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AULA 3

Cimetidina

Ranitidina
naftaleno

Propranolol

Pindolol

indol
Fonte: Barreto, 2011
Fonte: Barreto, 2011
FÁRMACO

Chung, M. C., Ferreira, E.I. – Quím. Nova, 1999.


 Transformação química de um fármaco em
forma inativa de transporte, a qual pode ser
convertida, química ou enzimaticamente, ao
fármaco de origem, dentro do organismo
onde exercerá seu efeito terapêutico
(Harper, 1959)

 Ou seja, é o processo de obtenção de pró-


fármacos.
 Compostos que necessitavam de biotransformação para
promover efeito farmacológico (Albert, 1958)
 Este termo foi posteriomente padronizado e definido
como “derivado quimica e farmacologicamente inativo da
molécula matriz, que requer transformação no organismo
para liberar o fármaco ativo”.
 O pró-fármaco é derivado do fármaco conhecido e
provado, que em razão das suas propriedades físico-
químicas melhoradas, aumenta a biodisponibilidade do
referido fármaco e que, mediante processo químico ou
enzimático é transformado no fármaco primitivo antes de
atingir ou seu local de ação ou mesmo nesse local.
FÁRMACO FÁRMACO + TRANSPORTADOR

Biotrasformação
enzimática ou química
PRÓ-FÁRMACO
PRÓ-FÁRMACO

Barreira

Chung, M. C., Ferreira, E.I. – Quím. Nova, 1999.


Dipivefrina: mais
lipossolúvel, penetra humor
aquoso do olho e menos
efeitos adversos
 Limitações relacionadas às fases farmacocinéticas e
farmacêutica

 Farmacocinéticas: absorção incompleta (TGI),


absorção/excreção muito rápidas, toxicidade local

 Farmacêuticas: farmacotécnicos (solubilidade,


disponibilidade, propriedades organolépticas)

 Adquirir especificidade para um sítio de ação, aumentar


estabilidade química
 Grupos funcionais capazes de derivatização

Fármaco Pró-fármaco
álcool, fenol, ácido carboxílico éster
amina Iminas, amidas, carbamato
aldeído ou cetona acetal, imina

Função mais formada: éster

Facilidade de síntese, facilidade de hidrolise


(estereases, amidases)
 Mecanismos e/ou sistemas para bioativar o
pró-fármaco
 Facilidade e simplicidade de síntese
 Estabilidade química
 Regeneração in vivo, da molécula matriz, em
quantidades ideais
 Toxicidade do transportador e do pró-
fármaco
 Latenciaçãopermite, mediante escolha de
transportadores adequados, via de regra
desprovido de atividade biológica, o
aprimoramento das propriedades do fármaco
 Grupo químico intermediário que estabelece
ligação entre o fármaco e o transportador
 Fármaco + transportador que não são
hidrolisados por enzimas
 Pró-fármacos clássicos

 Bioprecursores

 Pró-fármacos mistos

 Fármacos dirigidos
 São menos ativos ou inativos quando
comparados à molécula matriz e devem
sofrer reação química/enzimática para liberar
a porção ativa – geralmente apresenta
transportador inativo
 Aumentar biodisponibilidade, diminuição da
toxicidade, prolongamento de ação,
aumento de seletividade pelo receptor
 Auxiliam na farmacocinética

Aumenta em 5 a 7 vezes
disponibilidade oral
 Alterações na farmacotécnica

Objetivo: hidrossolubilidade
Alteração na Farmacotécnica

Baixa biodisponibilidade via oral


 Promover aumento da seletividade pelo sítio
de ação
Promover aumento da seletividade pelo sítio
de ação

Levodopa: Antiparkinsoniano
 Promover seletividade e diminuir toxicidade:
macromoléculas
Aumento da permeabilidade
microvascular em relação ao
vaso normal

Penetração de macromoléculas

Alta pressão intersticial, que


pode retardar o extravasamento
de macromoléculas 
 Promover seletividade e diminuir toxicidade:
macromoléculas
 Moléculas resultantes de modificação molecular com a
formação de novo composto que após sofrer metabolização
transforma-se em metabólito ativo – não apresenta
transportador
Precisa sofrer ciclização
do anel para ter ação
prednisolona prednisona

A prednisona é convertida pelo fígado em prednisolona que é a forma ativa


ACICLOVIR
Os transportadores desta forma latente são capazes de transportar os fármacos
seletivamente do local de administração até o sítio de ação (receptores específicos)

Diminuição das
reações adversas e
toxicidade!!!

Rompe-se através de
enzimas hidrolases
ou pH ácido
ADEPT: antibody-directed enzyme prodrug
therapy (terapia de farmaco- enzima dirigida
por anticorpos

Anticorpo-enzima liga no
antígeno
 Transportador também apresenta atividade

Fármacos
farmacologicamente
ativos

Pro-farmaco de 5
-ASA
Redução dos riscos de
irritação gástrica

Paracetamol-ácido acetilsalicilico

Paracetamol e tolmetina
trigonelina
1. Alteração da farmacocinética
2. Melhoria da biodisponibilidade
3. Aumento da estabilidade
4. Auxílio na formulação farmacêutica
5. Diminuição da toxicidade e dos efeitos
colaterais
 É comum preparar pró-fármacos com a finalidade de
fazer o paciente aceitar o medicamento, reduzindo ao
mínimo os problemas com sabor e odor, diminuir a
dor no local da injeção, a irritação gastrointestinal etc.

O
Cl O Cl O
OH O
Cl N Cl N
H H
NO2 NO2
HO HO

Cloranfenicol Palmitato de Cloranfenicol


(sabor desagradável) (sabor mascarado,  hidrossolubilidade)
Boa
noite

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