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CENTRO UNIVERSITARIO DA AMAZONIA – UNAMA CURSO

DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

JAIRILENE VASCONCELOS GUIMARÃES – 04042295

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O


ESTÁGIO DE ENFERMAGEM SUPERVISIONADO II NO SETOR
DE CLINICA CIRURGICA I DO HOSPITAL MUNICIPAL DE
SANTARÉM DR ALBERTO TOLENTINO SOTELO

SANTARÉM-PÁ
2022

JAIRILENE VASCONCELOS GUIMARÃES – 04042295

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O


ESTÁGIO DE ENFERMAGEM SUPERVISIONADO II NO SETOR
DE CLINICA CIRURGICA I DO HOSPITAL MUNICIPAL DE
SANTARÉM DR ALBERTO TOLENTINO SOTELO

Relatório das Atividades


Desenvolvidas na Clinica
Cirúrgica I do Hospital Municipal
de Santarém-Pará, tendo como
requisito de nota a disciplina de
Estágio Supervisionado II sob
orientação da Preceptora Enfª Ma
Francinelce, do Curso de
Bacharelado em Enfermagem no
Centro Universitário da Amazônia
– UNAMA.
SANTARÉM-PÁ
2022

LISTA DE SIGLAS, SIMBOLOS E ABREVIATURAS.

AC – Ausculta Cardíaca

AP – Ausculta Pulmonar

AVP – Acesso Venoso Periférico

BCNF – Bulhas Cardíacas Normofoneticas

CCI – Clinica Cirúrgica I

CC – Centro Cirúrgico

EV - Endovenoso

EVI – Eliminações vesico intestinais

EVA – Escala Visual Analógica

ECG - Eletrocardiograma

HMS- Hospital Municipal de Santarém

SRPA – Sala de Recuperação Pós-Anestésica

SAEP – Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória

SF- Soro Fisiológico

SIC – Segundo Informações Colhidas

SVD – Sonda Vesical de Demora

SNG – Sonda Nasogástrica

TAX – Temperatura Axilar

VO – Via Oral
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 04
2 INSTITUIÇÃO..................................................................................................... 05
3 DESENVOLVIMENTO...................................................................................... 06

3.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS................................................................... 06


3.2 AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE.............................................................. 10
4 CONCLUSÃO........................................................................................................ 11
5 REFERENCIAS .................................................................................................... 12
6 ANEXOS ................................................................................................................ 13
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1 INTRODUÇÃO

Segundo Negreiros e Lima (2018), o estágio supervisionado se caracteriza


como uma oportunidade ímpar que favorece a criação do vínculo educativo e
profissionalizante ao discente, sendo considerado de extrema relevância para
aquisição de experiências e aprendizagem no âmbito teórico-prático, sendo
aplicado de acordo com diretriz curricular nas instituições cedentes que fazem
parte dos campos de atuação.

Diante disso, entende-se que a finalidade do estágio supervisionado é


primordialmente treinar e aperfeiçoar as habilidades referentes a profissão nos
acadêmicos, com o intuito de correlacionar a prática e teoria para o
desenvolvimento das competências inerentes ao futuro profissional de
enfermagem, visando o aprofundamento dos conhecimentos técnico-cientifico.

O estágio supervisionado II em Clinica Cirúrgica foi realizado no período


de 16/09/2022 à 30/09/2022, totalizando 11 dias úteis, no turno matutino das
7h30m às 11h30m no Hospital Municipal de Santarém – HMS, localizado na Av
Presidente Vargas, n° 1539 CEP: 68005-110 no Bairro Santa Clara.
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2 INSTITUIÇÃO

A clínica cirúrgica é a especialidade responsável pelo destino ao


atendimento pré e pós-operatório, ou seja, recebe os pacientes que irão fazer a
cirurgia, realizando o preparo, e também os pacientes que vêm da cirurgia. Tem
extensa área de atuação, abrangendo vários sistemas orgânicos (digestório,
respiratório, geniturinário, vascular, tegumentar e musculoesquelético). Na clínica
cirúrgica do Hospital Municipal de Santarém- PA os casos cirúrgicos mais comuns
são: hernioplastia, colecistectomia, politraumas, laparotomia explorada,
apendictomia, TCE, amputação de membros, colelitiase, pé diabético,
esmagamento de membros, abcessos e fraturas. Entre os procedimentos com maior
índice na clínica cirúrgica encontramos as fraturas que é a perda da continuidade
óssea, sendo classificas em fraturas abertas ou fechadas, de acordo com o censo da
clínica os tipos de fraturas com mais ocorrência são as fraturas expostas de
membros inferiores.

O hospital Municipal de Santarém-PA Dr. Alberto Tolentino Sotelo HMS.


Está localizado na Av. Presidente Vargas, n° 1539, no bairro Santa Clara, CEP:
68005-110, e é uma unidade de média e alta complexidade de atendimento ao
público 24 horas por dia em todos os dias da semana. Em especifico, este estágio
foi efetuado na clínica cirúrgica I, que está situada próximo ao setor do centro
cirúrgico e clínica médica da referida unidade de saúde, onde se trata da saúde do
paciente no pré e pós cirúrgico. O setor de Clínica Cirúrgica I encontrasse em
processo de mudanças em suas estruturas, por isso este setor encontra-se dividido
em CCI e CCII no que confere a essencialidade para realização de assistência ao
paciente. Em especifico, a CCI contém: um (01) corredor que dá acesso ao Centro
Cirúrgico, um (01) estar de enfermagem, um (01) posto de enfermagem, uma (01)
farmácia, seis (06) enfermarias totalizando vinte e seis (26) leitos, um (01)
isolamento contendo dois (04) leitos em suas dependências. O setor dispõe de (02)
técnicos de enfermagem e (01) enfermeira pela manhã e várias especialidades
(neurocirurgia, cirurgião gera, ortopedia, buco-maxilo, vascular, etc.) de
residentes e médicos passam pelo setor.
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3 DESENVOLVIMENTO

3.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As atividades desenvolvidas dentro da Unidade Hospitalar cedente


correspondem ao programa existente no Sistema Único de Saúde (SUS),
englobando Saúde do Adulto em pré e pós operatório e atendimento a
Traumatologia e Ortopedia, Neurocirurgia e Cirurgia Geral, sendo esse programa
desenvolvido e adaptado à realidade da Unidade hospitalar e implementados de
acordo com as normas e diretrizes do SUS.
O desenvolvimento das atividades foi realizado de acordo com a demanda
presente na Unidade.

Data: 16/09/2022
Deu-se início as atividades de estagio supervisionado II no setor de Clinica
Cirúrgica I, com o total de 02 alunos sob supervisão da Enfermeira Francinelce
Furtado. Neste primeiro dia conversou-se em relação dos pontos cruciais que
deveriam ser desenvolvidos ao longo do estágio, assim como também fomos
apresentados aos colaboradores e também as dependências do referido setor. A
preceptora nos levou até o posto de enfermagem, falou sobre as competências do
enfermeiro gerente e nos apresentou o livro de pendencias, mostrou os impressos
utilizados no posto de enfermagem, em seguida a preceptora abordou sobre a
importância da biossegurança e também nos repassou como se dariam as atividades
dos dias seguintes, e o que teríamos como foco. Neste caso, ficou certo que as
atividades propostas seriam: Realização de ECG, evolução de enfermagem e
exame físico, atualização de prontuário, Sistematização da assistência de
enfermagem, realização de curativos, acesso venoso periférico, administração de
medicamentos, diluição de medicamentos, passagem de SVD, SVA e SNG,
cálculo de medicação, alta e admissão, preparo de paciente para serem
encaminhados ao centro cirúrgicos ao CC e gotejamento de soro, logo após todas
as orientações, foi sorteado o tema do nosso estudo de caso e nos levou para
apresentar a paciente do estudo onde fomos fazer a coleta de dados diretos e
indiretos e ficamos de fazer um diagnóstico de enfermagem e uma prescrição de
acordo com o NANDA e conforme os dados coletados do paciente em estudo para
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implementar no dia 19.09.22. Em seguida tivemos a oportunidade de assistir como


ouvinte uma palestra que estava acontecendo no auditório do hospital com o tema
segurança do paciente, medicação sem danos. Ao final ela nos repassou as datas da
entrega previa do relatório e estudo de caso e entrega e data do projeto de extensão
e apresentação da educação em saúde.

Data: 19/09/2022

No segundo dia iniciamos ás atividades no setor ás 7h30, neste dia fomos


direcionadas ás nossas atividades normais de acordo com a demanda do setor,
fomos imprimir o censo e em seguida fomos fazer a passagem de visita nos leitos,
onde tive a oportunidade de conversar e conhecer cada um dos 23 pacientes
presentes no setor e também verificando o que foi estabelecido, como: Data de AV.
Validade (dentro de 96h), sujidade, se pérvio, identificação de SD, identificação de
drenos e de curativos, se o paciente está com placa de identificação e também foi
o momento que tiramos para implementar o diagnóstico e a prescrição de
enfermagem que foi pedida no primeiro dia de estágio para o paciente do estudo de
caso. Em seguida, após a visita aos leitos finalizamos o dia com a realização de 2
ECG e ao final tiramos algumas dúvidas a respeito do NANDA e da SAE.

Data: 20/09/2022

Neste dia, fui designada pela preceptora para a realização da atualização de


prontuários onde fizemos o aprazamento de medicação e conhecemos algumas
medicações prescritas para os pacientes quanto a dosagem, via e hora, logo após
fomos fazer a administração de medicamentos conforme o horário, em seguida foi
designada para a realização de curativos onde fizemos o preparo da bandeja com o
material e sob orientação da preceptora fizemos a troca de curativo e ao final
evoluímos e recebemos algumas orientações.

Data: 21/09/2022

Neste dia foi designada pela preceptora para fazer a passagem de visita no leito da
paciente do estudo de caso para implementar o segundo diagnóstico e intervenções
de enfermagem e ver se as intervenções anterior estavam sendo eficaz. Em seguida
fomos ver o livro de pendencias, exames, transferências e outros e recebemos
orientações sobre a parte administrativa em seguida fizemos o encaminhamento de
um pedido de tomografia ao NIR (Núcleo Interno de Regulação), após isso, tiramos
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alguns minutos com a preceptora em uma área reservada da unidade de saúde para
receber algumas orientações onde muitas dúvidas foram sanadas a respeito do
estudo das terminologias, sobre SVD, SVA, SNG quanto a numeração para cada
faixa etária, também vimos sobre os tipos de Jelco e suas numerações, tipos de
agulhas, falamos de cálculo de medicamentos, acesso venoso e por fim vimos sobre
tipos de curativos e sua classificação e assim encerramos o dia.

Data: 22/09/2022

Neste dia foi a realização do projeto de extensão sobre a prevenção de lesão por
pressão dos pacientes institucionalizados nas clínicas cirúrgicas I e II, da referida
unidade hospitalar.

Data: 23/09/2022

Neste dia fomos designada pela preceptora para a sala de preparo dos pacientes
para cirurgias, fizemos algumas orientações sobre o uso de adornos e próteses
dentarias em seguida realizamos o preparo dos soros e dos matérias utilizados na
punção venosa, logo após realizei o acesso venoso com todos os cuidados sobre a
orientação da preceptora, após finalizarmos tivemos a oportunidade de participar
da palestra com o tema prontuário do paciente, evolução e anotações de
enfermagem, linguagem aspectos legais e organização. Finalizando assim o dia de
hoje.

Data: 26/09/2022

Iniciamos ás atividades no setor ás 7h30, neste dia fomos direcionada pela a gerente
Mayara, onde fizemos a verificação dos livros de ocorrência e de pendencias, pós
isto, fomos até aos leitos para realizar o SAEP dos pacientes que iam para cirurgia
e repassamos algumas orientações como: uso adornos, se os pacientes estavam em
jejum ou utilizando prótese dentaria, vestuário e banho. Finalizando isto, fizemos
o preparo das bandejas com material para acesso e fomos até lá fazer, em
seguida eu e a preceptora auxiliamos a acadêmica Mayara na realização da
passagem de uma sonda vesical de alivio (SVA), logo após passamos a visita nos
leitos verificando o que foi estabelecido, como: Data de AV. Validade (dentro de
96h), sujidade, se pérvio, identificação de SD e de curativos, se paciente está
com placa de identificação assim como também realizar a atualização do
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censo, devido alguns pacientes se encontrarem com as 96 horas ultrapassadas do


acesso venoso, realizamos a troca de aceso e assim finalizamos o dia.

Data: 27/09/2022

Neste dia iniciamos ás atividades no setor ás 7h30, onde fomos direcionadas ás


nossas atividades normais de acordo com a demanda do setor, sendo eu a
gerente, então fizemos a verificação do livro de ocorrência onde nos foi repassado
um total de 46 pacientes do plantão anterior e do livro de pendencias onde
encontrava-se pendencias em uma Ultrassonografia e um ECG, em seguida
direcionei e acompanhei a acadêmica Mayara para passar a visita nos leitos
verificando o que foi estabelecido, como: Data de AV. Validade (dentro de 96h),
sujidade, se pérvio, identificação de SD e de curativos, se paciente está com
placa de identificação assim como também realizar a atualização do censo.

Data: 28/09/2022

Neste dia iniciamos ás atividades no setor ás 7h30, onde fomos direcionadas ás


nossas atividades normais de acordo com a demanda do setor fizemos a verificação
do livro de ocorrência onde nos foi repassado um total de 53 pacientes do plantão
anterior e do livro de pendencias onde encontrava-se pendencias em uma
Tomografia e em um Raio X de controle, em seguida tiramos alguns minutos com
a preceptora em uma área reservada da unidade de saúde para falarmos um pouco
sobre sistematização da assistência de enfermagem tendo enfoque os diagnósticos,
resultados esperados e prescrição, logo após, a preceptora escolheu dentre os
pacientes, um caso para cada uma de nós, onde deveríamos realizar o exame físico
e elaborar mediante a evolução do paciente um diagnóstico, resultado esperado e
uma prescrição e em seguida elaborar a implementação dessas ações ao paciente.

Data: 29/09/2022

Neste dia foi o nosso último dia na Clínica Cirúrgica iniciamos ás atividades no
setor ás 7h30, onde fomos direcionadas ás nossas atividades normais de acordo
com a demanda do setor, fomos imprimir o censo, em seguida tivemos algumas
orientações em um lugar reservado sobre a SAE, estudo de caso e relatório, logo
após fomos fazer o preenchimento da ficha do SAEP e verificar os sinais vitais dos
pacientes que entrariam em cirurgia, depois disso, fomos verificar o livro de
ocorrência onde nos foi repassado um total de 54 pacientes do plantão anterior e do
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livro de pendencias onde encontrava-se pendencias em uma avaliação de cirurgia


vascular e de um pedido para o NIR de um Tomografia em coluna lombar, após
preencher o livro de protocolo, encaminhamos o pedido de exame para o setor de
NIR para ser autorizado. Passando isso, passamos a visita nos leitos verificando o
que foi estabelecido, como: Data de AV. Validade (dentro de 96h), sujidade, se
pérvio, identificação de SD e de curativos, se paciente está com placa de
identificação assim como também realizar a atualização do censo, realizei a
verificação de SSVV de alguns pacientes a pedido da enfermeira chefe, ao final
fomos a um lugar reservado e a preceptora nós repassou uma ficha para nós fazer
uma auto avalição de tudo que passamos no estágio na clínica.

Data: 30/09/2022

Neste dia foi o dia destinado para a apresentação do estudo de caso em sala
reservada da Instituição de ensino –UNAMA.

3.2 AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

“No dia 22.09.2022 realizado o projeto de extensão sobre a prevenção de


lesão por pressão dos pacientes institucionalizados nas clínicas cirúrgicas I e II, da
referida unidade hospitalar, onde tivemos a oportunidade de palestrar para um
público com mais de 70 pessoas, fomos em 11 enfermarias, nesse dia abordamos
sobre o que é a lesão por pressão, quem tem mais risco em desenvolvê-la, as
principais complicações, principais áreas acometidas, principais causas da LPP, a
classificação dos estágios e por fim abordamos sobre a prevenção dessas lesões.
Como material metodológico utilizamos um Banner e uma maquete o qual
mostrava os referidos estágios das lesões, ao final do projeto distribuímos alguns
brindes e junto um panfleto sobre o tema em questão, nesse dia tivemos a
oportunidade de receber no momento da palestra uma integrante de equipe de
comunicação do hospital para fazer o registro do projeto.
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4.CONCLUSÃO

A oportunidade de estágio supervisionado no setor de Clinica Cirúrgica I,


do Hospital Municipal de Santarém, Dr. Alberto Tolentino Sotelo proporcionou a
junção teórica na sala de aula com a experiência profissional no âmbito técnico
cientifico, possibilitando o aprimoramento de habilidades humanas frente ao
trabalho do Enfermeiro em atenção secundaria e terciaria, contribuindo
sobremaneira para a aquisição de autonomia e exercício da nossa futura profissão.

Portanto, pode-se perceber que o estágio supervisionado se torna uma


ótima ferramenta para o discente compreender acerca da importância de uma
assistência mais humanizada, bem como vivenciar a realidade do profissional
enfermeiro entendendo as suas competências, enquanto gerenciador e assistente, e
podendo aprimorar e desenvolver habilidades necessárias e técnicas com o olhar
holístico para abordagem e cuidado do cliente/paciente.
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5.REFERÊNCIAS

Clínica Cirúrgica - Hospital PUC-Campinas. Disponível em:


https://www.hospitalpuc-campinas.com.br/.../clinica-cirurgica. Acesso em: 28 de
set de 2022.

EVANGELISTA, D. L.; IVO, O. P. Contribuições do estágio supervisionado para


a formação do profissional de enfermagem: expectativas e desafios. Revista
Enfermagem Contemporânea, v. 3, n. 2, p. 123-130, dez, 2014.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008

NEGREIROS, R.V; LIMA, V.C.B IMPORTANCIA DO ESTAGIO


SUPERVISIONADO PARA O ACADEMICO DE ENFERMAGEM NO
HOSPITAL: compartilhando experiencias vivenciadas com a equipe de trabalho.
Revista da Universidade Vale do Rio Verde. Vol. 16, n. 2 ,2018. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.vl6i.4359. Acesso em: 21 de set de 2022.

MENEZES, R. V. P et al. ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE ENFERMAGEM


EM SAÚDE DA MULHER: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Disponível em:
http://www.uece.br/eventos/enfermaio/anais/resumos/15627.html. Acesso em: 27
de set de 2022.
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6. ANEXOS
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Figuras 1, 2, 3 e 4 – Imagens da ação e realização da educação em saúde na CCI


e CC II

Figura 6 – Maquete sobre os


estágios da lesão por pressão
(LPP).

Figura 5 – Brindes ofertados


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Figura 7 – Arte dos Brindes

Figura 8 – Panfleto informativo sobre lesão por pressão.


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Figura 9 – Banner com o tema prevenção de lesão por pressão.


CENTRO UNIVERSITARIO DA AMAZONIA – UNAMA CURSO DE
BACHARELADO EM ENFERMAGEM

JAIRILENE VASCONCELOS GUIMARÃES – 04042295

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO


PACIENTE POLITRAUMATIZADO COM COLOSTOMIA E
FRATURA DE DIAFISE DE FEMUR DIREITO E METACARPO DA
MÃO ESQUERDA: ESTUDO DE CASO

SANTARÉM-PÁ
2022
13

JAIRILENE VASCONCELOS GUIMARÃES – 04042295

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO


PACIENTE POLITRAUMATIZADO COM COLOSTOMIA E
FRATURA DE DIAFISE DE FEMUR DIREITO E METACARPO DA
MÃO ESQUERDA: ESTUDO DE CASO

Estudo de caso realizado no Hospital


Municipal de Santarém, como requisito
à disciplina de Estágio Supervisionado II
sob orientação da Preceptora Enfª
Francinelce Furtado. Curso de
Enfermagem no Centro Universitário da
Amazônia – UNAMA, Santarém/PA.

SANTARÉM-PÁ
2022
LISTA DE SIGLAS, SIMBOLOS E ABREVIATURAS.

AC – Ausculta Cardíaca

AP – Ausculta Pulmonar

AVP – Acesso Venoso Periférico

BCNF – Bulhas Cardíacas Normofoneticas

EVI – Eliminações vesico intestinais

EVA – Escala Visual Analógica


FR - Frequência Respiratória

FTV – Frêmito Toraco Vocal

HMS- Hospital Municipal de Santarém

ML – Mililitros

MV- Murmúrios Vesiculares

MMII – Membros Inferiores

MMSS – Membros Superiores

SIC – Segundo Informações Colhidas

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SUMÁRIO

1 ESTUDO DE CASO............................................................................................... 04
1.1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 04
2 OBJETIVOS........................................................................................................ 05
2.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................ 05
2.2 OBJETIVO ESPECIFICO ....................................................................... 05
3 ESTUDO DA PATOLOGIA................................................................................. 06
3.1 CONCEITO .......................................................................................................... 06
3.2 FISIOPATOLOGIA ............................................................................................. 07
3.3 QUADRO CLINICO............................................................................................. 07
3.4 EXAMES DIAGNOSTICOS ............................................................................... 08
3.5 TRATAMENTO ................................................................................................... 10
4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM .................... 18
4.1 Histórico de Enfermagem (Anamnese e Exame Físico) ....................................... 18
4.2 Diagnósticos de Enfermagem ............................................................................... 19
4.3 Resultado Esperado................................................................................................ 19
4.4 Implementação de Enfermagem............................................................................. 19
4.5 Avaliação da assistência ........................................................................................ 20
5 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 22
4

1. ESTUDO DE CASO

1.1 INTRODUÇÃO

O politrauma são lesões múltiplas de diversas naturezas, determinadas por


agentes mecânicos, podendo comprometer diversos sistemas ou até mesmo a vida. Uma
vítima é considerada politraumatizada, sempre que apresenta lesões em dois ou mais
sistemas.

No Brasil o trauma é a segunda causa geral de morte e a primeira abaixo dos 45


anos, sendo responsável por mais de 90 mil mortes anuais, deixa mais de 200 mil vítimas
por ano com sequelas e consome mais anos de vida útil que as doenças cardiovasculares
e câncer. O traumatismo de extremidade é uma lesão no osso, que tem uma origem
traumática, podendo ser causada por um trauma direto ou indireto. Geralmente, quando
são independentes, estes tipos de traumas não causam a morte da vítima, a menos que
sejam acompanhados por outros tipos de traumas de maior gravidade, comprometendo
a vida ou o estado da vítima. Traumatismos de extremidades são divididos em luxação,
entorse e fratura (SANTOS, 2008). O traumatismo abdominal é responsável por um
número expressivo de mortes evitáveis. A cavidade intraperitoneal, juntamente com a
cavidade torácica, o espaço retroperitoneal (sobretudo na presença de fraturas de bacia)
e as fraturas de ossos longos, são os locais do organismo que comportam sangramentos
capazes de levar à morte por choque hemorrágico.

Segundo Bravo (2010), na atualidade o trauma está sendo considerado “doença


do século”, isso se deve ao fato da tecnologia nos trazer grandes obras e eventos que
nem sempre tem uma influência positiva na vida do ser humano. Nas colisões
automolísticas são importantes as informações sobre o uso e tipo de capacete pela vítima,
a superfície onde ocorreu o trauma e outros eventos relacionados ao trauma, como a
ejeção e atropelamento subsequente.

O paciente em questão relatou em histórico que sofreu um acidente


automobilístico moto x poste em Monte Alegre- PA e acredita que o impacto só não foi
maior por que a mesma fazia o uso de capacete e não estava em alta velocidade. (SIC).
5

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Identificar as necessidades humanas básica do paciente politraumatizado com


colostomia internado na clínica cirúrgica I do hospital Municipal de Santarém a fim de
atender os problemas do paciente para a melhor estratégia e prestação de assistência a
estas enfermidades.

2.2 Objetivos Específicos

• Analisar o conhecimento do estudo patológico do paciente com politrauma e


colostomia.
• Verificar as implicações do quadro clínico e os resultados obtidos frente ao
tratamento do politrauma.
• Realizar a sistematização da Assistência de Enfermagem ao paciente com
politrauma.
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3 ESTUDO DA PATOLOGIA

3.1 Conceito

As fraturas podem ser definidas como uma ruptura parcial ou total do osso e
podem ser classificadas em abertas ou fechadas, de acordo com o lesionamento da pele
ou não. Uma fratura fechada é quando não ocorre o rompimento da pele, já a exposta é
quando a pele é rompida e o osso apresenta-se exposto. Por existir maior possibilidade de
infecção, a fratura exposta é considerada mais perigosa que a fratura fechada.

As fraturas de fêmur são fraturas graves e geralmente resultam de um trauma


externo direto, porém também pode ocorrer em consequência de alguma deformidade
óssea ou patologias (SMELTZER E BARE, 2005). Devido ao aumento de pacientes com
fratura em fêmur, principalmente por trauma, compreendemos que quanto maior forem
as informações pertinentes à fratura e tratamento, melhor será o cuidado prestado pelo
enfermeiro. A fratura do metacarpo é uma lesão óssea que, dependendo de sua
característica, pode ser tratada de formas mais simples, ou às vezes, requer um tratamento
cirúrgico.
Os traumatismos abdominais são classificadas segundo o seu mecanismo de lesão,
em fechado ou aberto. No traumatismo abdominal fechado, o intestino, o baço, o fígado,
os rins e os órgãos pélvicos podem ser lesados. A extensão e o tipo específico de
traumatismo abdominal traumático podem ser identificados através de uma história e
exame objetivo adequados, e confirmados por exames imagiológicos apropriados. A
abordagem terapêutica depende da estabilidade do paciente e do tipo específico de
traumatismo. A colostomia é um tipo de ostomia que consiste na ligação do intestino
grosso diretamente à parede do abdômen, permitindo a saída de fezes para uma bolsa,
quando o intestino não pode ficar ligado ao ânus. Isto normalmente acontece após
cirurgias para tratar problemas no intestino, como câncer ou diverticulite, ou por trauma
abdominal.
O paciente em questão apresenta um histórico de quadro de politrauma em fratura
de diafise de femur direito e metacarpo da mão esquerda e trauma abdominal fechado e o
mesmo faz uso de estoma funcionante e bolsa de colostomia.
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3.2 Fisiopatologia

Geralmente as fraturas surgem através de traumas de alta energia. O osso, em


condições normais, possui a habilidade de suportar cargas e absorver essa energia. Caso
haja um grande nível de energia associado ao trauma, o osso não consegue suportar e
acaba sofrendo uma fratura. Fraturas relacionadas a traumas de baixa energia devem
acender um alerta sobre a possibilidade de fraturas patológicas. Essas fraturas estão
associadas a doenças ósseas, entre outras que culminam com a fragilidade óssea. Como
exemplo é possível citar a osteoporose ou lesões tumorais.
No trauma abdominal fechado, todas as estruturas abdominais estão em risco, e,
em última análise, biomecânica da força traumática determina quais órgãos são afetados.
As forças compressivas, de cisalhamento ou alongamento e de aceleração/desaceleração
impactam a cavidade abdominal e as estruturas, levando a lesões da parede abdominal,
órgãos sólidos ou vísceras ocas. Os órgãos abdominais podem ser relativamente móveis
ou fixos. Lesões são comuns em áreas de transição entre essas estruturas, como o
ligamento de Treitz, onde podem ocorrer lesões mesentéricas ou do intestino delgado. O
mecanismo mais comum para trauma abdominal contuso é uma colisão de veículo
motorizado. Quedas são a segunda causa em frequência como causa de trauma contuso.
Produzem lesões devido à distância da queda, à superfície de impacto e à forma de
impacto da superfície. A ruptura de órgãos sólidos evisceras ocas pode ocorrer com lesão
retroperitoneal e hemorragia resultante quando a força é transmitida ao longo do esqueleto
axial.
Os traumatismos em extremidades podem resultar em alguns problemas que
requerem tratamento rápido e de forma imediata. Estes problemas são: a hemorragia, que
pode culminar no choque hipovolêmico caso não seja revertida em tempo adequado, e a
instabilidade, decorrente das fraturas e luxações (NAEMT, 2007).

3.3 Quadro clinico

Quando o osso é quebrado, as estruturas adjacentes também correm grande risco


de serem afetadas, o que resulta em edema de tecidos moles, hemorragia para dentro dos
músculos e articulações, luxações articulares, tendões rompidos, nervos lacerados e vasos
sanguíneos lesados. Assim, a partir do momento em que há uma fratura, a vítima
apresenta algumas manifestações clínicas, tais como: dor, perda da função, deformidade,
encurtamento do membro fraturado, crepitação, edema na área lesionada e mudança na
8

coloração da pele. Nem sempre todas as manifestações clínicas estarão presentes, a


apresentação dos sinais do paciente vítima do trauma dependerá especificamente do tipo
de fratura que ocorreu no osso (SMELTZER; BARE, 2002).
Sinais e sintomas do trauma abdominal. Dor no local do trauma. Dor abdominal
difusa – peritonismo. Rigidez de parede – abdome em tábua. Sinais de choque
hipovolêmico. Fraturas de costelas inferiores. Equimoses na parede abdominal e na bolsa
escrotal, região dos flancos, ao redor do umbigo. Hematomas na parede abdominal.

A paciente do estudo de caso tinha o quadro clinico estável hemodinamicamente,


porém apresentou: Dor moderada em MMII direito e dificuldades de mobilização devido
a fratura em diáfise do fêmur direito. (SIC). Diante disso, percebe-se a veracidade das
literaturas em relação ao quadro de desenvolvimento do politrauma, se relacionando com
a clínica do paciente em questão.

3.4 Exames Diagnósticos

Para diagnóstico definitivo de uma fratura é realizada uma avaliação ortopédica


através dos achados clínicos. Além da integridade óssea, será pesquisada a associação da
fratura com disfunções neurovasculares e investigação dos sinais de lesão de tecidos
moles e rupturas na pele da área da lesão. O ortopedista ditará a necessidade de exames
complementares, como radiografias, tomografias ou ainda ressonâncias magnéticas.
O diagnóstico de fratura, com perfuração de tecidos adjacentes, entre outras
complicações, é radiológico. Porém, o enfermeiro tem o dever de reconhecer os sinais e
sintomas nesses casos através da anamnese, e exame físico, para realizar um atendimento
adequado e com qualidade. Portanto, obter conhecimentos e utilizá-los em intervenções
corretas é parte da responsabilidade da equipe de enfermagem, que deve manter-se
sempre atualizada para que haja uma atuação mais eficaz no cuidado do cliente, visando
a diminuição de riscos, complicações e morte (ALMEIDA; SOARES, 2010).
Para o diagnóstico de trauma abdominal fechado ele vai ser de acordo com
achados clínicos e por exames laboratoriais – Coletar no momento do acesso venoso –
hemograma, parcial de urina, Exames de imagens como os radiológicos – prioritários em
trauma fechado são: Rx Simples de abdômem em decúbito e ortostatismo, este na busca
de pneumoperitôneo, borramento do psoas. Tomografia computadorizada,
ultrassonografia e laparotomia abdominal de emergência.
9

Ultrassonografia: é o exame de ultrassom que utiliza ondas sonoras para gerar imagens
do corpo humano. É um método muito utilizado para o acompanhamento pré-natal e para
avaliação de estruturas de partes moles do corpo humano é o principal meio de
diagnostico para verificar as lesões causadas pelo trauma abdominal.

Tomografia computadorizada: é um dos métodos de diagnóstico por imagem que


também utiliza radiação ionizante (raios X) para gerar imagens. Entretanto, produz
imagens tridimensionais, enquanto a radiografia cria imagens bidimensionais. Como faz
uso de radiação ionizante, também pode ter restrições para gestantes. Gera imagens com
alta resolução espacial. Além disso, sua resolução de contraste permite diferenciar e
analisar melhor do que a radiografia os diferentes tecidos presentes no corpo humano.
Tais como: ossos, partes moles, vasos sanguíneos, vísceras abdominais, pulmões, entre
outros.

Laparotomia exploradora, ou exploratória: é um exame de diagnóstico em que é feito


um corte na região do abdômen com o objetivo de observar os órgãos e identificar a causa
de determinado sintoma ou alteração em exames de imagem.

Radiografias: O exame de raios X ou radiografia é um exame de imagem não invasivo


muito popular, que ajuda no diagnóstico de fraturas e doenças com o uso de radiação
atravessa órgãos e tecidos e cria imagens da região de interesse. Radiografias simples
ântero-posterior (AP) e laterais da coxa devem ser obtidas quando houver suspeita de
fratura de fêmur. Um exame radiográfico cuidadoso em pelo menos dois planos é
necessário para determinar o local exato das fraturas de diáfise. O quadril e o joelho
também devem ser examinados com radiografias para descartar lesões associadas.

O paciente em questão realizou o exame de Raio – X no dia 15/09/22 o qual


evidenciou fratura da diáfise do fêmur direito. Não se teve acesso a quaisquer outros
resultados de exames que o paciente possa ter realizado.

3.5 Tratamento

O tratamento pode ser conservador através de redução fechada, imobilização por


gesso e tração esquelética, ou cirúrgico através de osteossíntese, fixação externa, fixação
10

interna com haste intramedular, fixação por placa, artroplastia parcial e artroplastia total.
As complicações podem ser precoces ou tardias. As complicações precoces incluem
choque, síndrome compartimental, tromboembolia, coagulopatia intravascular
disseminada e infecção. Já as complicações tardias compreendem união tardia, não união,
necrose avascular, reação dos aparelhos de fixação interna, osteoartrose, distrofia
simpática reflexa e ossificação heterotrófica (AAOS/SBOT, 2000). O enfermeiro como
parte da equipe de saúde tem papel fundamental no processo de cuidado. Ao avaliar cada
o estado clínico, físico e a história do trauma que ocasionou a fratura no fêmur e suas
complexidades, o enfermeiro faz seu diagnóstico de enfermagem e prescreve os cuidados
de enfermagem para assim prestar a sua assistência.

O tratamento dos traumas fechados e penetrantes do abdômem inclui:


Restabelecer as funções vitais e melhorar a perfusão e a oxigenação teciduais (A,B,C,D
E); delinear o mecanismo do trauma; manter sempre uma atitude de suspeita em relação
a possíveis lesões ocultas de vasos e de órgãos retroperitoneais; buscar alterações dos
achados clínicos através da repetição meticulosa do exame físico; selecionar os testes
diagnósticos especiais de acordo com a necessidade e realizá-los com mínima perda de
tempo; reconhecer precocemente a necessidade de abordagem cirúrgica e uso de
medicamentos específicos para o controle da dor.

De acordo com a literatura encontrada há convergência quando se trata de


medicações a serem utilizadas uma vez que, tratam-se os sintomas, portanto, as seguintes
medicações utilizadas para a paciente em estudo foram. No dia 15/09/2022 paciente fazia
uso de: Ceftriaxona 16 + 10 ml de soro fisiológico 0,9 % 500 ml EV de 12/12 hora,
Dipirona 500 mg/ml 2 ml + 8 ml SF 0,9 % EV 6/6 horas, Tramal 50 mg/ml 100 ml SF 0,9
% EV de 8/8 horas, Loratadina 1 mg/ml 10 ml VO de 12/12 horas, Luftal 40 gotas VO de
12/12 horas.

CEFTRIAXONA 1g: Indicações: Este medicamento é indicado para o tratamento de


infecções causadas por microrganismos sensíveis à ceftriaxona, como por exemplo: -
Sepse; - Meningite; - Borreliose de Lyme disseminada (estágios iniciais e tardios da
doença) (Doença de Lyme); - Infecções intra-abdominais (peritonites, infecções do trato
gastrintestinal e biliar); - Infecções ósseas, articulares, tecidos moles, pele e feridas; -
Infecções em pacientes imunocomprometidos; - Infecções renais e do trato urinário;
11

Infecções do trato respiratório, particularmente pneumonia e infecções


otorrinolaringológicas; - Infecções genitais, inclusive gonorréia; - Profilaxia
perioperatória de infecções. Contraindicações: Hipersensibilidade: Ceftriaxona sódica é
contraindicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade à ceftriaxona, a qualquer
um dos excipientes da formulação ou a qualquer outro cefalosporínico. Pacientes com
histórico de reações de hipersensibilidade à penicilina e outros agentes betalactâmicos
podem apresentar maior risco de hipersensibilidade à ceftriaxona (vide item
“Advertências e Precauções – Hipersensibilidade”). Lidocaína: contraindicações à
lidocaína devem ser excluídas antes da administração de injeções intramusculares de
ceftriaxona, nas quais a solução de lidocaína deve ser utilizada como solvente. Favor
consultar as contraindicações descritas na bula da lidocaína. Soluções de ceftriaxona que
contém lidocaína nunca devem ser administradas por via intravenosa. Neonatos
prematuros: Ceftriaxona sódica é contraindicado a neonatos prematuros com idade pós
menstrual (idade corrigida) de até 41 semanas (idade gestacional + idade cronológica).
Recém-nascidos com hiperbilirrubinemia: Recém-nascidos com hiperbilirrubinemia não
devem ser tratados com ceftriaxona. Estudos in vitro mostraram que a ceftriaxona pode
deslocar a bilirrubina de sua ligação com a albumina sérica, levando a um possível risco
de encefalopatia bilirrubínica nesses pacientes. Neonatos e soluções intravenosas que
contém cálcio: Ceftriaxona sódica é contraindicado a neonatos (≤ 28 dias) caso eles
requeiram (ou possam requerer) tratamento com soluções IV que contêm cálcio,
incluindo infusão contínua de cálcio como a nutrição parenteral, por causa do risco de
precipitação de ceftriaxona cálcica (vide itens “Posologia e Modo de Usar”, “Interações
Medicamentosas” e “Reações Adversas – Interação com cálcio”). Advertências e
precauções: Hipersensibilidade: assim como para todos os agentes antibacterianos
betalactâmicos, reações de hipersensibilidade sérias e, ocasionalmente, fatais foram
reportadas em pacientes tratados com ceftriaxona sódica (vide item “Reações Adversas”).
No caso de reações de hipersensibilidade graves, o tratamento com ceftriaxona sódica
deve ser descontinuado imediatamente e medidas de emergência adequadas devem ser
iniciadas. Antes do início do tratamento, deve-se concluir se o paciente apresenta histórico
de reações de hipersensibilidade à ceftriaxona, outros cefalosporínicos ou qualquer outro
tipo de agente betalactâmico. Deve-se tomar precauções, caso ceftriaxona sódica seja
administrado em pacientes com histórico de hipersensibilidade a outros agentes
betalactâmicos. Anemia hemolítica: anemia hemolítica imune mediada foi observada em
pacientes que receberam antibacterianos da classe das cefalosporinas, incluindo
12

ceftriaxona sódica. Casos graves de anemia hemolítica, incluindo óbitos, foram relatados
durante o tratamento em adultos e crianças. Caso um paciente desenvolva anemia durante
o uso de ceftriaxona, o diagnóstico de uma anemia associada à cefalosporina deve ser
considerado e o uso da ceftriaxona interrompido até que a etiologia seja determinada.
Diarreia associada ao Clostridium difficile (CDAD): CDAD foi relatada com o uso de
quase todos os agentes antibacterianos, incluindo ceftriaxona sódica, e pode variar na
gravidade, de diarreia leve à colite fatal. O tratamento com agentes antibacterianos altera
a flora normal do cólon, levando a um crescimento exacerbado do C. difficile. C. difficile
produz toxinas A e B, as quais contribuem para o desenvolvimento de CDAD. Cepas de
C. difficile hiperprodutoras de toxina causam aumento da morbidade e mortalidade, pois
essas infecções podem ser refratárias à terapia antimicrobiana, podendo requerer
colectomia. CDAD deve ser considerada em todos os pacientes que apresentarem diarreia
após uso de antibióticos. É necessário histórico médico cuidadoso porque já foi relatada
a ocorrência de CDAD mais de dois meses após a administração de agentes
antibacterianos. Caso haja suspeita de CDAD ou o diagnóstico seja confirmado, o
antibiótico não específico em uso contra C. difficile talvez necessite ser descontinuado.
O manejo adequado de líquidos e eletrólitos, suplementação proteica, tratamento
antibiótico para C. difficile e a avaliação cirúrgica devem ser instituídos. Superinfecções:
superinfecções com os microrganismos sensíveis podem ocorrer como com outros
agentes antibacterianos. Precipitados de ceftriaxona cálcica: precipitados de ceftriaxona
cálcica na vesícula biliar foram observados durante exames ultrassonográficos em
pacientes que, particularmente, estavam recebendo doses de ceftriaxona iguais ou
superiores a 1 g/dia. A probabilidade de surgimento desses precipitados, aparentemente,
é maior em pacientes pediátricos. Os precipitados desaparecem após descontinuação do
tratamento com ceftriaxona sódica e são raramente sintomáticos. Em casos sintomáticos,
o gerenciamento não cirúrgico conservador é recomendado e a descontinuação do
tratamento com ceftriaxona sódica deve ser considerada pelo médico com base na
avaliação individual do risco-benefício. À luz da evidência científica atual, não foram
observados casos de precipitações intravasculares em pacientes, exceto em
recémnascidos tratados com ceftriaxona e soluções ou produtos que contenham cálcio.
No entanto, ceftriaxona sódica não deve ser misturado ou administrado simultaneamente
com soluções ou produtos que contenham cálcio, a qualquer paciente, mesmo por
diferentes cateteres ou acessos venosos para infusão (vide itens “Interações
medicamentosas” e “Reações adversas”). Pancreatite: casos de pancreatite, possivelmente
13

de etiologia biliar obstrutiva, foram raramente relatados em pacientes tratados com


ceftriaxona sódica. A maior parte desses pacientes apresentava fatores de risco para estase
/aglutinação biliar, como tratamento prévio intenso, doença grave e nutrição parenteral
total. O papel de fator desencadeante ou de cofator de ceftriaxona sódica relacionado à
precipitação biliar não pode ser descartado. (BULARIO ELETRONICO, ANVISA 2020).

DIPIRONA 1g: Indicações: Este medicamento é indicado como antitérmico e


analgésico. Contraindicações: A dipirona monoidratada não deve ser administrada a
pacientes: -com hipersensibilidade à dipirona ou a qualquer um dos componentes da
formulação ou a outras pirazolonas (ex. fenazona, propifenazona,
isopropilaminofenazona) ou a pirazolidinas (ex. fenilbutazona, oxifembutazona)
incluindo, por exemplo experiência prévia de agranulocitose com uma destas substâncias;
-com função da medula óssea prejudicada (ex. após tratamento citostático) ou doenças do
sistema hematopoiético; -que tenham desenvolvido broncoespasmo ou outras reações
anafilactoides (isto é urticária, rinite, angioedema) com analgésicos tais como salicilatos,
paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno; -com porfiria hepática
aguda intermitente (risco de indução de crises de porfiria); -com deficiência congênita da
glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD) (risco de hemólise); -gravidez e lactação (vide
“Advertências e Precauções” – “Gravidez e Lactação”). Este medicamento é
contraindicado para menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg. Categoria
de risco na gravidez: D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas
sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez. Advertências e precauções: Advertências Agranulocitose:
induzida pela dipirona é uma casualidade de origem imunoalérgica, durável por pelo
menos 1 semana. Embora essa reação seja muito rara, pode ser grave que implique em
risco para a vida, podendo ser fatal. Não é dose dependente e pode ocorrer em qualquer
momento durante o tratamento. Todos os pacientes devem ser advertidos a interromper o
uso da medicação e consultar seu médico imediatamente se alguns dos seguintes sinais
ou sintomas, possivelmente relacionados a neutropenia, ocorrerem: febre, calafrios, dor
de garganta, ulceração na cavidade oral. Em caso de ocorrência de neutropenia (menos
de 1500 neutrófilos/mm3 ) o tratamento deve ser imediatamente descontinuado e a
contagem sanguínea completa deve ser urgentemente controlada e monitorada até
retornar aos níveis normais. Pancitopenia: em caso de pancitopenia o tratamento deve ser
imediatamente descontinuado e uma completa monitorização sanguínea deve ser
14

realizada até normalização dos valores. Todos os pacientes devem ser aconselhados a
procurar atendimento médico imediato se desenvolverem sinais e sintomas sugestivos de
discrasias do sangue (mal estar geral p. ex., infecção, febre persistente, hematomas,
sangramento, palidez) durante o uso de medicamentos contendo dipirona. Choque
anafilático: essa reação ocorre principalmente em pacientes sensíveis. Portanto, a
dipirona deve ser usada com cautela em pacientes que apresentem alergia atópica ou asma
(vide
“Contraindicações”). Reações cutâneas graves: reações cutâneas com risco à vida, como
síndrome de Stevens – Johnson (SSJ) e Necrólise Epidérmica Tóxica (NET) têm sido
relatadas com o uso de dipirona. Se desenvolverem sinais ou sintomas de SSJ ou NET
(tais como exantema progressivo muitas vezes com bolhas ou lesões da mucosa), o
tratamento com a dipirona deve ser descontinuado imediatamente e não deve ser
retomado. Os pacientes devem ser avisados dos sinais e sintomas e acompanhados de
perto para reações de pele, particularmente nas primeiras semanas de tratamento.
Precauções Reações anafiláticas/anafilactoides Em particular, os seguintes pacientes
apresentam risco especial para possíveis reações anafiláticas severas relacionadas à
dipirona (vide “Contraindicações”): - pacientes com síndrome da asma analgésica ou
intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema; -pacientes com asma brônquica,
particularmente aqueles com rinossinusite poliposa concomitante; -pacientes com
urticária crônica; -pacientes com intolerância ao álcool, por exemplo, pacientes que
reagem até mesmo a pequenas quantidades de bebidas alcoólicas, apresentando sintomas
como espirros, lacrimejamento e rubor pronunciado da face. A intolerância ao álcool pode
ser indicativa da síndrome de asma analgésica prévia não diagnosticada; - pacientes com
intolerância a corantes (ex.: tartrazina e/ou benzoatos). (BULARIO ELETRONICO,
ANVISA 2022).

TRAMAL 100mg: indicações: Tramal (cloridrato de tramadol) é indicado para


tratamento da dor de intensidade moderada a grave. Contraindicação: Tramal (cloridrato
de tramadol) é contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade a tramadol
ou a qualquer componente da fórmula; é também contraindicado nas intoxicações agudas
por álcool, hipnóticos, analgésicos, opioides e outros psicotrópicos. Tramal é
contraindicado a pacientes em tratamento com inibidores da MAO, ou pacientes que
foram tratados com esses fármacos nos últimos 14 dias. Tramal não deve ser utilizado em
epilepsia não-controlada adequadamente com tratamento. Tramal não deve ser utilizado
15

para tratamento de abstinência de narcóticos. Gravidez Estudos em animais revelaram


que o tramadol, em doses muito altas, afeta o desenvolvimento dos órgãos, ossificação e
a taxa de mortalidade neonatal. O tramadol atravessa a barreira placentária. Não estão
disponíveis evidências adequadas na segurança de tramadol em mulheres grávidas.
Portanto tramadol não deve ser utilizado durante a gravidez. O tramadol administrado
antes ou durante o trabalho de parto, não afeta a contratilidade uterina. Em neonatos, pode
induzir alterações na taxa respiratória, normalmente de importância clínica não relevante.
O uso crônico durante a gravidez pode levar a sintomas de abstinência no neonato. Tramal
é um medicamento classificado na categoria de risco de gravidez C. Advertências e
precauções: Tramal (cloridrato de tramadol) deve ser usado com cautela nas seguintes
condições: dependência aos opioides; ferimentos na cabeça; choque, distúrbio do nível
de consciência de origem não estabelecida, pacientes com distúrbios da função
respiratória ou do centro respiratório; pressão intracraniana aumentada. Tramal deve
somente ser usado com cautela nos pacientes sensíveis aos opioides. Foram relatadas
convulsões em pacientes recebendo tramadol nas doses recomendadas. O risco pode
aumentar quando as doses de Tramal excederem a dose diária máxima recomendada (400
mg). Tramal pode elevar o risco de convulsões em pacientes tomando concomitantemente
outras medicações que reduzam o limiar para crises convulsivas. Pacientes com epilepsia,
ou aqueles susceptíveis a convulsões, somente deveriam ser tratados com tramadol sob
circunstânciasinevitáveis. Tramal apresenta um baixo potencial de dependência. No uso
em longo prazo, pode-se desenvolver tolerância e dependência física e psíquica. Em
pacientes com tendência à dependência ou ao abuso de medicamentos, o tratamento com
Tramal deve ser realizado somente por períodos curtos e sob supervisão médica rigorosa.
Tramal não é indicado como substituto em pacientes dependentes de opioides. Embora o
tramadol seja um agonista opioide, tramadol não pode suprimir os sintomas da síndrome
de abstinência da morfina. (BULARIO ELETRONICO, ANVISA 2021).

LORATADINA 1mg: indicações: A loratadina é indicado para o alívio dos sintomas


associados com a rinite alérgica, como: coceira nasal, nariz escorrendo (coriza), espirros,
ardor e coceira nos olhos. A loratadina também é indicado para o alívio dos sinais e
sintomas da urticária e de outras alergias da pele. A loratadina pertence a uma classe de
medicamentos conhecidos como anti-histamínicos, que ajudam a reduzir os sintomas da
alergia, prevenindo os efeitos da histamina, uma substância produzida pelo próprio corpo.
Os sinais e sintomas oculares e nasais da rinite alérgica são rapidamente aliviados após a
16

administração oral do produto. Contraindicação: Este medicamento é contraindicado


para uso por pacientes que tenham demonstrado qualquer tipo de reação alérgica ou
incomum a qualquer um dos componentes da fórmula ou metabólitos. Advertências e
precauções: Se você estiver grávida ou amamentando ou se tiver doença no fígado ou
nos rins, procure seu médico ou farmacêutico. Uso durante a gravidez e amamentação
este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica
ou do cirurgião-dentista. Não está estabelecido se o uso de loratadina pode acarretar riscos
durante a gravidez ou amamentação. Entretanto, como medida de precaução, é preferível
evitar o uso de loratadina durante a gravidez. Considerando que a loratadina é excretada
no leite materno e devido ao aumento de risco do uso de anti-histamínicos por crianças,
particularmente por recém-nascidos e prematuros, deve-se optar ou pela descontinuação
da amamentação ou pela interrupção do uso do produto. Não há dados disponíveis sobre
fertilidade masculina e feminina. Pacientes idosos: Nos pacientes idosos não há
necessidade de alteração de dose, pois não ocorrem alterações da metabolização
decorrentes da idade. Devem-se seguir as mesmas orientações dadas aos adultos.
Precauções: Caso você tenha alguma doença no fígado ou insuficiência renal, a dose
inicial deverá ser diminuída, para 10 mL (10 mg) em adultos e crianças com peso acima
de 30 Kg e 5mL (5mg) para crianças com peso inferior a 30 Kg em dias alternados. Neste
caso, procure seu médico. Interações medicamentosas: A loratadina não tem mostrado
efeito aditivo com bebidas alcoólicas. Alterações em exames laboratoriais: Comunique
seu médico ou farmacêutico se você for fazer algum teste de pele para detectar alergia. O
tratamento com loratadina deverá ser suspenso 48 horas antes da execução do teste, pois
poderá afetar os resultados. Efeitos sobre a capacidade de dirigir ou usar máquinas: Em
ensaios clínicos, a loratadina não teve influência na capacidade de conduzir e utilizar
máquinas. Atenção diabéticos: contém açúcar. A loratadina xarope não contém corantes.
(BULARIO ELETRONICO, ANVISA 2021).

LUFTAL cujo componente ativo é a simeticona, é um silicone antifisético com ação


antiflatulenta, que alivia o mal-estar gástrico causado pelo excesso de gases. LUFTAL
atua no estômago e no intestino, diminuindo a tensão superficial dos líquidos digestivos,
levando ao rompimento das bolhas, à dificuldade de formação destas bolhas, ou à
formação de bolhas maiores que serão facilmente expelidas. As bolhas dos gases são as
responsáveis pela dor abdominal e pela flatulência, e a sua eliminação resulta no alívio
dos sintomas associados com a retenção dos gases. As propriedades antifiséticas da
17

simeticona, um agente antiflatulento, foram investigadas por Brecevic et al em três


diferentes sistemas espumantes contendo surfactante catiônico, surfactante aniônico e
solução de sabão. Os resultados obtidos das medidas da densidade da espuma inicial,
estabilidade da espuma e tensão superficial fornecem evidências de que a ligação entre o
filme líquido dos surfactantes pela simeticona, auxiliado e acelerado pela presença de
partículas hidrofóbicas de sílica, provocam a ruptura deste filme, mesmo ele sendo
relativamente fino, sendo o provável mecanismo de inibição de espuma em todos os
sistemas. O efeito foi mais pronunciado no sistema com solução catiônica do que com a
solução aniônica e sabão. Esses achados contribuem para o estudo que relaciona a eficácia
da simeticona como antídoto e agente antiespumante em casos de ingestão e
envenenamento por detergente. Contraindicação: LUFTAL é contraindicado para
pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. É
contraindicado aos pacientes com perfuração ou obstrução intestinal suspeita ou
conhecida. Advertências e precauções: não há advertências ou recomendações especiais
sobre o uso de LUFTAL. Não exceda a dose recomendada. Ponderando-se evidências
adequadas, este medicamento representa risco mínimo quando usado em mulheres
grávidas ou com suspeita de gravidez. Categoria de risco na gravidez: C Este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Uso
em idosos, crianças e outros grupos de risco não há recomendações especiais para
pacientes idosos e crianças efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas este
medicamento não possui influência na capacidade de dirigir e operar máquinas.
(BULARIO ELETRONICO, ANVISA 2021).
18

4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM

4.1 Histórico de Enfermagem (Anamnese e Exame Físico)

31/09/2022, às 3:00 hrs, paciente do sexo feminino, 18 anos, natural de Monte Alegre -
PÁ, em repouso no leito, Glasgow: 15. Consciente, orientada e verbalizando. Relata
acidente automobilístico moto x poste em Monte Alegre- PA no dia 30/08/2022, relata
que foi transportada de ambulância para o hospital de Monte Alegre vitima de politrauma,
sendo realizado laparotomia exploratória devido trauma abdominal fechado e
imobilização em MMII (SIC. Queixas: Dor moderada em MMII direito e dificuldades de
mobilização devido a fratura em diáfise do fêmur direito. Ao exame físico: couro
cabeludo integro, com presença de seborreia, olhos simétricos, pupilas simétricas e
fotorreagentes, mucosas oculares normocoradas, cavidade auricular com presença de
cerume, cavidade nasal sem desvio de septo ou sujidades. Cavidade oral apresentando
arcada dentaria completa com ausência de carie, região cervical com boa flexibilidade e
com ausência de linfonodos à palpação, tórax simétrico e com boa expansibilidade. AP:
MV presentes sem ruídos adventícios, FTV normal e simétrico. AC: BCNF RR em 2T
S/Sopros. Abdome: plano, ruídos hidroaéreos audíveis, pouco doloroso a palpação, com
presença de incisão cirúrgica na região hipogástrica, com presença de estoma e bolsa de
colostomia em quadrante inferior esquerdo. MMSS: Presença de AVPE salinizado em
região metacarpiana e fratura de 5° metacarpo esquerdo, apresenta hematomas em
membro direito. MMII: apresenta fratura da diáfise do fêmur direito, evidenciado pelo
19

Raio – X no dia 15/09/22. Genitália não visualizada, EVI: diurese por SVD no momento
drenando 200 ml, aspecto amarelo escuro, faz uso de fralda descartável trocada 1 vez ao
dia, estoma funcionante, bolsa de colostomia fixa com presença de fezes. Alimentação
nutricional: segue em dieta oral livre. SSVV: PA: 100x70mmHg, FC: 84 bpm, FR: 19
irpm, SpO2: 98%, Tax: 35°C, Pulso: Forte e cheio. bistrol 6. EVA: 5, MORSE: 20 riscos
baixo. Braden: 16, risco brando.

Classifico quanto ao grau de complexibilidade 21 cuidados de alta dependência. Acad.


Jairilene Guimarães. UNAMA

______________________________________________________________________

4.2 Diagnósticos de Enfermagem

DOMÍNIO 11. Segurança / proteção CLASSE 2. Lesão física

1. Diagnóstico de enfermagem: Risco de lesão por pressão em adulto


evidenciados por pressão em proeminência óssea.

DOMÍNIO 12: conforto / CLASSE 01: conforto físico

2. Diagnóstico de enfermagem: Dor aguda relacionadas ao agente de lesão física,


evidenciados por expressão facial de dor.

DOMÍNIO 11. Segurança / proteção CLASSE 1. Infecção

3. Diagnóstico de enfermagem: Risco de infecção evidenciados por uso de


dispositivo invasivo (cateter venoso periférico em MSD).

DOMÍNIO 04: Atividade / descanso CLASSE 2. Atividade / exercício

4. Diagnostico de enfermagem: Mobilidade física prejudicada relacionados a


relutância em iniciar o movimento evidenciados por comprometimento
musculoesquelético.

4.3 Resultados Esperados

1. RE: O Paciente terá a risco de lesão por pressão minimizada durante todo o período de
internação hospitalar.
20

2. RE: O paciente apresentará dor aguda melhorada em até 1 horas.

3. RE: O paciente terá o risco de Infecção minimizado durante todo período de internação
hospitalar.

4. RE: O paciente apresentará a mobilidade física melhorada em até 10 dias.

4.4 Implementação de Enfermagem

1. PE: Realizar a mudança de decúbito a cada 2h, evitando a promoção de


movimentos bruscos envolvendo o membro fraturado, alternando as posições, nesta
ordem: decúbito lateral direito, decúbito dorsal e decúbito lateral esquerdo. Ao utilizar os
decúbitos laterais, lateralizar o paciente respeitando o ângulo de 30° entre o corpo e o
colchão. Observar as áreas de prominência óssea e, caso identifique hiperemia ou perda
da integridade cutânea, não o posicionar sobre a área e comunicar imediatamente o
enfermeiro. (Tec de enfermagem). 8h, 10h, 12h, 14h, 16h, 20h, 22h, 00h, 2h, 4h, 6h.

- Fazer uso de coxins em proeminência ósseas com mais incidências para lesão por
pressão como: joelho, região maleolar. Região do trocanter femoral, ombro, região
occiptal, escapular, sacral, calcâneo e cotovelos. (Tec de enfermagem) – sempre que
realizar a mudança de decúbito de 2/2 horas. 8h, 10h, 12h, 14h, 16h, 20h, 22h, 00h, 2h,
4h, 6h.

2. PE: Realizar uma avaliação completa da dor, incluindo local, características,


início/duração, frequência, qualidade, intensidade e gravidade, além de fatores
precipitadores, utilizando o método da escala analógica para fazer a mensuração da
intensidade se adequada de 0 a 10, anotar no prontuário- sempre que realizar a mudança
de decúbito. (Enfermeiro) 1 vez ao dia 8h.

- Realizar o alinhamento do corpo e do membro fraturado 3 vezes ao dia para


proporcionar o conforto e diminuir a intensidade da dor, evitar cisalhamento e uso de
lençóis de cama enrugados ou amaçados na região posterior do paciente para proporcionar
o conforto adequado. (Enfermeiro). 8h, 14h, 20h.

- Realizar compressas com bolsa térmica no local da dor 2x ao dia durante 15 min ou
sempre que a paciente referir dor, anotar no prontuário se houver melhora da dor. (Tec de
enfermagem). 8h, 16h.
21

3. PE: Realizar a troca do cateter venoso periférico afim de evitar futuras infecções
retirando o cateter com auxílio de algodão embebido em álcool a 70% e realizar a punção
em outro membro sem ser o membro que estava inserido o cateter a cada 96 horas ou
imediatamente caso detecte sinais flogisticos como a presença de rubor, calor, edema,
dor, perda da função da região afetada e hiperemia no local de inserção. (Tec de
enfermagem) 8h.

4. PE: Encorajar o paciente a se movimentar-se sem medo lentamente 3 vezes ao dia


conforme as suas limitações, com a finalidade para perda da relutância ao iniciar os
movimentos e solicitar a participação do psicólogo para tratar das questões psicológicas
envolvidas ao medo em se movimentar e do fisioterapeuta para a realização da fisioterapia
motora. (Enfermeiro). 8h, 16h, 20h.

4.5 Avaliação da assistência

Ao aplicar o primeiro diagnóstico e uma prescrição de enfermagem. A paciente


apresentou dificuldades em se movimentar para o lado direito devido a fratura de diáfise
do fêmur, então seguimos fazendo as mudanças de decúbito para o lado que melhor se
adequava a sua situação proporcionando conforto, o uso de coxins em proeminência
ósseas ajudou na sua recuperação para prevenção de lesões por pressão durante a sua
internação.
Ao aplicar o segundo diagnóstico e uma prescrição de enfermagem. A paciente
apresentou melhoras após a implementação das intervenções, sendo isso avaliado pela o
uso da escala analógica de dor de 0 a 10 a qual a sua resposta foi 5 dor moderada.
Ao aplicar o terceiro diagnóstico e uma prescrição de enfermagem. A paciente não
teve intercorrências a nenhum risco de infecção, pois foi tomando todos os cuidados
possíveis com o uso do dispositivo invasivo (cateter venoso periférico), sempre
observando a aparição dos sinais flogisticos como a presença de rubor, calor, edema, dor,
perda da função da região afetada e hiperemia no local de inserção, desde da sua inserção
a até a sua troca a cada 96 horas.
Ao aplicar o quarto diagnostico e uma prescrição de enfermagem. A paciente
apresentou um pouco de dificuldades em cooperar com as intervenções devido a
relutância ao iniciar os movimentos, mais com o apoio da enfermagem e dos profissionais
psicólogos e fisioterapeutas, no decorrer da sua internação a mesma já apresentava uma
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grande evolução no seu quadro clinico apresentando iniciativa para a realização de alguns
movimentos conforme a sua capacidade.
Ao final do acompanhamento a essa paciente do estudo de caso, pode observa que
a mesma já apresentava uma grande evolução no seu estado geral mediante a todo
assistência prestada, tive a oportunidade de dialogar com a paciente no último dia de
estagio e ela relatou que já estava se sentido bem melhor e agradeceu pela assistência e
estava esperando a liberação da sua alta.

5 REFERÊNCIAS

ALMEIDA, D. R.; SOARES, E. Assistência de enfermagem a um paciente com fratura


de fêmur. Revista de pesquisa: Cuidado é fundamental online. Universidade federal do
estado do Rio de Janeiro. Out/dez 2010. Disponível em:
<http://seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/viewArticle/1092c>. Acesso
em: 20 de set. 2022.

AAOS (AMERICAN ACADEMY OF ORTHOPAEDIC SURGEONS)/SBOT.


Atualização em Conhecimentos ortopédicos– Trauma. Editora Atheneu; 2000

BRASIL. ANVISA. Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria. Bulario Eletronico.


Disponivel em: https://www.anvisa.gov.br. Acesso em: 21 de set. 2022.

BRAVO, A. L. Alterações Funcionais Decorrentes das Fraturas de Diáfise de Fêmur em


Adultos Jovens. Monografia de pós-graduação em Especialização em Fisioterapia
Traumato-ortopédica e Esportiva - Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC).
Dez. 2010. P 26-27. Disponível em:
<http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/00004E/00004E85.pdf>. Acesso em: 20
de set. de 2022.

Diagnosticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2021-2023 /


Organizadoras, T. Heather Herdman, Shigemi Kamitsuru, Camila Takáo Lopes;
tradução: Regina Machado Garcez ; revisão técnica : Alba Lucia Bottura Leite de
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HEBERT, S.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e prática. 3. ed. São


Paulo: Artmed, 2003.

HEBERT, S.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. Porto


Alegre: Artes Médicas, 4ºed. 2008.

LOMBA, M. Traumatismos. Emergência e atendimentos pré-hospitalares. Objetivo


saúde. Olinda-PE, 4ª ed., v.3, p. 81-82, 2012.

Smeltzer SC, Bare BG, BRUNNER & SUDDARTH -Tratado de Enfermagem Médico-
Cirúrgica. 10º edição, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan; 2005.

SANTOS, N. C. M. Urgência e emergência para enfermagem: do atendimento pré-


hospitalar APH à sala de emergência. São Paulo, 5° ed., p. 128-132, Iátria, 2008.

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