
retirada
do tam-
pão

Timpanomastoi-
1g 4/4h Não indi- Intraope-
dectomia Cefazolina 1g EV
cado ratório
Mastoidectomia
Amigdalectomia
1g 4/4h Não indi- Intra-ope-
Adenoamigda- Cefazolina 1g EV
cado ratório
lectomia

Hemilaringecto-
mia
Laringectomia
total
Cefazolina 2g EV 1g 4/4h Não indi- Intra-ope-
cado ratório
Microcirurgias
de laringe
(Pólipos, cistos
e
Nódulos)
Tireoplastias /
Cirurgias de Cefazolina 2g EV 1g 4/4h Não indi- Intra-ope-
ar- cabouço cado ratório
Laríngeo
Submandibulec-
Não indi- Intra-ope-
tomia / paroti- Cefazolina 2g EV 1g 4/4h
cado ratório
dectomia

B. CONTROLE DE ANTIMICROBIANOS
CIRURGIA GASTROINTESTINAL

DOSE NA IN- INTERVALO


PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO DUÇÃO DURAÇÃO
Intra-operatório Pós-operatório

Incisão na mu- Cefazolina 1g EV 1g 4/4h 500mg 1g 4/4h


cosa + metron- 500mg EV 8/8h 500mg 24h
ESTOMAGO

dazol 8/8h
Clindamicina 1g EV 1g 12/12h 1g 12/12h
ceftriaxona + 600mg 24h
Câncer Ou EV 600mg 6/6h 600mg 6/6h
500mg 500mg 6/6h 500mg 8/8h
metronidazol EV

Gastrostomia endos-
cópica Cefazolina 2g EV Não indicado Não indi- Dose
cado única
Hérnia de Hi-
Cefazolina 1g EV 1g 4/4h 1g 8/8h
ato
GASTRO

Gastrectomia Cefazolina 1g EV 1g 4/4h 1g 8/8h 24h

Bariátrica Cefazolina 3g EV 1g 4/4h 1g 8/8h

1g 12/12h
ceftriaxona + 1g EV+ Não indi- Intra-ope-
Intestino delgado Metronidazol 500mg EV
500mg EV cado ratório
8/8h
APENDICECTOMIA

Todas, na sus- Não indi- A depen-


peita diagnós- cado. Se der do
tica e até ceftriaxona + 1g EV+ 1g 12/12h apendicite achado In-
avali- ação Metronidazol 500mg EV 500mg EV complicada tra-opera-
intraope- 8/8h converter tório
ratórias para trata-
mento

Opcional: pre-
paro mecânico
e descontami-
nação oral 500mg EV
metronidazol 500mg EV 500mg EV 8/8h 1g 24h
com
CÓLON

+ ceftriaxone 1g EV 8/8h 1g 12/12h 12/12h


neomicina +
Metronidazol
VO ás 13h,
14h, 23h na
véspera da ci-
rurgia
Alto risco: paci-
entes > 60 anos,
inflamação Não indi- Intra-ope-
aguda; Cefazolina 1g EV 1g 4/4h cado ratório
COLECISTECTOMIA

Coledocolitiase;
cirurgia ou ma-
nipulação en-
doscópica pré-
vias de trato bi-
liar

Baixo risco La-


paroscópica NÃO INDICADO

Vacina anti-
pneumocócica
(Prevnar®) 2
semanas antes
da cirurgia;
ESPLENECTOMIA

Se não for fac-


Cefazolina 1g EV 1g 4/4h Não indi- Não indi-
tível vacinar
opcional cado cado
pré-alta hospita-
lar. Após 8 se-
manas da Pre-
vnar®, vacinar
com vacina po-
lissacarídica 23
valente
(Pneumo 23®)
1g EV 1g 4/4h 1g 8/8h
Hepatocarci- cefazolina +
noma, meta he- metronidazol 48h
pática 500mg EV 500mg 8/8h 500mg 8/8h
HEPATECTOMIA

1g EV+ 1g 12/12h 1g 12/12h


Colangiocarci-
noma (orientar cefazolina +
pela cultura de metronidazol 500mg EV 500mg EV >5 dias
bile pré-op) 500mg EV 8/8h 8/8h

Sem abertura do NÃO INDICADO


PÂNCREAS

trato GI**

Com abertura cefazolina 1g EV 1g 4/4h 1g 8/8h 24h


do trato GI

Não indi- Intra-opera-


Hérnia cefazolina 1g EV 1g 4/4h
cado tório
*Avaliar o histórico recente de uso de antibióticos e colonização por bactérias MDR (multi-
drogas resistente)
**Se houver pancreatite infectada, o antibiótico é terapêutico.
Obs: cirurgias videoassistidas seguem a mesma recomendação (exceto colecistectomia).
Alérgicos a betalactâmicos: utilizar clindamicina 600mg 6/6h para cobertura de Gram-po-
sitivos, clindamicina ou metronidazol 500mg 8/8h para anaeróbios e gentamicina 240mg
ou ciprofloxacino 400mg 12/12h para Gram-negativos (todos EV)
C. CONTROLE DE ANTIMICROBIANOS

CIRURGIA GINECOLÓGICO E OBSTÉTRICA


DOSE NA INDU- INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO ÇÃO DURAÇÃO
Intra-operatório Pós-operatório
Cirurgia de
mama: Cirurgia
estética ou re-
construtiva Intra-ope-
cefazolina 1g EV 1g 4/4h Não indicado ratório
com ou sem
prótese
Mastectomia
Nodulectomia
Quadrantecto-
mia
Cirurgia gineco-
lógica: Aborta-
mento, Cistocele
Histerectomia
abdominal/vagi- Não indi- Intra-ope-
nal Cefazolina 1g EV 1g 4/4h
cado ratório
Miomectomia
Ooforectomia
Pan-histerecto-
mia Perineoplas-
tia Retocele
Uretrocistopexia

Parto Vaginal NÃO INDICADO

Parto vaginal
com Dequitação Dose única
manual da pla- cefazolina 2g EV após o clam- Não indi- Dose
centa e/ou mani- peamento do cado única
pulação intraute- cordão
rina

Dose única
Parto fórceps cefazolina 2g EV após o clam- Não indi- Dose
peamento do cado única
cordão
Dose única
após o clam- Não indi- Dose
Parto cesárea cefazolina 2g EV peamento do cado única
cordão

Abortamento es-
NÃO INDICADO
pontâneo
Laqueadura
Cefazolina 1g EV 1g 4/4h Não indicado Dose única
Tubária
Alérgicos a betalactâmicos: clindamicina 600mg EV para cobertura de Gram-positi-
vos/anaeróbios. Usar ciprofloxacino 400mg EV ou gentamicina 240mg EV/IM para Gram-
negativos, se indicado. Cirurgias videoassistidas seguem a mesma recomendação.

CIRURGIA TORÁCICA

DOSE NA INDU- INTERVALO


PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO ÇÃO DURAÇÃO
Intra-operatório Pós-operatório
Correção de hér-
nia / eventração
diafragmácia,
Correção de
pectus , Decorti-
cação pulmonar,
Pericardiecto-
mia ,
Pleurostomia Intra-ope-
Terapêutica, ratório ou
Ressecção de Cefazolina 1g EV 1g 4/4h 1g 8/8h no má-
condricte / ximo por
Osteomielite, 24h
Ressecção de
estenose de tra-
quéia ,
Ressecção de tu-
mor pleural ,
Ressecção pul-
monar: nodulec-
tomia,
segmentectomia,
lobectomia.
Toracectomia
(tumor de pa-
rede), Toraco-
plastia, Toraco-
tomia para
acesso `a
coluna
Tromboendarte-
rectomia pulo-
mar
Biopsia de: gân-
glio, pleura, de
pulmão a céu
aberto, de tumo-
res da parede
to- rácica,
NÃO INDICADO
Broncos- copia
rígida e flexível.
Drena- gem
pleural (não
empiema)
Mediastinosco-
pia Toracocen-
tese diagnóstica,
Traqueostomia
Alérgico a betalactâmicos: clindamicina 600mg EV 6/6h ou vancomicina 1g 12/12h

CIRURGIA PLÁSTICA
DOSE NA INDU- INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO ÇÃO DURAÇÃO
Intra-operatório Pós-operatório
Estético: Abdo-
minoplastia
Blefaroplastia
Dermolipecto- Cefazolina 1g EV 1g 4/4h Não indicado Intra-ope-
mia ratório
Lipoaspiração,
Otoplastia
Ritidoplastia
Amoxici-
Septoplastia Ri- lina 500
noplastia Não indi- mg VO
(realizar apenas Cefazolina 2g EV 1g 4/4h cado 8/8h até
quando retirada do
houver tampão tam-
por > 48h) pão/splint
Cirurgia de
mama:
Cirurgia estética
ou reconstrução Intra-ope-
com ou sem cefazolina 1g EV 1g 4/4h Não indicado ratório
pró- tese
Mastectomia
Nodulectomia
Quadrantecto-
mia
Reparadora: cra-
niofacial, micro- cefazolina 1g EV 1g 4/4h Não indi- Intra-ope-
cirurgia, recons- cado ratório
trução de mama
Transplante de
pele em Colher retalho no planejamento operatório. A profilaxia antimi- Manter
queima- dos crobiana deverá ser feita EV de acordo com os resultados de 24h
Enxerto ou reta- cultura e antibiograma.
lhos

CIRURGIA E PROCEDIMENTO EM UROLOGIA


Os pacientes devem ser tratados antes do procedimento invasivo se tiverem infecção ou
bacteriúria assintomática
DOSE NA INDU- INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO ÇÃO DURAÇÃO
Intra-operatório Pós-operatório

Biopsia de
500mg VO 12h 500mg VO 24h (total
prós- tata Ciprofloxa- 1g 4/4h
antes da biopsia 12h após da 4 compri-
transretal em cino e 1g antes da biopsia midos)
pacientes sem
bi- opsia
uso prévio de
quinolonas

Biopsia de
prós- tata
transretal em
pacientes com Sulfametoxazol / Trimetoprim 800/160mg VO 12h e 2h antes da biopsia
uso prévio de
quinolonas nos
últimos 3 meses
e trans-
plantados
Biopsia de prós-
tata transretal
em pacientes Associar Ceftriaxone 1g na sedação pré biopsia
com alergia a
quinolonas

Estudo Urodinâ-
mico Norfloxacino 400mh VO Não indicado 12h12h 24h

Cirurgias lim-
pas: orquiecto-
mia, postecto- NÃO INDICADO
mia, vasectomia,
varicocelecto-
mia

Nefrectomia cefazolina 1g EV Não indi- Não indicado Dose única


limpa cado

Orientar pela
Nefrectomia in- Orientar pela urocultura ou Tratar por 7
fectada urocultura 2g EV ceftriaxona dias
ou 1g
ceftriaxona EV 12/12h

cefazolina 1g EV 1g 4/4h 1g 8/8h


Prostatectomia
aberta
Ressecção tran- 24h
ciprofloxa- 400 mg EV 400mg 500mg VO
suretral de cina 12/12h 12h/12h
Próstata /bexiga
ceftriaxona 2g EV 1g 12/12h 1g 12/12h
Cirurgias com
Cefazolina + 1g EV 1g 4/4h 1g 8/8h
Manipulação 24h
Metronidazol 500mg EV 500mg 8/8h 500mg 8/8h
intestinal
24h fazer
Transplante re-
cefazolina 2g EV 1g 6/6h 1g 8/8h profilaxia
nal* P. jirovecii
1g 8/8h EV
Próteses Penia- Cefazolina + 2g EV 48h
240mg EV
nas Gentamicina 240mg EV
24h
CIRURGIA VASCULAR
DOSE NA INDU- INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO ÇÃO DURAÇÃO
Intraoperatório Pós-operatório
Varizes de
Baixo Risco: li-
gadura de perfu- NÃO INDICADO
rantes e colate-
rais

Varizes de Alto
Risco: safenec-
tomia, trombo-
flebite, ulceras
de estase, Cefazolina 1g EV 1g 4/4h 1g 8/8h 24h
fibre- dema,
distúrbio da
imunidade,
varizes exube-
rantes
Embolectomia
de Baixo Risco NÃO INDICADO

Embolectomia
de Alto Risco:
extensas, em
MMII, com alte- Cefazolina 1g EV 1g 4/4h 1g 8/8h 24h
rações neuroló-
gicas

Enxertos com
prótese vascular Cefazolina 1g EV 1g 4/4h 1g 8/8h 24h – 48h

Enxertos com
Não indi- Intraope-
veia autóloga Cefazolina 1g EV 1g 4/4h
cado ratório
Implantes de ca-
teter de longa NÃO INDICADO
permanência

Fístula arterio-
venosa sem pró- NÃO INDICADO
tese
Fístula arterio-
venosa com pró- Cefazolina 1g EV Não indicado Não indicado Dose única
tese
Amputação por Cefazolina +
1g EV 1g 4/4h 1g 8/8h 24h
gangrena úmida Metroni-
500mg EV 500mg 8/8h 500mg 8/8h
dazol
Adequar se-
Amputação por Clindami- 600mg 6/6h gundo cultu-
gangrena úmida cina + 600mg EV 400mg 600mg EV ras e manter
Ciprofloxa- 400mg EV 12/12h 400mg EV conforme
cino evolução clí-
nica

TRAUMA
DOSE NA INDU- INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO ÇÃO DURAÇÃO
Intra-operatório Pós-operatório
Trauma Abdo-
minal Pene- 2g EV 1g 12/12h 1g 12/12h 24h
trante*

Trauma Abdo- Ceftriaxona +


minal Fechado metronidazol
com indicação
cirúrgica*
500mg EV 500mg 8/8h 500mg 8/8h 24h
Trauma Tóraco-
Abdominal pe-
netrante*

Lavagem Perito-
neal ou Laparos- NÃO INDICADO
copia diagnós-
tica

Trauma Torá-
cico Penetrante
Cefazolina 1g EV 1g 4/4h 1g 8/8h 24h
Trauma Torá-
cico fechado
com dreno
Trauma Torá- 600mg 6/6h 600mg 6/6h
600mg EV
cico penetrante Clindamicina Reavaliar
em esôfago com + em 7 dias
3-5 mg/kg
contaminação Gentamicina Não indi-
240mg EV dose única.
grosseira cado
IM/EV

Laminectomia e
demais cirurgias Cefazolina 2g EV 1g 4/4h 1g 8/8h Intraope-
de coluna ratório

Lesão vascular Cefazolina 1g EV 1g 4/4h 1g 8/8h 24h

Trauma Cirúr-
gico: cabeça /
pescoço
Cefazolina 1g EV 1g 4/4h 1g 8/8h 24h
Trauma de crânio
fechado, cirúrgico

Trauma de crânio
penetrante
REFERÊNCIAS
1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Sítio Cirúrgico Critérios Nacionais de In-
fecções relacionadas à assistência à saúde. Brasília: 2009.

2. SHEA/IDSA Practice Recommendation - Strategies to prevent surgical site infections


in acute care hospitals: 2014 update. Infection Control and Hospital Epidemiology
(ICHE), 35 (6): 605-627.

3. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Critérios Diagnósticos de Infecção


Relacio- nada à Assistência à Saúde. Série: Segurança do Paciente e Qualidade em
Serviços de Saúde. Brasília: 2013.

4. Armstrong RW, Berkowitz, RI, Bolding F. Infection following breast reconstruction.


Ann. Plast. Surg. 1989; 23: 284-288. 6. Baddour LM, Epstein AE, et al. Update on
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Types of Infections. January 2016. [Internet] [Acesso em março 2016]. Disponível em: .
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10.Hany Bedair, Nicholas Ting, Christina Jacovides BA, Arjun Saxena, Mario Moric,
Javad Parvizi, Craig J. Della Valle. Diagnosis of Early Postoperative TKA Infection Us-
ing Synovial Fluid Analysis. Clin Orthop Relat Res (2011) 469:34–40

HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO


01 19/10/2021 Versão inicial elaborada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HPS

Elaboração e adaptação
Data:19/10/2021
Marcus Alex Rabelo da Costa Pereira
Kay Amparo Santos Duque
Alva Santana Ferraz

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